Fui com a expectativa alta e não saí decepcionado. O melhor filme solo do Deus do Trovão e conseguiu ser melhor que Guadiões da Galáxia Vol. 2 e Homem Aranha: De Volta ao Lar. Definitivamente o melhor filme da Marvel Studios lançado em 2017.
O Culto de Chucky responde todas as perguntas deixadas pelo filme anterior e ainda nos deixa nostálgico ao trazer antigos personagens de volta, mas sem esquecer de inovar na medida certa.
Não chega a ser tão bom quanto a trilogia original, ou A Noiva de Chucky, mas é mil vezes melhor que O Filho de Chucky e A Maldição de Chucky, com roteiro corajoso, uma belíssima fotografia e o humor na medida certa, assim como os sustos.
Está no mesmo nível do primeiro filme, com sustos melhores. Adorei que conectaram o filme com o anterior, afinal esse era um dos meus receios sobre essa sequência.
Ótimo filme, é muito divertido ver todas essas icônicas personagens do universo DC trabalhando juntas. Destaque apenas para personagens femininas, o filme já me ganhou aí. Ótimo filme para se assistir junto/ou não das filhas, irmãs mais novas e etc. Inclusive, recomendo até para os meninos.
Visual belíssimo, canções ótimas e uma animação de tirar o folego, é um bom filme, mas a história poderia empolgar um pouco mais, e também acho que um vilão icônico faria a trama andar melhor, mas ainda assim, eu gostei do filme.
Piadas originais e hilárias, mas sem deixar tramas importantes de lado. E a química que Kunis, Bell e Hahn possuem me surpreendeu. Uma das melhores comédias dos últimos anos.
Um elenco sensacional, locações maravilhoras e histórias realistas sobre relacionamento, mas achei o roteiro falho em alguns pontos, no entanto, é um bom filme.
Um dos melhores suspenses dos últimos anos, em nenhum momento tenta ser algo que não é, e todos os personagens possuem um ótimo tempo em tela, o roteiro funciona em apresentar pontos de vistas diferentes e a história não se perde em nenhum momento. Definitivamnete, um ótimo suspense.
Nova aposta baseada em livro de John Green foge do clichê e apresenta um filme memorável.
Após o enorme sucesso que A Culpa é das Estrelas obteve no ano passado, não iria demorar para que outro romance de John Green fosse adaptado para o cinema, e o escolhido foi Cidades de Papel. A comparação das duas obras é inevitável, mas aqui temos uma história bem diferente, apesar de ainda termos um jovem casal como protagonistas.
Quentin (Nat Wolff – A Culpa é das Estrelas) e Margo (Cara Delevingne – Do vindouro Esquadrão Suicida) eram amigos durante a infância, mas acabam se distanciando com o tempo, apesar da paixão de Quentin pela garota, até aí um típico drama adolescente entre um garoto ‘nerd’ a garota mais popular do colégio, mas a trama ganha outros ares quando a garota aparece na janela do ex-amigo no meio da noite pedindo ajuda numa “Missão de Vingança”, desaparecendo no dia seguinte, mas deixando algumas pistas. E então Quentin, Ben (Austin Abrams – Caça aos Gângsteres), Radar (Justice Smith – The Get Down), Lacey (Halston Stage – Vizinhos) e Angela (Jaz Sinclair – Rizzoli & Isles) saem em busca de Margo, em busca de uma cidade de papel, seguindo pistas, no melhor estilo filme de estrada, e esperando voltar para casa a tempo de ir ao baile. E é aí que a fita apresenta seu maior trunfo, a amizade entre esses personagens, seus sonhos, expectativas e tudo aquilo que todos nós passamos, ainda mais quando estamos no último ano do colégio. Resumindo, as melhores cenas do filme acontecem quando esses cinco estão reunidos, fazendo referências a vários elementos da cultura POP e com aquele estilo de piada que nós fazemos apenas com nossos verdadeiros amigos.
O modo como Green e os roteiristas Scott Neustadter e Michael H. Weber (Os três trabalharam juntos no roteiro de A Culpa é das Estrelas) falam com e sobre os jovens é extremamente realista. Todos os atores estão ótimos em seus papéis, especialmente Nat Wolff e Austin Abrams, os dois abraçam seus personagens de uma maneira muito apaixonada. Cara Delevingne apresentou uma boa Margo, mas está presente em apenas 60% do filme, diferente do que víamos nos trailers e materiais promocionais do filme. Mas acredito que a atriz/modelo tenha um futuro promissor em Hollywood.
A trilha sonora é impecável, apresenta novas músicas de bandas consagradas em cenas dirigidas lindamente por Jake Schreiner (Frank e o Robô) que soube trazer para a tela o verdadeiro espirito das obras de Green.
O final pode não agradar a todos, mas é a conclusão mais crível e realista possível, desde do fim do mistério de Margot, até os momentos finais dos amigos no baile e na formatura, nos fazendo lembrar dessa fase tão boa e marcante de nossas vidas. E eu acredito que essa era a real intenção do diretor e dos roteiristas, nos fazer lembrar dessa época, fazer com que a gente se identifique com os personagens, e eu posso afirmar que esse objetivo foi alcançado da melhor maneira possível, não em um filme de romance, um filme sobre amizade.
Já era evidente que a atual crise criativa de Hollywood tinha afetado um dos melhores estúdios de animação, a Pixar, já que nos últimos anos o estúdio investiu cada vez menos em filmes originais e cada vez mais em sequências de seus maiores sucessos. O último filme original havia sido Valente (2012), e o último filme lançado tinha sido Universidade Monstros (2013), e acabamos ficando um ano inteiro sem um novo filme nas telonas, mas a espera valeu a pena, e a Pixar nos entregou um dos filmes mais originais e emocionantes dos últimos anos, e além de tudo isso, um filme totalmente original, Divertida Mente chega agora para matar essa imensa saudade e compensar todo esse tempo sem filmes originais.
Personagens cativantes, cenários coloridos, piadas leves e engraçadíssimas e o selo de perfeição da Pixar, tudo isso está presente nesse completamente novo e arriscado filme. Logo de cara somos apresentados aos personagens principais, e dessa vez não temos princesas, heróis, brinquedos, peixes, monstros, ou carros, temos emoções. Felicidade (Voz de Amy Poehler), Tristeza (Voz de Phyllis Smith), Nojinho (Voz de Mindy Kaling), Raiva (Voz de Lewis Black) e Medo (Voz de Bill Hader) são os protagonistas, todos comandando a cabeça da pequena Riley (Voz de Kaitlyn Dias), e a partir daí entramos num mundo completamente novo, onde cada emoção é responsável por manter a ordem na cabeça da Riley, assim como outros personagens que cuidam de sonhos, memórias desnecessárias e muita mais, como eu disse anteriormente, é um mundo totalmente novo, e um universo que vai conseguir conquistar e emocionar adultos e crianças, como a Pixar sempre fez em seus melhores filmes. Além desses, ainda conhecemos o amigo imaginário Bing Bong (voz de Richard Kind), que é um verdadeiro show à parte e também os pais de Riley (vozes de Diane Lane e Kyle MacLachlan), que também possuem emoções únicas e divertidas.
A trilha de Michael Giacchino (Jurassic World: O Mundo dos Dinossauros) também é certeira, ambientando o filme com ótimas músicas, seja nos momentos felizes, tristes, aventureiros, engraçados ou até nos mais emocionantes.
Os diretores/roteiristas Pete Docter (Up: Altas Aventuras) e Ronaldo Del Carmen (Diretor de Arte em Ratatouille), fizeram um trabalho excepcional, assim como Meg LeFauve e Josh Cooley, que também colaboraram com o roteiro, e assim todos apresentaram um filme que certamente será adorado por gerações e gerações e ainda servirá como referência por muito tempo.
Um dos melhores filmes de 2015 até agora e com certeza, um dos mais memoráveis filmes de animação de todos os tempos, uma verdadeira obra prima.
Vinte e dois anos se passaram desde o lançamento de Jurassic Park (1993), depois duas sequências foram lançadas, O Mundo Perdido - Jurassic Park (1997) e Jurassic Park 3 (2001), uma trilogia que marcou uma geração inteira e rendeu muito dinheiro para os estúdios da Universal, e assim todos os envolvidos queriam fazer uma nova sequência desde o lançamento do terceiro filme. Somente em 2013, época em que reboots, remakes e antigas franquias estão retornando, o quarto filme da franquia foi confirmado pelo estúdio para a alegria de alguns, e o desespero de outros, mas esses não precisam se preocupar, o novo filme faz jus ao clássico original e é competente em apresentar esse universo para uma geração totalmente nova.
O novo capítulo já aposta em algo nunca visto antes, pela primeira vez, o parque dos dinossauros está aberto para o público se tornando praticamente um 'Sea World' com dinossauros. A fita sabe balancear muito bem o novo com o velho, e com certeza, os fãs mais saudosos vão se emocionar ao ouvir o clássico tema composto por John Williams, mas dessa vez revisitado por Michael Giacchino, além disso pequenos 'easter eggs' surgem na tela durante o filme inteiro.
O elenco está ótimo, Chris Pratt (Guardiões da Galáxia) foi uma ótima escolha para o protagonista masculino, uma coisa que pode ser muito bem vista tanto nas cenas de ação, quanto nas que exigem um pouco mais de emoção. Bryce Dallas Howard (Histórias Cruzadas) também se mostra uma ótima escolha no papel da gerente de operações do parque temático, também sabendo balancear a comédia e a ação. Ambos possuem uma boa química em cena, e muita tensão sexual, assim como outros casais nos filmes anteriores. Os jovens atores Nick Robinson (Melissa & Joey) e Ty Simpkins (Homem de Ferro 3) também estão muito bem, e não são como aquelas crianças chatas do primeiro filme e os dois também possuem um ótimo espaço para brilhar em cenas de tirar o fôlego. Jake Johnson (New Girl) e Lauren Lapkus (Orange Is the New Black) cuidam da parte cômica do filme com louvor, enquanto que Vincent D'Onofrio (Marvel - Demolidor) acabou apresentando um vilão muito caricato.
Os efeitos especiais estão gloriosos, misturando animatrônicos com imagens geradas em CGI, e conseguindo prender a atenção do público do mesmo modo como o filme original. A ilha, as diversas atrações, e claro, os dinossauros, tudo está lindo de se ver em tela. A trilha sonora de Michael Giacchino, como disse anteriormente, está divina, assustando em momentos de muita tensão e nos encantando no tempo certo.
Os roteiristas definitivamente cumpriram a difícil missão de restaurar a amada franquia dos dinossauros, assim como o diretor Colin Trevorrow (Sem Segurança Nenhuma), que entregou o filme que os fãs queriam ver, e é claro, não poderíamos deixar de mencionar o produtor-executivo Steven Spielberg, grande responsável pelo sucesso de todos os filmes.
Outro ponto positivo que vale ser destacado é fato do filme ter começo, meio e fim, não deixando pontas soltas para uma possível sequência, coisa mais que comum no cinema atualmente.
Por mais que alguns ainda torçam o nariz, o novo filme agrada em absolutamente todos os sentidos, nos trazendo aquele velho gostinho nostálgico de uma das trilogias mais amadas do cinema, e uma coisa é certa, os dinossauros voltaram para a tela grande e vieram para ficar.
Finalmente, a espera terminou e Os Vingadores finalmente estão de volta, após muita expectativa por parte do público, e eu posso garantir, essa expectativa conseguiu ser superada.
Como todos os personagens já são queridos pelo público, apresentações são dispensáveis e assim o foco do filme se enquadra totalmente na história e na ação, em um ritmo acelerado que não desagrada em qualquer segundo.
Continua sendo ótimo ver Homem de Ferro (Robert Downey Jr.), Thor (Chris Hemsworth) e Capitão América (Chris Evans) em cena, e seus intérpretes já estão cem por cento na pele dos personagens e assim, todos entregam ótimas atuações. Porém, a fita foca mais em Viúva Negra (Scarlett Johansson), Gavião Arqueiro (Jeremy Renner) e Hulk (Mark Ruffalo). Afinal, é importante destacar esses personagens que não possuem filmes solos. Mesmo assim, todos conseguem brilhar e ainda trazer as características que todos nós adoramos ver.
Como vimos nos minutos finais de Capitão América - O Soldado Invernal, os irmãos Feiticeira Escarlate (Elizabeth Olsen) e Mercúrio (Aaron Taylor-Johnson) foram introduzidos ao universo cinematográfico da Marvel, e apesar de serem uma ameaça inicialmente, logo se juntam aos Vingadores. Os dois atuam lindamente, convencem como irmão e irmã, e possuem uma ótima química em todas as cenas. Certamente, uma ótima adição para a franquia.
Já o vilão Ultron (Voz de James Spader) se destaca por ser um tipo de vilão jamais visto em outros filmes do gênero, além de conquistar o público facilmente com piadas irônicas e muita maldade. Além de Ultron, também tivemos a introdução do mais novo Vingador, o Visão (Paul Bettany) que apesar de aparecer pouco, consegue roubar a cena e o coração da grande maioria dos fãs que já adoram o personagem.
Joss Whedon fez um ótimo trabalho como diretor e roteirista e mostra que é possível fazer um blockbuster com o coração, sem exageros e ainda contar uma boa história. Os efeitos especiais estão inimagináveis, assim como a bela fotografia. A trilha de Danny Elfman condensa bem o filme com músicas inéditas, além de novas versões de músicas do filme anterior. A fita ainda consegue dar um gostinho do que poderá ser visto nos próximos filmes da casa das ideias, e deixar os fãs com aquele gostinho de ansiedade, e isso tudo apenas nos minutos finais (e uma pequena cena pós-créditos).
Além dos protagonistas, foi ótimo poder rever Nick Fury (Samuel L. Jackson), Máquina de Combate (Don Cheadle), Maria Hill (Cobie Smulders), Falcão (Anthony Mackie), Peggy Carter (Hayley Atwell), Heimdall (Idris Elba), e Erik Selvig (Stellan Skarsgård), todos parte do universo Marvel, personagens queridos dos fãs, e tores que parecem se divertir (além de amar) interpretar esses personagens e fazer parte desse universo.
Os Vingadores - Era de Ultron não supera ou fica por baixo de seu antecessor, a sequência se iguala ao primeiro filme, agradando os fãs e a crítica especializada, além de mostra o quanto esse universo é grande e ainda pode ser muito explorado nas telonas e telinhas.
As adaptações de Alice no País das Maravilhas (2010) e Malévola (2014) foram muito bem recebidas por parte do público e da crítica, porém era evidente que o roteiro de ambas as produções tinha seus deslizes, além de algumas liberdades criativas que não agradaram em nada os mais saudosos fãs do estúdio do Mickey.
O roteiro de Chris Weitz não poderia ter sido mais fiel ao clássico original, além de trazer cenas que os fans estavam ansiosos para ver, Weitz inova na medida certa agradando até os expectadores mais exigentes.
O elenco está excecional, Lily James (Downton Abbey) pode não lembrar fisicamente a personagem da animação, mas domina o papel da protagonista com fidelidade, delicadeza, carinho e elegância e assim James personifica perfeitamente a personagem da animação, apenas um tanto mais corajosa, um dos toque criativos que funcionou perfeitamente. Cate Blanchett (Blue Jasmine) também rouba a cena interpretando a terrível madrasta Lady Tremaine, tudo o que a personagem faz é pura maldade, e é notável como Blanchett se dedicou inteiramente a esse icônico personagem do universo Disney, fazendo jus à personagem da animação. No entanto, o roteiro mais uma vez toma uma liberdade criativa e humaniza a personagem, ainda dando um motivo para a mesma ser tão má, outro ponto forte da adaptação. Tanto James, quanto Blanchett possuem ótimo tempo em tela, e em nenhum momento uma é ofuscada pela outra. Richard Madden (Game of Thrones) interpreta o príncipe Kit (Ao menos, o príncipe ganhou um nome) e também é fiel ao galã da animação, e entrega uma boa atuação, o que já mostra que os quilos de maquiagem que usaram no ator não atrapalharam seu talento. Já a fada madrinha de Helena Bonham Carter (Os Miseráveis) não lembra em nada a fada do filme original, mas aqui entrega uma atuação sem igual, com ótimas piadas e ainda traz as clássicas palavras mágicas que todos nós conhecemos e amamos, Bibbidi-Bobbidi-Boo. Outras que apresentam um ótimo despenho são Holliday Grainger (The Borgias) e Sophie McShera (Downton Abbey) que interpretam as irmãs malvadas Anastacia e Drizella, respectivamente. Ambas parecem ter pulado direto da animação para o mundo real, isso sendo perceptível no figurino, penteado, maquiagem e no talento das atrizes. Já o Grand Duke de Stellan Skarsgård (Os Vingadores) é completamente diferente da animação, mas é outra liberdade criativa que só melhora o desenrolar do filme.
A direção de Kenneth Branagh (Thor) é certeira, e sua inspiração Shakespeariana é mais que evidente. Os cenários gerados por CGI são extramente reais, o figurino é simplesmente único e a trilha sonora é perfeita. A cena do baile é lindíssima, e o grande clímax com a fuga de Cinderela consegue ser a melhor e mais emocionante do filme. O diretor e o roteirista conseguiram até mesmo introduzir no filme os animais Jaques, Tata, Jacqueline e Lucifer, que é claro não poderiam faltar.
Ao todo, a nova adaptação de Cinderela já entra para a lista de melhores do ano, agradando os telespectadores com sua história, sua magia e o respeito que tiveram com o filme original.
Uma sequência que mantém os pés no chão e inova na medida certa.
No passado, Divergente foi lançado e todos pensavam que seria apenas mais um romance adolescente transportado para a tela grande, mas muitos se surpreenderam com o sucesso do filme e boa parte do público gostou da história distópica. E assim, era apenas uma questão de tempo até o segundo livro ser adaptado.
Se passou apenas um ano desde o lançamento do primeiro filme, e muitos acharam que o filme foi feito na correria para não deixar o buzz e a ansiedade dos fãs acabarem, mas vemos exatamente o contrário, apesar do apertado cronograma o novo filme da franquia entrega tudo aquilo que os fãs mais queriam ver e um pouco mais.
Shailene Woodley (A Culpa é das Estrelas) assumi mais uma vez o papel da protagonista Tris com louvor, compartilhando uma enorme química com Theo James (Downton Abbey) que também já domina o personagem Quatro e agrada não só os fãs da saga, como o público em geral. Os ótimos Ansel Elgort (Carrie, a Estranha) e Miles Teller (Whiplash: Em Busca da Perfeição) também surpreendem ao dar várias vezes um tom mais cômico para o filme, mesmo com vários acontecimentos catastróficos. Jai Courtney (Duro de Matar: Um Bom Dia para Morrer), Zoë Kravitz (X-Men: Primeira Classe) e Maggie Q (Nikita) também retornam, mas acabam ofuscados e possuem menos em tempo em tela, em comparação ao primeiro filme. Já Kate Winslet (Titanic) possuí o tempo que merece e se mostra uma vilã ainda mais implacável e cruel, em meio a esse excelente elenco, Octavia Spencer (Histórias Cruzadas) e Naomi Watts (King Kong) foram ótimas adições ao elenco. Spencer possuí poucas cenas, enquanto Watts possuí uma maior participação na trama, porém ambas apresentam uma incrível naturalidade aos seus respectivos personagens, usufruindo da melhor maneira possível o material que lhes foi entregue.
Os efeitos especiais também não decepcionam e até mesmo superam os efeitos do primeiro filme, porém infelizmente a conversão para o 3D não convence e apenas alguns elementos parecem dar aquele tom de profundidade, e assim não valendo o ingresso mais caro. De todos os pontos, a fotografia também se mostra um pouco inferior, se em 'Divergente' tínhamos cores mais vivas e paisagens distópicas de tirar o fôlego, aqui temos tons mais escuros e uma paisagem ofuscada, talvez pelo excesso do uso de CGI.
O roteiro de Akiva Goldsman, Brian Duffield e Veronica Roth (Autora dos livros) foi muito bem escrito, alternando bem entre cenas de ação coreografadas lindamente, momentos mais calmos (e românticos) e diálogos que prendem o público. Já a direção de Robert Schwentke (Red - Aposentados e Perigosos) também é boa, mas é evidente que o mesmo tentou trazer algumas técnicas utilizadas por Neil Burger, que dirigiu o primeiro filme, porém tais tentativas não alcançaram o resultado desejado.
No geral, 'Insurgente' entrega exatamente aquilo que os fãs mais queriam ver, e felizmente sem os exageros que os grandes estúdios de Hollywood geralmente impõe sobre sequências.
Entre excelentes surpresas e reviravoltas, o filme já abre espaço para o que deve ser visto nos dois próximos filmes, já que o último livro da trilogia será divido em duas partes e Schwentke já foi confirmado na cadeira de diretor. Só nos resta esperar para ver o resultado da conclusão da história de Tris, Quatro e companhia.
Mais uma adaptação de HQ chegou aos cinemas, e mesmo sem muitas pretensões o filme me ganhou com ótimas cenas de ação, o humor britânico que amamos e um elenco na medida certa.
Felizmente, o filme não gasta muito tempo tentando explicar isso ou aquilo, e em poucos minutos já estamos totalmente dentro daquele universo e sabendo tudo que é necessário saber sobre a organização Kingsman. Filmar em Londres se mostrou uma decisão acertada, pois a cidade se encaixa muito bem na história e claro, é linda de se ver.
O elenco está afiadíssimo, Taron Egerton convence como protagonista e possuí um ótimo 'timing' cômico, e sabe usufruir de seu charme como ninguém. Colin Firth também rouba a cena e se mostra formidável em todas as cenas de ação, uma faceta que não conhecíamos do ator. Mark Strong é outro que surpreende e também possuí uma ótima participação na fita. Samuel L. Jackson interpreta um vilão divertido, mas que chega a irritar as vezes com inúmeras manias esquisitas e um sotaque engraçado, mas ainda assim irritante. Michael Caine dispensa apresentações e como sempre, apresenta um ótimo desempenho. Sophie Cookson e Sofia Boutella completam o elenco e também não passam despercebidas.
As cenas de lutam foram muito bem coreografadas, e são um verdadeiro espetáculo, principalmente quando essas cenas são completadas com efeitos visuais de primeira, assim como a trilha que lembra filmes de espião da antiga Hollywood, mas com uma pitada dos filmes mais recentes. Já o humor é outro show a parte e diverte do início até o último segundo da obra, as piadas vão das mais simples, até as mais pesadas, e ficam por conta de todo o elenco, não apenas na mão de um ou dois personagens.
A direção de Matthew Vaughn (X-Men: Primeira Classe) e o roteiro também de Vaughn e Jane Goldman soube muito bem balancear o leve com o pesado e o humor com a ação em um filme tão divertido, fiel e alucinante que, com certeza, servirá como referência por anos.
A Noite É Delas
2.8 313 Assista AgoraFilme bem divertido, rende boas risadas, foge de alguns clichés do gênero e tem um elenco com química na medida certa.
Liga da Justiça
3.3 2,5K Assista AgoraFilme épico e maravilhoso, saí emocionado da sessão.
Thor: Ragnarok
3.7 1,9K Assista AgoraFui com a expectativa alta e não saí decepcionado. O melhor filme solo do Deus do Trovão e conseguiu ser melhor que Guadiões da Galáxia Vol. 2 e Homem Aranha: De Volta ao Lar. Definitivamente o melhor filme da Marvel Studios lançado em 2017.
O Culto de Chucky
2.3 611 Assista AgoraUma excelente adição para a franquia.
O Culto de Chucky responde todas as perguntas deixadas pelo filme anterior e ainda nos deixa nostálgico ao trazer antigos personagens de volta, mas sem esquecer de inovar na medida certa.
Não chega a ser tão bom quanto a trilogia original, ou A Noiva de Chucky, mas é mil vezes melhor que O Filho de Chucky e A Maldição de Chucky, com roteiro corajoso, uma belíssima fotografia e o humor na medida certa, assim como os sustos.
Annabelle 2: A Criação do Mal
3.3 1,1K Assista AgoraEstá no mesmo nível do primeiro filme, com sustos melhores.
Adorei que conectaram o filme com o anterior, afinal esse era um dos meus receios sobre essa sequência.
DC Super Hero Girls: Heroinas do Ano
2.8 20 Assista AgoraÓtimo filme, é muito divertido ver todas essas icônicas personagens do universo DC trabalhando juntas. Destaque apenas para personagens femininas, o filme já me ganhou aí. Ótimo filme para se assistir junto/ou não das filhas, irmãs mais novas e etc. Inclusive, recomendo até para os meninos.
Já Estou Com Saudades
3.9 576 Assista AgoraEmocionante e cativante na medida certa.
Moana: Um Mar de Aventuras
4.1 1,5KVisual belíssimo, canções ótimas e uma animação de tirar o folego, é um bom filme, mas a história poderia empolgar um pouco mais, e também acho que um vilão icônico faria a trama andar melhor, mas ainda assim, eu gostei do filme.
Perfeita é a Mãe
3.4 591 Assista AgoraPiadas originais e hilárias, mas sem deixar tramas importantes de lado. E a química que Kunis, Bell e Hahn possuem me surpreendeu. Uma das melhores comédias dos últimos anos.
Vicky Cristina Barcelona
3.8 2,1KUm elenco sensacional, locações maravilhoras e histórias realistas sobre relacionamento, mas achei o roteiro falho em alguns pontos, no entanto, é um bom filme.
A Garota no Trem
3.6 1,6K Assista AgoraUm dos melhores suspenses dos últimos anos, em nenhum momento tenta ser algo que não é, e todos os personagens possuem um ótimo tempo em tela, o roteiro funciona em apresentar pontos de vistas diferentes e a história não se perde em nenhum momento. Definitivamnete, um ótimo suspense.
Batman vs Superman - A Origem da Justiça
3.4 5,0K Assista AgoraUm dos melhores filmes de super-heróis já lançados. Batman Vs Superman - A Origem da Justiça será lembrado por anos e anos.
A Série Divergente: Convergente
2.8 599 Assista AgoraAté agora, Convergente se mostrou o melhor filme da franquia.
Cidades de Papel
3.0 1,3K Assista AgoraNova aposta baseada em livro de John Green foge do clichê e apresenta um filme memorável.
Após o enorme sucesso que A Culpa é das Estrelas obteve no ano passado, não iria demorar para que outro romance de John Green fosse adaptado para o cinema, e o escolhido foi Cidades de Papel. A comparação das duas obras é inevitável, mas aqui temos uma história bem diferente, apesar de ainda termos um jovem casal como protagonistas.
Quentin (Nat Wolff – A Culpa é das Estrelas) e Margo (Cara Delevingne – Do vindouro Esquadrão Suicida) eram amigos durante a infância, mas acabam se distanciando com o tempo, apesar da paixão de Quentin pela garota, até aí um típico drama adolescente entre um garoto ‘nerd’ a garota mais popular do colégio, mas a trama ganha outros ares quando a garota aparece na janela do ex-amigo no meio da noite pedindo ajuda numa “Missão de Vingança”, desaparecendo no dia seguinte, mas deixando algumas pistas. E então Quentin, Ben (Austin Abrams – Caça aos Gângsteres), Radar (Justice Smith – The Get Down), Lacey (Halston Stage – Vizinhos) e Angela (Jaz Sinclair – Rizzoli & Isles) saem em busca de Margo, em busca de uma cidade de papel, seguindo pistas, no melhor estilo filme de estrada, e esperando voltar para casa a tempo de ir ao baile. E é aí que a fita apresenta seu maior trunfo, a amizade entre esses personagens, seus sonhos, expectativas e tudo aquilo que todos nós passamos, ainda mais quando estamos no último ano do colégio. Resumindo, as melhores cenas do filme acontecem quando esses cinco estão reunidos, fazendo referências a vários elementos da cultura POP e com aquele estilo de piada que nós fazemos apenas com nossos verdadeiros amigos.
O modo como Green e os roteiristas Scott Neustadter e Michael H. Weber (Os três trabalharam juntos no roteiro de A Culpa é das Estrelas) falam com e sobre os jovens é extremamente realista. Todos os atores estão ótimos em seus papéis, especialmente Nat Wolff e Austin Abrams, os dois abraçam seus personagens de uma maneira muito apaixonada. Cara Delevingne apresentou uma boa Margo, mas está presente em apenas 60% do filme, diferente do que víamos nos trailers e materiais promocionais do filme. Mas acredito que a atriz/modelo tenha um futuro promissor em Hollywood.
A trilha sonora é impecável, apresenta novas músicas de bandas consagradas em cenas dirigidas lindamente por Jake Schreiner (Frank e o Robô) que soube trazer para a tela o verdadeiro espirito das obras de Green.
O final pode não agradar a todos, mas é a conclusão mais crível e realista possível, desde do fim do mistério de Margot, até os momentos finais dos amigos no baile e na formatura, nos fazendo lembrar dessa fase tão boa e marcante de nossas vidas. E eu acredito que essa era a real intenção do diretor e dos roteiristas, nos fazer lembrar dessa época, fazer com que a gente se identifique com os personagens, e eu posso afirmar que esse objetivo foi alcançado da melhor maneira possível, não em um filme de romance, um filme sobre amizade.
Divertida Mente
4.3 3,2K Assista AgoraE a Disney e a Pixar se superam mais uma vez!
Já era evidente que a atual crise criativa de Hollywood tinha afetado um dos melhores estúdios de animação, a Pixar, já que nos últimos anos o estúdio investiu cada vez menos em filmes originais e cada vez mais em sequências de seus maiores sucessos. O último filme original havia sido Valente (2012), e o último filme lançado tinha sido Universidade Monstros (2013), e acabamos ficando um ano inteiro sem um novo filme nas telonas, mas a espera valeu a pena, e a Pixar nos entregou um dos filmes mais originais e emocionantes dos últimos anos, e além de tudo isso, um filme totalmente original, Divertida Mente chega agora para matar essa imensa saudade e compensar todo esse tempo sem filmes originais.
Personagens cativantes, cenários coloridos, piadas leves e engraçadíssimas e o selo de perfeição da Pixar, tudo isso está presente nesse completamente novo e arriscado filme. Logo de cara somos apresentados aos personagens principais, e dessa vez não temos princesas, heróis, brinquedos, peixes, monstros, ou carros, temos emoções. Felicidade (Voz de Amy Poehler), Tristeza (Voz de Phyllis Smith), Nojinho (Voz de Mindy Kaling), Raiva (Voz de Lewis Black) e Medo (Voz de Bill Hader) são os protagonistas, todos comandando a cabeça da pequena Riley (Voz de Kaitlyn Dias), e a partir daí entramos num mundo completamente novo, onde cada emoção é responsável por manter a ordem na cabeça da Riley, assim como outros personagens que cuidam de sonhos, memórias desnecessárias e muita mais, como eu disse anteriormente, é um mundo totalmente novo, e um universo que vai conseguir conquistar e emocionar adultos e crianças, como a Pixar sempre fez em seus melhores filmes. Além desses, ainda conhecemos o amigo imaginário Bing Bong (voz de Richard Kind), que é um verdadeiro show à parte e também os pais de Riley (vozes de Diane Lane e Kyle MacLachlan), que também possuem emoções únicas e divertidas.
A trilha de Michael Giacchino (Jurassic World: O Mundo dos Dinossauros) também é certeira, ambientando o filme com ótimas músicas, seja nos momentos felizes, tristes, aventureiros, engraçados ou até nos mais emocionantes.
Os diretores/roteiristas Pete Docter (Up: Altas Aventuras) e Ronaldo Del Carmen (Diretor de Arte em Ratatouille), fizeram um trabalho excepcional, assim como Meg LeFauve e Josh Cooley, que também colaboraram com o roteiro, e assim todos apresentaram um filme que certamente será adorado por gerações e gerações e ainda servirá como referência por muito tempo.
Um dos melhores filmes de 2015 até agora e com certeza, um dos mais memoráveis filmes de animação de todos os tempos, uma verdadeira obra prima.
Jurassic World: O Mundo dos Dinossauros
3.6 3,0K Assista AgoraO parque está aberto...
Vinte e dois anos se passaram desde o lançamento de Jurassic Park (1993), depois duas sequências foram lançadas, O Mundo Perdido - Jurassic Park (1997) e Jurassic Park 3 (2001), uma trilogia que marcou uma geração inteira e rendeu muito dinheiro para os estúdios da Universal, e assim todos os envolvidos queriam fazer uma nova sequência desde o lançamento do terceiro filme. Somente em 2013, época em que reboots, remakes e antigas franquias estão retornando, o quarto filme da franquia foi confirmado pelo estúdio para a alegria de alguns, e o desespero de outros, mas esses não precisam se preocupar, o novo filme faz jus ao clássico original e é competente em apresentar esse universo para uma geração totalmente nova.
O novo capítulo já aposta em algo nunca visto antes, pela primeira vez, o parque dos dinossauros está aberto para o público se tornando praticamente um 'Sea World' com dinossauros. A fita sabe balancear muito bem o novo com o velho, e com certeza, os fãs mais saudosos vão se emocionar ao ouvir o clássico tema composto por John Williams, mas dessa vez revisitado por Michael Giacchino, além disso pequenos 'easter eggs' surgem na tela durante o filme inteiro.
O elenco está ótimo, Chris Pratt (Guardiões da Galáxia) foi uma ótima escolha para o protagonista masculino, uma coisa que pode ser muito bem vista tanto nas cenas de ação, quanto nas que exigem um pouco mais de emoção. Bryce Dallas Howard (Histórias Cruzadas) também se mostra uma ótima escolha no papel da gerente de operações do parque temático, também sabendo balancear a comédia e a ação. Ambos possuem uma boa química em cena, e muita tensão sexual, assim como outros casais nos filmes anteriores. Os jovens atores Nick Robinson (Melissa & Joey) e Ty Simpkins (Homem de Ferro 3) também estão muito bem, e não são como aquelas crianças chatas do primeiro filme e os dois também possuem um ótimo espaço para brilhar em cenas de tirar o fôlego. Jake Johnson (New Girl) e Lauren Lapkus (Orange Is the New Black) cuidam da parte cômica do filme com louvor, enquanto que Vincent D'Onofrio (Marvel - Demolidor) acabou apresentando um vilão muito caricato.
Os efeitos especiais estão gloriosos, misturando animatrônicos com imagens geradas em CGI, e conseguindo prender a atenção do público do mesmo modo como o filme original. A ilha, as diversas atrações, e claro, os dinossauros, tudo está lindo de se ver em tela. A trilha sonora de Michael Giacchino, como disse anteriormente, está divina, assustando em momentos de muita tensão e nos encantando no tempo certo.
Os roteiristas definitivamente cumpriram a difícil missão de restaurar a amada franquia dos dinossauros, assim como o diretor Colin Trevorrow (Sem Segurança Nenhuma), que entregou o filme que os fãs queriam ver, e é claro, não poderíamos deixar de mencionar o produtor-executivo Steven Spielberg, grande responsável pelo sucesso de todos os filmes.
Outro ponto positivo que vale ser destacado é fato do filme ter começo, meio e fim, não deixando pontas soltas para uma possível sequência, coisa mais que comum no cinema atualmente.
Por mais que alguns ainda torçam o nariz, o novo filme agrada em absolutamente todos os sentidos, nos trazendo aquele velho gostinho nostálgico de uma das trilogias mais amadas do cinema, e uma coisa é certa, os dinossauros voltaram para a tela grande e vieram para ficar.
Scooby-Doo e o Fantasma da Bruxa
3.6 85 Assista AgoraDos filmes animados do Scooby, esse é o melhor!
Vingadores: Era de Ultron
3.7 3,0K Assista AgoraReunidos novamente e melhor do que nunca.
Finalmente, a espera terminou e Os Vingadores finalmente estão de volta, após muita expectativa por parte do público, e eu posso garantir, essa expectativa conseguiu ser superada.
Como todos os personagens já são queridos pelo público, apresentações são dispensáveis e assim o foco do filme se enquadra totalmente na história e na ação, em um ritmo acelerado que não desagrada em qualquer segundo.
Continua sendo ótimo ver Homem de Ferro (Robert Downey Jr.), Thor (Chris Hemsworth) e Capitão América (Chris Evans) em cena, e seus intérpretes já estão cem por cento na pele dos personagens e assim, todos entregam ótimas atuações. Porém, a fita foca mais em Viúva Negra (Scarlett Johansson), Gavião Arqueiro (Jeremy Renner) e Hulk (Mark Ruffalo). Afinal, é importante destacar esses personagens que não possuem filmes solos. Mesmo assim, todos conseguem brilhar e ainda trazer as características que todos nós adoramos ver.
Como vimos nos minutos finais de Capitão América - O Soldado Invernal, os irmãos Feiticeira Escarlate (Elizabeth Olsen) e Mercúrio (Aaron Taylor-Johnson) foram introduzidos ao universo cinematográfico da Marvel, e apesar de serem uma ameaça inicialmente, logo se juntam aos Vingadores. Os dois atuam lindamente, convencem como irmão e irmã, e possuem uma ótima química em todas as cenas. Certamente, uma ótima adição para a franquia.
Já o vilão Ultron (Voz de James Spader) se destaca por ser um tipo de vilão jamais visto em outros filmes do gênero, além de conquistar o público facilmente com piadas irônicas e muita maldade. Além de Ultron, também tivemos a introdução do mais novo Vingador, o Visão (Paul Bettany) que apesar de aparecer pouco, consegue roubar a cena e o coração da grande maioria dos fãs que já adoram o personagem.
Joss Whedon fez um ótimo trabalho como diretor e roteirista e mostra que é possível fazer um blockbuster com o coração, sem exageros e ainda contar uma boa história. Os efeitos especiais estão inimagináveis, assim como a bela fotografia. A trilha de Danny Elfman condensa bem o filme com músicas inéditas, além de novas versões de músicas do filme anterior. A fita ainda consegue dar um gostinho do que poderá ser visto nos próximos filmes da casa das ideias, e deixar os fãs com aquele gostinho de ansiedade, e isso tudo apenas nos minutos finais (e uma pequena cena pós-créditos).
Além dos protagonistas, foi ótimo poder rever Nick Fury (Samuel L. Jackson), Máquina de Combate (Don Cheadle), Maria Hill (Cobie Smulders), Falcão (Anthony Mackie), Peggy Carter (Hayley Atwell), Heimdall (Idris Elba), e Erik Selvig (Stellan Skarsgård), todos parte do universo Marvel, personagens queridos dos fãs, e tores que parecem se divertir (além de amar) interpretar esses personagens e fazer parte desse universo.
Os Vingadores - Era de Ultron não supera ou fica por baixo de seu antecessor, a sequência se iguala ao primeiro filme, agradando os fãs e a crítica especializada, além de mostra o quanto esse universo é grande e ainda pode ser muito explorado nas telonas e telinhas.
Cinderela
3.4 1,4K Assista AgoraA adaptação mais fiel de um clássico Disney.
As adaptações de Alice no País das Maravilhas (2010) e Malévola (2014) foram muito bem recebidas por parte do público e da crítica, porém era evidente que o roteiro de ambas as produções tinha seus deslizes, além de algumas liberdades criativas que não agradaram em nada os mais saudosos fãs do estúdio do Mickey.
O roteiro de Chris Weitz não poderia ter sido mais fiel ao clássico original, além de trazer cenas que os fans estavam ansiosos para ver, Weitz inova na medida certa agradando até os expectadores mais exigentes.
O elenco está excecional, Lily James (Downton Abbey) pode não lembrar fisicamente a personagem da animação, mas domina o papel da protagonista com fidelidade, delicadeza, carinho e elegância e assim James personifica perfeitamente a personagem da animação, apenas um tanto mais corajosa, um dos toque criativos que funcionou perfeitamente. Cate Blanchett (Blue Jasmine) também rouba a cena interpretando a terrível madrasta Lady Tremaine, tudo o que a personagem faz é pura maldade, e é notável como Blanchett se dedicou inteiramente a esse icônico personagem do universo Disney, fazendo jus à personagem da animação. No entanto, o roteiro mais uma vez toma uma liberdade criativa e humaniza a personagem, ainda dando um motivo para a mesma ser tão má, outro ponto forte da adaptação. Tanto James, quanto Blanchett possuem ótimo tempo em tela, e em nenhum momento uma é ofuscada pela outra. Richard Madden (Game of Thrones) interpreta o príncipe Kit (Ao menos, o príncipe ganhou um nome) e também é fiel ao galã da animação, e entrega uma boa atuação, o que já mostra que os quilos de maquiagem que usaram no ator não atrapalharam seu talento. Já a fada madrinha de Helena Bonham Carter (Os Miseráveis) não lembra em nada a fada do filme original, mas aqui entrega uma atuação sem igual, com ótimas piadas e ainda traz as clássicas palavras mágicas que todos nós conhecemos e amamos, Bibbidi-Bobbidi-Boo. Outras que apresentam um ótimo despenho são Holliday Grainger (The Borgias) e Sophie McShera (Downton Abbey) que interpretam as irmãs malvadas Anastacia e Drizella, respectivamente. Ambas parecem ter pulado direto da animação para o mundo real, isso sendo perceptível no figurino, penteado, maquiagem e no talento das atrizes. Já o Grand Duke de Stellan Skarsgård (Os Vingadores) é completamente diferente da animação, mas é outra liberdade criativa que só melhora o desenrolar do filme.
A direção de Kenneth Branagh (Thor) é certeira, e sua inspiração Shakespeariana é mais que evidente. Os cenários gerados por CGI são extramente reais, o figurino é simplesmente único e a trilha sonora é perfeita. A cena do baile é lindíssima, e o grande clímax com a fuga de Cinderela consegue ser a melhor e mais emocionante do filme. O diretor e o roteirista conseguiram até mesmo introduzir no filme os animais Jaques, Tata, Jacqueline e Lucifer, que é claro não poderiam faltar.
Ao todo, a nova adaptação de Cinderela já entra para a lista de melhores do ano, agradando os telespectadores com sua história, sua magia e o respeito que tiveram com o filme original.
A Série Divergente: Insurgente
3.3 1,1K Assista AgoraUma sequência que mantém os pés no chão e inova na medida certa.
No passado, Divergente foi lançado e todos pensavam que seria apenas mais um romance adolescente transportado para a tela grande, mas muitos se surpreenderam com o sucesso do filme e boa parte do público gostou da história distópica. E assim, era apenas uma questão de tempo até o segundo livro ser adaptado.
Se passou apenas um ano desde o lançamento do primeiro filme, e muitos acharam que o filme foi feito na correria para não deixar o buzz e a ansiedade dos fãs acabarem, mas vemos exatamente o contrário, apesar do apertado cronograma o novo filme da franquia entrega tudo aquilo que os fãs mais queriam ver e um pouco mais.
Shailene Woodley (A Culpa é das Estrelas) assumi mais uma vez o papel da protagonista Tris com louvor, compartilhando uma enorme química com Theo James (Downton Abbey) que também já domina o personagem Quatro e agrada não só os fãs da saga, como o público em geral. Os ótimos Ansel Elgort (Carrie, a Estranha) e Miles Teller (Whiplash: Em Busca da Perfeição) também surpreendem ao dar várias vezes um tom mais cômico para o filme, mesmo com vários acontecimentos catastróficos. Jai Courtney (Duro de Matar: Um Bom Dia para Morrer), Zoë Kravitz (X-Men: Primeira Classe) e Maggie Q (Nikita) também retornam, mas acabam ofuscados e possuem menos em tempo em tela, em comparação ao primeiro filme. Já Kate Winslet (Titanic) possuí o tempo que merece e se mostra uma vilã ainda mais implacável e cruel, em meio a esse excelente elenco, Octavia Spencer (Histórias Cruzadas) e Naomi Watts (King Kong) foram ótimas adições ao elenco. Spencer possuí poucas cenas, enquanto Watts possuí uma maior participação na trama, porém ambas apresentam uma incrível naturalidade aos seus respectivos personagens, usufruindo da melhor maneira possível o material que lhes foi entregue.
Os efeitos especiais também não decepcionam e até mesmo superam os efeitos do primeiro filme, porém infelizmente a conversão para o 3D não convence e apenas alguns elementos parecem dar aquele tom de profundidade, e assim não valendo o ingresso mais caro. De todos os pontos, a fotografia também se mostra um pouco inferior, se em 'Divergente' tínhamos cores mais vivas e paisagens distópicas de tirar o fôlego, aqui temos tons mais escuros e uma paisagem ofuscada, talvez pelo excesso do uso de CGI.
O roteiro de Akiva Goldsman, Brian Duffield e Veronica Roth (Autora dos livros) foi muito bem escrito, alternando bem entre cenas de ação coreografadas lindamente, momentos mais calmos (e românticos) e diálogos que prendem o público. Já a direção de Robert Schwentke (Red - Aposentados e Perigosos) também é boa, mas é evidente que o mesmo tentou trazer algumas técnicas utilizadas por Neil Burger, que dirigiu o primeiro filme, porém tais tentativas não alcançaram o resultado desejado.
No geral, 'Insurgente' entrega exatamente aquilo que os fãs mais queriam ver, e felizmente sem os exageros que os grandes estúdios de Hollywood geralmente impõe sobre sequências.
Entre excelentes surpresas e reviravoltas, o filme já abre espaço para o que deve ser visto nos dois próximos filmes, já que o último livro da trilogia será divido em duas partes e Schwentke já foi confirmado na cadeira de diretor. Só nos resta esperar para ver o resultado da conclusão da história de Tris, Quatro e companhia.
Kingsman: Serviço Secreto
4.0 2,2K Assista AgoraRealmente não é um filme de James Bond...
Mais uma adaptação de HQ chegou aos cinemas, e mesmo sem muitas pretensões o filme me ganhou com ótimas cenas de ação, o humor britânico que amamos e um elenco na medida certa.
Felizmente, o filme não gasta muito tempo tentando explicar isso ou aquilo, e em poucos minutos já estamos totalmente dentro daquele universo e sabendo tudo que é necessário saber sobre a organização Kingsman. Filmar em Londres se mostrou uma decisão acertada, pois a cidade se encaixa muito bem na história e claro, é linda de se ver.
O elenco está afiadíssimo, Taron Egerton convence como protagonista e possuí um ótimo 'timing' cômico, e sabe usufruir de seu charme como ninguém. Colin Firth também rouba a cena e se mostra formidável em todas as cenas de ação, uma faceta que não conhecíamos do ator. Mark Strong é outro que surpreende e também possuí uma ótima participação na fita. Samuel L. Jackson interpreta um vilão divertido, mas que chega a irritar as vezes com inúmeras manias esquisitas e um sotaque engraçado, mas ainda assim irritante. Michael Caine dispensa apresentações e como sempre, apresenta um ótimo desempenho. Sophie Cookson e Sofia Boutella completam o elenco e também não passam despercebidas.
As cenas de lutam foram muito bem coreografadas, e são um verdadeiro espetáculo, principalmente quando essas cenas são completadas com efeitos visuais de primeira, assim como a trilha que lembra filmes de espião da antiga Hollywood, mas com uma pitada dos filmes mais recentes. Já o humor é outro show a parte e diverte do início até o último segundo da obra, as piadas vão das mais simples, até as mais pesadas, e ficam por conta de todo o elenco, não apenas na mão de um ou dois personagens.
A direção de Matthew Vaughn (X-Men: Primeira Classe) e o roteiro também de Vaughn e Jane Goldman soube muito bem balancear o leve com o pesado e o humor com a ação em um filme tão divertido, fiel e alucinante que, com certeza, servirá como referência por anos.
A Invenção de Hugo Cabret
4.0 3,6K Assista AgoraUma verdadeira carta de amor para a sétima arte, uma direção única, um elenco na medida certa e uma fotografia lindíssima.
Simplesmente, uma verdadeira obra de arte.
A Hora do Pesadelo
3.8 1,2K Assista AgoraSério, eu esperava mais...
Mesmo assim, foi bom ver a primeira aparição do Freddy Krueger.
Cinquenta Tons Mais Escuros
2.5 762 Assista AgoraAnsioso por essa sequência.