💀 Logo após o término de HONEYDEW, busquei o sinônimo da palavra ESTRANHO em algum dicionário online. Encontrei alguns termos como: Anormal, Invulgar, inusitado, incomum, alienígena, enigmático dentre outros. Mas ainda assim não fui capaz de interligar o conceito no qual o diretor Devereux Milburn quis pincelar aqui.
💀 A tal atmosfera se faz presente, o clima sombrio é abraçado como uma arapuca doce. A loucura amarrada em cada novo personagem, pois pessoas estranhas são pessoas estranhas em qualquer lugar dessa superfície terrestre.
💀 Canibalismo ou insanidade?
💀 Ruídos sonoros sussurram para nos lembrar que ainda estamos dentro de algo ESTRANHO. A construção do suspense foi cozinhada a tal ponto que passou do ponto, invertendo o clímax por apenas algo ESTRANHO. Mesmo assim me senti incomodado em alguns momentos.
💀 A movimentação e jogo de câmera é bem interessante em alguns momentos, fazendo a direção ao lado desses Ruídos Estranhos e desconexos serem o ponto alto deste Thriller que poderia entregar algo melhor. Não sei, talvez minha mente tenha ficado enferrujada.
💀 Jovens que se perdem perto de uma localidade selvagem no cú das trevas onde você se pergunta como pessoas normais podem sobreviver por esses arredores. Tudo estranho, a realidade parece estranha a cada novo amanhecer. Esse amanhecer que rodeia o infinito para nos mostrar o fim desse pesadelo estranho.
💉 Adorei o desenvolvimento dos personagens principais, não entregando aquela intimidade que muita das vezes estraga esse tipo de trama. Não sabemos muito ao certo o que diabos está ocorrendo naquela casa de campo. Inveja, insegurança, esquizofrenia, loucura, desejo ou talvez Vampiros.
Uma espécie de orgasmo ocorre no biológico da nossa protagonista Alexis, só que esse é a partir de experimentos, de sons que são gerados em ocorrência de atos violentos ou sadomasoquistas. Esse fetiche nutre um caldeirão de Dopamina e Adrenalina, transformando todo esse experimentalismo em algo de natureza artística que transcende as partituras.
E se pudéssemos ver o som? Quais seriam suas cores?
Não podemos negar as boas referências que Harbinger Down nos apresenta. Um dos meus filmes favoritos é O Enigma de Outro Mundo (1982) do mestre John Carpenter, no qual essa película bebe horrores. Alec Gillis digamos que tentou entregar algo justo nesta sua primeira empreitada como diretor de cinema.
Os efeitos práticos não são tão interessantes, apesar que esse defeito torna a forma da criatura um negócio ainda mais confuso, o que passa a ficar interessante (Se é que deu pra entender o que eu acabei de escrever). O Body Horror dá as caras, vomitando uma anatomia disforme e avassaladora de pura maionese em liquefação indecifrável.
Guerra Fria, URSS, Alienígenas, simbiontes, organismo camuflado, DNA’s clonado, formas indefinidas, líquido, sólido, gasoso, conspiração, gosma bizarra e insânia. Terror no gelo é um delírio que possui bons momentos e conceitos interessantes, entregando uma experiência apenas OK.
“ Posso ir com você? Só se não tiver medo dos mortos!
Com uma premissa altamente interessante, Post Mortem escava sensações de morte a partir de uma fotografia sombria ambientada numa Europa pós primeira Guerra Mundial. A gripe Espanhola avassala pequenas aldeias e vilarejos, mas não é só a doença que causa mortes nessas regiões.
Seguimos o personagem Tomás, um cara que sobreviveu a guerra. Tomás ganha a vida como fotógrafo “Post-Mortem”, onde a família tem a oportunidade de deixar registrado algum momento com a pessoa querida.
Com uma ambientação bastante depressiva e sinistra, a direção de Péter Bergenddy peca um pouco no exagero de querer mostrar de mais, não deixando o sobrenatural falar por si só. Mesmo assim, Post Mortem é uma excelente película sobre o imaterial e todas as insanidades do desconhecido que nós meros humanos estamos longe de decifrar.
“A realidade precisa de pessoas loucas para mudar o mundo”.
Cinema Trash de muito bom gosto, nojeira linda de argamassa em pus latente. Cisto é o cinema de mal gosto arquitetado para pessoas selvagens que rasgam a sua visão com o escatológico, pulsando e expulsando o horrível.
Body Horror, tons de comédia em loucura gosmenta. Afaste-se daqui se você não curte efeitos putrefatos, pois Cisto remete ao cinema doentio dos anos 80, uma anarquia imagética que não se leva a sério em nenhum minuto. Aqui essa proposta funciona e se encaixa como uma luva.
“ Cistos sebáceos: Um nódulo pequeno, de crescimento lento e não cancerígeno sob a pele “
Vaselina em lodo verde, uma drenagem do muco a partir de um experimento selvagem de um Doutor metido a revolucionário que procura mostrar avanços na área da medicina. Uma homenagem aos cientistas loucos que expõem a loucura e varrem a insanidade.
Para os fãs de: Fome Animal, Stuart Gordon e seus filhos (Do Além e Re-Animator). Cisto é um experimento rasteiro e mofado que dura apenas 69 minutos.
Carroña vem diretamente da Argentina para ilustrar um “mundo que morreu”, a realidade na qual conhecemos foi cozinhada em frenesi, a mesma Ruiu. Uma distopia selvagem e escaldante muitíssima bem-feita pelas mães de Eric Fleitas e Luciana Garraza.
Uma Bala uma Vida, o País Argentina se transformou numa espécie de matadouro primitivo, onde apenas o instinto de sobrevivência e carnal reagem ao organismo. O ar está tóxico, há apenas poeira e pessoas carcomidas por todos os lados, onde mais parece que a ferrugem corroeu a espécie humana como conhecemos.
A direção e design artístico é selvagem e belo, o ponto alto dessa película que traduz o nosso primitivo canibal que dança dentro de nós. Uma selvageria crua que nos é mostrado a partir das lembranças de Isha, pois seu psíquico foi destruído depois que sua família foi esquartejada.
Com isso, uma espécie de Matadouro mental é acionada, na realidade restou apenas: arame farpado, doenças venéreas, Sífilis, Herpes, carcaças, mutantes, genética banhada a poeira. Um Mad Max de ótimas referências, parecendo uma história em quadrinhos em uma narrativa frenética e primal.
Direto ao ponto, Carroña tem 77 minutos de desesperança, aquela insanidade em loucura. Um terreno que foi amaldiçoado, onde pessoas perambulam tentando sobreviver de qualquer maneira. Logo após o seu término, coloquei pra rolar um Toxic Holocaust em meus fones de ouvido.
Ménage é um trabalho sujo, um thriller de puro sarcasmo onde ficamos naquela tal sinuca de bico. Uma película que te joga de um lado, e depois te agita para o outro. Bifurcação de uma excelente invenção onde o cinema nos apresenta como arte.
Com uma premissa simples, a direção de Luan Cardoso é bem interessante. Ficamos intricado dentro de uma linha tênue que vai se transformando em paranoia injetada de pura cocaína. Uma narrativa ramificada que costura tons confusos e esquizofrênicos.
Personagens humanos e caóticos, o puro suco brasileiro de ares que sopram em direção a um apocalipse político. Tal crítica é um soco esfaqueador em nossa alma, para tentarmos de alguma forma montar esse quebra cabeça covarde e atual que é Ménage.
A realidade está em sintonia de perda, pois estamos nas mãos dos mais pilantras e blasfemadores, personalidades que colocam gasolina na fogueira todo santo dia dessa realidade.
Películas com esse "Teor" precisam de um olhar um pouco mais técnico. A realidade é confusa e sem sentido, assim como as atuações de nossos protagonistas. O cheiro de mofo sobe e alcança profundas cicatrizes em seu subconsciente. Fuja, corra, grite, saia daqui, acredite em mim, suma daqui.
☣ O diretor Mark Goldblatt deveria ser interrogado logo após a exibição dessa película, pois o que ele conseguiu aqui, adentrar nas melhores podreiras já feitas nos filmes de ação.
☣ Frank Castle trava uma guerra solitária contra o crime, a escolha para interpretar esse personagem ficou a cargo do nosso amigo Dolph Lundgren. Essa criatura mostra porque é um dos brucutus mais lisérgicos da sétima arte. Esse se aloca nos esgotos da cidade, feito um bicho silencioso. Lundgren deve ter uns 20 Diálogos em todo o filme, onde sua aparência parece a de um viciado em Heroína. O cara parece realmente mal.
☣ Sem armas, nosso amigo mais parece que foi treinado pelo o Steven Seagal. No meio dessa chacina fiquei imaginando a lenda Steven Seagal nesse papel. Sobre o enredo, vamos rastejar em uma forrageira infernal que adentrar: Yakuza, Máfia e Tráfico Infantil.
☣ Perto do seu desfecho, a um confronto de socos entre Castle e uma Ninja guarda costa da chefona da Yakuza, essa execução de tabefes está entre as coisas mais bizarras já filmadas na história dessa vida.
☣ Um clássico, pois cada um tem o seu ponto de vista………
“Fazem bem a nós. Matam as coisas Ruins dentro de nós”
A Coisa (The Stuff) fileira entre um dos Trash Movies mais clássicos da história do cinema, sendo uma grande referência dos anos 80. Carregando consigo uma desgraçada mensagem - uma boa carga de crítica comportamental e da sociedade do consumo, publicidade em lavagem cerebral, o deus dinheiro em corporações exploratórias.
Possessão é uma película desafiante, as bifurcações interpretativas logo após o seu término vão fazer sua cabeça borbulhar e seus sentidos adormecerem. Com atuações marcantes e plurais, um enigma de estranheza vem para nos abraçar. Metáforas inteligentes que elevam e muito esse gênero que por muitas vezes ainda é vista como um tipo de cinema sem conteúdo algum (Opinião do Grande Público).
Bipolaridade, Comportamento Alterado, Maníaco Depressivo, Perturbação Mental, Loucura em pesadelo, Febre, Depressão, Cativeiro Psíquico, sentimento de posse, Psicose, atitudes do mal.
A Centopeia Humana II, Ame-a ou deixe-a, não tenho dúvidas que o cinema independente alcança o seu auge nessa película esquizofrênica. Sem anestesia, nosso subconsciente é petrificado. A Centopeia Humana II continua em redemoinho massivo, uma loucura em estado bruto de contorno enferrujada.
Essa continuação é puramente mais brutal e sem noção do que a sua antecessora, por mais que o diretor Tom Six tenha adicionado algumas camadas ao tal do protagonista, é impossível alguém vir a simpatizar com essa persona.
Mergulhamos em Ácido muriático para curar esse motor de agonia numa experiência de morte - Para Tom Six a realidade ruiu já faz alguns anos.
Mais uma loucura em erupção vinda diretamente dos anos 70. Praga Infernal é um película obscura, devido ao seu baixíssimo orçamento acabou ficando perdida do imaginário popular quando o assunto é filme de desastres ou ataque animal.
Um tom radioativa permeia, juntamente com as irresponsabilidades humanas - Não sei se cheguei a torcer para as BARATAS MUTANTES, apenas me senti um verdadeiro doente mental por esta experiência - A insanidade talvez seja apenas um estado de espírito.
Por mais que não dê pra levar nada muito a sério nesse tipo de filme (em sua grande maioria), acho que um dos maiores pecados do cinema de Horror dos anos 80 é no quesito atuação. Devido ao seu baixo orçamento, qualquer indivíduo que estivesse respirando poderia vir a participar. Mesmo assim esses filmes ainda conseguem me divertir.
Temos aqui a típica sujeira dos anos 80 com o fatídico tema do Serial Killer. Mais uma produção barata e mais ou menos bem executada. Atuações pé de chinelo com cenas de luta e confronto esquecível. Violência e Terror é indicado apenas para os ratos e cinéfilos que estão a procura de uma experiência maldita barata.
Há uma pegada Meta-humana em certos momentos em seu roteiro, a transformação é lenta, a genética molecular em pequenas amostras de transfiguração. Com incríveis passagens de ficção científica, Cronenberg deu vida a um clássico do gênero, miolos de arte trash são jorrados como vômito ácido em nossa distinção de realidade.
Psicoplasma estuda e escava a mente e seus delírios, o conceito de normalidade atrai o caos. O uso de crianças em tramas como essa causa uma frieza em estado de medo - a inocência é algo sólido, se isso é arrancado de nossa “Zona de Conforto” o que nos resta? O espanto, o medo de saber que não há esperança - Pois o espírito virgem foi ceifado para fazer um sintonia com o mal.
Resquícios lovecraftianos, satanismo, seitas, invocados do mal, bruxaria e raças farejadoras das trevas - Tudo isso para amarrar uma espécie de crítica sobre o comportamento da “Classe Rica” e seus estranhos costumes - culto maçônico ou alguma dessas loucuras.
Antes de mais nada, esse filme é sobre a Decadência Humana, tudo isso é traduzido através de personagens tortos e caricatos (Um mais desconfortante do que o Outro) onde Distúrbios de personalidade são arremessados para gente em uma espécie de bipolaridade do Absurdo.
Em 15 minutos de filme, a trilha sonora me conduziu a uma lembrança, duas películas vieram diretamente do meu subconsciente: Napoleon Dynamite (2004) & `Pink Flamingos (1972) - Filmes sobre desconstrução de hábitos e ambientes, onde a partir de “Bizarros diálogos Bizarros” fazem nossa mente enferrujar.
Sentimentos putrefatos que podem destruir o seu dia, ficamos entre a risada e o absurdo. O substantivo esquisito seria uma espécie de elogio, para discorrer sobre as personalidades que aqui adentram e escorrem na tela.
Bem vindos ao horror política do Diretor George Romero (que dispensa apresentações). A Loucura que empregou a realidade é assolada já em seus primeiros minutos. O desespero é um termômetro pontiagudo, onde a quarentena chega sem avisar. Abalando e enlouquecendo o mortal organismo primata.
Uma experimentação estranha, um gosto ruim que fica em nosso paladar logo após o término dessa “Coisa” intitulada Vivarium.
Eu escavo minha própria cova junto ao protagonista, pois aqui é o único jeito de drenar a loucura de está nessa imersão cinéfila. Me prendo ao que parece ser uma faísca de esperança para sair dessa “Realidade Petrificada”. Sem vento e sem sentimentos, a naturalidade não tem gosto, a mesma é engolida de forma fria e cotidiana.
O jogo de câmera (em 1º pessoa) de Argento é fascinante, a tal experiência que nos deixa com o olhar do assassino. Todos os enigmas convertem nossa atenção para o protótipo que estava sendo evoluído aos poucos, um estilo de cinema arrepiante. E sem falar do tradicional Serial Mascarado já presente aqui, altamente copiado pelo o Cinema Americano.
A Trilha de Ennio Morricone é mais uma borbulhante fatia interessante dessa película, uma percussão nervosa tirada de um Hard Rock em ebulição (Um Deep Purple Raiz).
Honeydew
2.6 55💀 Logo após o término de HONEYDEW, busquei o sinônimo da palavra ESTRANHO em algum dicionário online. Encontrei alguns termos como: Anormal, Invulgar, inusitado, incomum, alienígena, enigmático dentre outros. Mas ainda assim não fui capaz de interligar o conceito no qual o diretor Devereux Milburn quis pincelar aqui.
💀 A tal atmosfera se faz presente, o clima sombrio é abraçado como uma arapuca doce. A loucura amarrada em cada novo personagem, pois pessoas estranhas são pessoas estranhas em qualquer lugar dessa superfície terrestre.
💀 Canibalismo ou insanidade?
💀 Ruídos sonoros sussurram para nos lembrar que ainda estamos dentro de algo ESTRANHO. A construção do suspense foi cozinhada a tal ponto que passou do ponto, invertendo o clímax por apenas algo ESTRANHO. Mesmo assim me senti incomodado em alguns momentos.
💀 A movimentação e jogo de câmera é bem interessante em alguns momentos, fazendo a direção ao lado desses Ruídos Estranhos e desconexos serem o ponto alto deste Thriller que poderia entregar algo melhor. Não sei, talvez minha mente tenha ficado enferrujada.
💀 Jovens que se perdem perto de uma localidade selvagem no cú das trevas onde você se pergunta como pessoas normais podem sobreviver por esses arredores. Tudo estranho, a realidade parece estranha a cada novo amanhecer. Esse amanhecer que rodeia o infinito para nos mostrar o fim desse pesadelo estranho.
Sangre Comigo
2.4 9💉 Adorei o desenvolvimento dos personagens principais, não entregando aquela intimidade que muita das vezes estraga esse tipo de trama. Não sabemos muito ao certo o que diabos está ocorrendo naquela casa de campo. Inveja, insegurança, esquizofrenia, loucura, desejo ou talvez Vampiros.
💉Terror/Thriller psicológico bem interessante.
O Som da Violência
2.6 11Uma espécie de orgasmo ocorre no biológico da nossa protagonista Alexis, só que esse é a partir de experimentos, de sons que são gerados em ocorrência de atos violentos ou sadomasoquistas. Esse fetiche nutre um caldeirão de Dopamina e Adrenalina, transformando todo esse experimentalismo em algo de natureza artística que transcende as partituras.
E se pudéssemos ver o som? Quais seriam suas cores?
Harbinger Down: Terror no Gelo
2.1 47Não podemos negar as boas referências que Harbinger Down nos apresenta. Um dos meus filmes favoritos é O Enigma de Outro Mundo (1982) do mestre John Carpenter, no qual essa película bebe horrores. Alec Gillis digamos que tentou entregar algo justo nesta sua primeira empreitada como diretor de cinema.
Os efeitos práticos não são tão interessantes, apesar que esse defeito torna a forma da criatura um negócio ainda mais confuso, o que passa a ficar interessante (Se é que deu pra entender o que eu acabei de escrever). O Body Horror dá as caras, vomitando uma anatomia disforme e avassaladora de pura maionese em liquefação indecifrável.
Guerra Fria, URSS, Alienígenas, simbiontes, organismo camuflado, DNA’s clonado, formas indefinidas, líquido, sólido, gasoso, conspiração, gosma bizarra e insânia. Terror no gelo é um delírio que possui bons momentos e conceitos interessantes, entregando uma experiência apenas OK.
Post Mortem
2.9 54 Assista Agora“ Posso ir com você? Só se não tiver medo dos mortos!
Com uma premissa altamente interessante, Post Mortem escava sensações de morte a partir de uma fotografia sombria ambientada numa Europa pós primeira Guerra Mundial. A gripe Espanhola avassala pequenas aldeias e vilarejos, mas não é só a doença que causa mortes nessas regiões.
Seguimos o personagem Tomás, um cara que sobreviveu a guerra. Tomás ganha a vida como fotógrafo “Post-Mortem”, onde a família tem a oportunidade de deixar registrado algum momento com a pessoa querida.
Com uma ambientação bastante depressiva e sinistra, a direção de Péter Bergenddy peca um pouco no exagero de querer mostrar de mais, não deixando o sobrenatural falar por si só. Mesmo assim, Post Mortem é uma excelente película sobre o imaterial e todas as insanidades do desconhecido que nós meros humanos estamos longe de decifrar.
Criatura Malígna
2.5 11 Assista Agora“A realidade precisa de pessoas loucas para mudar o mundo”.
Cinema Trash de muito bom gosto, nojeira linda de argamassa em pus latente. Cisto é o cinema de mal gosto arquitetado para pessoas selvagens que rasgam a sua visão com o escatológico, pulsando e expulsando o horrível.
Body Horror, tons de comédia em loucura gosmenta. Afaste-se daqui se você não curte efeitos putrefatos, pois Cisto remete ao cinema doentio dos anos 80, uma anarquia imagética que não se leva a sério em nenhum minuto. Aqui essa proposta funciona e se encaixa como uma luva.
“ Cistos sebáceos: Um nódulo pequeno, de crescimento lento e não cancerígeno sob a pele “
Vaselina em lodo verde, uma drenagem do muco a partir de um experimento selvagem de um Doutor metido a revolucionário que procura mostrar avanços na área da medicina. Uma homenagem aos cientistas loucos que expõem a loucura e varrem a insanidade.
Para os fãs de: Fome Animal, Stuart Gordon e seus filhos (Do Além e Re-Animator).
Cisto é um experimento rasteiro e mofado que dura apenas 69 minutos.
Carroña
2.7 4“ Abra uma pra mim, estou cagando de fome ”
Carroña vem diretamente da Argentina para ilustrar um “mundo que morreu”, a realidade na qual conhecemos foi cozinhada em frenesi, a mesma Ruiu. Uma distopia selvagem e escaldante muitíssima bem-feita pelas mães de Eric Fleitas e Luciana Garraza.
Uma Bala uma Vida, o País Argentina se transformou numa espécie de matadouro primitivo, onde apenas o instinto de sobrevivência e carnal reagem ao organismo. O ar está tóxico, há apenas poeira e pessoas carcomidas por todos os lados, onde mais parece que a ferrugem corroeu a espécie humana como conhecemos.
A direção e design artístico é selvagem e belo, o ponto alto dessa película que traduz o nosso primitivo canibal que dança dentro de nós. Uma selvageria crua que nos é mostrado a partir das lembranças de Isha, pois seu psíquico foi destruído depois que sua família foi esquartejada.
Com isso, uma espécie de Matadouro mental é acionada, na realidade restou apenas: arame farpado, doenças venéreas, Sífilis, Herpes, carcaças, mutantes, genética banhada a poeira. Um Mad Max de ótimas referências, parecendo uma história em quadrinhos em uma narrativa frenética e primal.
Direto ao ponto, Carroña tem 77 minutos de desesperança, aquela insanidade em loucura. Um terreno que foi amaldiçoado, onde pessoas perambulam tentando sobreviver de qualquer maneira. Logo após o seu término, coloquei pra rolar um Toxic Holocaust em meus fones de ouvido.
Ménage
3.1 5Ménage é um trabalho sujo, um thriller de puro sarcasmo onde ficamos naquela tal sinuca de bico. Uma película que te joga de um lado, e depois te agita para o outro. Bifurcação de uma excelente invenção onde o cinema nos apresenta como arte.
Com uma premissa simples, a direção de Luan Cardoso é bem interessante. Ficamos intricado dentro de uma linha tênue que vai se transformando em paranoia injetada de pura cocaína. Uma narrativa ramificada que costura tons confusos e esquizofrênicos.
Personagens humanos e caóticos, o puro suco brasileiro de ares que sopram em direção a um apocalipse político. Tal crítica é um soco esfaqueador em nossa alma, para tentarmos de alguma forma montar esse quebra cabeça covarde e atual que é Ménage.
A realidade está em sintonia de perda, pois estamos nas mãos dos mais pilantras e blasfemadores, personalidades que colocam gasolina na fogueira todo santo dia dessa realidade.
Bunnyman
1.8 19Películas com esse "Teor" precisam de um olhar um pouco mais técnico. A realidade é confusa e sem sentido, assim como as atuações de nossos protagonistas. O cheiro de mofo sobe e alcança profundas cicatrizes em seu subconsciente. Fuja, corra, grite, saia daqui, acredite em mim, suma daqui.
Bunnyman é o tal corrosivo Cinema Arte.
O Justiceiro
3.0 128 Assista Agora☣ O diretor Mark Goldblatt deveria ser interrogado logo após a exibição dessa película, pois o que ele conseguiu aqui, adentrar nas melhores podreiras já feitas nos filmes de ação.
☣ Frank Castle trava uma guerra solitária contra o crime, a escolha para interpretar esse personagem ficou a cargo do nosso amigo Dolph Lundgren. Essa criatura mostra porque é um dos brucutus mais lisérgicos da sétima arte. Esse se aloca nos esgotos da cidade, feito um bicho silencioso. Lundgren deve ter uns 20 Diálogos em todo o filme, onde sua aparência parece a de um viciado em Heroína. O cara parece realmente mal.
☣ Sem armas, nosso amigo mais parece que foi treinado pelo o Steven Seagal. No meio dessa chacina fiquei imaginando a lenda Steven Seagal nesse papel. Sobre o enredo, vamos rastejar em uma forrageira infernal que adentrar: Yakuza, Máfia e Tráfico Infantil.
☣ Perto do seu desfecho, a um confronto de socos entre Castle e uma Ninja guarda costa da chefona da Yakuza, essa execução de tabefes está entre as coisas mais bizarras já filmadas na história dessa vida.
☣ Um clássico, pois cada um tem o seu ponto de vista………
A Hora do Pesadelo 2: A Vingança de Freddy
3.1 478 Assista AgoraAqui está o ZAp de um bom Psiquiatra, acredito que vocês vão precisar logo após os créditos finais aparecerem !!!
(88) 6 666 666 !!!!!
A Coisa
2.9 371“Fazem bem a nós. Matam as coisas Ruins dentro de nós”
A Coisa (The Stuff) fileira entre um dos Trash Movies mais clássicos da história do cinema, sendo uma grande referência dos anos 80. Carregando consigo uma desgraçada mensagem - uma boa carga de crítica comportamental e da sociedade do consumo, publicidade em lavagem cerebral, o deus dinheiro em corporações exploratórias.
Está comendo A Coisa, ou ela está comendo você?
Possessão
3.9 590Possessão é uma película desafiante, as bifurcações interpretativas logo após o seu término vão fazer sua cabeça borbulhar e seus sentidos adormecerem. Com atuações marcantes e plurais, um enigma de estranheza vem para nos abraçar. Metáforas inteligentes que elevam e muito esse gênero que por muitas vezes ainda é vista como um tipo de cinema sem conteúdo algum (Opinião do Grande Público).
Bipolaridade, Comportamento Alterado, Maníaco Depressivo, Perturbação Mental, Loucura em pesadelo, Febre, Depressão, Cativeiro Psíquico, sentimento de posse, Psicose, atitudes do mal.
A Centopéia Humana 2
2.6 936A Centopeia Humana II, Ame-a ou deixe-a, não tenho dúvidas que o cinema independente alcança o seu auge nessa película esquizofrênica. Sem anestesia, nosso subconsciente é petrificado. A Centopeia Humana II continua em redemoinho massivo, uma loucura em estado bruto de contorno enferrujada.
Essa continuação é puramente mais brutal e sem noção do que a sua antecessora, por mais que o diretor Tom Six tenha adicionado algumas camadas ao tal do protagonista, é impossível alguém vir a simpatizar com essa persona.
Mergulhamos em Ácido muriático para curar esse motor de agonia numa experiência de morte - Para Tom Six a realidade ruiu já faz alguns anos.
Verotika
1.4 13Quase chegou perto de ser o Melhor filme de todos os Tempos >!>!
Praga Infernal
2.9 23Mais uma loucura em erupção vinda diretamente dos anos 70. Praga Infernal é um película obscura, devido ao seu baixíssimo orçamento acabou ficando perdida do imaginário popular quando o assunto é filme de desastres ou ataque animal.
Um tom radioativa permeia, juntamente com as irresponsabilidades humanas - Não sei se cheguei a torcer para as BARATAS MUTANTES, apenas me senti um verdadeiro doente mental por esta experiência - A insanidade talvez seja apenas um estado de espírito.
Violência e Terror
3.1 90Por mais que não dê pra levar nada muito a sério nesse tipo de filme (em sua grande maioria), acho que um dos maiores pecados do cinema de Horror dos anos 80 é no quesito atuação. Devido ao seu baixo orçamento, qualquer indivíduo que estivesse respirando poderia vir a participar. Mesmo assim esses filmes ainda conseguem me divertir.
Temos aqui a típica sujeira dos anos 80 com o fatídico tema do Serial Killer. Mais uma produção barata e mais ou menos bem executada. Atuações pé de chinelo com cenas de luta e confronto esquecível. Violência e Terror é indicado apenas para os ratos e cinéfilos que estão a procura de uma experiência maldita barata.
A Mosca
3.7 1,1KHá uma pegada Meta-humana em certos momentos em seu roteiro, a transformação é lenta, a genética molecular em pequenas amostras de transfiguração. Com incríveis passagens de ficção científica, Cronenberg deu vida a um clássico do gênero, miolos de arte trash são jorrados como vômito ácido em nossa distinção de realidade.
Os Filhos do Medo
3.7 152Psicoplasma estuda e escava a mente e seus delírios, o conceito de normalidade atrai o caos. O uso de crianças em tramas como essa causa uma frieza em estado de medo - a inocência é algo sólido, se isso é arrancado de nossa “Zona de Conforto” o que nos resta? O espanto, o medo de saber que não há esperança - Pois o espírito virgem foi ceifado para fazer um sintonia com o mal.
Delivery Macabro
2.6 51 Assista AgoraResquícios lovecraftianos, satanismo, seitas, invocados do mal, bruxaria e raças farejadoras das trevas - Tudo isso para amarrar uma espécie de crítica sobre o comportamento da “Classe Rica” e seus estranhos costumes - culto maçônico ou alguma dessas loucuras.
O Estrangulador Seboso
3.2 23Antes de mais nada, esse filme é sobre a Decadência Humana, tudo isso é traduzido através de personagens tortos e caricatos (Um mais desconfortante do que o Outro) onde Distúrbios de personalidade são arremessados para gente em uma espécie de bipolaridade do Absurdo.
Em 15 minutos de filme, a trilha sonora me conduziu a uma lembrança, duas películas vieram diretamente do meu subconsciente: Napoleon Dynamite (2004) & `Pink Flamingos (1972) - Filmes sobre desconstrução de hábitos e ambientes, onde a partir de “Bizarros diálogos Bizarros” fazem nossa mente enferrujar.
Sentimentos putrefatos que podem destruir o seu dia, ficamos entre a risada e o absurdo. O substantivo esquisito seria uma espécie de elogio, para discorrer sobre as personalidades que aqui adentram e escorrem na tela.
O Exército do Extermínio
3.4 71Bem vindos ao horror política do Diretor George Romero (que dispensa apresentações). A Loucura que empregou a realidade é assolada já em seus primeiros minutos. O desespero é um termômetro pontiagudo, onde a quarentena chega sem avisar. Abalando e enlouquecendo o mortal organismo primata.
Viveiro
3.2 762 Assista AgoraUma experimentação estranha, um gosto ruim que fica em nosso paladar logo após o término dessa “Coisa” intitulada Vivarium.
Eu escavo minha própria cova junto ao protagonista, pois aqui é o único jeito de drenar a loucura de está nessa imersão cinéfila. Me prendo ao que parece ser uma faísca de esperança para sair dessa “Realidade Petrificada”. Sem vento e sem sentimentos, a naturalidade não tem gosto, a mesma é engolida de forma fria e cotidiana.
Quatro Moscas Sobre Veludo Cinza
3.5 58O jogo de câmera (em 1º pessoa) de Argento é fascinante, a tal experiência que nos deixa com o olhar do assassino. Todos os enigmas convertem nossa atenção para o protótipo que estava sendo evoluído aos poucos, um estilo de cinema arrepiante. E sem falar do tradicional Serial Mascarado já presente aqui, altamente copiado pelo o Cinema Americano.
A Trilha de Ennio Morricone é mais uma borbulhante fatia interessante dessa película, uma percussão nervosa tirada de um Hard Rock em ebulição (Um Deep Purple Raiz).