Para quem já passou por um luto forte vai se envolver com o filme. A gente sente muito mais quando algo que vemos já aconteceu na nossa vida. Esse filme é brilhante, poético, muito triste e extremamente simbólico. Não é nada juvenil. Não tem como não se emocionar, pelo menos um pouquinho. A questão é que todo mundo tem uma história pra contar sobre a morte, e todo sabe que as pessoas são muito complicadas mesmo, sentimentos sempre serão singulares, passar pelo luto será realmente particular.
Bem produzido, atuação impecável de Lewis! Me envolvi tanto com a trama que nem notei outras questões técnicas. Acho que cumpriu o que é proposto mesmo sendo um caminho curioso.
"A cidade onde apenas eu existo". Esse anime me tocou demais. É extremamente sensível, complexo, profundo, e triste. Muitas coisas da nossa vida não tem explicação, mas basta nos conectar que o tempo conserta alguma coisa que era quebrada.
Deixou muitas perguntas, estou apostando que terá respostas na segunda temporada. A série é uma graça apesar de ser, na mesma proporção, muito triste. Dá pra relacionar muito com o que estamos vivendo. Eu gosto de uma aventura juvenil, com uma mistura fantástica e sci-fi. Se você gosta também, não deixe de assistir.
Para muitos pode ser só uma história infantil, eu vi muito mais que isso. Eu mesma ouvi relatos incríveis de pessoas que passam por situações de preconceito se impactarem com o filme. A arte dessa narrativa tocou o coração de quem vivia/ainda vive sob a escuridão do mar. Tem pessoas que estão esperando ser puxadas das profundezas, precisando de um Alberto talvez. Tem pessoas que ainda vivem nas profundezas achando que lá fora é perigoso demais, e de fato é mas ainda coloca suas vidas a um custo muito pequeno. Tem pessoas que são transformadas quando são aceitas, tem pessoas que vão longe em cima de uma vespa porque foram transformadas.
Esse filme é um poço de identificações e interpretações. A arte do filme é pra isso, o que você entendeu do filme se trata na verdade sobre você, como enxerga um pedaço do mundo.
Portanto, é um filme incrivel do jeitinho que ele é. Eu fico muito feliz quando a arte pode chegar às pessoas de inúmeras maneiras, isso é arte. Acho cansativo demais explicações enfadonhas do que viram e sabem sobre um filme de ANIMAÇÃO. Se você teve uma interpretação diferente do seu colega, isso é ótimo, quer dizer que através da sua vivência o filme teve um outro sentido, e é por isso que filme de animação é tão fantástico e artístico.
Pixar e Disney arrasaram nas expressões e costumes italianos representados de forma divertida no filme que não saem da minha cabeça ("SANTA MOZZARELA!"), nos colocou no interior da Itália.
Como fã da franquia, eu amei do começo ao fim. Agora estou esperando o terceiro, porque não houver vai ser estranho por causa da narrativa deste. Acho injustas as comparações com o primeiro filme, eu vejo de forma contínua. Pra mim, foi tão excelente quanto o primeiro. É óbvio que o primeiro causa impacto porque não sabemos o que é, mas o segundo mostra um avanço em relação aos personagens, principalmente as crianças que tiveram que passar por situações tão absurdas. Pra mim, a franquia mostra claramente o desenvolvimento dos personagens e da trama, nos levando, calmamente, a cada passo para uma possível esperança.
Dou 5 estrelas porque essa nota tá muito baixa, independente desse filme parecer introdução para o terceiro filme.
Amo os irmãos Cohen, e eu apaguei esse filme da memória que eu acabei assistindo pela segunda vez depois de muitos anos. Me pergunto: por quê?
Não é que seja ruim, eu acho que os filmes antigos do Cohen não me agradam tanto. Tem uns que são maravilhosos, tem outros que você esquece. Eu curto o humor desse filme, mas o roteiro é extremamente arrastado e repetitivo, dá sono. Você tem que estar preparado, e eu não estava.
Bom filme pra ficar com puta estresse em relação ao pai da garotinha e o policial. Eu achei que teve muitas lacunas em relação a investigação, porém algumas coisas foram explicadas. Você passa o filme apostando, resolvendo enigmas, o que é ótimo. Gostei do desfecho final, diferente do que estava apostando, mas não tanto. Pra mim já estava certo algumas coisas. Como não vejo mais filmes tão bons quanto esse, então eu dou créditos. Mas se olhar cada ponto do enredo, perde muito. No entanto, devo me contentar né? Acho que é porque eu realmente aprecio filmes de investigação, e fico esperando que sejam quase um Sherlock Holmes.
Eu gostei. Principalmente porque gosto de viagens no tempo. No entanto eu já tinha previsto a maior parte do filme, só o final que não, o que salvou o filme. É previsível, mas o enredo por si só ganha.
Filme com formato teatral que dá gosto de assistir, sabe? Faz muito tempo, segundo a minha opinião, que o cinema não traz filmes tão incríveis quanto esse. Sinto que nos últimos anos é muito difícil ter um filme muito bem produzido em vários sentidos. Merecido Oscar para Anthony Hopkins que me fez chorar no final do filme. Para muitos o filme é confuso, e é exatamente isso que me fascina, pois é totalmente parte do enredo, trama e dificuldade do personagem. O filme te leva a sentir a mesma confusão e emoção.
Um pai que parece uma figura grosseira e teimosa, mas ao mesmo tempo uma figura simpática, cativante ou convincente. Anthony, ironicamente o mesmo nome do ator, nos convence de que é um homem que luta contra o presente e seus próprios sentimentos. O que é vivo pra ele são as coisas das quais ele ama, mas que não fazem mais parte da vida dele: sua casa, sua filha mais nova, e seu relógio que tantas vezes tenta esconder. A realidade dele era totalmente outra, ele só não conseguia. Me lembrou muito o meu avô antes de falecer, e acredito eu que muitos lembraram de alguém.
É um filme sensível demais para se manter fechado e inexpressivo. As vezes não precisa dizer nada, só sentir.
E eu nem terminei o filme. Quando eu terminar eu atualizo esse comentário. Vejo que não foi só eu que penei em assistir e olha que isso nunca aconteceu comigo quando se trata de um filme bem visto pela crítica. Geralmente eu assisto o filme todinho. Mas nem estou com vontade de terminar, sinto vergonha e certa culpa.
Detalhe, eu tô conseguindo assistir em pedaços. Onde que eu fui parar com essa atitude grosseira? Me espanta. Nem sou o tipo de pessoa que não gosta de filmes assim. Mank realmente não me dá nenhum interessante e quando dá, que são míseros, eu fico feliz por estar tentando.
Olha, devo ter assistido outro filme para uma galera ter chamado de "radicalista" e "sonolento".
Pra mim esse filme é, de todas as formas, excelente. Eu nunca imaginei que eu choraria tanto do começo ao fim. Contrária ao que alguns interpretaram, acho que o filme tem um bom movimento, tanto dos personagens (mas que elenco bonito e talentoso! Eu fiquei maravilhada), quanto das cenas, roteiro, trama e produção. Eu não conhecia o trabalho de Shaka, agora me deu mais motivos para acompanhar. Me senti tocada pela história que de fato aconteceu no percurso político e ativista nos EUA. Muito mais que isso, acredito que muitas coisas que se passam na história do mundo se repetem. Não é difícil encontrar mais fatos assim na história quando se trata de questões raciais e política. Essa trama me fez pensar e de certa forma confirmar muitas das coisas que acredito, acompanho e estudo.
Eu achei o peso da trama perfeita, vendo que havia dois protagonistas (não vejo coadjuvante) com diferentes rumos e enfrentamento diante das dificuldades. Realmente o Judas ao lado do Messias, e Judas sabia disso o tempo todo.
Singelo. Não tem como não lembrar da dupla dinâmica: avó e neto. Acho que isso foi o que mais me tocou, mais do que o enredo em si. É uma trama genuína, se tratando de uma família tentando se virar com o pouco que tem para viver em uma terra americana. Ainda por cima ter que lidar com problemas cardíacos do filho e uma avó que não é tipicamente uma avó segundo o garotinho. Com o filme, entendo que mesmo com todos os planejamentos, sonhos, cuidados e dificuldades, sempre o que será de grande valor é aquilo que amamos de verdade. E de alguma forma, encontramos um jeito de começar de novo, mesmo que seja muito pouco ou muito diferente do costume.
Eu não sei explicar este filme. Assisti logo que saiu e não consigo falar sobre ele. Sei que é um filme atípico para muita gente, mas pra mim não, apesar de eu ser ansiosa querendo que o enredo e as imagens sejam um pouco mais movimentadas. Fui fisgada pela trama de uma mulher solitária, vivendo como nômade depois de perder tudo. A empatia foi gerada por identificação. Me vi com um futuro assim, por mais que minhas expectativas e desejos levem para um outro caminho. Parece um desejo latente, aquele que a gente sabe que não teria coragem de realizar então fica só no imaginário. Me vi nela. Confesso que chorei em uma parte, quando todos os nomades estavam falando sobre aposentadoria e o que fazer na meia-idade ou velhice diante de uma fogueira. Procurando encontrar sentido em suas vidas, saindo de um script que a sociedade espera Não sei porque chorei, apenas senti que aquilo era muito verdadeiro pra mim. Como uma jovem boêmia, tudo pra mim fez muito sentido. Me senti calma, leve, contemplativa, sensível, uma acompanhante de uma jornada que talvez eu nunca terei.
Eu amo a atriz Frances, eu gosto da diretora que até então eu não conhecia direito (me chamou muito a atenção), e eu adorei só sentir.
Eu adoro o elenco (apesar de gostar muito Chris Rock, acho que não serviu nesse filme), mas que filme ruim. A produção foi muito ruim. De forma muito irônica, o que salva são as maquinarias criativas. A crítica sobre policiais é excelente, porém o enredo é morno, apressado, superficial e obviamente previsível. Quanto ao final, eu só tenho que rir.
Faltou musiquinhas? É, talvez. Foi ruim, não, nem um pouco. Faltou algumas coisas? Acredito que sim. Eu realmente acho, assim como algumas pessoas, que o filme deixou as coisas superficiais na construção dos personagens, é tudo muito ligeiro e batido. Parece que já vimos esse plot em algum lugar sabe?
No entanto, acredito que a força dessa animação seja justamente a mensagem que ela quer passar. Eu amei demais a personagem Raya. Sei que muita gente não gostou, achou ela bondosa e superficial demais, ou que não deveria ser protagonista, discordo totalmente. Muitos enaltecem sua antagonista Namaari porque é mais convincente e firme. Acho balela. Acredito que pela mensagem ser sobre união dos povos para alcançar um bem comum, provavelmente a intenção era dar protagonismo às duas. São duas pessoas completamente diferentes mas com o mesmo propósito. O filme não é pra evidenciar a Raya, e sim a comunhão do grupo no momento mais crítico.
Eu chorei muito no final, a mensagem sobre confiança pegou forte em mim, principalmente no mundo em que vivemos, cada vez mais antagônico e fechado.
A produção do filme é excelente, apesar das cores extremamente contrastadas e brilhantes que deixam uma imagem exagerada e até cansada. Uma estética incrível, fofa, e suficiente.
Obs.: Raya e Namaari são muito lindas. Estou apaixonada.
Oi Deus, sou eu de novo dizendo que sou suspeita a falar sobre animações.
Amo animação e eu não podia deixar passar essa. Como voltei a ilustrar e entrar novamente no mundo da criatividade, animação e arte fui totalmente convencida e fisgada por essa obra de arte. Eu achei que não ia gostar porque acho as cores exageradas demais, o 3D parece saltar, robôs caretas, e exagero de referências e coisas diferentes. Mas me apaixonei, caí numa cilada.
O enredo mexeu demais comigo, foi o ponto mais alto da animação (pelo menos pra mim). É exatamente uma animação para assistir com a família, você grande ou pequeno. Chorei de rir, chorei de chorar mesmo. Fiz várias pessoas assistirem (até a minha avó, coitada), assisti 3 vezes inclusive.
Não sei vocês, mas esse filme é incrível, nem tô falando do enredo sobre robôs tentando destruir uma família, tô falando das coisas simples, do sentimento que é ficar pertinho de quem a gente gosta (independente de como a família é formada e qual família você chama de sua). Se trata principalmente de sonhos, além de querer ser amado e amar fazer algo.
Foi convincente a aflição dentro de uma caixa. Acertou em cheio na agonia, principalmente pra quem é ou é quase claustrofóbico. Atuação foi excelente e o enredo também. Não fiquei tão surpresa no final, queria ter sentido o que a maioria das pessoas sentiram. Eu realmente fiquei intrigada, confesso que fiquei até com raiva da moça, coitada. Por fim, é um ótimo tema e acho que prendeu todos os pontos que o filme quis passar.
Eu sou apaixonada por filme espacial, drama, e efeitos visuais ambientando tudo o que se trata de espaço e nave. Eu gosto de filmes com plot sensível, dramático e até lento. Mas este pegou mal. E não é exatamente o plot e sim os efeitos e o roteiro.
Confesso que estava animada com Toni Collette e Anna Kendrick no elenco. O diretor realmente perdeu a mão nesse filme, tinha tudo para ser poético, dramático e visceral. Mas pecou em várias cenas no espaço quando parecia que eles estavam em chão firme, várias coisas muito sem sentido pensando em física básica. Fiquei bem chateada como foi mal produzido. O roteiro também não ajuda, o plot até que é bom, mas deixa mais perguntas que respostas. Mesmo se foi intenção do diretor, faltou sentido e produção mais convincente.
Com pesar que digo.: "Assista, mas você pode sair chateadissimo pensando que poderia assistir pela terceira vez outro filme espacial".
Um bom filme. Eu sou suspeita a falar porque eu gosto de todo o elenco e eu sou apaixonada por filmes de investigação. Mas essa investigação é diferente, é levada com humor e até uma caretisse. Não é uma situação séria, é irônica. Acredito que muita gente gostou do filme por isso basicamente, assim como eu. Principalmente quando o plot deixa bem claro que uma família milionária pode ser bem estressante, careta e sem noção.
E quem não amou o final não é? Acho que o plot não tem uma reviravolta surpresa. Imagino que a maioria já tenham em mente as pessoas culpadas pelo crime e também já tenham a torcida pra defender uma pessoa ali no meio. O que fica interessante é o desfecho mesmo, quais são as novas informações pro telespectador. E no final é gostinho de: "bem feito, pode ir pastar!"
Tem um plot excelente e um elenco maravilhoso, mas senti falta de algo. Eu confesso que esperava mais do final. Não sei dizer o que, mas achei o final fraco. Apesar disso, eu adorei o filme. É muito difícil encontrar um suspense ou filme de mistério que seja realmente bom.
O ponto alto foi o plot twist na metade do filme chegando pro final. Até porque o filme desde do início deixa bem claro as intenções da mãe, interpretada pela maravilhosa atriz vilanesca Sarah Paulson. Outro ponto extremamente importante é o fato de que a atriz que interpreta a filha é realmente uma pessoa com deficiência. Isso já ganhou muitos pontos. Representatividade e inclusão nos filmes já deveriam ser comuns em pleno século 21. Lembrando que se deve colocar pessoas PCDs reais e não pessoas que interpretariam PCDs. Palmas para quem montou o elenco, inclusive a atriz Kiera Allen foi mavilhosa do início ao fim.
Tocante e cativante. Eu não esperava chorar. No final do filme lembrei de pessoas muito queridas que são um Peixe Grande. Lembrei de meu avô que contava inúmeras histórias heroicas. Ele não era um homem simpático, mas suas histórias cativavam e chegavam no ouvido de todos. Ele era determinado, arredio, teimoso, e acreditava nele mesmo. Muita gente o conhecia por ouvir muitas histórias dele.
No momento eu ainda tenho o meu pai vivo, ele não é de muitas histórias como seu pai falecido, mas com certeza é um homem de histórias. E eu fico querendo saber mais e mais, imaginando tudo o que ele já viveu. Ele já me contou algumas e eu acredito todas elas. Tem também o meu sogro, já mais idoso, uma verdadeira figura como Edward Bloom.
Eu sou da imaginação, gosto de ouvir histórias, nada mais gratificante que envolver-se nelas e guarda-las ou repassa-las para a gente se sentir mais vivo. Isso não quer dizer que o mundo real é ruim, quer que podemos viver entre dois modos, assim a vida parece não falecer.
De primeira, eu gostei muito mais do primeiro ato, foi bastante impactante e foi fluido de forma geral. O segundo ato foi bastante oscilado, muitas vezes parado, algumas partes desnecessárias mas acho que isso é característica do Kubrick, eu vejo isso nos filmes dele, mas isso não deixa o filme tão ruim assim. Dá pra relevar quando a gente entende a sintonia, o pensamento e mensagem de Stanley.
Acho que o título faz jus sim a todo o filme, já que o Joker realmente "nasceu para matar", além de ter passado pelo treinamento, para dar paz no desfecho final ele teve que matar (eu gostei dessa cena e um pouco antes quando se encontraram com o atirador eficiente do Vietnã contra uns 6 norte-americanos). Fora a mensagem sobre a dualidade humana. É só olhar para a capa do filme. Pra mim, faz todo o sentido. O seu colega, no primeiro ato também fez jus ao que seu superior pregava constantemente. Lembre-se: os dois eram pessoas que imaginavam o fim de seus atos.
Stanley usa a Guerra do Vietnã muito bem encaixando perfeitamente a desumanidade do exército norte-americano em terra vietnamita (que na verdade foi mostrado desde do primeiro ato). Nenhum dos soldados era tão perverso assim. Mas, se encontrando diante do caos, eram bárbaros.
Eu amei a parte da imprensa querendo mostrar a guerra e entrevistando os soldados que mal sabiam do porquê estavam lá.
Pra mim, desde do início ficou muito clara a ironia, a sátira, e a bizarrice que Stanley quis passar sobre o exército norte-americano. O final deixa isso mais claro ainda.
Já adianto: no geral gostei. Me intriga. Mas Jane austen e Charlotte Brontë ficariam mais intrigadas ainda pela forma que foi abordada. A série parece-me muito Gossip girl como alguns citaram, exatamente o que pensei enquanto assistia.
Eu parava e pensava: "calma, isso é baseado em um livro da Julia Quinn não é mesmo?, talvez a história fosse realmente assim". Pensava também: "uau, produção da Shonda...maravilhoso então". Tem lá as suas ressalvas, mas a narrativa é muito presunçosa e dispensável, infelizmente. Gostei, mas também não é uma narrativa interessante, diferente ou original. Teve partes que eu realmente gostei, personagens que adorei. Mas continua no mais do mesmo e isso não se pode mudar (a não ser a forma como é mostrada ou abordada - alô, roteiristas de adaptação) porque é baseado nos livros da autora Julia Quinn.
No entanto, os papéis femininos são os que mais me irritam nessas histórias, não tenho tantas objeções com a protagonista como a maioria mas não devo deixar de mencionar o quanto é monótona essa insistência para salvar um homem de seu passado e traumas (gostei muito do comentário abaixo da usuária Black Cat 🖤), fora a comunicação do casal protagonista ser inflexível e dura, por vezes não deleitável. Além de que teve uma cena da personagem em sua relação conjugal que me espantou (sabem qual é né?), dizem que é pior nos livros (não sei porque não os li, acredito que no livro todo esse meu incômodo seja liberto). Já não bastasse os papéis masculinos que são sempre insossos (dizem que a adaptação do personagem Anthony não tem nada a ver com ele).
Em vários momentos eu pensava: "White people problems!!". O contexto histórico é uma coisa, a narrativa sobre romance e dramas domésticos são outra.
A fotografia da série é bela, os figurinos são cheias de esmero, elenco bonito (Rege-Jean, conhecido como Duque Hastings é lindo demais). Fiquei curiosa em vários momentos, admito.
Fiquei mais atenta às personagens secundárias, como Eloise, Penelope e Lady Danbury, elas realmente chamaram a minha atenção e tiveram minha admiração, isso em parte por me identificar com elas. Estava curiosa mais ainda na saga em descobrir quem era a Lady Whistledown.
De resto achei dispensavel, na verdade até o 5/6 episódio estava fluindo bem. Mas chegou um momento ali que a narrativa incomodou. Acredito que seja devido às característica noveslesca da série, algo que eu realmente não gosto.
Eu teria outros detalhes a apontar, mas vou ficar por aqui porque essas coisas são exclusivas da autora ou produtores, eu acredito e respeito isso.
Obs.: como é produzido pela Shonda é esperado um elenco diversificado.
Sete Minutos Depois da Meia-Noite
4.1 992 Assista AgoraPara quem já passou por um luto forte vai se envolver com o filme. A gente sente muito mais quando algo que vemos já aconteceu na nossa vida. Esse filme é brilhante, poético, muito triste e extremamente simbólico. Não é nada juvenil. Não tem como não se emocionar, pelo menos um pouquinho. A questão é que todo mundo tem uma história pra contar sobre a morte, e todo sabe que as pessoas são muito complicadas mesmo, sentimentos sempre serão singulares, passar pelo luto será realmente particular.
Bem produzido, atuação impecável de Lewis! Me envolvi tanto com a trama que nem notei outras questões técnicas. Acho que cumpriu o que é proposto mesmo sendo um caminho curioso.
Boku Dake ga Inai Machi
4.5 203"A cidade onde apenas eu existo". Esse anime me tocou demais. É extremamente sensível, complexo, profundo, e triste. Muitas coisas da nossa vida não tem explicação, mas basta nos conectar que o tempo conserta alguma coisa que era quebrada.
O Castelo Animado
4.4 1,3K Assista AgoraO que eu posso dizer se eu só senti que esse é um dos meus filmes favoritos? Eu só penso em beijar o velho Miyazaki.
Sou suspeita a falar mas esse filme é brilhante.
Sweet Tooth (1ª Temporada)
4.1 295Deixou muitas perguntas, estou apostando que terá respostas na segunda temporada. A série é uma graça apesar de ser, na mesma proporção, muito triste. Dá pra relacionar muito com o que estamos vivendo. Eu gosto de uma aventura juvenil, com uma mistura fantástica e sci-fi. Se você gosta também, não deixe de assistir.
Luca
4.1 770Para muitos pode ser só uma história infantil, eu vi muito mais que isso. Eu mesma ouvi relatos incríveis de pessoas que passam por situações de preconceito se impactarem com o filme. A arte dessa narrativa tocou o coração de quem vivia/ainda vive sob a escuridão do mar. Tem pessoas que estão esperando ser puxadas das profundezas, precisando de um Alberto talvez. Tem pessoas que ainda vivem nas profundezas achando que lá fora é perigoso demais, e de fato é mas ainda coloca suas vidas a um custo muito pequeno. Tem pessoas que são transformadas quando são aceitas, tem pessoas que vão longe em cima de uma vespa porque foram transformadas.
Esse filme é um poço de identificações e interpretações. A arte do filme é pra isso, o que você entendeu do filme se trata na verdade sobre você, como enxerga um pedaço do mundo.
Portanto, é um filme incrivel do jeitinho que ele é. Eu fico muito feliz quando a arte pode chegar às pessoas de inúmeras maneiras, isso é arte. Acho cansativo demais explicações enfadonhas do que viram e sabem sobre um filme de ANIMAÇÃO. Se você teve uma interpretação diferente do seu colega, isso é ótimo, quer dizer que através da sua vivência o filme teve um outro sentido, e é por isso que filme de animação é tão fantástico e artístico.
Pixar e Disney arrasaram nas expressões e costumes italianos representados de forma divertida no filme que não saem da minha cabeça ("SANTA MOZZARELA!"), nos colocou no interior da Itália.
Um Lugar Silencioso - Parte II
3.6 1,2K Assista AgoraComo fã da franquia, eu amei do começo ao fim. Agora estou esperando o terceiro, porque não houver vai ser estranho por causa da narrativa deste. Acho injustas as comparações com o primeiro filme, eu vejo de forma contínua. Pra mim, foi tão excelente quanto o primeiro. É óbvio que o primeiro causa impacto porque não sabemos o que é, mas o segundo mostra um avanço em relação aos personagens, principalmente as crianças que tiveram que passar por situações tão absurdas. Pra mim, a franquia mostra claramente o desenvolvimento dos personagens e da trama, nos levando, calmamente, a cada passo para uma possível esperança.
Dou 5 estrelas porque essa nota tá muito baixa, independente desse filme parecer introdução para o terceiro filme.
O Grande Lebowski
3.9 1,1K Assista AgoraAmo os irmãos Cohen, e eu apaguei esse filme da memória que eu acabei assistindo pela segunda vez depois de muitos anos. Me pergunto: por quê?
Não é que seja ruim, eu acho que os filmes antigos do Cohen não me agradam tanto. Tem uns que são maravilhosos, tem outros que você esquece. Eu curto o humor desse filme, mas o roteiro é extremamente arrastado e repetitivo, dá sono. Você tem que estar preparado, e eu não estava.
Os Suspeitos
4.1 2,7K Assista AgoraBom filme pra ficar com puta estresse em relação ao pai da garotinha e o policial. Eu achei que teve muitas lacunas em relação a investigação, porém algumas coisas foram explicadas. Você passa o filme apostando, resolvendo enigmas, o que é ótimo. Gostei do desfecho final, diferente do que estava apostando, mas não tanto. Pra mim já estava certo algumas coisas. Como não vejo mais filmes tão bons quanto esse, então eu dou créditos. Mas se olhar cada ponto do enredo, perde muito. No entanto, devo me contentar né? Acho que é porque eu realmente aprecio filmes de investigação, e fico esperando que sejam quase um Sherlock Holmes.
De qualquer forma, dou minhas 4 estrelas.
Durante a Tormenta
4.0 901 Assista AgoraEu gostei. Principalmente porque gosto de viagens no tempo. No entanto eu já tinha previsto a maior parte do filme, só o final que não, o que salvou o filme. É previsível, mas o enredo por si só ganha.
Meu Pai
4.4 1,2K Assista AgoraFilme com formato teatral que dá gosto de assistir, sabe? Faz muito tempo, segundo a minha opinião, que o cinema não traz filmes tão incríveis quanto esse. Sinto que nos últimos anos é muito difícil ter um filme muito bem produzido em vários sentidos. Merecido Oscar para Anthony Hopkins que me fez chorar no final do filme. Para muitos o filme é confuso, e é exatamente isso que me fascina, pois é totalmente parte do enredo, trama e dificuldade do personagem. O filme te leva a sentir a mesma confusão e emoção.
Um pai que parece uma figura grosseira e teimosa, mas ao mesmo tempo uma figura simpática, cativante ou convincente. Anthony, ironicamente o mesmo nome do ator, nos convence de que é um homem que luta contra o presente e seus próprios sentimentos. O que é vivo pra ele são as coisas das quais ele ama, mas que não fazem mais parte da vida dele: sua casa, sua filha mais nova, e seu relógio que tantas vezes tenta esconder. A realidade dele era totalmente outra, ele só não conseguia. Me lembrou muito o meu avô antes de falecer, e acredito eu que muitos lembraram de alguém.
É um filme sensível demais para se manter fechado e inexpressivo. As vezes não precisa dizer nada, só sentir.
Mank
3.2 461 Assista AgoraE eu nem terminei o filme. Quando eu terminar eu atualizo esse comentário. Vejo que não foi só eu que penei em assistir e olha que isso nunca aconteceu comigo quando se trata de um filme bem visto pela crítica. Geralmente eu assisto o filme todinho. Mas nem estou com vontade de terminar, sinto vergonha e certa culpa.
Detalhe, eu tô conseguindo assistir em pedaços. Onde que eu fui parar com essa atitude grosseira? Me espanta. Nem sou o tipo de pessoa que não gosta de filmes assim. Mank realmente não me dá nenhum interessante e quando dá, que são míseros, eu fico feliz por estar tentando.
Judas e o Messias Negro
4.1 516 Assista AgoraOlha, devo ter assistido outro filme para uma galera ter chamado de "radicalista" e "sonolento".
Pra mim esse filme é, de todas as formas, excelente. Eu nunca imaginei que eu choraria tanto do começo ao fim. Contrária ao que alguns interpretaram, acho que o filme tem um bom movimento, tanto dos personagens (mas que elenco bonito e talentoso! Eu fiquei maravilhada), quanto das cenas, roteiro, trama e produção. Eu não conhecia o trabalho de Shaka, agora me deu mais motivos para acompanhar. Me senti tocada pela história que de fato aconteceu no percurso político e ativista nos EUA. Muito mais que isso, acredito que muitas coisas que se passam na história do mundo se repetem. Não é difícil encontrar mais fatos assim na história quando se trata de questões raciais e política. Essa trama me fez pensar e de certa forma confirmar muitas das coisas que acredito, acompanho e estudo.
Eu achei o peso da trama perfeita, vendo que havia dois protagonistas (não vejo coadjuvante) com diferentes rumos e enfrentamento diante das dificuldades. Realmente o Judas ao lado do Messias, e Judas sabia disso o tempo todo.
Minari - Em Busca da Felicidade
3.9 555 Assista AgoraSingelo. Não tem como não lembrar da dupla dinâmica: avó e neto. Acho que isso foi o que mais me tocou, mais do que o enredo em si. É uma trama genuína, se tratando de uma família tentando se virar com o pouco que tem para viver em uma terra americana. Ainda por cima ter que lidar com problemas cardíacos do filho e uma avó que não é tipicamente uma avó segundo o garotinho. Com o filme, entendo que mesmo com todos os planejamentos, sonhos, cuidados e dificuldades, sempre o que será de grande valor é aquilo que amamos de verdade. E de alguma forma, encontramos um jeito de começar de novo, mesmo que seja muito pouco ou muito diferente do costume.
Nomadland
3.9 896 Assista AgoraEu não sei explicar este filme. Assisti logo que saiu e não consigo falar sobre ele. Sei que é um filme atípico para muita gente, mas pra mim não, apesar de eu ser ansiosa querendo que o enredo e as imagens sejam um pouco mais movimentadas. Fui fisgada pela trama de uma mulher solitária, vivendo como nômade depois de perder tudo. A empatia foi gerada por identificação. Me vi com um futuro assim, por mais que minhas expectativas e desejos levem para um outro caminho. Parece um desejo latente, aquele que a gente sabe que não teria coragem de realizar então fica só no imaginário. Me vi nela. Confesso que chorei em uma parte, quando todos os nomades estavam falando sobre aposentadoria e o que fazer na meia-idade ou velhice diante de uma fogueira. Procurando encontrar sentido em suas vidas, saindo de um script que a sociedade espera
Não sei porque chorei, apenas senti que aquilo era muito verdadeiro pra mim. Como uma jovem boêmia, tudo pra mim fez muito sentido. Me senti calma, leve, contemplativa, sensível, uma acompanhante de uma jornada que talvez eu nunca terei.
Eu amo a atriz Frances, eu gosto da diretora que até então eu não conhecia direito (me chamou muito a atenção), e eu adorei só sentir.
Espiral: O Legado de Jogos Mortais
2.2 529 Assista AgoraEu adoro o elenco (apesar de gostar muito Chris Rock, acho que não serviu nesse filme), mas que filme ruim. A produção foi muito ruim. De forma muito irônica, o que salva são as maquinarias criativas. A crítica sobre policiais é excelente, porém o enredo é morno, apressado, superficial e obviamente previsível. Quanto ao final, eu só tenho que rir.
Raya e o Último Dragão
4.0 647 Assista AgoraFaltou musiquinhas? É, talvez. Foi ruim, não, nem um pouco. Faltou algumas coisas? Acredito que sim. Eu realmente acho, assim como algumas pessoas, que o filme deixou as coisas superficiais na construção dos personagens, é tudo muito ligeiro e batido. Parece que já vimos esse plot em algum lugar sabe?
No entanto, acredito que a força dessa animação seja justamente a mensagem que ela quer passar. Eu amei demais a personagem Raya. Sei que muita gente não gostou, achou ela bondosa e superficial demais, ou que não deveria ser protagonista, discordo totalmente. Muitos enaltecem sua antagonista Namaari porque é mais convincente e firme. Acho balela. Acredito que pela mensagem ser sobre união dos povos para alcançar um bem comum, provavelmente a intenção era dar protagonismo às duas. São duas pessoas completamente diferentes mas com o mesmo propósito. O filme não é pra evidenciar a Raya, e sim a comunhão do grupo no momento mais crítico.
Eu chorei muito no final, a mensagem sobre confiança pegou forte em mim, principalmente no mundo em que vivemos, cada vez mais antagônico e fechado.
A produção do filme é excelente, apesar das cores extremamente contrastadas e brilhantes que deixam uma imagem exagerada e até cansada. Uma estética incrível, fofa, e suficiente.
Obs.: Raya e Namaari são muito lindas. Estou apaixonada.
A Família Mitchell e a Revolta das Máquinas
4.0 494Oi Deus, sou eu de novo dizendo que sou suspeita a falar sobre animações.
Amo animação e eu não podia deixar passar essa. Como voltei a ilustrar e entrar novamente no mundo da criatividade, animação e arte fui totalmente convencida e fisgada por essa obra de arte. Eu achei que não ia gostar porque acho as cores exageradas demais, o 3D parece saltar, robôs caretas, e exagero de referências e coisas diferentes. Mas me apaixonei, caí numa cilada.
O enredo mexeu demais comigo, foi o ponto mais alto da animação (pelo menos pra mim). É exatamente uma animação para assistir com a família, você grande ou pequeno. Chorei de rir, chorei de chorar mesmo. Fiz várias pessoas assistirem (até a minha avó, coitada), assisti 3 vezes inclusive.
Não sei vocês, mas esse filme é incrível, nem tô falando do enredo sobre robôs tentando destruir uma família, tô falando das coisas simples, do sentimento que é ficar pertinho de quem a gente gosta (independente de como a família é formada e qual família você chama de sua). Se trata principalmente de sonhos, além de querer ser amado e amar fazer algo.
Oxigênio
3.4 499 Assista AgoraFoi convincente a aflição dentro de uma caixa. Acertou em cheio na agonia, principalmente pra quem é ou é quase claustrofóbico. Atuação foi excelente e o enredo também. Não fiquei tão surpresa no final, queria ter sentido o que a maioria das pessoas sentiram. Eu realmente fiquei intrigada, confesso que fiquei até com raiva da moça, coitada. Por fim, é um ótimo tema e acho que prendeu todos os pontos que o filme quis passar.
Passageiro Acidental
2.7 277Eu sou apaixonada por filme espacial, drama, e efeitos visuais ambientando tudo o que se trata de espaço e nave. Eu gosto de filmes com plot sensível, dramático e até lento. Mas este pegou mal. E não é exatamente o plot e sim os efeitos e o roteiro.
Confesso que estava animada com Toni Collette e Anna Kendrick no elenco. O diretor realmente perdeu a mão nesse filme, tinha tudo para ser poético, dramático e visceral. Mas pecou em várias cenas no espaço quando parecia que eles estavam em chão firme, várias coisas muito sem sentido pensando em física básica. Fiquei bem chateada como foi mal produzido. O roteiro também não ajuda, o plot até que é bom, mas deixa mais perguntas que respostas. Mesmo se foi intenção do diretor, faltou sentido e produção mais convincente.
Com pesar que digo.: "Assista, mas você pode sair chateadissimo pensando que poderia assistir pela terceira vez outro filme espacial".
Entre Facas e Segredos
4.0 1,5K Assista AgoraUm bom filme. Eu sou suspeita a falar porque eu gosto de todo o elenco e eu sou apaixonada por filmes de investigação. Mas essa investigação é diferente, é levada com humor e até uma caretisse. Não é uma situação séria, é irônica. Acredito que muita gente gostou do filme por isso basicamente, assim como eu. Principalmente quando o plot deixa bem claro que uma família milionária pode ser bem estressante, careta e sem noção.
E quem não amou o final não é? Acho que o plot não tem uma reviravolta surpresa. Imagino que a maioria já tenham em mente as pessoas culpadas pelo crime e também já tenham a torcida pra defender uma pessoa ali no meio. O que fica interessante é o desfecho mesmo, quais são as novas informações pro telespectador. E no final é gostinho de: "bem feito, pode ir pastar!"
Fuja
3.4 1,1K Assista AgoraTem um plot excelente e um elenco maravilhoso, mas senti falta de algo. Eu confesso que esperava mais do final. Não sei dizer o que, mas achei o final fraco. Apesar disso, eu adorei o filme. É muito difícil encontrar um suspense ou filme de mistério que seja realmente bom.
O ponto alto foi o plot twist na metade do filme chegando pro final. Até porque o filme desde do início deixa bem claro as intenções da mãe, interpretada pela maravilhosa atriz vilanesca Sarah Paulson. Outro ponto extremamente importante é o fato de que a atriz que interpreta a filha é realmente uma pessoa com deficiência. Isso já ganhou muitos pontos. Representatividade e inclusão nos filmes já deveriam ser comuns em pleno século 21. Lembrando que se deve colocar pessoas PCDs reais e não pessoas que interpretariam PCDs. Palmas para quem montou o elenco, inclusive a atriz Kiera Allen foi mavilhosa do início ao fim.
Peixe Grande e Suas Histórias Maravilhosas
4.2 2,2K Assista AgoraTocante e cativante. Eu não esperava chorar. No final do filme lembrei de pessoas muito queridas que são um Peixe Grande. Lembrei de meu avô que contava inúmeras histórias heroicas. Ele não era um homem simpático, mas suas histórias cativavam e chegavam no ouvido de todos. Ele era determinado, arredio, teimoso, e acreditava nele mesmo. Muita gente o conhecia por ouvir muitas histórias dele.
No momento eu ainda tenho o meu pai vivo, ele não é de muitas histórias como seu pai falecido, mas com certeza é um homem de histórias. E eu fico querendo saber mais e mais, imaginando tudo o que ele já viveu. Ele já me contou algumas e eu acredito todas elas. Tem também o meu sogro, já mais idoso, uma verdadeira figura como Edward Bloom.
Eu sou da imaginação, gosto de ouvir histórias, nada mais gratificante que envolver-se nelas e guarda-las ou repassa-las para a gente se sentir mais vivo. Isso não quer dizer que o mundo real é ruim, quer que podemos viver entre dois modos, assim a vida parece não falecer.
Nascido Para Matar
4.3 1,1K Assista AgoraUm ótimo filme de Stanley Kubrick!
De primeira, eu gostei muito mais do primeiro ato, foi bastante impactante e foi fluido de forma geral. O segundo ato foi bastante oscilado, muitas vezes parado, algumas partes desnecessárias mas acho que isso é característica do Kubrick, eu vejo isso nos filmes dele, mas isso não deixa o filme tão ruim assim. Dá pra relevar quando a gente entende a sintonia, o pensamento e mensagem de Stanley.
Acho que o título faz jus sim a todo o filme, já que o Joker realmente "nasceu para matar", além de ter passado pelo treinamento, para dar paz no desfecho final ele teve que matar (eu gostei dessa cena e um pouco antes quando se encontraram com o atirador eficiente do Vietnã contra uns 6 norte-americanos). Fora a mensagem sobre a dualidade humana. É só olhar para a capa do filme. Pra mim, faz todo o sentido. O seu colega, no primeiro ato também fez jus ao que seu superior pregava constantemente. Lembre-se: os dois eram pessoas que imaginavam o fim de seus atos.
Stanley usa a Guerra do Vietnã muito bem encaixando perfeitamente a desumanidade do exército norte-americano em terra vietnamita (que na verdade foi mostrado desde do primeiro ato). Nenhum dos soldados era tão perverso assim. Mas, se encontrando diante do caos, eram bárbaros.
Eu amei a parte da imprensa querendo mostrar a guerra e entrevistando os soldados que mal sabiam do porquê estavam lá.
Pra mim, desde do início ficou muito clara a ironia, a sátira, e a bizarrice que Stanley quis passar sobre o exército norte-americano. O final deixa isso mais claro ainda.
Bridgerton (1ª Temporada)
3.8 483 Assista AgoraJá adianto: no geral gostei. Me intriga. Mas Jane austen e Charlotte Brontë ficariam mais intrigadas ainda pela forma que foi abordada. A série parece-me muito Gossip girl como alguns citaram, exatamente o que pensei enquanto assistia.
Eu parava e pensava: "calma, isso é baseado em um livro da Julia Quinn não é mesmo?, talvez a história fosse realmente assim". Pensava também: "uau, produção da Shonda...maravilhoso então". Tem lá as suas ressalvas, mas a narrativa é muito presunçosa e dispensável, infelizmente. Gostei, mas também não é uma narrativa interessante, diferente ou original. Teve partes que eu realmente gostei, personagens que adorei. Mas continua no mais do mesmo e isso não se pode mudar (a não ser a forma como é mostrada ou abordada - alô, roteiristas de adaptação) porque é baseado nos livros da autora Julia Quinn.
No entanto, os papéis femininos são os que mais me irritam nessas histórias, não tenho tantas objeções com a protagonista como a maioria mas não devo deixar de mencionar o quanto é monótona essa insistência para salvar um homem de seu passado e traumas (gostei muito do comentário abaixo da usuária Black Cat 🖤), fora a comunicação do casal protagonista ser inflexível e dura, por vezes não deleitável. Além de que teve uma cena da personagem em sua relação conjugal que me espantou (sabem qual é né?), dizem que é pior nos livros (não sei porque não os li, acredito que no livro todo esse meu incômodo seja liberto). Já não bastasse os papéis masculinos que são sempre insossos (dizem que a adaptação do personagem Anthony não tem nada a ver com ele).
Em vários momentos eu pensava: "White people problems!!". O contexto histórico é uma coisa, a narrativa sobre romance e dramas domésticos são outra.
A fotografia da série é bela, os figurinos são cheias de esmero, elenco bonito (Rege-Jean, conhecido como Duque Hastings é lindo demais). Fiquei curiosa em vários momentos, admito.
Fiquei mais atenta às personagens secundárias, como Eloise, Penelope e Lady Danbury, elas realmente chamaram a minha atenção e tiveram minha admiração, isso em parte por me identificar com elas. Estava curiosa mais ainda na saga em descobrir quem era a Lady Whistledown.
De resto achei dispensavel, na verdade até o 5/6 episódio estava fluindo bem. Mas chegou um momento ali que a narrativa incomodou. Acredito que seja devido às característica noveslesca da série, algo que eu realmente não gosto.
Eu teria outros detalhes a apontar, mas vou ficar por aqui porque essas coisas são exclusivas da autora ou produtores, eu acredito e respeito isso.
Obs.: como é produzido pela Shonda é esperado um elenco diversificado.