Direção de arte, fotografia, cinematografia e figurino totalmente harmônicos com a trilha maravilhosa de Tom York. Desde o início se distância do original, mas ao mesmo tempo é perceptível a atmosfera e os elementos de Suspiria de Argento ali. Assim como tem partes que nos levam realmente a um filme aos moldes do cinema do leste europeu no fim da década de 70. A troca da personagem principal e o ajuste de outras foi perfeito para que o filme se transforme e seja analisado de um outro ponto de vista. Não sendo comparado com o original. Um filme de um elenco completamente feminino. Até pela Tilda Swinton que interpreta o personagem masculino Dr. Jozef Klemperer.
As cores pálidas e frias do filme, entre cinza, azul e ferrugem nos trazem uma Alemanha dividida e deixada pela crise do pós-guerra e rumo há um mundo globalizado, que deixa tudo tão transparente e natural quanto o sangue jorrado durante o filme. O Horror presente na desenvoltura do corpo, e no rosto das atrizes são perfeitos. Assim como as coreografias apresentadas, como Volk e na coreografia apresentada no final. É um filme arte.
Para quem entende de arte contemporânea e dança, Tilda Swinton interpreta uma Madame Blanc com referências de Pina Bausch. Também tem referências da performance Teatro das Orgias e dos Mistérios do Herman Nitsh na coreografia final, os vestidos de Volk são um híbrido de "Wedding Dress" de Christo e Jeanne-Claude obra/performance e elementos do Shibari japonês.
Luca Guadagnino, surpreende e eleva-se em comparação a sua produção anterior "Call me by your name".
Homenagem ao giallo europeu. Escuridão, cores quentes, sangue bastante vermelho. E uma iluminação teatral pros rostos das vítimas e do olhar do mascarado. A performance de corpo do assassino é muito boa, mas as atuações dos outros atores ao longo do filme são bem ruins. Até a personagem da Jamie Lee Curtis deixa desejar. O ritmo arrastado e lento do filme deixa um clímax aéreo, que talvez no meu caso, nem me dei conta de quem era o assassino. Nos momentos finais, creio que duas cenas de morte, tenham tido uma sequência muito bem realizadas.
Um live-action com sensação de desperdiçado, se fosse fazer algo icônico, deixa-se o filme live action lá de 1997 que a própria disney fez com a incrível Whitney Houston como madrinha e Brandy Norwood como uma cinderela negra com um príncipe asiático. Essa adaptação sofre com um roteiro óbvio, pois a história fica muito rasa sustentada apenas pela direção de arte. Pegaram a Cate Blanchett como madrasta e não aproveitaram nada do que ela poderia mostrar, os diálogos da Helena Bohan Carter como madrinha também foram super avulsos, gostei de como o início se deu mas depois foi ficando super aleatório como se tivessem correndo com o tempo pra fazer aquela cena. Sendo que é uma das cenas mais importantes da animação... Mas tiveram exito com a cena da fuga do baile, a trilha que se seguiu na ação foi perfeita. As cenas finais também foram bem fiéis. Acho que funcionaria se tivesse esse clima durante todo o filme. Ou que fizessem um musical mesmo.
1. Rachel deu um tempo 2. Ross é vítima de masculinidade tóxica 3. Monica nunca amou o Pete e Pete nunca amou a Monica /Forçaram com o lance UFC. 4. Chandler e Phoebe como sempre os melhores <3
Um filme muito bem produzido, isso é fato. Rami Malek entrega tudo de si em um Freddie Mercury envolvente mas que infelizmente ele mesmo criou e que se distancia muito do original. É compreensível em uma obra de biografia ter vários distanciamentos e acréscimos de outras coisas ou distorções para um roteiro comercial e vendável. As músicas que envolvem o filme dão toda a base para a obra. Mas ainda fico com a sensação de tudo perfeitinho e nivelado demais. Faltou mais maestria pra ser um clássico, ser um pacote completo. Mas é um pacote bem feito.
Sem dúvida é um Lars atual. Em presunção e em tudo... Não tenho do que reclamar da montagem e da interpretação do Matt Dilon, mas o Jack é um personagem totalmente desgastante de se assistir. Gosto das suas introduções, e de suas reflexões com o Verge sobre arte. Mas do meio pro final desanda, não só o personagem é apático e raso, como o roteiro pra sua extensão de 2 horas. Pode ser um cinema arte, mas fico me perguntando se o filme cai em uma zona de conforto ou realmente quer entregar algo... Vindo do Lars e suas produções recentes, meio que não me impressiona a pensar sobre a presunção desse velho misógino. Melancolia é um dos que me fazem ainda acreditar nessa leva atual dele. Enfim, não sei. Fico com a sensação de que caiu no alto do seu próprio encanto.
Filme estético sem conteúdo algum, apenas visual e que nos deixa levar pela experiência da trilha sonora, fotografia e design maravilhosos: amo. Aquela sequência de musculação com os corpos bronzeados com óleo ao som de Die Antwoord, e as cenas sutis do corpo grande focando no peitoral queimado do Momoa junto com rosto lindo da Suki também valem todo o filme. Bissexualidade wins.
Um horror dramático que explora a masculinidade tóxica repassada através do patriarcado em co-relação ao homem antigo e a modernidade, pois não foge dos dias atuais pois até hoje esses assombros chegam. A relação campo e cidade, do homem rústico ao moderno é quase a mesma. É como uma maldição. Basta a nós compreendermos essa linha histórica e mudarmos sempre. Em relação ao filme, mediano. Poderia ser melhor explorado. A interpretação do Thomas Jane, não convenceu em nada, infelizmente.
Demorei anos pra assistir, e quando terminei fiquei com gosto de quero mais. Elenco excelente, sem dúvida, a parte técnica é muito delicada e muito bem realizada. Desde as interpretações de todos os atores, até a montagem, trilha sonora, efeitos, fotografia. As brincadeiras de roteiro, as vezes eu gostei e as vezes me irritaram. Principalmente perto do fim. Me remeteu quase a Cisne Negro. Não sei ao certo se foi uma referência ou um deboche. Pareceu um contraste entre Feminino/Masculino, não peguei muito bem.
Filme que cumpre um bom Tarantino, mas bem diferente do que estamos acostumados a nos deliciar por longos períodos de tempo. Sensação de que poderia ser resumido em 1 hora a menos. Mas final excelente.
Uma homenagem bem interessante em tempos contemporâneos aos filmes B, de horror e ficção científica. Uma referência ou quase uma readaptação do episódio da 1ª Temporada de Twilight Zone. O cenário, os planos de câmera.... Com uma reflexão crítica atual sobre identidade, de reflexões a cerca do que enxergamos no outro que colocamos em nós e o que nós queremos de nós a colocar nos outros. Em uma alegoria de fantasia. Crítica até mesmo com a cultura pop e seus ícones estadunidenses. Um filme bem gostoso de assistir latino-americano e em espanhol.
Mas sobre o final lguém será que teve a mesma interpretação que eu?
O menino é esquizofrênico, mas ele possui uma energia de controle da mente das outras pessoas. Assim como a mãe citou e os outros que ele fez anteriormente em um restaurante. Mas na verdade era apenas ilusões visuais e sonoras para nós, até mesmo as noticias na rádio. E fez com que todos entrassem numa paranoia coletiva. Presos em uma dimensão além da imaginação (rs). Mas no final o filtro nostalgico meio que some quando sai do ponto de vista do menino, e volta-se pra "realidade". Onde os policiais acabam incriminando o estudante que tava com drogas, pois logo associaram que o motivo das mortes seria alguma droga alucinógena que ele tenha implantado. Mas daí o filtro do filme volta para o nostálgico e de cinema antigo com o menino. Que continua a imaginar que conseguiu transformar toda população do mundo no mesmo personagem. Mas só tem o controle de mudar a mente das pessoas daquele local. O final ainda é complexo por causa da fala da senhora indígena, mas enfim.
Uma série super importante pro Brasil e com um alcance internacional. Uma oportunidade perdida de possuir mais temporadas, para uma evolução melhor até dos próprios roteiristas por causa das críticas deste primeiro projeto. Admito realmente que algumas piadas são bem saturadas, algumas problemáticas, e lacrativas demais, mesmo sendo crítico com esse movimento, teve coisas que eu ri bastante. Mas com bom senso, esse mundo do desenho é uma imagem real, um reflexo de quem realmente conhece o meio Drag ou Gay, serve até como crítica, mesmo não sabendo realmente a intenção dos criadores em relação a esse reforçamento de tanta 'piroca'. Na minha humilde opinião as pessoas da comunidade que comemoram o cancelamento, estão do mesmo lado que os homofóbicos e bolsonaristas que comemoram também.
Não conseguia assistir esse filme sem ver por aspecto racional e frio, que a protagonista Malorie (Bullock) transpassa desde o inicio. Pelo fato de estarmos vendo pelo ponto de vista dela, isso me deixa quase como a personagem: passando por um processo. Tudo pode ser compreendido com a pintura da ceia em Malorie está pintando no seu apartamento. Várias pessoas diferentes em uma reunião, mas não estão conectadas de fato. Elas estão em suas individualidades e em seus mundos. Tentei justificar a falta de conexão ou entrosamento corporal e até físico entre os atores do elenco base por causa desse signo. Eu só fiquei aliviado, quando a Malorie se sente aliviada. Senti falta de um dialogo mais elaborado, e também de uma montagem mais dinâmica. A ideia da câmera com o tapa visão é boa, mas não foi boa o suficiente pra agradar. No mais, é um bom filme. E ficou um pouco melhor construído do que A Quiet Place, seguindo essa linha pós-apocalyptica contemporânea.
Filme fraquíssimo, pra um material de arte riquíssimo. Desperdício, os atores também não tem sintonia, não ajudam e não cativam o público. Roteiro amador, pra fazer um filme com inspiração em Funhouse.
Um Bergman fraco, comparado a intensidade quase que estonteante de outros filmes. Ora frenética, ora devagar. Neste que por sinal tem todo um dialogo bem escrito propondo a conjuntura histórica da crise política e que põe em cheque a moral e os valores, ainda assim parece que não evolui com maestria, apesar dos momentos que se encaminham pro final, a partir da fala do cientista. O personagem Abel de Carradine, também não consegue nos convencer, nem pela antipatia. Já Liv Ullman possui um ótimo desempenho. O título ganha pontos com o filme, como sempre Bergman introduzindo os títulos nos filmes literalmente.
Vim no final de 2018 só pra relembrar que é um dos melhores live actions de desenho e da cultura pop já realizados. Figurino, direção de arte, trilha sonora, elenco, roteiro e atuações excelentes.
É uma série que transita entre o horror ficcional e o psicológico, um ciclo sobre de como nossos medos ganham formas, mesmo que visualmente assustadoras. Como diz o Steve no começo da série (e é o personagem que mais odeio, junto com o pai) "Não acredito em sobrenatural, e sim no pré-natural". Coisas que ainda não temos conhecido da existência, mas que sempre existiram e que podem ser explicadas de outra forma. Mas mesmo assim o sobrenatural existe. E nos confude com as questões racionais. Entre esquizofrenia, depressão, bipolaridade, T.O.C. Me identifiquei tanto. Fantasmas são reais, criamos eles e se dermos vida continua, nos devora. Nosso passado, presente e futuro se interligam, pois são devedores. Minha ansiedade aumentou, junto meu niilismo, me identifiquei tanto com a Theo e com o Luke e com Shirley, e também vi tanto dos meus pais ali, acho que todos eles são um pouco de nós e vice versa. O tema familiar pra mim torna uma série muito mais realista, do que ficcional. Recomendo. Maravilhosamente escrita.
Trilha maravilhosa, bem chiclete e popular. De fácil acesso ao público. Peca em alguns aspectos como roteiro e figurino, que não são correspondentes ao período tratado. Também senti falta essencialmente do próprio circo. Dos artistas do espetáculo interagindo entre si. Muito mais eloquente do que a história romântica do P.T Barnum.
Suspíria: A Dança do Medo
3.7 1,2K Assista AgoraDireção de arte, fotografia, cinematografia e figurino totalmente harmônicos com a trilha maravilhosa de Tom York. Desde o início se distância do original, mas ao mesmo tempo é perceptível a atmosfera e os elementos de Suspiria de Argento ali. Assim como tem partes que nos levam realmente a um filme aos moldes do cinema do leste europeu no fim da década de 70. A troca da personagem principal e o ajuste de outras foi perfeito para que o filme se transforme e seja analisado de um outro ponto de vista. Não sendo comparado com o original. Um filme de um elenco completamente feminino. Até pela Tilda Swinton que interpreta o personagem masculino Dr. Jozef Klemperer.
As cores pálidas e frias do filme, entre cinza, azul e ferrugem nos trazem uma Alemanha dividida e deixada pela crise do pós-guerra e rumo há um mundo globalizado, que deixa tudo tão transparente e natural quanto o sangue jorrado durante o filme. O Horror presente na desenvoltura do corpo, e no rosto das atrizes são perfeitos. Assim como as coreografias apresentadas, como Volk e na coreografia apresentada no final. É um filme arte.
Para quem entende de arte contemporânea e dança, Tilda Swinton interpreta uma Madame Blanc com referências de Pina Bausch. Também tem referências da performance Teatro das Orgias e dos Mistérios do Herman Nitsh na coreografia final, os vestidos de Volk são um híbrido de "Wedding Dress" de Christo e Jeanne-Claude obra/performance e elementos do Shibari japonês.
Luca Guadagnino, surpreende e eleva-se em comparação a sua produção anterior "Call me by your name".
A Morte Convida para Dançar
2.7 163Homenagem ao giallo europeu. Escuridão, cores quentes, sangue bastante vermelho. E uma iluminação teatral pros rostos das vítimas e do olhar do mascarado. A performance de corpo do assassino é muito boa, mas as atuações dos outros atores ao longo do filme são bem ruins. Até a personagem da Jamie Lee Curtis deixa desejar. O ritmo arrastado e lento do filme deixa um clímax aéreo, que talvez no meu caso, nem me dei conta de quem era o assassino. Nos momentos finais, creio que duas cenas de morte, tenham tido uma sequência muito bem realizadas.
Cinderela
3.4 1,4K Assista AgoraUm live-action com sensação de desperdiçado, se fosse fazer algo icônico, deixa-se o filme live action lá de 1997 que a própria disney fez com a incrível Whitney Houston como madrinha e Brandy Norwood como uma cinderela negra com um príncipe asiático. Essa adaptação sofre com um roteiro óbvio, pois a história fica muito rasa sustentada apenas pela direção de arte. Pegaram a Cate Blanchett como madrasta e não aproveitaram nada do que ela poderia mostrar, os diálogos da Helena Bohan Carter como madrinha também foram super avulsos, gostei de como o início se deu mas depois foi ficando super aleatório como se tivessem correndo com o tempo pra fazer aquela cena. Sendo que é uma das cenas mais importantes da animação... Mas tiveram exito com a cena da fuga do baile, a trilha que se seguiu na ação foi perfeita. As cenas finais também foram bem fiéis. Acho que funcionaria se tivesse esse clima durante todo o filme. Ou que fizessem um musical mesmo.
Acampamento Sinistro
3.3 388Slasher muito classicão. Roupas 80s, um quê de sutileza. E o final vale todo o filme, cena assustadora pra caralho.
Guardiões da Galáxia Vol. 2
4.0 1,7K Assista AgoraGuardiões da Galáxia como sempre sustentando nas costas filmes da Marvel. Espetáculo de trilha sonora, cores, figurino, efeitos...
Friends (3ª Temporada)
4.6 2791. Rachel deu um tempo
2. Ross é vítima de masculinidade tóxica
3. Monica nunca amou o Pete e Pete nunca amou a Monica /Forçaram com o lance UFC.
4. Chandler e Phoebe como sempre os melhores <3
Bohemian Rhapsody
4.1 2,2K Assista AgoraUm filme muito bem produzido, isso é fato. Rami Malek entrega tudo de si em um Freddie Mercury envolvente mas que infelizmente ele mesmo criou e que se distancia muito do original. É compreensível em uma obra de biografia ter vários distanciamentos e acréscimos de outras coisas ou distorções para um roteiro comercial e vendável. As músicas que envolvem o filme dão toda a base para a obra. Mas ainda fico com a sensação de tudo perfeitinho e nivelado demais. Faltou mais maestria pra ser um clássico, ser um pacote completo. Mas é um pacote bem feito.
A Casa Que Jack Construiu
3.5 788 Assista AgoraSem dúvida é um Lars atual. Em presunção e em tudo... Não tenho do que reclamar da montagem e da interpretação do Matt Dilon, mas o Jack é um personagem totalmente desgastante de se assistir. Gosto das suas introduções, e de suas reflexões com o Verge sobre arte. Mas do meio pro final desanda, não só o personagem é apático e raso, como o roteiro pra sua extensão de 2 horas. Pode ser um cinema arte, mas fico me perguntando se o filme cai em uma zona de conforto ou realmente quer entregar algo... Vindo do Lars e suas produções recentes, meio que não me impressiona a pensar sobre a presunção desse velho misógino. Melancolia é um dos que me fazem ainda acreditar nessa leva atual dele. Enfim, não sei. Fico com a sensação de que caiu no alto do seu próprio encanto.
Amores Canibais
2.4 393 Assista AgoraFilme estético sem conteúdo algum, apenas visual e que nos deixa levar pela experiência da trilha sonora, fotografia e design maravilhosos: amo. Aquela sequência de musculação com os corpos bronzeados com óleo ao som de Die Antwoord, e as cenas sutis do corpo grande focando no peitoral queimado do Momoa junto com rosto lindo da Suki também valem todo o filme. Bissexualidade wins.
1922
3.2 798 Assista AgoraUm horror dramático que explora a masculinidade tóxica repassada através do patriarcado em co-relação ao homem antigo e a modernidade, pois não foge dos dias atuais pois até hoje esses assombros chegam. A relação campo e cidade, do homem rústico ao moderno é quase a mesma. É como uma maldição. Basta a nós compreendermos essa linha histórica e mudarmos sempre. Em relação ao filme, mediano. Poderia ser melhor explorado. A interpretação do Thomas Jane, não convenceu em nada, infelizmente.
Birdman ou (A Inesperada Virtude da Ignorância)
3.8 3,4K Assista AgoraDemorei anos pra assistir, e quando terminei fiquei com gosto de quero mais. Elenco excelente, sem dúvida, a parte técnica é muito delicada e muito bem realizada.
Desde as interpretações de todos os atores, até a montagem, trilha sonora, efeitos, fotografia. As brincadeiras de roteiro, as vezes eu gostei e as vezes me irritaram. Principalmente perto do fim. Me remeteu quase a Cisne Negro. Não sei ao certo se foi uma referência ou um deboche. Pareceu um contraste entre Feminino/Masculino, não peguei muito bem.
Os Oito Odiados
4.1 2,4K Assista AgoraFilme que cumpre um bom Tarantino, mas bem diferente do que estamos acostumados a nos deliciar por longos períodos de tempo. Sensação de que poderia ser resumido em 1 hora a menos. Mas final excelente.
O Incidente
3.5 163Desdobramento complexo. Mas que faz sentido.
Os Parecidos
3.0 126Uma homenagem bem interessante em tempos contemporâneos aos filmes B, de horror e ficção científica. Uma referência ou quase uma readaptação do episódio da 1ª Temporada de Twilight Zone. O cenário, os planos de câmera.... Com uma reflexão crítica atual sobre identidade, de reflexões a cerca do que enxergamos no outro que colocamos em nós e o que nós queremos de nós a colocar nos outros. Em uma alegoria de fantasia. Crítica até mesmo com a cultura pop e seus ícones estadunidenses. Um filme bem gostoso de assistir latino-americano e em espanhol.
Mas sobre o final lguém será que teve a mesma interpretação que eu?
O menino é esquizofrênico, mas ele possui uma energia de controle da mente das outras pessoas. Assim como a mãe citou e os outros que ele fez anteriormente em um restaurante. Mas na verdade era apenas ilusões visuais e sonoras para nós, até mesmo as noticias na rádio. E fez com que todos entrassem numa paranoia coletiva. Presos em uma dimensão além da imaginação (rs). Mas no final o filtro nostalgico meio que some quando sai do ponto de vista do menino, e volta-se pra "realidade". Onde os policiais acabam incriminando o estudante que tava com drogas, pois logo associaram que o motivo das mortes seria alguma droga alucinógena que ele tenha implantado. Mas daí o filtro do filme volta para o nostálgico e de cinema antigo com o menino. Que continua a imaginar que conseguiu transformar toda população do mundo no mesmo personagem. Mas só tem o controle de mudar a mente das pessoas daquele local. O final ainda é complexo por causa da fala da senhora indígena, mas enfim.
Rocco
2.8 45O roteiro é bem frio. Mas tem umas cenas que preenchem todo o filme. Uma fotografia e trilha sonora muito bem feitas.
Super Drags (1ª Temporada)
3.6 210Uma série super importante pro Brasil e com um alcance internacional. Uma oportunidade perdida de possuir mais temporadas, para uma evolução melhor até dos próprios roteiristas por causa das críticas deste primeiro projeto. Admito realmente que algumas piadas são bem saturadas, algumas problemáticas, e lacrativas demais, mesmo sendo crítico com esse movimento, teve coisas que eu ri bastante. Mas com bom senso, esse mundo do desenho é uma imagem real, um reflexo de quem realmente conhece o meio Drag ou Gay, serve até como crítica, mesmo não sabendo realmente a intenção dos criadores em relação a esse reforçamento de tanta 'piroca'. Na minha humilde opinião as pessoas da comunidade que comemoram o cancelamento, estão do mesmo lado que os homofóbicos e bolsonaristas que comemoram também.
O Ritual
3.2 476 Assista AgoraUm encontro do homem com deus, do medo ao enfrentamento.
Caixa de Pássaros
3.4 2,3K Assista AgoraNão conseguia assistir esse filme sem ver por aspecto racional e frio, que a protagonista Malorie (Bullock) transpassa desde o inicio. Pelo fato de estarmos vendo pelo ponto de vista dela, isso me deixa quase como a personagem: passando por um processo. Tudo pode ser compreendido com a pintura da ceia em Malorie está pintando no seu apartamento. Várias pessoas diferentes em uma reunião, mas não estão conectadas de fato. Elas estão em suas individualidades e em seus mundos. Tentei justificar a falta de conexão ou entrosamento corporal e até físico entre os atores do elenco base por causa desse signo. Eu só fiquei aliviado, quando a Malorie se sente aliviada.
Senti falta de um dialogo mais elaborado, e também de uma montagem mais dinâmica. A ideia da câmera com o tapa visão é boa, mas não foi boa o suficiente pra agradar. No mais, é um bom filme. E ficou um pouco melhor construído do que A Quiet Place, seguindo essa linha pós-apocalyptica contemporânea.
Parque do Inferno
2.6 311 Assista AgoraFilme fraquíssimo, pra um material de arte riquíssimo. Desperdício, os atores também não tem sintonia, não ajudam e não cativam o público. Roteiro amador, pra fazer um filme com inspiração em Funhouse.
RuPaul's Drag Race: Especial Rainha de Natal
2.5 62Só assisti pela Sonique <3
O Ovo da Serpente
4.0 131Um Bergman fraco, comparado a intensidade quase que estonteante de outros filmes. Ora frenética, ora devagar. Neste que por sinal tem todo um dialogo bem escrito propondo a conjuntura histórica da crise política e que põe em cheque a moral e os valores, ainda assim parece que não evolui com maestria, apesar dos momentos que se encaminham pro final, a partir da fala do cientista. O personagem Abel de Carradine, também não consegue nos convencer, nem pela antipatia. Já Liv Ullman possui um ótimo desempenho. O título ganha pontos com o filme, como sempre Bergman introduzindo os títulos nos filmes literalmente.
Scooby-Doo
2.9 656 Assista AgoraVim no final de 2018 só pra relembrar que é um dos melhores live actions de desenho e da cultura pop já realizados. Figurino, direção de arte, trilha sonora, elenco, roteiro e atuações excelentes.
A Maldição da Residência Hill
4.4 1,4KÉ uma série que transita entre o horror ficcional e o psicológico, um ciclo sobre de como nossos medos ganham formas, mesmo que visualmente assustadoras. Como diz o Steve no começo da série (e é o personagem que mais odeio, junto com o pai) "Não acredito em sobrenatural, e sim no pré-natural". Coisas que ainda não temos conhecido da existência, mas que sempre existiram e que podem ser explicadas de outra forma. Mas mesmo assim o sobrenatural existe. E nos confude com as questões racionais. Entre esquizofrenia, depressão, bipolaridade, T.O.C. Me identifiquei tanto. Fantasmas são reais, criamos eles e se dermos vida continua, nos devora. Nosso passado, presente e futuro se interligam, pois são devedores. Minha ansiedade aumentou, junto meu niilismo, me identifiquei tanto com a Theo e com o Luke e com Shirley, e também vi tanto dos meus pais ali, acho que todos eles são um pouco de nós e vice versa. O tema familiar pra mim torna uma série muito mais realista, do que ficcional. Recomendo. Maravilhosamente escrita.
O Rei do Show
3.9 898 Assista AgoraTrilha maravilhosa, bem chiclete e popular. De fácil acesso ao público. Peca em alguns aspectos como roteiro e figurino, que não são correspondentes ao período tratado. Também senti falta essencialmente do próprio circo. Dos artistas do espetáculo interagindo entre si. Muito mais eloquente do que a história romântica do P.T Barnum.