Eu não estou com a maioria e achei melhor que o segundo. Enquanto Pânico 2 é mais do mesmo e surge como uma cópia mal feita do primeiro, que realmente é o melhor da franquia, no tericeiro filme é notório o esforço da produção em criar algo novo e não repetir o que já foi feito.
A saída do ambiente escolar faz com que a gente respire novos ares, o que acho positivo pra franquia não ficar repetitiva. Ele tem menos cenas clássicas que o primeiro, é verdade. Talvez a cena mais clássica seja a do estúdio com várias roupas do pânico enquanto o assassino está entre elas. Também achei a cena de abertura mais fraca que a dos 2 primeiros. Apesar de ter sentido uma referência a Hitchcock por ali. Mas acho que o final também foi melhor trabalhado, fazer uso da mãe da Sidney desde os primeiros minutos fazendo com que o mistério gire em torno de seu passado, assim como escalar os suspeitos colocando ora um, ora outro como o principal
- Cheguei a achar que o policial era o culpado naquela hora que ele chega na mansão, achando que tinha até esquecido quem era o assassino de quando vi pela primeira vez -
causa um foco ainda maior no suspense, até mais que nos dois primeiros onde o mistério era deixado em segundo plano.
Obviamente que o filme tem suas falhas. O gravador com várias vozes talvez seja o principal problema.
Existem algumas cenas clássicas. A cena do carro é lendária e inesquecível. Quem viu no cinema sabe a agonia que foram aqueles minutos.
Porém, o filme não se sustenta. O primeiro Pânico inova tanto no sentido da sátira que naõ sobra muito pro que fazer na sequencia. Trabalharam melhor em algumas mortes, mas do meio pro final vai caindo a qualidade e o desfecho achei bem fraco.
Nem precisava de Todo Mundo em Pânico já que o Wes Craven já faz uma sátira ao gênero de terror com o longa.
Tem uma boa base de fãs e deve permanecer assim por um longo tempo, principalmente este primeiro filme. Eu tenho uma grande dificuldade ao dizer se de 1996 pra cá, o filme se tornou cult ou clássico.
Ao rever hoje em dia, bate uma imensa nostalgia também. Existem filmes que te remetem a um tempo, uma década, um período da nossa existência. Pânico tem a cara da década de 90. Talvez as gerações posteriores não entendam o tamanho que o filme teve e como marcou a nossa galera. Como provavelmente aconteceu com ET pros de 80 e os Harry Potters e Senhor dos Anéis pros de 2000. Não que outras gerações não vá gostar do filme, mas certamente quem viveu os anos 90 carrega uma carga emocional maior quando assiste. Seja pro bem, seja pro mal, já que muita gente na época odiou o filme e pegou trauma da franquia!
Foi a melhor adaptação de um livro da Agatha Christie que vi no formato filme/minissérie.
Obviamente não é perfeita. Existiram dois pontos negativos que me chamaram atenção. As mortes começam a acontecer rápido demais, o que acaba estragando um pouco o clima que deveria rondar cada uma delas. O segundo ponto achei ainda mais crucial. No livro, o poema é quase um personagem dentro do livro. Apesar de citarem os trechos quando ocorre algumas mortes, pareceu que deixaram isso de lado. Deveriam ter trabalhado mais em cima do poema. Senti falta de alguém pra recitar o poema todo, em vez de ir soltando ele de forma fracionada.
No restante, não tem do que reclamar. O elenco dá conta, figurinos e fotografia dispensam comentários e eles conseguem te prender com o roteiro que tem nas mãos. Até a mudança no final que achei meio forçada, dá pra relevar.
Conseguiram estragar uma série que tinha um excelente potencial.
As duas primeiras temporadas são ótimas, principalmente as histórias sobre a cultura viking e as discussões entre uma religião pagã e o cristianismo. Quando a série começa a se afastar dessa proposta, pautando a série basicamente em disputas e lutas territoriais o nível cai bruscamente. Ela se perde, fica confusa, forçada.
Nas últimas temporadas a única coisa que ainda salva e vale a pena assistir é toda a trajetória de Ivar, o desossado. Mas até isso no final conseguiram estragar. Sua morte é bastante forçada na medida que ele supera vários obstáculos, combates e ferimentos pra morrer com 4 facadas de pão de manteiga por um menino qualquer na batalha. Aquele final olhando o pôr do sol foi bem novelão das oito também!
Obs: Ainda assim conseguiu ter um final menos pior que Game Of Thrones.
Sensível, minimalista e ao mesmo tempo consegue ser grandioso por captar todo o sentimento que envolve os personagens! Um exemplo de como em pouco tempo, é possível fazer com que nos apeguemos aos personagens de uma obra. Certamente vou olhar mais para o cinema de Carlos Sorin.
Importante pelo tema, mas pouco desenvolvido. Personagens caricatos e que não passam empatia. Legal a tentativa de incluir não atores, mas acho que a mistura de documentário e drama acabou justamente prejudicando essa tentativa. A única parte que funcionou pra mim foi o lance dos refugiados.
A experiência em tela grande deve ser melhor. É uma superprodução, uma espécie de Game Of Thrones do futuro. Sinceramente, funcionaria melhor se fizessem uma série ao invés de um filme.
Só pelo elenco já vale o filme! Walmor Chagas, Wilker e os jovens Elke Maravilha e Stepan! Zezé gigante! Merece muito mais reconhecimento do que teve, principalmente nos últimos 30 anos, que vem sendo relegada a pontas em novelas.
Acontece tanta coisa em tão pouco tempo, que a gente chega a ficar confuso. Não no sentido de não entender o filme, mas desnorteado, trôpego. Wong tenta falar de amor, existencialismo, misantropia e tudo com aquele toque de ação que só o cinema asiático consegue fazer. Mas sinceramente, na minha opinião ele faz mais bem feito, quando trata desses temas de forma separada. Quando fez tudo junto, me senti na garupa daquela moto e caindo aos poucos com o tanto de informação apresentada. De quebra, o filme sendo narrado por 4 personagens diferentes dá ainda mais um grau de embriaguez.
O que se destaca, e levando em conta que o filme é de 1995, é certamente os enquadramentos, as cores, locações e figurinos. Uma mistura de noir com cyberpunk. A sujeira dos botequins de madrugada e a lama das ruas trazem mesmo do outro lado do mundo, da pra ser identificável pelos frequentadores da madrugada que vivem do lado de cá.
O episódio final reflete o que foi a série. Uma alternância entre grandes momentos e alguns clichês que acabam prejudicando o que poderia ser muito mais grandioso.
É altamente indicativa para quem estuda ou trabalha com comunicação. É importante e interessante também pra quem é de fora, porque escancara como funciona os bastidores de um jornal televisivo. Essa parte é incontestável a perfeição da série. Confesso que para pessoas como eu que não são do meio, após alguns episódios ela acaba se tornando um pouco arrastada ( e eu não tenho problemas com séries arrastadas) e cansativa. Alguns temas de fato são importantes e tentam fazer uma crítica social. Ainda assim, essa crítica parte do ponto de vista do jogo da televisão. Outros temas encontram alguns problemas, principalmente na diferença de realidade política entre EUA e Brasil. Pra quem é daqui e não entende muito como funciona as coisas por lá - por mais que algumas politicagens sejam exatamente iguais - pode se perder um pouco o que acaba tornando a série complicada.
Os dramas dos personagens, e aqui entra o problema da série - são por vezes bem clichês. Várias vezes não acreditava que aquele roteiro vinha de uma emissora como a HBO que trabalha tão bem essa parte da produção. Histórias que você sabia pra onde ia, soluções preguiçosas e pouquíssimos plots interessantes. Eu particularmente também não me vi apegado a nenhum dos personagens.
Fosse qualquer outra emissora de TV, seria uma série grandiosa. Se tratando de HBO poderia ter sido algo melhor.
O filme vai interessar mais para quem gosta de escrever. Para aqueles que de alguma forma já tentaram publicar seus escritos, o filme pode prender até certo ponto.
"No tempo da maldade acho que a gente nem tinha nascido..."
Uma ode a infância com críticas pontuais e satíricas sobre guerras, batalhas e conquistas. Ainda com uma pitada de faz de conta. Um prato cheio para os saudosistas de plantão. O filme me fez lembrar muito, a lém da música "João e Maria" de Chico Buarque, o livro "Os Meninos da Rua Paulo" e até mesmo, em certas ocasiões os quadrinhos da turma da Mônica. Não ir com esperanças de uma crítica mais complexa ou algo mais aprofundado ajuda a gostar e entender a proposta do filme.
O final é lindo, mostrando que uma hora "é fatal, o faz de conta terminar assim, pra lá deste quintal.."
Ao assistir a série parece que entramos numa maquina do tempo e voltamos naquela virada de século do final dos anos 90 para o começo dos anos 2000. Nas roupas, nos costumes, nos pensamentos. Um tempo que com todos os seus problemas era mais simples e ainda podíamos ter esperança que as coisas iriam melhorar.
Miranda, Samantha e Steve roubando o protagonismo da série!
Começa bem, mas vão perdendo a mão mais pro final. A sensação quando acaba é que eles tinham algo muito bom para ser trabalhado, mas não souberam concluir. Ainda assim, da pra refletir sobre algumas coisas como universo paralelo e o eterno retorno, de Nietzsche.
Um "Bonnie e Clyde" cult. Mistura road movie com western e é bem interessante alguns contrastes como as belas paisagens do centro dos EUA com áreas decadentes, as vidas tediosas e os sonhos vazios daquela gente. O filme é frio e desolador. Sissy Spacek faz um excelente trabalho como uma ninfenta vazia e passiva namorada de um Martin Sheen sociopata. Malick não está entre os meus diretores preferidos. Mas os dois únicos filmes que ele faz nos anos 70 (Terra de NInguém e Cinzas do Paraíso) me faz pensar no que ele poderia ter feito se não fosse seus 20 anos de reclusão.
Penso que o filme tenha envelhecido mal. Toda a exaltação do indivíduo nova iorquino e sua capacidade de superação e renovação faz muito mais sentido nos EUA pós 11 de setembro. Um dos pontos altos do filme é justamente essa adaptação de contexto histórico, eu gosto de filmes que fazem nos transportar pro tempo que eles são, apesar de algumas vezes não fazer tanto sentido nos dias atuais.
Turma da Mônica: Laços
3.6 607 Assista Agora"Eu cuido de vocês depois do almoço!"
Monica: Cara de medo.
Cascão: Cara de medo.
Magali: "Que que tem pro almoço?"
A Magali é a melhor kkkk
Pânico 3
3.0 775 Assista AgoraEu não estou com a maioria e achei melhor que o segundo. Enquanto Pânico 2 é mais do mesmo e surge como uma cópia mal feita do primeiro, que realmente é o melhor da franquia, no tericeiro filme é notório o esforço da produção em criar algo novo e não repetir o que já foi feito.
A saída do ambiente escolar faz com que a gente respire novos ares, o que acho positivo pra franquia não ficar repetitiva. Ele tem menos cenas clássicas que o primeiro, é verdade. Talvez a cena mais clássica seja a do estúdio com várias roupas do pânico enquanto o assassino está entre elas. Também achei a cena de abertura mais fraca que a dos 2 primeiros. Apesar de ter sentido uma referência a Hitchcock por ali. Mas acho que o final também foi melhor trabalhado, fazer uso da mãe da Sidney desde os primeiros minutos fazendo com que o mistério gire em torno de seu passado, assim como escalar os suspeitos colocando ora um, ora outro como o principal
- Cheguei a achar que o policial era o culpado naquela hora que ele chega na mansão, achando que tinha até esquecido quem era o assassino de quando vi pela primeira vez -
Obviamente que o filme tem suas falhas. O gravador com várias vozes talvez seja o principal problema.
Pânico 2
3.2 818 Assista AgoraExistem algumas cenas clássicas. A cena do carro é lendária e inesquecível. Quem viu no cinema sabe a agonia que foram aqueles minutos.
Porém, o filme não se sustenta. O primeiro Pânico inova tanto no sentido da sátira que naõ sobra muito pro que fazer na sequencia. Trabalharam melhor em algumas mortes, mas do meio pro final vai caindo a qualidade e o desfecho achei bem fraco.
Pânico
3.6 1,6K Assista AgoraO bom do filme é justamente ser ruim.
Nem precisava de Todo Mundo em Pânico já que o Wes Craven já faz uma sátira ao gênero de terror com o longa.
Tem uma boa base de fãs e deve permanecer assim por um longo tempo, principalmente este primeiro filme. Eu tenho uma grande dificuldade ao dizer se de 1996 pra cá, o filme se tornou cult ou clássico.
Ao rever hoje em dia, bate uma imensa nostalgia também. Existem filmes que te remetem a um tempo, uma década, um período da nossa existência. Pânico tem a cara da década de 90. Talvez as gerações posteriores não entendam o tamanho que o filme teve e como marcou a nossa galera. Como provavelmente aconteceu com ET pros de 80 e os Harry Potters e Senhor dos Anéis pros de 2000. Não que outras gerações não vá gostar do filme, mas certamente quem viveu os anos 90 carrega uma carga emocional maior quando assiste. Seja pro bem, seja pro mal, já que muita gente na época odiou o filme e pegou trauma da franquia!
E Não Sobrou Nenhum
4.2 123Foi a melhor adaptação de um livro da Agatha Christie que vi no formato filme/minissérie.
Obviamente não é perfeita. Existiram dois pontos negativos que me chamaram atenção. As mortes começam a acontecer rápido demais, o que acaba estragando um pouco o clima que deveria rondar cada uma delas. O segundo ponto achei ainda mais crucial. No livro, o poema é quase um personagem dentro do livro. Apesar de citarem os trechos quando ocorre algumas mortes, pareceu que deixaram isso de lado. Deveriam ter trabalhado mais em cima do poema. Senti falta de alguém pra recitar o poema todo, em vez de ir soltando ele de forma fracionada.
No restante, não tem do que reclamar. O elenco dá conta, figurinos e fotografia dispensam comentários e eles conseguem te prender com o roteiro que tem nas mãos. Até a mudança no final que achei meio forçada, dá pra relevar.
Vikings (6ª Temporada)
3.7 257 Assista AgoraConseguiram estragar uma série que tinha um excelente potencial.
As duas primeiras temporadas são ótimas, principalmente as histórias sobre a cultura viking e as discussões entre uma religião pagã e o cristianismo. Quando a série começa a se afastar dessa proposta, pautando a série basicamente em disputas e lutas territoriais o nível cai bruscamente. Ela se perde, fica confusa, forçada.
Nas últimas temporadas a única coisa que ainda salva e vale a pena assistir é toda a trajetória de Ivar, o desossado. Mas até isso no final conseguiram estragar. Sua morte é bastante forçada na medida que ele supera vários obstáculos, combates e ferimentos pra morrer com 4 facadas de pão de manteiga por um menino qualquer na batalha. Aquele final olhando o pôr do sol foi bem novelão das oito também!
Obs: Ainda assim conseguiu ter um final menos pior que Game Of Thrones.
Batman
4.0 1,9K Assista AgoraO melhor do filme é o trabalho feito com Gotham City. A cidade é como se fosse mais um personagem dentro do filme.
Histórias Mínimas
3.8 49Um road movie de primeira!
Sensível, minimalista e ao mesmo tempo consegue ser grandioso por captar todo o sentimento que envolve os personagens! Um exemplo de como em pouco tempo, é possível fazer com que nos apeguemos aos personagens de uma obra. Certamente vou olhar mais para o cinema de Carlos Sorin.
Era o Hotel Cambridge
4.2 99Importante pelo tema, mas pouco desenvolvido. Personagens caricatos e que não passam empatia. Legal a tentativa de incluir não atores, mas acho que a mistura de documentário e drama acabou justamente prejudicando essa tentativa.
A única parte que funcionou pra mim foi o lance dos refugiados.
Duna: Parte 1
3.8 1,6K Assista AgoraA experiência em tela grande deve ser melhor. É uma superprodução, uma espécie de Game Of Thrones do futuro. Sinceramente, funcionaria melhor se fizessem uma série ao invés de um filme.
Xica da Silva
3.4 44Só pelo elenco já vale o filme! Walmor Chagas, Wilker e os jovens Elke Maravilha e Stepan!
Zezé gigante! Merece muito mais reconhecimento do que teve, principalmente nos últimos 30 anos, que vem sendo relegada a pontas em novelas.
O Diabo, Provavelmente
3.7 45Mas eu não penso em suicídio. Odeio a morte assim como odeio a vida. Acho ela aterrorizante.
Volte na quinta feira.
Doutor, mas eu não estou doente. A minha doença é enxergar a realidade com clareza.
Felicity (4ª Temporada)
4.1 32Quem achou o final de Lost polemico, precisa ver o que JJ Abrams fez aqui!
Felicity (1ª Temporada)
4.1 86Envelheceu muito mal. Principalmente pros personagens masculinos.
Anjos Caídos
4.0 262 Assista AgoraAcontece tanta coisa em tão pouco tempo, que a gente chega a ficar confuso. Não no sentido de não entender o filme, mas desnorteado, trôpego. Wong tenta falar de amor, existencialismo, misantropia e tudo com aquele toque de ação que só o cinema asiático consegue fazer.
Mas sinceramente, na minha opinião ele faz mais bem feito, quando trata desses temas de forma separada. Quando fez tudo junto, me senti na garupa daquela moto e caindo aos poucos com o tanto de informação apresentada. De quebra, o filme sendo narrado por 4 personagens diferentes dá ainda mais um grau de embriaguez.
O que se destaca, e levando em conta que o filme é de 1995, é certamente os enquadramentos, as cores, locações e figurinos. Uma mistura de noir com cyberpunk. A sujeira dos botequins de madrugada e a lama das ruas trazem mesmo do outro lado do mundo, da pra ser identificável pelos frequentadores da madrugada que vivem do lado de cá.
Os Viciados
3.8 75Só vale pelo Pacino
The Newsroom (3ª Temporada)
4.5 53 Assista AgoraO episódio final reflete o que foi a série. Uma alternância entre grandes momentos e alguns clichês que acabam prejudicando o que poderia ser muito mais grandioso.
É altamente indicativa para quem estuda ou trabalha com comunicação. É importante e interessante também pra quem é de fora, porque escancara como funciona os bastidores de um jornal televisivo. Essa parte é incontestável a perfeição da série. Confesso que para pessoas como eu que não são do meio, após alguns episódios ela acaba se tornando um pouco arrastada ( e eu não tenho problemas com séries arrastadas) e cansativa. Alguns temas de fato são importantes e tentam fazer uma crítica social. Ainda assim, essa crítica parte do ponto de vista do jogo da televisão. Outros temas encontram alguns problemas, principalmente na diferença de realidade política entre EUA e Brasil. Pra quem é daqui e não entende muito como funciona as coisas por lá - por mais que algumas politicagens sejam exatamente iguais - pode se perder um pouco o que acaba tornando a série complicada.
Os dramas dos personagens, e aqui entra o problema da série - são por vezes bem clichês. Várias vezes não acreditava que aquele roteiro vinha de uma emissora como a HBO que trabalha tão bem essa parte da produção. Histórias que você sabia pra onde ia, soluções preguiçosas e pouquíssimos plots interessantes. Eu particularmente também não me vi apegado a nenhum dos personagens.
Fosse qualquer outra emissora de TV, seria uma série grandiosa. Se tratando de HBO poderia ter sido algo melhor.
Violette
4.0 99 Assista AgoraO filme vai interessar mais para quem gosta de escrever. Para aqueles que de alguma forma já tentaram publicar seus escritos, o filme pode prender até certo ponto.
A Guerra dos Botões
4.0 121"No tempo da maldade acho que a gente nem tinha nascido..."
Uma ode a infância com críticas pontuais e satíricas sobre guerras, batalhas e conquistas. Ainda com uma pitada de faz de conta. Um prato cheio para os saudosistas de plantão. O filme me fez lembrar muito, a lém da música "João e Maria" de Chico Buarque, o livro "Os Meninos da Rua Paulo" e até mesmo, em certas ocasiões os quadrinhos da turma da Mônica. Não ir com esperanças de uma crítica mais complexa ou algo mais aprofundado ajuda a gostar e entender a proposta do filme.
O final é lindo, mostrando que uma hora "é fatal, o faz de conta terminar assim, pra lá deste quintal.."
Sex and the City (2ª Temporada)
4.3 132Ao assistir a série parece que entramos numa maquina do tempo e voltamos naquela virada de século do final dos anos 90 para o começo dos anos 2000. Nas roupas, nos costumes, nos pensamentos. Um tempo que com todos os seus problemas era mais simples e ainda podíamos ter esperança que as coisas iriam melhorar.
Miranda, Samantha e Steve roubando o protagonismo da série!
Sex and the City (1ª Temporada)
4.3 199 Assista AgoraA precursora de Fleabag. Até mesmo na quebra da quarta parede.
O Terceiro Olho
3.0 143Começa bem, mas vão perdendo a mão mais pro final. A sensação quando acaba é que eles tinham algo muito bom para ser trabalhado, mas não souberam concluir.
Ainda assim, da pra refletir sobre algumas coisas como universo paralelo e o eterno retorno, de Nietzsche.
Terra de Ninguém
3.9 193Um "Bonnie e Clyde" cult. Mistura road movie com western e é bem interessante alguns contrastes como as belas paisagens do centro dos EUA com áreas decadentes, as vidas tediosas e os sonhos vazios daquela gente.
O filme é frio e desolador. Sissy Spacek faz um excelente trabalho como uma ninfenta vazia e passiva namorada de um Martin Sheen sociopata.
Malick não está entre os meus diretores preferidos. Mas os dois únicos filmes que ele faz nos anos 70 (Terra de NInguém e Cinzas do Paraíso) me faz pensar no que ele poderia ter feito se não fosse seus 20 anos de reclusão.
A Última Noite
3.8 219 Assista AgoraPenso que o filme tenha envelhecido mal. Toda a exaltação do indivíduo nova iorquino e sua capacidade de superação e renovação faz muito mais sentido nos EUA pós 11 de setembro.
Um dos pontos altos do filme é justamente essa adaptação de contexto histórico, eu gosto de filmes que fazem nos transportar pro tempo que eles são, apesar de algumas vezes não fazer tanto sentido nos dias atuais.