a depressão é um monstro incansável e multifacetado. há os que se deixam dominar por toda uma vida... e há os que aprendem a dominá-lo, alimentando-o em momentos e doses adequados para mantê-lo longe da superfície.
das relações interpessoais, da ilusão, do luto e da solidão (em suas várias formas). da necessidade humana de reciprocidade e baixa tolerância à frustrações. a dependência emocional que se esconde da superfície, por trás do estado de graça.
de fato, perturbador. o ser humano tem essa necessidade de entender e explicar o desconhecido. é algo que "vem de fábrica" e morre com nosso corpo. não importam as consequências, temos de continuar tentando, pois a possibilidade de obter respostas está ali. mas junto com essa curiosidade visceral vem também o medo. e quem quer sofrer? daí o argumento de "um bem maior" para justificar o sofrimento alheio.
ao meu ver, o filme parte do pressuposto de que a experiência é a mesma para todo mundo, não importando crenças ou religião. assim, ao invés de nos dar uma resposta, deixa mais dúvidas: e se, de repente, não for? se cada experiência for algo único e bastante pessoal, como, por exemplo, a ideia individual que cada um tem sobre a vida? quanto ao suicídio da velha... ela o fez por finalmente obter as respostas que tanto buscou ou apenas para que, como ela, os outros seguissem buscando, até encontrarem seus próprios motivos (mesmo que isso significasse mais torturas e mortes)? enfim, dúvidas e mais dúvidas. porque é assim que é... nascemos com elas e com elas morremos.
enrolei muito pra começar a ver, pois achava que não ia curtir tanto e confesso que tinha um pouco de preguiça. mas esses dias baixou em mim o espírito das séries sapatônicas e já estou devorando a 2ª temporada. minhas impressões sobre as moças...
Nikki & Jill: pra quem achou fofa toda aquela história do casamento e aguentou todas as cenas de "escolhe vestido, liga pra fulana, chama a mãe, etc e tal" até o fim, parabéns, pq olha... no começo até achei uma graça, mas foi se tornando algo repetitivo e chegou um momento em que eu não aguentava mais essas duas. comecei a pular as cenas, que pareciam durar mais que as outras.
Mikey: doida, divertida e esquentadinha. tem dificuldade em expressar sentimentos, mas putaria é com ela mesma!
Tracy: essa é pra casar. aguentou a filharada e os testes da companheira em cima do salto. moça leal.
Rose: insegura até dizer chega, mentirosa nata. ela não amava a Natalie. só gostava de sentir que tinha pra quem voltar no fim das noitadas. alguém pra chamar de "namorada", na qual pudesse descontar suas próprias frustrações e manipular à vontade. não simpatizei e nem me emocionei com essa mulher.
Natalie: mocinha sensível, cega e submissa, que engoliu muito sapo da companheira pilantra (Rose), mas no final resolveu chutar o balde e ir cuidar da própria vida. melhor pra ela!
Whitney: deusa pagã dos meus sonhos. faz toda aquela linha "pego, mas não me apego", mas no fundo é uma ternurinha. adorava quando ela ficava sem jeito e começava a enrolar o dedo nos dreads, tentando argumentar e se safar da treta (coisa que fazia pessimamente). mereceu passar por todos aqueles perrengues pra aprender a respeitar o sentimento alheio e ficou toda confusa quando percebeu que também era capaz de se apegar. bem feito pra ela. mulher linda, porém danada e dá muito trabalho.
Romi: peguete/vítima da Whitney-coração-de-leão. pegou, se apegou e se deu mal.
Tor: princesinha e mais uma vítima da Whit. fingia all the time que não estava nem aí para as atitudes da outra, mas deu pra perceber o quando ficou magoada por ter ido parar na friend zone.
não sei o quanto da série é real de fato, mas é certeza que todo aquele drama, discussões e mancadas fazem mesmo parte de um relacionamento entre duas mulheres. quem é do brejo bem sabe! ;D
pra ser a história de como tudo começou, achei bem pouco marcante. as vozes de alguns personagens decepcionam por não serem dos dubladores originais, as músicas são enfadonhas e muito bobas, a vilã é patética e praticamente todo o filme mais parece um episódio qualquer da série de desenhos "A Pequena Sereia" que, aliás, eu me divertia bem mais assistindo. muito fraco.
suspense ok, ação na medida, ótimos efeitos, monstrengos bagunceiros e barulhentos, diversão. Godzilla foi lá, fez o que tinha de fazer e até arrancou aplausos da galera. gostaria de ter visto um pouco mais de porradaria entre os grandões, mas saí do cinema satisfeita. o filme cumpriu seu papel e correspondeu às minhas expectativas. quanto aos personagens fracos... fui mesmo pelo Godz.
Trilha sonora interessante, mas achei o filme bem fraco, apesar de ver algum potencial na história (que teve uma execução ruim). O tempo todo tive a sensação de duas marmanjas bancando as colegiais. Gostei da beleza etérea de Nathalie Press.
O Milagre de Anne Sullivan
4.4 217 Assista Agorad-e-s-i-d-r-a-t-a-d-a. <3
O Babadook
3.5 2,0K"a vida nem sempre é o que parece. pode ser uma coisa maravilhosa… mas também pode ser bem traiçoeira."
a depressão é um monstro incansável e multifacetado. há os que se deixam dominar por toda uma vida... e há os que aprendem a dominá-lo, alimentando-o em momentos e doses adequados para mantê-lo longe da superfície.
Ela
4.2 5,8K Assista Agoradas relações interpessoais, da ilusão, do luto e da solidão (em suas várias formas). da necessidade humana de reciprocidade e baixa tolerância à frustrações. a dependência emocional que se esconde da superfície, por trás do estado de graça.
Sim ou Não 2
3.8 105Yam, moça guerreira. aguentou as adversidades com garra e sorrisinho no rosto, like a boss. rolou uma identificação. admiro.
Mártires
3.9 1,6Kde fato, perturbador. o ser humano tem essa necessidade de entender e explicar o desconhecido. é algo que "vem de fábrica" e morre com nosso corpo. não importam as consequências, temos de continuar tentando, pois a possibilidade de obter respostas está ali. mas junto com essa curiosidade visceral vem também o medo. e quem quer sofrer? daí o argumento de "um bem maior" para justificar o sofrimento alheio.
ao meu ver, o filme parte do pressuposto de que a experiência é a mesma para todo mundo, não importando crenças ou religião. assim, ao invés de nos dar uma resposta, deixa mais dúvidas: e se, de repente, não for? se cada experiência for algo único e bastante pessoal, como, por exemplo, a ideia individual que cada um tem sobre a vida? quanto ao suicídio da velha... ela o fez por finalmente obter as respostas que tanto buscou ou apenas para que, como ela, os outros seguissem buscando, até encontrarem seus próprios motivos (mesmo que isso significasse mais torturas e mortes)? enfim, dúvidas e mais dúvidas. porque é assim que é... nascemos com elas e com elas morremos.
The Real L Word (1ª Temporada)
3.8 73enrolei muito pra começar a ver, pois achava que não ia curtir tanto e confesso que tinha um pouco de preguiça. mas esses dias baixou em mim o espírito das séries sapatônicas e já estou devorando a 2ª temporada. minhas impressões sobre as moças...
Nikki & Jill: pra quem achou fofa toda aquela história do casamento e aguentou todas as cenas de "escolhe vestido, liga pra fulana, chama a mãe, etc e tal" até o fim, parabéns, pq olha... no começo até achei uma graça, mas foi se tornando algo repetitivo e chegou um momento em que eu não aguentava mais essas duas. comecei a pular as cenas, que pareciam durar mais que as outras.
Mikey: doida, divertida e esquentadinha. tem dificuldade em expressar sentimentos, mas putaria é com ela mesma!
Tracy: essa é pra casar. aguentou a filharada e os testes da companheira em cima do salto. moça leal.
Rose: insegura até dizer chega, mentirosa nata. ela não amava a Natalie. só gostava de sentir que tinha pra quem voltar no fim das noitadas. alguém pra chamar de "namorada", na qual pudesse descontar suas próprias frustrações e manipular à vontade. não simpatizei e nem me emocionei com essa mulher.
Natalie: mocinha sensível, cega e submissa, que engoliu muito sapo da companheira pilantra (Rose), mas no final resolveu chutar o balde e ir cuidar da própria vida. melhor pra ela!
Whitney: deusa pagã dos meus sonhos. faz toda aquela linha "pego, mas não me apego", mas no fundo é uma ternurinha. adorava quando ela ficava sem jeito e começava a enrolar o dedo nos dreads, tentando argumentar e se safar da treta (coisa que fazia pessimamente). mereceu passar por todos aqueles perrengues pra aprender a respeitar o sentimento alheio e ficou toda confusa quando percebeu que também era capaz de se apegar. bem feito pra ela. mulher linda, porém danada e dá muito trabalho.
Romi: peguete/vítima da Whitney-coração-de-leão. pegou, se apegou e se deu mal.
Tor: princesinha e mais uma vítima da Whit. fingia all the time que não estava nem aí para as atitudes da outra, mas deu pra perceber o quando ficou magoada por ter ido parar na friend zone.
não sei o quanto da série é real de fato, mas é certeza que todo aquele drama, discussões e mancadas fazem mesmo parte de um relacionamento entre duas mulheres. quem é do brejo bem sabe! ;D
A Pequena Sereia: A História de Ariel
3.3 67 Assista Agorapra ser a história de como tudo começou, achei bem pouco marcante. as vozes de alguns personagens decepcionam por não serem dos dubladores originais, as músicas são enfadonhas e muito bobas, a vilã é patética e praticamente todo o filme mais parece um episódio qualquer da série de desenhos "A Pequena Sereia" que, aliás, eu me divertia bem mais assistindo. muito fraco.
Sim ou Não
3.9 210direto pra categoria "fofos".
Godzilla
3.1 2,1K Assista Agorasuspense ok, ação na medida, ótimos efeitos, monstrengos bagunceiros e barulhentos, diversão. Godzilla foi lá, fez o que tinha de fazer e até arrancou aplausos da galera. gostaria de ter visto um pouco mais de porradaria entre os grandões, mas saí do cinema satisfeita. o filme cumpriu seu papel e correspondeu às minhas expectativas. quanto aos personagens fracos... fui mesmo pelo Godz.
Meu Amor de Verão
3.0 210Trilha sonora interessante, mas achei o filme bem fraco, apesar de ver algum potencial na história (que teve uma execução ruim). O tempo todo tive a sensação de duas marmanjas bancando as colegiais. Gostei da beleza etérea de Nathalie Press.
Linéia no Jardim de Monet
3.5 12Ai, saudades de minhas tardes folheando esse livro que não me pertencia...
Agora estou louca pra ver a animação!
Sempre ao Seu Lado
4.3 4,1K Assista AgoraMuito, muito lindo.
Vozes do Passado
3.3 26 Assista Agoramas o cartaz é esse mesmo?
Um Olhar do Paraíso
3.7 2,7K Assista Agorali o livro "Uma Vida Interrompida - Memórias de Um Anjo Assassinado" há algum tempo e gostei. agora é esperar pelo filme...
Diário Proibido
3.3 261"Uma nova Lolita na área?"
não seria uma nova Melissa Panarello?
O Jardim Secreto
4.0 1,2K Assista Agoramarcou muito.
A Espada Era a Lei
3.8 303 Assista Agoranão consigo imaginar minha infância sem esse filme! [2]
Efeito Borboleta: Revelação
2.7 607dispensável, assim como o segundo.
Os Aventureiros do Bairro Proibido
3.7 568 Assista Agoranunca mais passou. :(
Pooh e o Efalante
3.5 40 Assista Agoragracinha!
Street Fighter: A Lenda de Chun-Li
1.8 430 Assista Agorainteiramente ruim. uma verdadeira piada e uma perda de tempo.
Tá Todo Mundo Louco! Uma Corrida de Milhõe$
3.2 711só tem graça uma vez.
O Ataque dos Vermes Malditos
3.3 676 Assista Agoranem acredito, via sempre, haha!
A Cela
3.1 394 Assista Agoraquase não lembro, verei novamente.