sobre essa sensação White savior que a pobreza vira um problema individual, que ela no fim nao consegue resolver e deixa pra la como se sumisse sem explorar mais a questao (e ir estudar socialismo sem trazer nada não traz elementos pra explorar de forma complexa o assunto), o perdao no final tratado de forma muito superficial, num cenario em lisboa a unica pessoa negra ser o porteiro, e depois somente aparecer a guria sem muitas falas ou elaborações e o cara cetico e tals
que podem considerar como um problema em maior e menor grau.
Mas não. O problema do filme é a quantidade de sexo. E olha que nem mostra tanta cena explícita assim.
Sério. Existe muita exploraçao de corpos especificos no cinema/tv mas alguns lugares a reclamação vem pra dar um tiro no pé. O conservadorismo ainda vai pegar a gente no pulo e vai ser tarde demais.
Sei lá, eu só queria conseguir ver o tanto de coisa boa que a crítica inteira tá pontuando. E apesar de não ter gostado, tô super disposta a explicações que sipá não peguei muito bem. O filme não é ruim [tecnicamente de fotografia e figurino é tudo muito bom], mas é tão grotesca a forma que retratam Anne que nossa, chega a ser um estereótipo sofrível: uma rainha mimada, manipulável, que não sabe nada de comando e que come demais (demonstrando esse última de forma pejorativa). É quase uma Diretora Agatha, do filme Matilda. risos Historicamente, rolando umas cagadas em nome de licença poética.
Sem dúvida, pro que se propõe, as atrizes protagonistas estão ótimas.
porque a premissa basica do filme ja é absurda. Mesmo se ela for maior ja é foda romance prof-aluno. Mano romantizando algo tao serio assim é absurdo. Fazer com que gere simpatia pelo casal é no minimo revoltante. Serio, tanta possibilidade de um romance sapatao, de alguem que teve que lidar com se autoreprimir embora cliche ao menos seria algo menos nocivo. que bad de filme.
É um filme de afeto e de acreditar em SP. eu que sou do Rio, sempre a vi como concretude e cinza demais, e o filme da cor, tom e sutileza. às vezes se arrasta, mas que término não? olhar pra gente e ver as coisas belas que construímos ao longo da vida (em relações conjugais ou não) é se (re)conhecer e se propor novas perspectivas mesmo que revisitando os mesmos lugares. Já de longa data tenho carinho por Denise Fraga e a presença de Domingos também é sobre construções das memórias, saudades e das ausências que o universo nos proporciona.
A temática do filme é MUITO boa, principalmente porque no ocidente a gente tem uma visão tão estereotipada de culturas orientais, que é sempre bom reforçar o quão pré-conceituosos somos. A história em si é linda, mas a atuação é bem forçada e deixa tanto a desejar :(
por que igualmente pros dois pais foi tão mais facil que pras mães? por que forçar a barra de uma visão da empregada que nem tem fala direito mas busca loucamente cuspir no copo da "patroa"? eu acho uma questão simbólica ´tima, mas ao longe do filme inteiro ela querer fazer isso parece que reduz a relação de classe que tem ali a somente isso, não sei.
problema: meio que ela apareceu pra "resolveer" a vida de um cara. e isso é tão comum nos filmes hoje em dia, o que realmente dá uma dó, afinal por conta dela ele resolveu dar uma guinada na vida. Ao menos eles não terminaram juntos e ela pode se tornar uma mulher de sucesso na carreira, sem o estereótipo de rancorosa e invejosa.
seria um filme comum de sessão da tarde, se, logicamente, a protagonista não fosse lésbica. acho que o filme se centrou demais em jenny e invisibilizou muito Kitty, mas ok, essa era a proposta. O filme seria muito cliché se não fosse tão raro a temática no cinema e tão difícil ainda amar outra mulher em nossa sociedade. toda mina que conta pros pais que está com outra mina, pode ter se visto nesse filme. É sobre uma família branca e classe média? É. Mas isso acontece em muitos lugares sociais, espaciais, raciais. Jenny é um pouco de mim e a reação familiar um pouco da minha, e por isso o filme esbarra um pouco na dor que é ser o que se é, embora a felicidade da vida que se constroi seja maravilhosa. afinal a gente sempre vai dançar rindo um conga, seja com a família de sangue ou com os laços de afeto que se formaram na caminhada. Cabe unicamente a família escolher se irá estar ou não.
Eu não aceito esse filme. Quando não se escolhe um recorte pra se expor de alguma personalidade, acaba se querendo falar de tudo e não fala de nada. Certo que fazer filmes sobre pessoas famosas é difícil, ainda mais de ficção, mas o filme é tão vazio que não explora nenhuma das vertentes, ainda que contraditórias, da cantora. Suas relações amorosas, de amizade, vida artística, relação política, com a música, fica tudo muito no raso. Ficou tudo muito superficial, embora Andreia Horta linda a cada sorriso parecesse muito Elis.
não podia terminar com a tristeza da morte dela. Elis era muito maior que o sofrimento de apenas os homens por ela. Ela foi muito maior que a sua morte.
Bom, primeiro eu acho que Mad Max é um filme fundamental e que vê-lo acompanhada de duas amigas que também sentiram o prazer e a vontade de gritar a cada soco de Furiosa foi incrível. Mas o essencial desse filme é:
1 - Mad Max é um filme diferente em sua essência e sabe por que? Porque não só a protagonista [porque sim, ela JAMAIS seria a coadjuvante] é uma mulher forte e lutadora mas como todas as outras também o são. A ideia de fragilidade naturalizada ligada a mulher mas principalmente, a terceira idade, a gravidez e até a infância são contestadas ao longo do filme. Mesmo quando a própria Furiosa duvida da capacidade de suas ""protegidas"" elas se mostram astutas, guerreiras e fortes.
2- A objetificação da mulher é o cerne do filme. NÓS NÃO SOMOS OBJETOS. E não somos.
3 - O filme é bem maniqueísta porque sim. Porque era pra ser escancarado. Porque era pra gritar que é preciso sim escolher um lado no qual lutar. Óbvio, né gente, que mulher oprime, que existe mulher racista, gordofóbica, lesbo/bi/homo/transfóbica, capacitista. Mas o filme joga limpo e fundo: sobre a objetificação da mulher é PRECISO escolher um lado. 4 - Não há restrições quando Max vai tentar se salvar e atira em uma das mulheres. Não há pensamento sobre elas serem frágeis, tampouco terem que apanhar por serem mulheres e logo, inferiores a ele. Não. São potenciais inimigas e fim. 5 - A protagonista não tem um braço. A protagonista é foda. Isso É representatividade. Isso é dizer que é possível. Não ter um braço em nenhum momento se torna algo a ser "penalizado". 6 - A cena que Furiosa não precisa falar nada e Max simplesmente passa a arma pra ela porque sabe que ela é melhor do que ele e isso não se torna uma questão de ego ferido é: FODA. 7 - Tenho lido críticas sobre o roteiro do filme e MESMO QUE ele fosse fraco eu pegunto: porque seria pior do que um ônibus na maior velocidade, uma criança de ouro que foi raptada e precisa ser resgatada, um monte de robô que quer conquistar o mundo ou um monte de pancadaria do Jet Li? (não incluo aqui filmes de super herois porque ainda que sejam de ação, Max não tem super poderes, embora Furiosa seja a melhor super heroina do tempo recente). Mesmo assim o roteiro é muito bem feito. Ele é fechado. Não deixa furos. O mundo precisa ser salvo. E Mad Max pode ajudar, mas quem protagoniza a luta? Sim, querides, sim. 8 - O grande vilão do filme grita: ESSE É O MEU FILHO. Alguma semelhança com: seu corpo não te pertence? essa escolha não é sua? 9 - Ao voltarem à cidadela, Max sai do carro e nada acontece. Furiosa aparece. Aponta a morte do vilão. A cidade inflama. Louvam ele? Não. Há apenas a frase: SUBAM ELAS! 10 - Furiosa? Personagem de uma das mulheres mais reconhecidas pela sua beleza sexual, luta justamente contra a sua própria objetificação da vida real. Furiosa é careca. Furiosa perdeu um dos braços. Furiosa é guerreira. Furiosa é foda. 11 - Entretanto, há uma severa crítica ao filme: entre as guerreiras, há total ausência de mulheres gordas. Me pergunto sobre as negras do filme. Mulheres trans sequer passam pela cabeça. Isso é grave, MUITO grave. Mas desponto e me inclino a pensar que as mulheres criadas para serem esposas eram o padrão que um homem branco quis ter para si. Mulheres magras, jovens, com seus cabelos sedosos. O padrão de nossa sociedade atual? Sim. Me inclino a pensar que faça parte dessa lógica, o que não quer dizer não apontar a necessidade da presença. Importante: contudo as mulheres gordas - amas de leite - apesar de não fazerem parte das guerreiras, são as que abrem as comportas da água. São elas que renovam à população. É muito? Não. É muito pouco. Mas acredito que a centelha criada com Mad Max não pode ser apagada e, ao contrário, pode vir a queimar essa floresta machista de Hollywood e não será mais necessário apontar a ausência e sim naturalizar a presença. 11 - Positivo e negativo: Embora haja uma cena que sexualize às mulheres (ao tomarem banho) é notável que ao longo do filme todo, embora não tenham muitas vestes, raramente o jogo de câmera se concentra em partes sexuais do corpo feminino. 12 - Para se ter liberdade é preciso lutar. Lutar com outras mulheres. E é fundamental não existir uma vilã feminina. É preciso desestimular a rivalidade entre duas mulheres. É preciso reconhecer o que cada uma tem de potencial e lutar juntas. 13 - E se você, homem cis, vier criticar o filme, você simplesmente não sabe o que é se emocionar no cinema não porque a mocinha estava em perigo, mas por, enfim, ver um filme no qual TODAS as mulheres são lutadoras. TODAS AS MULHERES são fodas. Desde crianças vocês tem seus herois. Seus guerreiros. Nós, desde cedo, somos ensinadas a querer ser as mocinhas que esperam seus bravos e fortes guerreiros. 13 - E como uma vez disse Maria Clara, a diva,"quando não se tem nada o pouco parece muito", e esse filme é isso. Pouco. Mas bem muito. Eu queria ter visto esse filme quando criança. Queria ter brincado de lutinha não pensando em um herói, mas reivindicando ser Furiosa. Talvez meus medos e meus caminhos teriam sido outros. Eu queria ter crescido ouvindo que correr, lutar, bater e viver "como uma mulher" é sinônimo de coragem, força e tudo o que eu achar que fosse possível. E sobre o medo de se estar gerando um homem - seu opressor - o filme, que jamais coloca a maternidade como compulsória na opinião delas, a resposta é taxativa: - Pode ser uma mulher. E há um sorriso de esperança
Não tem Pixar. Não tem Dreamworks. Abandone os clássicos da Disney. 'O menino e o mundo' é A animação. É simples, é delicada e é incrível. Pode parecer rabiscos com lápis de cor e giz de cera, mas poucos olhares falam tanto quanto de Cuca, o menino. O exôdo, a saudade, o abandono, a esperança, a arte, a destruição, a maldade. A ideia de que há sempre um menino, um moleque morando sempre em nossos corações. E principalmente, é a gente falando da gente. Da dificuldade que é ser da gente. De ter que enfrentar 'uzômi tudo de preto, peste vinda do futuro que pra não olhar no olho veste óculos escuros'. De ainda acreditar na beleza e na luta. A delicadeza de mostrar a dureza do sir. Capital. Só queria poder abraçar o menino e acalentar o mundo.
é pesadamente sutil. não é um filme sobre a ditadura, é um filme de sentimentos de quem a viveu. de quem lutou contra e de quem hoje ainda vive com ela. o filme-homenagem de Lúcia Murat não é denso e duro, como costumamos ver sobre o tema. O não quer dizer que não tenha diversos socos no estômago tanto para os setores da direita quanto para e, às vezes principalmente, da esquerda. E não é pra ninguém ver mesmo o rosto de uma amiga já em suas debilidades, em seu leito de morte. É pra todes, quem assiste e quem viveu, lembrar de Vera Silvia Magalhães (ou a Simone Spoladore) como a tia amada, como a amiga perseverante, como a guerrilheira entregue, como a mulher incrível. E se todes sentimos culpa por não termos vivido naquele momento (e quem viveu por não ter morrido nele) o filme aponta pro norte que há: as opressões atuais, que essa esquerda vanguardista de 60 e 70 muitas vezes acredita que é menor ou que não se resolve. É o velho e o novo mundo opressor caminhando juntos porque eles nunca foram definitivamente acabados.
ao mesmo tempo que é completamente diferente dos outros do Noah tem um toque de igual. é um filme que deve cativar muito mais gente do que qualquer outro filme dele, porque é leve, bonito e cheio de movimento. Frances é um carinho bem feito - e bem recebido.
a ideia de Sophie ser o relacionamento que ela sempre quis ter e que os olhares em meio a muitas pessoas ainda assim se soubessem amadas é tão delicado.
Então. Eis que não é o mais belo dos três, mas talvez seja mesmo o mais real. Não que os outros não sejam, mas a nossa vida é mais recheada de pequenas - e grandes - brigas do que de encontros surpreendentes em trens ou em livrarias.
Apesar de discordar de muitos posicionamentos ali feitos na trama no que se refere ao gênero, principalmente durante o almoço à mesa, não importa. Se fosse algum outro filme, digamos que eu daria total descrédito ao diretor/roteirista, mas é Jesse e Celine. Está tudo bem. <3
É bonito, delicado, rude e com doses amargas de desesperança. Mas não tem como não sentir as tais borboletas no estômago. Enfim, é lindo. e nada mais.
aos dois minutos de filme, enquanto os patrocínios aparecem, uma certa emoção já rola.
ir sem muitas pretensões ou sem pretensão alguma é a melhor escolha. as atuações, excetuando a do Thiago Mendonça que tá incrível e parecidíssimo, não são brilhantes mas não impede de construir um filme bom, puro e emocionante, mas nada muito incrível. até porque acho que não era pra ser. por mais que eu não goste disso, acredito ser um filme para fãs lembrarem da banda, gostando ou não da história, valendo muito só por poder, durante alguns minutos, cantarolar junto com todo o cinema algumas canções. e trazer aquela saudade.
A incredulidade de ver umas cem vezes e na cento e uma ainda se emocionar.
porque rever dá sempre uma vontade de abraçar o elenco inteiro, a direção, todo mundo que trabalhou no filme e o Ariano Suassuna. e agradecer a cada um deles por essa obra primorosa.
Pobres Criaturas
4.2 1,1K Assista Agoratem várias coisas que dá pra criticar no filme,
sobre essa sensação White savior que a pobreza vira um problema individual, que ela no fim nao consegue resolver e deixa pra la como se sumisse sem explorar mais a questao (e ir estudar socialismo sem trazer nada não traz elementos pra explorar de forma complexa o assunto), o perdao no final tratado de forma muito superficial, num cenario em lisboa a unica pessoa negra ser o porteiro, e depois somente aparecer a guria sem muitas falas ou elaborações e o cara cetico e tals
Mas não.
O problema do filme é a quantidade de sexo. E olha que nem mostra tanta cena explícita assim.
Sério. Existe muita exploraçao de corpos especificos no cinema/tv mas alguns lugares a reclamação vem pra dar um tiro no pé.
O conservadorismo ainda vai pegar a gente no pulo e vai ser tarde demais.
Caçadoras de Aventuras
3.2 423Rever esse filme💜
A Favorita
3.9 1,2K Assista AgoraSei lá, eu só queria conseguir ver o tanto de coisa boa que a crítica inteira tá pontuando. E apesar de não ter gostado, tô super disposta a explicações que sipá não peguei muito bem.
O filme não é ruim [tecnicamente de fotografia e figurino é tudo muito bom], mas é tão grotesca a forma que retratam Anne que nossa, chega a ser um estereótipo sofrível: uma rainha mimada, manipulável, que não sabe nada de comando e que come demais (demonstrando esse última de forma pejorativa). É quase uma Diretora Agatha, do filme Matilda. risos
Historicamente, rolando umas cagadas em nome de licença poética.
Sem dúvida, pro que se propõe, as atrizes protagonistas estão ótimas.
Oito Mulheres e um Segredo
3.6 1,1K Assista AgoraÉ um grande filme? Não.
Mas deusa, como eu gostei!
Amando Annabelle
2.9 212Annabelle era maior de idade?
porque a premissa basica do filme ja é absurda. Mesmo se ela for maior ja é foda romance prof-aluno. Mano romantizando algo tao serio assim é absurdo.
Fazer com que gere simpatia pelo casal é no minimo revoltante. Serio, tanta possibilidade de um romance sapatao, de alguem que teve que lidar com se autoreprimir embora cliche ao menos seria algo menos nocivo.
que bad de filme.
De Onde eu te Vejo
3.8 138É um filme de afeto e de acreditar em SP.
eu que sou do Rio, sempre a vi como concretude e cinza demais, e o filme da cor, tom e sutileza.
às vezes se arrasta, mas que término não?
olhar pra gente e ver as coisas belas que construímos ao longo da vida (em relações conjugais ou não) é se (re)conhecer e se propor novas perspectivas mesmo que revisitando os mesmos lugares.
Já de longa data tenho carinho por Denise Fraga e a presença de Domingos também é sobre construções das memórias, saudades e das ausências que o universo nos proporciona.
o áudio gravado por Regina é muito precioso querendo se ouvir tantas e tantas vezes.
Amor Por Direito
4.0 459 Assista AgoraChorei tanto que nem sei.
pensei em toda relação que terei e como seria.
que atuações e que história.
I Can't Think Straight
3.8 167A temática do filme é MUITO boa, principalmente porque no ocidente a gente tem uma visão tão estereotipada de culturas orientais, que é sempre bom reforçar o quão pré-conceituosos somos.
A história em si é linda, mas a atuação é bem forçada e deixa tanto a desejar :(
e fiquei com 2 questões:
por que igualmente pros dois pais foi tão mais facil que pras mães?
por que forçar a barra de uma visão da empregada que nem tem fala direito mas busca loucamente cuspir no copo da "patroa"? eu acho uma questão simbólica ´tima, mas ao longe do filme inteiro ela querer fazer isso parece que reduz a relação de classe que tem ali a somente isso, não sei.
Mesmo se Nada der Certo
4.0 1,9K Assista Agoragostei do filme,
odiei o discurso sobre a roupa de Violet.
problema: meio que ela apareceu pra "resolveer" a vida de um cara. e isso é tão comum nos filmes hoje em dia, o que realmente dá uma dó, afinal por conta dela ele resolveu dar uma guinada na vida. Ao menos eles não terminaram juntos e ela pode se tornar uma mulher de sucesso na carreira, sem o estereótipo de rancorosa e invejosa.
É um filme de fim de tarde com brigadeiro.
A Incrivel História de Duas Garotas Apaixonadas
3.4 80eu queria ter visto esse filme no ensino médio
eu queria ter visto esse filme no ensino médio
eu queria ter visto esse filme no ensino médio
Casamento de Verdade
3.2 203 Assista grátisseria um filme comum de sessão da tarde, se, logicamente, a protagonista não fosse lésbica.
acho que o filme se centrou demais em jenny e invisibilizou muito Kitty, mas ok, essa era a proposta. O filme seria muito cliché se não fosse tão raro a temática no cinema e tão difícil ainda amar outra mulher em nossa sociedade.
toda mina que conta pros pais que está com outra mina, pode ter se visto nesse filme. É sobre uma família branca e classe média? É. Mas isso acontece em muitos lugares sociais, espaciais, raciais. Jenny é um pouco de mim e a reação familiar um pouco da minha, e por isso o filme esbarra um pouco na dor que é ser o que se é, embora a felicidade da vida que se constroi seja maravilhosa.
afinal a gente sempre vai dançar rindo um conga, seja com a família de sangue ou com os laços de afeto que se formaram na caminhada.
Cabe unicamente a família escolher se irá estar ou não.
Alguém que me ame de verdade
3.9 21 Assista AgoraMeldels passei quase uma hora torcendo super pra que as duas ficassem juntas, tristão o final hahha
Elis
3.5 522 Assista AgoraEu não aceito esse filme.
Quando não se escolhe um recorte pra se expor de alguma personalidade, acaba se querendo falar de tudo e não fala de nada.
Certo que fazer filmes sobre pessoas famosas é difícil, ainda mais de ficção, mas o filme é tão vazio que não explora nenhuma das vertentes, ainda que contraditórias, da cantora. Suas relações amorosas, de amizade, vida artística, relação política, com a música, fica tudo muito no raso.
Ficou tudo muito superficial, embora Andreia Horta linda a cada sorriso parecesse muito Elis.
E o final.
não podia terminar com a tristeza da morte dela. Elis era muito maior que o sofrimento de apenas os homens por ela. Ela foi muito maior que a sua morte.
Mad Max: Estrada da Fúria
4.2 4,7K Assista AgoraBom, primeiro eu acho que Mad Max é um filme fundamental e que vê-lo acompanhada de duas amigas que também sentiram o prazer e a vontade de gritar a cada soco de Furiosa foi incrível. Mas o essencial desse filme é:
1 - Mad Max é um filme diferente em sua essência e sabe por que? Porque não só a protagonista [porque sim, ela JAMAIS seria a coadjuvante] é uma mulher forte e lutadora mas como todas as outras também o são. A ideia de fragilidade naturalizada ligada a mulher mas principalmente, a terceira idade, a gravidez e até a infância são contestadas ao longo do filme. Mesmo quando a própria Furiosa duvida da capacidade de suas ""protegidas"" elas se mostram astutas, guerreiras e fortes.
2- A objetificação da mulher é o cerne do filme. NÓS NÃO SOMOS OBJETOS. E não somos.
3 - O filme é bem maniqueísta porque sim. Porque era pra ser escancarado. Porque era pra gritar que é preciso sim escolher um lado no qual lutar. Óbvio, né gente, que mulher oprime, que existe mulher racista, gordofóbica, lesbo/bi/homo/transfóbica, capacitista. Mas o filme joga limpo e fundo: sobre a objetificação da mulher é PRECISO escolher um lado.
4 - Não há restrições quando Max vai tentar se salvar e atira em uma das mulheres. Não há pensamento sobre elas serem frágeis, tampouco terem que apanhar por serem mulheres e logo, inferiores a ele. Não. São potenciais inimigas e fim.
5 - A protagonista não tem um braço. A protagonista é foda. Isso É representatividade. Isso é dizer que é possível. Não ter um braço em nenhum momento se torna algo a ser "penalizado".
6 - A cena que Furiosa não precisa falar nada e Max simplesmente passa a arma pra ela porque sabe que ela é melhor do que ele e isso não se torna uma questão de ego ferido é: FODA.
7 - Tenho lido críticas sobre o roteiro do filme e MESMO QUE ele fosse fraco eu pegunto: porque seria pior do que um ônibus na maior velocidade, uma criança de ouro que foi raptada e precisa ser resgatada, um monte de robô que quer conquistar o mundo ou um monte de pancadaria do Jet Li? (não incluo aqui filmes de super herois porque ainda que sejam de ação, Max não tem super poderes, embora Furiosa seja a melhor super heroina do tempo recente). Mesmo assim o roteiro é muito bem feito. Ele é fechado. Não deixa furos. O mundo precisa ser salvo. E Mad Max pode ajudar, mas quem protagoniza a luta? Sim, querides, sim.
8 - O grande vilão do filme grita: ESSE É O MEU FILHO. Alguma semelhança com: seu corpo não te pertence? essa escolha não é sua?
9 - Ao voltarem à cidadela, Max sai do carro e nada acontece. Furiosa aparece. Aponta a morte do vilão. A cidade inflama. Louvam ele? Não. Há apenas a frase: SUBAM ELAS!
10 - Furiosa? Personagem de uma das mulheres mais reconhecidas pela sua beleza sexual, luta justamente contra a sua própria objetificação da vida real. Furiosa é careca. Furiosa perdeu um dos braços. Furiosa é guerreira. Furiosa é foda.
11 - Entretanto, há uma severa crítica ao filme: entre as guerreiras, há total ausência de mulheres gordas. Me pergunto sobre as negras do filme. Mulheres trans sequer passam pela cabeça. Isso é grave, MUITO grave. Mas desponto e me inclino a pensar que as mulheres criadas para serem esposas eram o padrão que um homem branco quis ter para si. Mulheres magras, jovens, com seus cabelos sedosos. O padrão de nossa sociedade atual? Sim. Me inclino a pensar que faça parte dessa lógica, o que não quer dizer não apontar a necessidade da presença. Importante: contudo as mulheres gordas - amas de leite - apesar de não fazerem parte das guerreiras, são as que abrem as comportas da água. São elas que renovam à população. É muito? Não. É muito pouco. Mas acredito que a centelha criada com Mad Max não pode ser apagada e, ao contrário, pode vir a queimar essa floresta machista de Hollywood e não será mais necessário apontar a ausência e sim naturalizar a presença.
11 - Positivo e negativo: Embora haja uma cena que sexualize às mulheres (ao tomarem banho) é notável que ao longo do filme todo, embora não tenham muitas vestes, raramente o jogo de câmera se concentra em partes sexuais do corpo feminino.
12 - Para se ter liberdade é preciso lutar. Lutar com outras mulheres. E é fundamental não existir uma vilã feminina. É preciso desestimular a rivalidade entre duas mulheres. É preciso reconhecer o que cada uma tem de potencial e lutar juntas.
13 - E se você, homem cis, vier criticar o filme, você simplesmente não sabe o que é se emocionar no cinema não porque a mocinha estava em perigo, mas por, enfim, ver um filme no qual TODAS as mulheres são lutadoras. TODAS AS MULHERES são fodas. Desde crianças vocês tem seus herois. Seus guerreiros. Nós, desde cedo, somos ensinadas a querer ser as mocinhas que esperam seus bravos e fortes guerreiros.
13 - E como uma vez disse Maria Clara, a diva,"quando não se tem nada o pouco parece muito", e esse filme é isso. Pouco. Mas bem muito.
Eu queria ter visto esse filme quando criança. Queria ter brincado de lutinha não pensando em um herói, mas reivindicando ser Furiosa. Talvez meus medos e meus caminhos teriam sido outros.
Eu queria ter crescido ouvindo que correr, lutar, bater e viver "como uma mulher" é sinônimo de coragem, força e tudo o que eu achar que fosse possível.
E sobre o medo de se estar gerando um homem - seu opressor - o filme, que jamais coloca a maternidade como compulsória na opinião delas, a resposta é taxativa:
- Pode ser uma mulher.
E há um sorriso de esperança
O Menino e o Mundo
4.3 735 Assista AgoraNão tem Pixar. Não tem Dreamworks. Abandone os clássicos da Disney.
'O menino e o mundo' é A animação.
É simples, é delicada e é incrível.
Pode parecer rabiscos com lápis de cor e giz de cera, mas poucos olhares falam tanto quanto de Cuca, o menino.
O exôdo, a saudade, o abandono, a esperança, a arte, a destruição, a maldade.
A ideia de que há sempre um menino, um moleque morando sempre em nossos corações.
E principalmente, é a gente falando da gente. Da dificuldade que é ser da gente. De ter que enfrentar 'uzômi tudo de preto, peste vinda do futuro que pra não olhar no olho veste óculos escuros'. De ainda acreditar na beleza e na luta.
A delicadeza de mostrar a dureza do sir. Capital.
Só queria poder abraçar o menino e acalentar o mundo.
A Memória que me Contam
3.1 60é pesadamente sutil.
não é um filme sobre a ditadura, é um filme de sentimentos de quem a viveu. de quem lutou contra e de quem hoje ainda vive com ela.
o filme-homenagem de Lúcia Murat não é denso e duro, como costumamos ver sobre o tema. O não quer dizer que não tenha diversos socos no estômago tanto para os setores da direita quanto para e, às vezes principalmente, da esquerda.
E não é pra ninguém ver mesmo o rosto de uma amiga já em suas debilidades, em seu leito de morte. É pra todes, quem assiste e quem viveu, lembrar de Vera Silvia Magalhães (ou a Simone Spoladore) como a tia amada, como a amiga perseverante, como a guerrilheira entregue, como a mulher incrível.
E se todes sentimos culpa por não termos vivido naquele momento (e quem viveu por não ter morrido nele) o filme aponta pro norte que há: as opressões atuais, que essa esquerda vanguardista de 60 e 70 muitas vezes acredita que é menor ou que não se resolve.
É o velho e o novo mundo opressor caminhando juntos porque eles nunca foram definitivamente acabados.
Entre Nós
3.6 619 Assista Agoraalguém tem link?
A Musa Impassível
3.9 69clichê sem ser cafona.
uma delícia de delicadeza.
porque uma nuvem pequena pode mesmo encobrir o sol.
Frances Ha
4.1 1,5K Assista Agoraao mesmo tempo que é completamente diferente dos outros do Noah tem um toque de igual.
é um filme que deve cativar muito mais gente do que qualquer outro filme dele, porque é leve, bonito e cheio de movimento.
Frances é um carinho bem feito - e bem recebido.
a ideia de Sophie ser o relacionamento que ela sempre quis ter e que os olhares em meio a muitas pessoas ainda assim se soubessem amadas é tão delicado.
Antes da Meia-Noite
4.2 1,5K Assista AgoraEntão.
Eis que não é o mais belo dos três, mas talvez seja mesmo o mais real. Não que os outros não sejam, mas a nossa vida é mais recheada de pequenas - e grandes - brigas do que de encontros surpreendentes em trens ou em livrarias.
Apesar de discordar de muitos posicionamentos ali feitos na trama no que se refere ao gênero, principalmente durante o almoço à mesa, não importa. Se fosse algum outro filme, digamos que eu daria total descrédito ao diretor/roteirista, mas é Jesse e Celine. Está tudo bem. <3
É bonito, delicado, rude e com doses amargas de desesperança.
Mas não tem como não sentir as tais borboletas no estômago.
Enfim, é lindo. e nada mais.
de derreter ouvir sobre ser a esperança de alguém
Somos Tão Jovens
3.3 2,0Kaos dois minutos de filme, enquanto os patrocínios aparecem, uma certa emoção já rola.
ir sem muitas pretensões ou sem pretensão alguma é a melhor escolha.
as atuações, excetuando a do Thiago Mendonça que tá incrível e parecidíssimo, não são brilhantes mas não impede de construir um filme bom, puro e emocionante, mas nada muito incrível. até porque acho que não era pra ser.
por mais que eu não goste disso, acredito ser um filme para fãs lembrarem da banda, gostando ou não da história, valendo muito só por poder, durante alguns minutos, cantarolar junto com todo o cinema algumas canções.
e trazer aquela saudade.
ps.: o ator do Herbert tá ótimo!
Antes do Pôr-do-Sol
4.2 1,5K Assista Agorae rever continua perturbando o canto da boca e o sorriso não sai.
não sai.
O Auto da Compadecida
4.3 2,3K Assista AgoraA incredulidade de ver umas cem vezes e na cento e uma ainda se emocionar.
porque rever dá sempre uma vontade de abraçar o elenco inteiro, a direção, todo mundo que trabalhou no filme e o Ariano Suassuna. e agradecer a cada um deles por essa obra primorosa.
Febre do Rato
4.0 657"Fiz Febre do Rato para mostrar que sou poesia sim. Só que a vida não é fácil", diz Claudio Assis.
É bem isso.