Divertido e criativo. Queria um spin-off de cada um dos serial killers apresentados. Mais voltados pra ação (o oriental e a mulher), drama com trhiller (o senhor) e o slasher (o grandão). Do antagonista Bob já temos o American Psycho (2000), mas seria interessante ver algo com esse ator e o personagem, cativante demais. O protagonista também é carismático e consegue nos levar para o filme.
Gosto muito de como Soderbergh trabalha com a pessoalidade do caso, não transformando em um filme de tribunal oscar bait. Tudo que a Erin é, o filme busca ser também: o calor humano, tentando entender cada pessoa, a força de uma mãe solo de três.
Tem tio bêbado em festa de casamento, noiva com motoserra, noivo com trajes medievais e o João Esponja.
Larga de vez a fórmula que fez sucesso nos dois anteriores e abraça o trash com gosto, sabe se divertir e rir do gênero. Acho que as notas tem mais a ver com a quebra de expectativa do que com o filme entrega no final. Se fosse um filme solto dirigido por um diretor britânico jovem seria cultuadíssimo.
Um grande resumo do resumo do que foi Pelé. Ainda assim é emocionante ver os depoimentos de seus colegas de campo na época em que jogou. Mais emocionante ainda é ver os gols da Copa de 1970. Gigantesco dentro de campo, mas para defender o homem é necessário passar um pano gigantesco e não nos cabe fazer isso. A história já está escrita. Foi o que foi.
Mas senti muita falta do Garrincha. O documentário ignora completamente sua parceria com Pelé na seleção, tem apenas duas imagens dele e quando Pelé se machuca em 1962 parece que Garrincha nem estava lá para resolver. Teve algo com a produção e a família do Garrincha? Porque é inadmissível nem citarem o homem, enquanto citaram tantos outros colegas.
Triste e dolorido porque parece real. Apesar de ser um filme bastante convencional, que conta uma história já batida e que não arrisca em nada, o roteiro é bem escrito e os diálogos soam orgânicos. O desfecho na exposição é muito interessante. Infelizmente, com tantos atores cariocas nas inúmeras novelas globais, escalaram um paulista para forçar um sotaque que não convence em nada e desprende um pouco do conjunto da obra. Ainda assim, é um belo filme e foi uma grata surpresa.
Seria muito melhor se o título fosse "O despertar do Drácula" ou algo nesse sentido.
Infelizmente, Burton quer conta a história de Ed Wood. Não nos mostra de onde veio, no que acredita, nem o que ele quer mostrar, mas apenas que tem ideias e que quer torná-las reais. No segundo filme da parceria, Johnny Depp nos apresenta o que ele seguiu fazendo por mais de 20 anos em Hollywood: o mesmo cara excêntrico, engraçado e maluco.
Desta vez a Academia não errou em premiar Martin Landau como Béla Lugosi. É o grande astro da produção, e eu ficaria muito mais contente se Burton tivesse focado na decadência do ator, em seus últimos anos de vida. Ou talvez tivesse contado melhor a história de Wood. Penso que o diretor, com a sua bagagem cinematográfica e seu estilo claramente influenciado pelo expressionismo alemão, teria se saído melhor ao contar essa história.
Um filme necessário e que, infelizmente, continua atual quase 30 anos depois. Algo que me chamou a atenção logo no início foi o paralelo que o longa faz com Stand By Me, do Rob Reiner.
A obra de 1986 mostra a jornada de quatro amigos, brancos, indo atrás de um cadáver. Essa longa caminhada dura muito tempo, mostrando que tamanha violência não faz parte da sua realidade. Enquanto Boyz n the Hood também tem uma passagem onde quatro amigos, negros, caminham por um trilho de trem para encontrarem um cadáver. Essa jornada dura poucos minutos e logo já matam a curiosidade de ver um corpo morto, no mesmo bairro, um homem negro jogado num terreno como se fosse lixo. Apesar daquilo ser novidade para as crianças, John Singleton nos revela que a violência está muito presente naquele bairro, e esse paralelo singelo com Stand By Me escancara mais ainda isso tudo.
O filme é bem regular mas consegue carregar toda a carga dramática que essa saga construiu em mais de 30 anos. Realmente o roteiro nos fisga pela emoção, traz de volta personagens queridos e odiados e nos faz pensar sobre nossa vida e nossa família, e pelo o quê vale a pena lutar. Apesar de ter gostado bastante e chorado muito, penso que a família Drago deveria ter mais profundidade e não serem tratados como meros vilões como vimos em toda a saga. O roteiro tentar aprofundar a relação pai e filho deles, porém sinto que foi ineficaz e que poderia ter sido muito melhor. Ainda assim,
a cena do Ivan Drago jogando a toalha, se rendendo para não ver o filho ter o mesmo destino que Apolo teve em suas mãos 30 anos atrás é muito emocionante, e não lembro de ter chorado tanto em algum filme assim recentemente.
Enfim, vida longa a Rocky e Creed, que por mais que reciclem a história original, continuam nos empolgando e emocionando a cada filme,
Maratonando a filmografia da Molly nessa quarentena, esse foi um dos filmes que mais me decepcionou. Uma trama interessante e uma estilização noventista que combina muito com o tema, porém termina aí. Roteiro genérico demais, e as atuações não passam nada, além da Molly, claro. Acho muito interessante a vertente dela como antagonista, de como ela consegue ir da mocinha ingênua para a vilã sádica, mas infelizmente ela não consegue tirar leite da pedra que filme é. Filme interessante mas que merece o esquecimento que tem.
Apesar de muitos poréns que tenho com o filme, acho muito bom ver um cineasta que ama cinema e consegue transpor esse amor para as telas. Mesmo com referências óbvias e clichês, é gostoso ver essas homenagens.
Gosto muito das reflexões que o personagem do Murphy nos traz, sobre esses relacionamentos juvenis e intensos. Gosto também do jeito com que Noe filma isso. Mas ao mesmo tempo é tudo muito sobre o próprio diretor/autor, e a intensidade que aquilo tem na cabeça dele acaba não condizendo com o que nos é passado para a tela. As cenas de sexo, apesar de contribuírem para a narrativa do filme, acabam sendo expositivas demais e logo se tornam muito longas. Gaspar Noe filma melhor seus questionamentos sobre o amor e a vida do que o sangue e esperma que ele quer mostrar.
Safdie Brothers e o sensacional uso da trilha sonora. Além disso, a influência scorseseana continua presente assim como no seu filme anterior (Good Time), agora conversando muito com o After Hours (1985).
, numa trama que já vimos e revimos trocentas vezes na indústria cinematográfica. Infelizmente nem a atuação de Tom Hanks como Fred Rogers salva o filme de ser tão mediano. Hanks, apesar de captar a movimentação corporal e vocal do apresentador, nada se parece fisicamente com ele. Se parecem mais pelo imaginário popular de homens bondosos. Fico triste ao terminar este filme com um sentimento amargo, de ter visto algo com potencial de encher corações e os olhos se resumir a uma história obsoleta.
Bem gostosinho de se ver! Mas as atuações, principalmente dos jovens, são bem ruins e incomodam demais em alguns pontos. Acho que poderia ter abordado mais o tema da doença que deixou o mundo em pânico nesta década. Mas as referências são bem gostosas de se ver/ouvir
Um suspiro do terror nacional nos últimos anos. Contém vários prós e vários contras, achei bem confusa a execução: uma hora se concentra no sobrenatural, outra em investigação. Uma pode existir com a outra numa mesma obra, mas percebi o abandono do sobrenatural em certa ocasião. Ainda há um excessivo uso da trilha sonora angustiante para nos deixar tensos, e funciona, mas também não tem fim. A trilha não nos dá espaços para respirar no decorrer do filme. Felizmente as cenas que envolvem o terror sobrenatural são muito bem executadas, e a paleta de cores se funde muito bem com o filme: os cenários no hospital são sujos e belos ao mesmo tempo.
Meu deus, que filme lindão. Nunca na vida merece essa nota. Vejam esse hino, coisa linda, provocativo, instigante, belo. Uma mistura de Wes Anderson com Yorgos Lanthimos.
Círculo Vicioso
3.2 63 Assista AgoraDivertido e criativo.
Queria um spin-off de cada um dos serial killers apresentados.
Mais voltados pra ação (o oriental e a mulher), drama com trhiller (o senhor) e o slasher (o grandão).
Do antagonista Bob já temos o American Psycho (2000), mas seria interessante ver algo com esse ator e o personagem, cativante demais. O protagonista também é carismático e consegue nos levar para o filme.
Observadores
3.0 411 Assista AgoraNa moral, que final patético. Impossível não cair na gargalhada.
Erin Brockovich - Uma Mulher de Talento
3.8 585 Assista AgoraGosto muito de como Soderbergh trabalha com a pessoalidade do caso, não transformando em um filme de tribunal oscar bait. Tudo que a Erin é, o filme busca ser também: o calor humano, tentando entender cada pessoa, a força de uma mãe solo de três.
Num certo momento falam para ela tratar o caso com menos sentimentalismo, com mais frieza e distância, buscando fatos e datas apenas.
E isso é justamente o que filme não quer ser.
[REC]³ Gênesis
2.2 1,5K Assista AgoraIcônico.
Tem tio bêbado em festa de casamento, noiva com motoserra, noivo com trajes medievais e o João Esponja.
Zoando na TV
2.2 533Bobo e genial, gostoso demais.
Pelé
3.6 77Um grande resumo do resumo do que foi Pelé. Ainda assim é emocionante ver os depoimentos de seus colegas de campo na época em que jogou. Mais emocionante ainda é ver os gols da Copa de 1970.
Gigantesco dentro de campo, mas para defender o homem é necessário passar um pano gigantesco e não nos cabe fazer isso. A história já está escrita. Foi o que foi.
Mas senti muita falta do Garrincha. O documentário ignora completamente sua parceria com Pelé na seleção, tem apenas duas imagens dele e quando Pelé se machuca em 1962 parece que Garrincha nem estava lá para resolver. Teve algo com a produção e a família do Garrincha? Porque é inadmissível nem citarem o homem, enquanto citaram tantos outros colegas.
Ponte Aérea
3.5 401 Assista AgoraTriste e dolorido porque parece real.
Apesar de ser um filme bastante convencional, que conta uma história já batida e que não arrisca em nada, o roteiro é bem escrito e os diálogos soam orgânicos. O desfecho na exposição é muito interessante.
Infelizmente, com tantos atores cariocas nas inúmeras novelas globais, escalaram um paulista para forçar um sotaque que não convence em nada e desprende um pouco do conjunto da obra.
Ainda assim, é um belo filme e foi uma grata surpresa.
Ed Wood
4.0 583 Assista AgoraSeria muito melhor se o título fosse "O despertar do Drácula" ou algo nesse sentido.
Infelizmente, Burton quer conta a história de Ed Wood. Não nos mostra de onde veio, no que acredita, nem o que ele quer mostrar, mas apenas que tem ideias e que quer torná-las reais. No segundo filme da parceria, Johnny Depp nos apresenta o que ele seguiu fazendo por mais de 20 anos em Hollywood: o mesmo cara excêntrico, engraçado e maluco.
Desta vez a Academia não errou em premiar Martin Landau como Béla Lugosi. É o grande astro da produção, e eu ficaria muito mais contente se Burton tivesse focado na decadência do ator, em seus últimos anos de vida. Ou talvez tivesse contado melhor a história de Wood. Penso que o diretor, com a sua bagagem cinematográfica e seu estilo claramente influenciado pelo expressionismo alemão, teria se saído melhor ao contar essa história.
Boyz'n the Hood: Os Donos da Rua
4.0 247 Assista AgoraUm filme necessário e que, infelizmente, continua atual quase 30 anos depois. Algo que me chamou a atenção logo no início foi o paralelo que o longa faz com Stand By Me, do Rob Reiner.
A obra de 1986 mostra a jornada de quatro amigos, brancos, indo atrás de um cadáver. Essa longa caminhada dura muito tempo, mostrando que tamanha violência não faz parte da sua realidade. Enquanto Boyz n the Hood também tem uma passagem onde quatro amigos, negros, caminham por um trilho de trem para encontrarem um cadáver. Essa jornada dura poucos minutos e logo já matam a curiosidade de ver um corpo morto, no mesmo bairro, um homem negro jogado num terreno como se fosse lixo. Apesar daquilo ser novidade para as crianças, John Singleton nos revela que a violência está muito presente naquele bairro, e esse paralelo singelo com Stand By Me escancara mais ainda isso tudo.
Creed II
3.8 540O filme é bem regular mas consegue carregar toda a carga dramática que essa saga construiu em mais de 30 anos. Realmente o roteiro nos fisga pela emoção, traz de volta personagens queridos e odiados e nos faz pensar sobre nossa vida e nossa família, e pelo o quê vale a pena lutar. Apesar de ter gostado bastante e chorado muito, penso que a família Drago deveria ter mais profundidade e não serem tratados como meros vilões como vimos em toda a saga. O roteiro tentar aprofundar a relação pai e filho deles, porém sinto que foi ineficaz e que poderia ter sido muito melhor. Ainda assim,
a cena do Ivan Drago jogando a toalha, se rendendo para não ver o filho ter o mesmo destino que Apolo teve em suas mãos 30 anos atrás é muito emocionante, e não lembro de ter chorado tanto em algum filme assim recentemente.
Enfim, vida longa a Rocky e Creed, que por mais que reciclem a história original, continuam nos empolgando e emocionando a cada filme,
Amor e Loucura
3.1 7Maratonando a filmografia da Molly nessa quarentena, esse foi um dos filmes que mais me decepcionou. Uma trama interessante e uma estilização noventista que combina muito com o tema, porém termina aí. Roteiro genérico demais, e as atuações não passam nada, além da Molly, claro. Acho muito interessante a vertente dela como antagonista, de como ela consegue ir da mocinha ingênua para a vilã sádica, mas infelizmente ela não consegue tirar leite da pedra que filme é. Filme interessante mas que merece o esquecimento que tem.
Os Sonhadores
4.1 1,9K Assista AgoraApesar de muitos poréns que tenho com o filme, acho muito bom ver um cineasta que ama cinema e consegue transpor esse amor para as telas. Mesmo com referências óbvias e clichês, é gostoso ver essas homenagens.
Love
3.5 883Gosto muito das reflexões que o personagem do Murphy nos traz, sobre esses relacionamentos juvenis e intensos. Gosto também do jeito com que Noe filma isso. Mas ao mesmo tempo é tudo muito sobre o próprio diretor/autor, e a intensidade que aquilo tem na cabeça dele acaba não condizendo com o que nos é passado para a tela. As cenas de sexo, apesar de contribuírem para a narrativa do filme, acabam sendo expositivas demais e logo se tornam muito longas. Gaspar Noe filma melhor seus questionamentos sobre o amor e a vida do que o sangue e esperma que ele quer mostrar.
Joias Brutas
3.7 1,1K Assista AgoraSafdie Brothers e o sensacional uso da trilha sonora. Além disso, a influência scorseseana continua presente assim como no seu filme anterior (Good Time), agora conversando muito com o After Hours (1985).
Um Lindo Dia Na Vizinhança
3.5 273 Assista AgoraAcho um pecado colocarem Mr. Rogers no meio deste filme para
fazer uma reconciliação familiar barata
Infelizmente nem a atuação de Tom Hanks como Fred Rogers salva o filme de ser tão mediano. Hanks, apesar de captar a movimentação corporal e vocal do apresentador, nada se parece fisicamente com ele. Se parecem mais pelo imaginário popular de homens bondosos.
Fico triste ao terminar este filme com um sentimento amargo, de ter visto algo com potencial de encher corações e os olhos se resumir a uma história obsoleta.
Califórnia
3.5 302Bem gostosinho de se ver! Mas as atuações, principalmente dos jovens, são bem ruins e incomodam demais em alguns pontos. Acho que poderia ter abordado mais o tema da doença que deixou o mundo em pânico nesta década. Mas as referências são bem gostosas de se ver/ouvir
Spring Breakers: Garotas Perigosas
2.4 2,0K Assista AgoraUm dos piores filmes que tive o desprazer de ver. Bla bla bla crítica a sociedade bla bla bla. Horroroso. Entediante. Risível.
Bom Comportamento
3.8 392Trilhas sonoras perfeitas.
Dirty Dancing: Ritmo Quente
3.8 1,5K Assista AgoraA dança final é uma obra a parte.
Nas Águas Da Esquadra
3.7 5Musical delicioso e bem humorado, com muita química por parte de Astaire e Rogers. Alegra o coração as canções muito bem interpretadas.
Infiltrado na Klan
4.3 1,9K Assista AgoraSpike Lee é FODA!
A Saga Crepúsculo: Amanhecer - Parte 2
3.0 4,0K Assista AgoraMaior plot twist da história do cinema.
O Rastro
2.7 214Um suspiro do terror nacional nos últimos anos. Contém vários prós e vários contras, achei bem confusa a execução: uma hora se concentra no sobrenatural, outra em investigação. Uma pode existir com a outra numa mesma obra, mas percebi o abandono do sobrenatural em certa ocasião. Ainda há um excessivo uso da trilha sonora angustiante para nos deixar tensos, e funciona, mas também não tem fim. A trilha não nos dá espaços para respirar no decorrer do filme. Felizmente as cenas que envolvem o terror sobrenatural são muito bem executadas, e a paleta de cores se funde muito bem com o filme: os cenários no hospital são sujos e belos ao mesmo tempo.
Peles
3.4 590 Assista AgoraMeu deus, que filme lindão. Nunca na vida merece essa nota. Vejam esse hino, coisa linda, provocativo, instigante, belo. Uma mistura de Wes Anderson com Yorgos Lanthimos.