Talvez eu tivesse visto pedaços mas de verdade só vi mesmo agora, e massa por ter sido no cinema, grande experiência! Toda a dor e sofrimento de Simba, depois transformado em força pra uma boa redenção. Curioso como a trama politica dá pra encaixar em alguns paralelos com a nossa atual situação. O filme tem um grande time de dubladores e é exemplar na arte, trilha sonora, tudo muito bem escolhido. Coisa linda de se ver.
São Paulo em Hi-Fi tem uma proposta muito parecida com Divinas Divas, retrata até a mesma época, mas aqui, ao invés de se centrar num grupo de drags, é analisada toda a noite queer de uma cidade, e essa cidade é São Paulo. Passando por várias boates, espaços e propostas deliciosas, até fechar com a cereja amarga do bolo que é este documentário, mostrando o papel da AIDS enquanto regressora dos avanços que a comunidade gay já havia alcançado. O final é destruídor, e o filme é incrível como um todo. Recomendo demais!
Olha, confesso que realmente eu talvez não estivesse preparado pra assistí-lo, até admito que isso é necessário em alguns momentos, mas parece que dei um furo. Digo isso pois é um filme de PTA, com um puta elenco, bem dirigido, cheio de piadas politicamente ácidas, mas me perdi pra caramba e até perdi a atenção em muitos momentos. Fica pra uma revisão que não planejo fazer em breve, mas um dia..
Eu tenho o blu-ray da Versátil desse filme que havia comprado lacrado, baratinho, num sebo online no Facebook, ele tava guardado há algum tempo. Não conhecia nada do James Ivory mas me chamou atenção pelo que já havia ouvido falar do diretor e pelo elenco. Daí vi Me chame pelo seu nome e fiquei mais afim ainda de assistí-lo. E bem, a sinopse até me lembrou Me chame..., muitos outros elementos se parecem, como a trilha sonora e os cenários, claro que a direção do outro não é de Ivory mas os elementos do roteiro mostram a sua cara (comparando com este aqui, claro). E a trama é gostosa de se acompanhar, o elenco está todo realmente muito bem, a fotografia é muito bonita, auxiliada pelas belas locações. O papel da literatura no filme é muito curioso. Triste é ver Daniel Day-Lewys nesse papel paspalho, ele ainda tava se descobrindo mas não merecia isso daí rsrs. Por vezes também é um pouco lento, mas nada que atrapalhe muito a percepção final. Uma boa experiência no fim das contas.
Achei uma proposta interessante pra caramba, sem precedentes até onde sei. Alguns detalhes do formato me incomodaram um pouco, mas curti a colorização, a trilha sonora. Os personagens enquanto presidiários e atores são grandiosos em seu esforço. E a cena final é uma pancada. Excelente!
Amigos, como Bergman é magistral! Nem dá pra acreditar que alguém faz uma coisa tão preciosa quanto esse filme. Que dor dessa mulher, que dor dessas crianças, que desprezo desse louco religioso. Uma construção incrível de uma situação tão dura e complicada. Que personagens bem construídos, aquela empregada, coisa de louco. Assisti a versão cortada e fiquei muito afim de ver a pra TV. De todo modo as 3h e pouco passaram voando, excelente!
Ferrugem foge completamente de tudo que eu conheço do Muritiba. Já vi uma fatia grande de sua cinematografia pois minha namorada fez um trampo sobre ele na faculdade e a acompanhei na exploração. E essa fuga é boa pois mostra que o cara pode fazer algo diferente, não sei se podemos dizer que há identidade mesmo assim, mas há qualidade no trabalho. Gostei do tema, me chamou a atenção desde que foi divulgado, gosto dos atores com pouca experiência e do elenco como um todo. Tem algumas coisas que me incomodam como a questão da menina ter ido pra
A ideia até que é bacana mas entra em caminhos deveras exagerados até ficar completamente cansativo e inverossímil. Como já dito abaixa, o elenco é desperdiçado mesmo, ainda não vi o André Moraes conseguindo aprumar o barco.
Parece coisa oriental feito aqui nas nossas bandas. Não gostei tanto quanto Wesley abaixo, mas também não há motivo pra trucidarem tanto o filme. Ele tem alguns problemas certamente por falta de orçamento, mas tem outros louros por esforço. Elenco com bons nomes e uma arte legal. Nada demais, mas uma boa surpresa.
Filme meio complicado, anda por terrenos perigosos e de formas um tanto quanto complicadas. Tem algumas boas cenas, discussões, momentos, mas outros superficiais e inverossímeis. Bem mais ou menos. Elenco bacana, porém preguiçoso, talvez o mais fraco que vi de Furtado.
Entre o ficar e o ir. A dor de quem perde, a solidão de quem não quer ganhar. Um ótimo elenco e uma história bacana. Simples mas bonito, dava pra melhorar em alguns pontos, mas talvez eu precise fosforilar melhor.
Trabalho lindíssimo de Mirela Kruel por quem nutro imensa admiração desde O Último Poema, aliado a esta personagem incrível que é Dona Tugira. O talking head dela com o fundo preto foi acertadíssimo pro clima impactante das falas. Quanta criticidade, inteligência e lucidez. Eu sempre escolherei os seres-humanos e entenderei seus sofrimentos, por mais que isso um dia custe a minha vida.
Pena que o filme já tinha começado quando cheguei 2 minutos atrasado na sessão na Mostra de Cinema de Gostoso (deram nem o tempo dos trailers rsrs) mas deu pra entender bem. Muito bacana conhecer Majur, seu cotidiano e representatividade na aldeia. Que a compreensão do grupo em sua transmutação sexual tenha sido tão saudável quanto o filme faz parecer, até mesmo no nome Jumar transformado em Majur pelos próprios demais índios. O filme deixa aquela gostinho de quero mais, muito bacana!
Fui muito duro descobrir num papo com a diretora, no dia posterior ao qual vi ao filme, que o caso do homem nos trilhos foi real. Talvez eu até soubesse mas não lembrava quando assisti. Depois de toda aquela cena extenuante do restaurante vem a da limunise que é incrivelmente bem feita e magnética e suscita tantas discussões. O fechamento então, surreal. Experiência na Mostra de Cinema de Gostoso. Filme forte e que pede de tempo pra deglutido.
Muito bom minidoc da VICE, deveriam explorar mais o formato. Bons personagens, boa entrevistadora e um assunto de interesse. É assustador que este assecla esteja se tornando nosso presidente, mas vamos lá.
Um homem cordial como Stephen Fry encontra com algumas das pessoas mais desprezíveis que existem nesse planeta, umas provavelmente por maldade e outras por idiotice mesmo. Que os deuses tenham misericórdia dessa gente preconceituosa em seus nomes. Grande obra, deve ser assistida!
De uma percepção e inventividade incríveis. Com uma grande sensibilidade Esmir Filho pega esse acontecimento transcendental que é o primeiro beijo e o transforma em uma narrativa imersiva utilizando n's recursos cinematográficos pra transpor seu roteiro de modo imagético ao espectador. Imagino como deve ser curioso assistir a esse filme enquanto se vive a fase, coisa de louco. Muito bom, recomendadíssimo!
É um filme realmente muito belo: na fotografia, sonorização... Mas essa história eu já vi, entendo que toque tanto e emocione os espectadores, mas não podemos negar que é uma repetição. Cônjuge morre e o que fica quer se transformar no que se foi, seja pondo suas vestes e/ou se caracterizando como. De todo modo não há como negar os louros e a beleza, merece reconhecimento, ainda mais por ser brindado por essa dupla espetacular de intérpretes.
Grande clássico seminal do cinema nordestino e dos primórdios fundamentais do que viria a ser o Cinema Novo. Quem critica dizendo que o filme é montado não entendeu nada, mais uma vez evocamos aqui as narrativas híbridas, fortíssimo!
Um belo exemplo de quando o hibridismo entre linguagens serve à narrativa, eu sei que repito muito isso mas é por ser algo muito importante nestes tempos. Que sensibilidade da Mirela em conhecer a Helena e nos apresentá-la de forma tão rica! Filme lindíssimo de se experienciar. Se deleitem de poesia escrita, sonora e visual.
O Rei Leão
4.5 2,7K Assista AgoraTalvez eu tivesse visto pedaços mas de verdade só vi mesmo agora, e massa por ter sido no cinema, grande experiência! Toda a dor e sofrimento de Simba, depois transformado em força pra uma boa redenção. Curioso como a trama politica dá pra encaixar em alguns paralelos com a nossa atual situação. O filme tem um grande time de dubladores e é exemplar na arte, trilha sonora, tudo muito bem escolhido. Coisa linda de se ver.
São Paulo em Hi-Fi
4.3 48São Paulo em Hi-Fi tem uma proposta muito parecida com Divinas Divas, retrata até a mesma época, mas aqui, ao invés de se centrar num grupo de drags, é analisada toda a noite queer de uma cidade, e essa cidade é São Paulo. Passando por várias boates, espaços e propostas deliciosas, até fechar com a cereja amarga do bolo que é este documentário, mostrando o papel da AIDS enquanto regressora dos avanços que a comunidade gay já havia alcançado. O final é destruídor, e o filme é incrível como um todo. Recomendo demais!
Vício Inerente
3.5 554 Assista AgoraOlha, confesso que realmente eu talvez não estivesse preparado pra assistí-lo, até admito que isso é necessário em alguns momentos, mas parece que dei um furo. Digo isso pois é um filme de PTA, com um puta elenco, bem dirigido, cheio de piadas politicamente ácidas, mas me perdi pra caramba e até perdi a atenção em muitos momentos. Fica pra uma revisão que não planejo fazer em breve, mas um dia..
Uma Janela Para o Amor
3.5 68Eu tenho o blu-ray da Versátil desse filme que havia comprado lacrado, baratinho, num sebo online no Facebook, ele tava guardado há algum tempo. Não conhecia nada do James Ivory mas me chamou atenção pelo que já havia ouvido falar do diretor e pelo elenco. Daí vi Me chame pelo seu nome e fiquei mais afim ainda de assistí-lo. E bem, a sinopse até me lembrou Me chame..., muitos outros elementos se parecem, como a trilha sonora e os cenários, claro que a direção do outro não é de Ivory mas os elementos do roteiro mostram a sua cara (comparando com este aqui, claro). E a trama é gostosa de se acompanhar, o elenco está todo realmente muito bem, a fotografia é muito bonita, auxiliada pelas belas locações. O papel da literatura no filme é muito curioso. Triste é ver Daniel Day-Lewys nesse papel paspalho, ele ainda tava se descobrindo mas não merecia isso daí rsrs. Por vezes também é um pouco lento, mas nada que atrapalhe muito a percepção final. Uma boa experiência no fim das contas.
César Deve Morrer
4.0 82 Assista AgoraAchei uma proposta interessante pra caramba, sem precedentes até onde sei. Alguns detalhes do formato me incomodaram um pouco, mas curti a colorização, a trilha sonora. Os personagens enquanto presidiários e atores são grandiosos em seu esforço. E a cena final é uma pancada. Excelente!
Fanny e Alexander
4.3 215Amigos, como Bergman é magistral! Nem dá pra acreditar que alguém faz uma coisa tão preciosa quanto esse filme. Que dor dessa mulher, que dor dessas crianças, que desprezo desse louco religioso. Uma construção incrível de uma situação tão dura e complicada. Que personagens bem construídos, aquela empregada, coisa de louco. Assisti a versão cortada e fiquei muito afim de ver a pra TV. De todo modo as 3h e pouco passaram voando, excelente!
Ferrugem
3.0 129Ferrugem foge completamente de tudo que eu conheço do Muritiba. Já vi uma fatia grande de sua cinematografia pois minha namorada fez um trampo sobre ele na faculdade e a acompanhei na exploração. E essa fuga é boa pois mostra que o cara pode fazer algo diferente, não sei se podemos dizer que há identidade mesmo assim, mas há qualidade no trabalho. Gostei do tema, me chamou a atenção desde que foi divulgado, gosto dos atores com pouca experiência e do elenco como um todo. Tem algumas coisas que me incomodam como a questão da menina ter ido pra
frente da câmera da escola se matar, como quem quer criar um espetáculo, não sei se q dor de um suicida tem tempo pra isso
Vida, Animada
3.9 59Revisitei um ano depois pra acompanhar a namorada e é coisa linda de se ver. Um novo prazer.
Entrando Numa Roubada
2.3 47A ideia até que é bacana mas entra em caminhos deveras exagerados até ficar completamente cansativo e inverossímil. Como já dito abaixa, o elenco é desperdiçado mesmo, ainda não vi o André Moraes conseguindo aprumar o barco.
Punhal
2.0 6Parece coisa oriental feito aqui nas nossas bandas. Não gostei tanto quanto Wesley abaixo, mas também não há motivo pra trucidarem tanto o filme. Ele tem alguns problemas certamente por falta de orçamento, mas tem outros louros por esforço. Elenco com bons nomes e uma arte legal. Nada demais, mas uma boa surpresa.
Real Beleza
3.0 54Filme meio complicado, anda por terrenos perigosos e de formas um tanto quanto complicadas. Tem algumas boas cenas, discussões, momentos, mas outros superficiais e inverossímeis. Bem mais ou menos. Elenco bacana, porém preguiçoso, talvez o mais fraco que vi de Furtado.
Nova Iorque
4.0 2Entre o ficar e o ir. A dor de quem perde, a solidão de quem não quer ganhar. Um ótimo elenco e uma história bacana. Simples mas bonito, dava pra melhorar em alguns pontos, mas talvez eu precise fosforilar melhor.
Catadora de Gente
4.9 1Trabalho lindíssimo de Mirela Kruel por quem nutro imensa admiração desde O Último Poema, aliado a esta personagem incrível que é Dona Tugira. O talking head dela com o fundo preto foi acertadíssimo pro clima impactante das falas. Quanta criticidade, inteligência e lucidez. Eu sempre escolherei os seres-humanos e entenderei seus sofrimentos, por mais que isso um dia custe a minha vida.
Majur
3.6 5Pena que o filme já tinha começado quando cheguei 2 minutos atrasado na sessão na Mostra de Cinema de Gostoso (deram nem o tempo dos trailers rsrs) mas deu pra entender bem. Muito bacana conhecer Majur, seu cotidiano e representatividade na aldeia. Que a compreensão do grupo em sua transmutação sexual tenha sido tão saudável quanto o filme faz parecer, até mesmo no nome Jumar transformado em Majur pelos próprios demais índios. O filme deixa aquela gostinho de quero mais, muito bacana!
Mesmo com Tanta Agonia
3.4 3Fui muito duro descobrir num papo com a diretora, no dia posterior ao qual vi ao filme, que o caso do homem nos trilhos foi real. Talvez eu até soubesse mas não lembrava quando assisti. Depois de toda aquela cena extenuante do restaurante vem a da limunise que é incrivelmente bem feita e magnética e suscita tantas discussões. O fechamento então, surreal. Experiência na Mostra de Cinema de Gostoso. Filme forte e que pede de tempo pra deglutido.
Convite Vermelho
3.8 5Filme muito bonito e forte.
O Mito de Bolsonaro
3.6 8Muito bom minidoc da VICE, deveriam explorar mais o formato. Bons personagens, boa entrevistadora e um assunto de interesse. É assustador que este assecla esteja se tornando nosso presidente, mas vamos lá.
Stephen Fry Lá Fora
4.2 9Um homem cordial como Stephen Fry encontra com algumas das pessoas mais desprezíveis que existem nesse planeta, umas provavelmente por maldade e outras por idiotice mesmo. Que os deuses tenham misericórdia dessa gente preconceituosa em seus nomes. Grande obra, deve ser assistida!
Saliva
3.7 73De uma percepção e inventividade incríveis. Com uma grande sensibilidade Esmir Filho pega esse acontecimento transcendental que é o primeiro beijo e o transforma em uma narrativa imersiva utilizando n's recursos cinematográficos pra transpor seu roteiro de modo imagético ao espectador. Imagino como deve ser curioso assistir a esse filme enquanto se vive a fase, coisa de louco. Muito bom, recomendadíssimo!
O Vestido de Myriam
3.9 2É um filme realmente muito belo: na fotografia, sonorização... Mas essa história eu já vi, entendo que toque tanto e emocione os espectadores, mas não podemos negar que é uma repetição. Cônjuge morre e o que fica quer se transformar no que se foi, seja pondo suas vestes e/ou se caracterizando como. De todo modo não há como negar os louros e a beleza, merece reconhecimento, ainda mais por ser brindado por essa dupla espetacular de intérpretes.
Aruanda
4.1 24Grande clássico seminal do cinema nordestino e dos primórdios fundamentais do que viria a ser o Cinema Novo. Quem critica dizendo que o filme é montado não entendeu nada, mais uma vez evocamos aqui as narrativas híbridas, fortíssimo!
Entrelaços
4.0 1Bonito e forte.
Cuceta: A Cultura Queer de Solange Tô Aberta
3.8 2Experiência curiosa num encontrou com a Pêdra Costa.
O Último Poema
3.9 12Um belo exemplo de quando o hibridismo entre linguagens serve à narrativa, eu sei que repito muito isso mas é por ser algo muito importante nestes tempos. Que sensibilidade da Mirela em conhecer a Helena e nos apresentá-la de forma tão rica! Filme lindíssimo de se experienciar. Se deleitem de poesia escrita, sonora e visual.