O Omelete resumiu pra mim: "Lyra Belacqua (interpretada pela estreante Dakota Blue Richards) vai em poucos minutos de órfã tutelada por um duro Lorde Asriel (Daniel Craig) a protegida da Sra. Coulter (Nicole Kidman) e, em seguida, aventureira em busca do seu amigo desaparecido. Pelo caminho, ela vai encontrando gipcios, caubóis que pilotam aeronaves e ursos polares guerreiros. Não sobra assim tempo para desenvolver os personagens e consequentemente de fazer com que o público se preocupe com eles. A linda Eva Green (Sonhadores, 007 - Cassino Royale) é o maior exemplo de talento desperdiçado. Como Serafina Pekkala, a rainha das bruxas, ela tem poucos minutos na tela e não consegue provar a necessidade de seu personagem existir, aparecendo apenas nas horas das batalhas, quando alguém voando e atirando flechas nos inimigos sempre é bem-vindo." (Pra quem quiser ler a crítica toda: http://omelete.uol.com.br/cinema/a-bussola-de-ouro/#.VCxWiPldWAU)
Her traz um tema já bastante explorado pelo cinema em tempos de tecnologia e relacionamentos virtuais (sejam de que tipo for). Mais do mesmo, sendo assim. Mas não apenas isso. Muito mais, aliás. Her me fez pensar em como somos limitados em nosso modo de nos envolver com as pessoas. Em como acabamos acreditando que existe alguém pra cada um e que teremos tão poucas oportunidades de amar na vida. Em como esquecemos que existem bilhares de pessoas no mundo e que dificilmente apenas 3 ou 4 seriam capazes de despertar tanto sentimento em nós. O relacionamento de Theodore (Joaquin Phoenix) e Samantha (Scarlett Johansson) deixa isso claro. O quanto Theodore é limitado por sua própria existência frágil e passageira pelo mundo. E, por isso mesmo, nos lembra porque damos tanta importância para os poucos amores que vivemos na vida: porque temos pouco tempo para viver. Temos poucas pessoas para conhecer e menos ainda para mantermos ao nosso lado. Amamos tanto e relutamos tanto em aceitar o fim porque parece desgastante demais ou pouco provável que possamos viver tudo de novo, construir novamente uma relação tão profunda com alguém. Porque sabemos que cada dia vivido, cada experiência compartilhada ao lado de uma pessoa não vai mais se repetir. Her me fez pensar em como é natural que as coisas terminem e em como nossa mente fechada e apegada ao passado nos limita o olhar sobre novas possibilidades. E, de novo, em como devemos mesmo valorizar e sentir saudades de cada dia passado porque eles não voltarão, de fato, nunca mais. Her me fez lembrar porque as pessoas ainda são toda fonte de prazer e felicidade que se pode ter na vida. Como é por causa delas que faz sentido estar vivo. Para nos relacionar. Para aproveitá-las. Deixá-las. E conhecer de novo. E amar de novo, chorar, partir, e continuar buscando. Afinal, há bilhares delas para se sentir. O que torna aquelas 3 ou 4 tão especiais. Her não precisou de tensões ou grandes reviravoltas para me prender. É um filme centrado em uma relação (uma relação de início impensável, mas ainda assim extremamente verdadeira e crível). Apenas acompanhamos o avançar e o crescimento de Theodore e Samantha, para aprender mais um pouco (ou apenas voltar a acreditar) que cada vez que deixamos alguém fazer parte de nós mesmos de alguma forma, estamos crescendo. Sempre crescendo e nos tornamos quem somos. Por essa razão talvez tenha sido um filme arrastado para muitos, mas para mim, os diálogos e atuações de Joaquin e Scarlett conseguem segurar o estender da narrativa. Inclusive, em alguns momentos, o filme poderia ser muito bem apenas ouvido
(como ocorre com a personagem de Scarlett o tempo todo, que surpreende com sua capacidade de transmitir tanto sentimento utilizando apenas sua voz)
, e não se perderia muito da sua intensidade, apesar de sua fotografia e trilha sonora lindas. A montagem também contribui muito para a visão poética que o filme traz sobre as relações pessoais e o viver. Nada é à toa, cada elemento cumpre bem o papel para a construção do todo. Não há palavras. Vale muito a pena. Obrigado ao Spike Jonze, pela experiência e reflexões.
Poético e bem despreocupado com os padrões. Mas meio forçado às vezes, e quase fútil na construção dos personagens. Personagens bem intimistas e autocentrados.
Acho que eu só não consegui gostar porque estou quase me graduando em jornalismo e penso numa outra forma de fazer a coisa, completamente diferente do que a protagonista defende. Ideologias à parte, comédia sessão da tarde ok.
Decepcionado. Tudo mal desenvolvido. A crítica social que podia dar a profundidade foi pouquíssima explorada, e os personagens são todos meio forçados. A Foster é uma secretária de segurança super maligna de nascença, assim como o seu agente aliado, "diagnosticado com vários distúrbios psicológicos", ok. O personagem de Damon sempre quis largar a pobreza da terra e viver em Elysium, mas quando decide fazê-lo é porque tem 5 dias de vida restantes e lá ele poderá encontrar sua cura (com uma maquina mágica que cura até cabeças explodidas por granadas em 10 segundos - disponível em todas as casas de Elysium. Tá). Só que quando chega lá, é pra mudar o mundo, façanha a que estava destinado, olha aí... Sem falar em tanta coisa, que tô com preguiça de dizer....
Devastador. Amor fala da velhice, do inevitável. Do se acabar. As cenas longas e monótonas angustiam por sua verdade cruel: a solidão e o abandono de quem espera os dias se arrastarem até o próprio fim. Uma sinceridade ousada sobre o tema da "terceira idade", tão romantizada e maquiada por nós mesmos. Amor é um tapa na cara de quem ainda n]ao chegou lá pra saber como é.
Me decepcionou. Roteiro fraco, diálogos pobres, atuações meio teatrais. Uma passagem muito superficial pela vida do Renato, e limitada inclusive no período recortado.
Ver Os Miseráveis no cinema foi uma experiência. Um encantamento. Fiquei de boca aberta com a interpretação de I Dream a Dream da Anne Hathaway, em uma tomada só. Depois disso, foi cansando um pouco, mas continuou belo de se ver. Valeu a pena.
Três estrelas pelas ótimas atuações de Wesley Snipes, Patrick Swayze e John Leguizano. E por alguns sorrisos também. O roteiro peca em alguns detalhes e não é lá muito aprofundado, mas Ok pra uma comédia caricata.
Gente, me ajuda. Baixei o filme via torrent, divido em duas partes. Mas não conseguir baixar em lugar nenhum a legenda dividida, apenas uma inteira, em inglês, mas tá dando um trabalhão ressincronizar a segunda parte. Se alguém já tiver a legenda dividida em duas, por favor, me avisa. Pode ser em inglês ou português, tanto faz. (O torrent é esse: Patrik.1.5.2008.SWEDiSH.DVDRip.XviD[www.TankaFett.com]-Crispo.CD02) Fico no aguardo.
Acabo de assistir a toda a trilogia. Fazia um tempo que queria assistir, e não podia mais adiar isso depois de saber que será lançado O Legado Bourne. Não sou um grande fã de filmes de ação, mas virei fã dessa franquia. Em todos os três filmes, a ação está presente do começo ao fim, com alguns intervalos para se respirar. Bourne não guarda o melhor para o final, em vez disso, vai oferecendo boas doses de adrenalina, sem perder a qualidade. A impressão que tive é que cada filme possui não só um clímax, mas dois ou três! E o melhor é,
apesar do protagonista sempre dar um jeito de escapar
, não apelar para coreografias absurdas, manobras impossíveis e explosões o tempo todo - como os filmes de ação atuais teimam em abusar - daí o motivo de eu não curtir tanto o gênero. Deviam fazer mais filmes como esse.
Esperava mais. Ben Affleck e Matt Damon estão ótimos, mas enjoei a cara de cética da Linda Fiorentino (parecia mais que ela estava com sono), forçada demais até pra uma comédia. Bons diálogos e gostei da crítica às formas de crer de algumas pessoas... Mas no fim, parece que o objetivo do filme muda. Assisti por recomendação da própria Alanis Morissette (via DVD VH1 Storytellers), e não gostei nem um pouco do que fizeram com o personagem que ela interpreta...
Um conjunto de ótimas atuações e bons efeitos. Mas faltou alguma coisa. Uma ficção com cara de documentário, sem grandes conclusões. Fiquei meio: "sim, mas e aí? Qual era sua intenção? Explicar o trabalho da OMS e do Centro de Controle de Doenças diante de uma epidemia?".
Homem-Aranha 3
3.1 1,5K Assista AgoraPior filme do Homem-Aranha já feito. =(
A Bússola de Ouro
3.1 1,0K Assista AgoraO Omelete resumiu pra mim: "Lyra Belacqua (interpretada pela estreante Dakota Blue Richards) vai em poucos minutos de órfã tutelada por um duro Lorde Asriel (Daniel Craig) a protegida da Sra. Coulter (Nicole Kidman) e, em seguida, aventureira em busca do seu amigo desaparecido. Pelo caminho, ela vai encontrando gipcios, caubóis que pilotam aeronaves e ursos polares guerreiros. Não sobra assim tempo para desenvolver os personagens e consequentemente de fazer com que o público se preocupe com eles. A linda Eva Green (Sonhadores, 007 - Cassino Royale) é o maior exemplo de talento desperdiçado. Como Serafina Pekkala, a rainha das bruxas, ela tem poucos minutos na tela e não consegue provar a necessidade de seu personagem existir, aparecendo apenas nas horas das batalhas, quando alguém voando e atirando flechas nos inimigos sempre é bem-vindo." (Pra quem quiser ler a crítica toda: http://omelete.uol.com.br/cinema/a-bussola-de-ouro/#.VCxWiPldWAU)
Lucy
3.3 3,4K Assista AgoraPelo exagero desse trailer, acho que vai ser apenas podre. Tenho que ver, haha.
Ela
4.2 5,8K Assista AgoraHer traz um tema já bastante explorado pelo cinema em tempos de tecnologia e relacionamentos virtuais (sejam de que tipo for). Mais do mesmo, sendo assim. Mas não apenas isso. Muito mais, aliás. Her me fez pensar em como somos limitados em nosso modo de nos envolver com as pessoas. Em como acabamos acreditando que existe alguém pra cada um e que teremos tão poucas oportunidades de amar na vida. Em como esquecemos que existem bilhares de pessoas no mundo e que dificilmente apenas 3 ou 4 seriam capazes de despertar tanto sentimento em nós.
O relacionamento de Theodore (Joaquin Phoenix) e Samantha (Scarlett Johansson) deixa isso claro. O quanto Theodore é limitado por sua própria existência frágil e passageira pelo mundo. E, por isso mesmo, nos lembra porque damos tanta importância para os poucos amores que vivemos na vida: porque temos pouco tempo para viver. Temos poucas pessoas para conhecer e menos ainda para mantermos ao nosso lado. Amamos tanto e relutamos tanto em aceitar o fim porque parece desgastante demais ou pouco provável que possamos viver tudo de novo, construir novamente uma relação tão profunda com alguém. Porque sabemos que cada dia vivido, cada experiência compartilhada ao lado de uma pessoa não vai mais se repetir. Her me fez pensar em como é natural que as coisas terminem e em como nossa mente fechada e apegada ao passado nos limita o olhar sobre novas possibilidades. E, de novo, em como devemos mesmo valorizar e sentir saudades de cada dia passado porque eles não voltarão, de fato, nunca mais. Her me fez lembrar porque as pessoas ainda são toda fonte de prazer e felicidade que se pode ter na vida. Como é por causa delas que faz sentido estar vivo. Para nos relacionar. Para aproveitá-las. Deixá-las. E conhecer de novo. E amar de novo, chorar, partir, e continuar buscando. Afinal, há bilhares delas para se sentir. O que torna aquelas 3 ou 4 tão especiais.
Her não precisou de tensões ou grandes reviravoltas para me prender. É um filme centrado em uma relação (uma relação de início impensável, mas ainda assim extremamente verdadeira e crível). Apenas acompanhamos o avançar e o crescimento de Theodore e Samantha, para aprender mais um pouco (ou apenas voltar a acreditar) que cada vez que deixamos alguém fazer parte de nós mesmos de alguma forma, estamos crescendo. Sempre crescendo e nos tornamos quem somos. Por essa razão talvez tenha sido um filme arrastado para muitos, mas para mim, os diálogos e atuações de Joaquin e Scarlett conseguem segurar o estender da narrativa. Inclusive, em alguns momentos, o filme poderia ser muito bem apenas ouvido
(como ocorre com a personagem de Scarlett o tempo todo, que surpreende com sua capacidade de transmitir tanto sentimento utilizando apenas sua voz)
http://pseudoemformacao.wordpress.com/
A Menina que Roubava Livros
4.0 3,4K Assista AgoraTão bom quanto o livro.
Insolação
3.3 115Poético e bem despreocupado com os padrões. Mas meio forçado às vezes, e quase fútil na construção dos personagens. Personagens bem intimistas e autocentrados.
Carrie, a Estranha
2.8 3,5K Assista AgoraDesnecessário fazer um remake pra não trazer nada de novo e ainda não atingir o nível do primeiro.
Sibila
3.5 6Uma aula sobre do que se trata a luta de classes, pela voz de quem faz parte dela.
Uma Manhã Gloriosa
3.4 732 Assista AgoraAcho que eu só não consegui gostar porque estou quase me graduando em jornalismo e penso numa outra forma de fazer a coisa, completamente diferente do que a protagonista defende. Ideologias à parte, comédia sessão da tarde ok.
S. Darko - Um Conto de Donnie Darko
2.1 437Gente, que porra é essa?
Elysium
3.3 2,0K Assista AgoraDecepcionado. Tudo mal desenvolvido. A crítica social que podia dar a profundidade foi pouquíssima explorada, e os personagens são todos meio forçados. A Foster é uma secretária de segurança super maligna de nascença, assim como o seu agente aliado, "diagnosticado com vários distúrbios psicológicos", ok. O personagem de Damon sempre quis largar a pobreza da terra e viver em Elysium, mas quando decide fazê-lo é porque tem 5 dias de vida restantes e lá ele poderá encontrar sua cura (com uma maquina mágica que cura até cabeças explodidas por granadas em 10 segundos - disponível em todas as casas de Elysium. Tá). Só que quando chega lá, é pra mudar o mundo, façanha a que estava destinado, olha aí... Sem falar em tanta coisa, que tô com preguiça de dizer....
Amor
4.2 2,2K Assista AgoraDevastador. Amor fala da velhice, do inevitável. Do se acabar. As cenas longas e monótonas angustiam por sua verdade cruel: a solidão e o abandono de quem espera os dias se arrastarem até o próprio fim. Uma sinceridade ousada sobre o tema da "terceira idade", tão romantizada e maquiada por nós mesmos. Amor é um tapa na cara de quem ainda n]ao chegou lá pra saber como é.
A Maldição de Chucky
2.6 1,3KUma piada.
Somos Tão Jovens
3.3 2,0KMe decepcionou. Roteiro fraco, diálogos pobres, atuações meio teatrais. Uma passagem muito superficial pela vida do Renato, e limitada inclusive no período recortado.
Os Miseráveis
4.1 4,2K Assista AgoraVer Os Miseráveis no cinema foi uma experiência. Um encantamento. Fiquei de boca aberta com a interpretação de I Dream a Dream da Anne Hathaway, em uma tomada só. Depois disso, foi cansando um pouco, mas continuou belo de se ver. Valeu a pena.
As Aventuras de Pi
3.9 4,4KFim perfeito. Linda reflexão sobre a religião na vida das pessoas.
Para Wong Foo, Obrigada Por Tudo! Julie Newmar
3.8 343 Assista AgoraTrês estrelas pelas ótimas atuações de Wesley Snipes, Patrick Swayze e John Leguizano. E por alguns sorrisos também. O roteiro peca em alguns detalhes e não é lá muito aprofundado, mas Ok pra uma comédia caricata.
A Janela Secreta
3.7 1,4K Assista AgoraAdoro suspense psicológico, mas esse além de parado é previsível. Não surpreende, não assusta. Não me convenceu.
Ted
3.1 3,4K Assista AgoraDecepcionou. Pra mim, foi uma ótima ideia, mas mal desenvolvida...
Queime Depois de Ler
3.2 1,3K Assista Agora"- O que nós aprendemos?
- Não sei, senhor.
- Eu também não sei. Acho que aprendemos a não fazer de novo".
Mas, oh, como seria bom se fizessem mais como esse! Comédia como nunca vi.
Patrick, Idade 1,5
4.0 492Gente, me ajuda. Baixei o filme via torrent, divido em duas partes. Mas não conseguir baixar em lugar nenhum a legenda dividida, apenas uma inteira, em inglês, mas tá dando um trabalhão ressincronizar a segunda parte. Se alguém já tiver a legenda dividida em duas, por favor, me avisa. Pode ser em inglês ou português, tanto faz.
(O torrent é esse: Patrik.1.5.2008.SWEDiSH.DVDRip.XviD[www.TankaFett.com]-Crispo.CD02)
Fico no aguardo.
O Ultimato Bourne
3.9 553 Assista AgoraAcabo de assistir a toda a trilogia. Fazia um tempo que queria assistir, e não podia mais adiar isso depois de saber que será lançado O Legado Bourne. Não sou um grande fã de filmes de ação, mas virei fã dessa franquia. Em todos os três filmes, a ação está presente do começo ao fim, com alguns intervalos para se respirar. Bourne não guarda o melhor para o final, em vez disso, vai oferecendo boas doses de adrenalina, sem perder a qualidade. A impressão que tive é que cada filme possui não só um clímax, mas dois ou três! E o melhor é,
apesar do protagonista sempre dar um jeito de escapar
Dogma
3.5 324Esperava mais. Ben Affleck e Matt Damon estão ótimos, mas enjoei a cara de cética da Linda Fiorentino (parecia mais que ela estava com sono), forçada demais até pra uma comédia. Bons diálogos e gostei da crítica às formas de crer de algumas pessoas... Mas no fim, parece que o objetivo do filme muda. Assisti por recomendação da própria Alanis Morissette (via DVD VH1 Storytellers), e não gostei nem um pouco do que fizeram com o personagem que ela interpreta...
Contágio
3.2 1,8K Assista AgoraUm conjunto de ótimas atuações e bons efeitos. Mas faltou alguma coisa. Uma ficção com cara de documentário, sem grandes conclusões. Fiquei meio: "sim, mas e aí? Qual era sua intenção? Explicar o trabalho da OMS e do Centro de Controle de Doenças diante de uma epidemia?".