Aquele suspense bem mediano e fraquinho, vacila demais nos furos de roteiro e nas burrices dos protagonistas, vale mesmo pela atuação canastrona de Dolph Lundgren como vilão.
Mais um genericão filme de tubarões, mas ao contrário de muitos que já assisti, esse aqui só é tedioso e mal feito mesmo, parecia ter 3 horas de duração de tão chato e mais uma vez, Lundgren se sujeitou as estratégias canalhas de marketing dos estúdios com a imagem dele nos pôsteres pra atrair os fãs do ator sendo que o protagonista nem é ele.
Mais um genericão medíocre de guerra daqueles cheios de lutadores da WWE com baixo orçamento e atuações canastronas. O roteiro é só um copia e cola de Bastardos Inglórios e Lundgren é só um coadjuvante, o protagonista mesmo é o pavoroso Luke Goss, só usaram Dolph pra vender o filme por ele ser bem mais famoso e respeitado que Goss. Mas as cenas de tiroteio são até bacaninhas pra um filme tão economicamente limitado, dá pra passar o tempo enquanto você mexe no celular, não vai perder nada.
O Protetor é um daqueles filmes de ação que todo amante do gênero precisa assistir!
Baseado na pouca conhecida série de Tv da década de 80 do mesmo nome e da HQ adaptada da série de mesmo nome também - a série foi estrelada por Edward Woodward no papel principal. O filme marcou a segunda parceria entre Denzel Washington e o diretor expert em ação e drama Antoine Fuqua. Ambos trabalharam juntos antes no filme “Dia de Treinamento”, de 2001, que rendeu ao Denzel Washington o Oscar de Melhor Ator. Merecido!
The Equalizer é uma história que aborda como cereja do bolo temas de justiça social e desigualdade, nos apresentando um herói diferente daquele que estamos acostumados a ver - ao invés de um agente fugitivo da CIA, um militar musculoso veterano de guerra que vai sair destruindo o quarteirão com uma metralhadora, um policial justiceiro amargurado e cruel ou uma dupla inseparável, temos um homem solitário e de bom coração que encanta todos que o conhecem, porém por trás da aparência inofensiva existe um vigilante imparável e calculista que dedica sua vida e suas habilidades de ex-fuzileiro naval para proteger aqueles que não podem se defender sozinhos e foram completamente abandonados pela justiça. Denzel vive Robert McCall, o herói que todos nós gostaríamos de recorrer quando precisassemos e apesar dele aparentar estar sempre firme e forte, ainda possui um passado sombrio e mergulhado em uma grande dor de perda, mas ele nunca permite que a dor destrua aquilo que faz dele tão especial para as pessoas. É um protagonista interessante de acompanhar e de certa forma inspirador e tudo fica mais foda ao olhar as curiosidades em torno da produção e descobrir que Washington se dedicou firmemente ao filme, fazendo parte de um treinamento árduo com artes marciais, levantamento de peso e de armas de fogo com um ex-agente da CIA aposentado para se preparar para o papel. Ele aprendeu técnicas específicas de manobra de armas e táticas de combate realistas para trazer mais realismo ao personagem.
Mas não é somente do protagonista que temos uma boa atuação, o vilão do filme Teddy vivido eficientemente pelo neozelandês Marton Csokas que chegou a estudar filosofia e psicologia para tornar seu antagonista ainda mais intimidador e conseguiu - é uma figura assustadora, um psicopata que consegue superar a frieza de McCall e ambos ficam em um jogo tenso de gato e rato o filme inteiro até tudo simplesmente terminar em um confronto final épico que define quem é o mais eficiente assassino. Simplesmente amo a maneira que Antoine Fuqua vai construindo esse confronto entre ambos os personagens o filme todo para justamente tudo encaminhar pra uma briga violenta. Não temos perseguições alucinantes de carro cheias de explosões, prédios sendo destruídos e veículos voando de um lado pra outro que duram 6 minutos. Nem tiroteios inacabaveis que não matam ninguém. E nem cenas exageradamente longas de tela verde. É apenas o bom e velho conflito psicólogico com aquele climão de guerra fria como EUA e Rússia nos anos 80. O negócio vai ficando mais tenso na medida que o filme avança e entrega um espetáculo digno.
Mas deixando de lado minha análise pessoal dos personagens, a direção de Antoine Fuqua é outro grande acerto, é simples mas eficiente, e ele não tem pressa pra colocar seu protagonista em ação e quando finalmente acontece, é criativo, diferenciado, bem feito e divertido sem abandonar a pegada realista. A minha cena favorita do filme é a primeira sequência de ação aonde Robert enfrenta uma gangue de cafetões russos literalmente sozinho num quarto fechado pra defender a honra da garota espancada, o modus operandi de McCall pra eliminar seus inimigos nessa cena usando um relógio para contar cada segundo pra eliminar seus oponentes é a segunda coisa que até então eu nunca havia visto em outros filmes de ação (a primeira foi o tal Sr. Wick matando gente com lápis) e se tornou parte do meu Top 10 dos meus momentos favoritos dos filmes do gênero e a direção dessa sequência é brilhante, sem câmera tremida, edição picotada, é tudo muito bem filmado e coreografado com uma pegada bem realista sem aqueles clássicos exageros de filmes de ação - o ponto crucial é quando começa a tocar na mesma cena "The Equalize" o tema oficial do personagem composta por Harry Gregson-Williams de fundo, só não chega a superar em nível de grandiosidade e tensão "Story of Wick", a trilha tema do John Wick composta por Tyler Bates - mas ainda é muito boa e dá um toque a mais de personalidade ao personagem de Washington.
Mas a melhor trilha sonora do filme é mesmo "Vengeance", agora composta individualmente por outro compositor excelente, o lendário Zack Hemsey, que toca durante a batalha final contra os assassinos de aluguel do mafioso russo que é sem dúvidas épica, marcante e empolgante que contribui pro clima de suspense e tensão até McCall eliminar um por um dos homens numa frieza insana.
Para encerrar, uma menção honrosa a atuação bacana da loirinha Chloë Grace Moretz que vive a infeliz prostituta que desencadeou toda revolta do Sr. McCall. A evolução dela no final é bonita e esperançosa, mostrando que tudo que ela precisava era de alguém que demonstrasse empatia pra motivar ela a abandonar a vida medíocre que levava como o personagem de Denzel demonstrou, mostrando que além de proteger as pessoas, ele também ajuda elas a se motivarem a vencer seus desafios pessoais e superar seus maiores traumas. Ele faz jus ao seu título de o Protetor. Ele vai ajudar quem precisa de ajuda sem cobrar absolutamente nada por isso e depois que ele tiver a certeza de que fez a diferença, irá partir rumo para a vida de outras pessoas que também estejam em perigo. Um herói de verdade em um verdadeiro épico de ação que nunca me canso de assistir.
Vale uma curiosidade: Após o sucesso do filme foi produzida uma série porém com Queen Latifah no papel principal fazendo uma versão feminina do Robert McCall. É uma produção pouco conhecida, mas não vale a pena assistir, é bem medíocre, sem o brilhantismo da direção de Fuqua e totalmente genérica e sem graça até mesmo na ação. O filme segue superior!
Uma malhação do universo de The Boys, porém, uma das melhores séries do ano!
Assisti os primeiros episódios de Gen V com medo de ser mais uma daquelas séries horrorosas adolescentes do nível que a Netflix faz, mas a série é boa mesmo - trouxeram quase todos os dilemas abordados na série original, não abandonaram as bizarrices e a violência característica da franquia e aproveitaram para mostrar uma perspectiva diferente do universo como víamos de forma pequena em The Boys, mas aqui isso é muito mais aproveitado.
Agora sabemos totalmente que nem todos os Supers são monstros assassinos, alguns querem realmente salvar pessoas e impedir o mal, porém, irão se desiludir completamente ao descobrirem que nem tudo era como esperavam, suspeito que Eric Kripke está querendo desenvolver um crossover entre ambas as séries para encerrar The Boys futuramente. Afinal, o ápice da história vai ser mesmo quando a sanidade do Homelander finalmente acabar como está sendo construído, e aí que veremos o bicho pegar de vez.
Por fim, a idéia de vírus que trouxeram aqui para encerrar o universo futuramente é interessante e criativa, imagino a loucura que vai ser quando Butcher descobrir da existência dessa arma. Mas isso, veremos somente ano que vem na quarta temporada, pra só então, termos uma segunda de Gen V.
Direção brilhante de Quentin Tarantino, gore, humor negro, elenco que esbanja carisma e personagens brabos e interessantes, faroeste, uma crítica foda ao racismo, uma história bem construída, momentos memoráveis, cenas de ação épicas e uma trilha sonora arrepiante. Esse é um daqueles filmes que só assisto dublado, a dublagem dele é icônica e uma das minhas favoritas!
Django Livre é um filmaço da porra! Um dos melhores filmes que já saíram naquele ano de 2012, lembro da febre que foi para a galera na época que lançou nos cinemas, muita gente entrou em surto com aquele banho de sangue no final que coloca qualquer filme de terror trash pra mamar com tamanha violência. Uma proeza dessas, só um gênio louco como o Sr. Tarantino pode conseguir - é uma pena ele estar prestes a se aposentar nos dias de hoje, por mim, ele fazia mais uns 30 filmes antes de pôr fim na carreira, mas é aquela coisa, o cara deve tá cansado de lidar com esse povo engravatado de Hollywood. Todo bom trabalhador uma hora merece um descanso!
Jogos Mortais X poderia ser facilmente um reboot da franquia continuando somente o original que ficaria perfeito, não entendo porquê ainda insistem tanto em forçar continuidade com o restante da franquia sendo que os próprios produtores assumem que terem matado Jigsaw no terceiro filme foi o maior erro que cometeram e ao meu ver, esse foi o menor dos problemas que esses caras criaram nessa franquia.
Enfim, depois de tanta pataquada que fizeram com essa saga, esse filme apesar de não ser perfeito, é bom graças a sua simplicidade - sem aquela subtrama insuportável de investigação policial que convenhamos, era a parte mais sonolenta das outras sequências - sem aquela forçada de barra pra criar conexão com histórias do passado dos personagens - e por fim, sem um jogo focado somente no gore sem conteúdo. O jogo desse filme é interessante e ganha pontos por não ser apenas um espetáculo de tripas vazio.
E finalmente deram a oportunidade de Tobin Bell explorar suas camadas como ator, aqui Jigsaw ganha um destaque que absolutamente nenhum filme anterior fez, tornou ele muito mais que apenas um vilão com uma motivação superficial como as continuações fizeram parecer. E pelo fato das novas vítimas do jogo serem pessoas naturalmente terríveis, cria-se uma discussão interessante sobre o que é certo e errado.
Quanto ao desfecho do filme também foi bem diferente do que eu tava acostumado a ver nessa série, quando eu achei que estava prevendo como tudo ia acabar de tal forma, o filme só tava começando. E a Amanda tava uma fofura nesse filme, apesar de não terem conseguido disfarçar a velhice da atriz. E a cena pós-crédito foi bem nostálgica!
Por fim, de gore o filme está cheio, conseguiu ser mais brutal que o anterior Espiral, a melhor armadilha é da mina que teve que cortar suas coxas para conseguir impedir uma máquina com um fio cortante de cortar sua cabeça. Uma das características da franquia sempre foi a violência, que só tem o original mesmo de filme que polpou no sangue.
Apesar de bom filme, eu não vejo mais pra onde Jogos Mortais deve ir, já fizeram tudo o que queriam fazer, não tem mais como explorar isso aqui sem ficar repetitivo e genérico, mas dificilmente vão parar por aqui. Quem viver, verá.
Meu ranking da franquia, do pior para o melhor: 10 - Jogos Mortais 5. 9 - Jogos Mortais: Jigsaw. 8 - Jogos Mortais - O Final. 7 - Jogos Mortais 4. 6 - Jogos Mortais 3. 5 - Espiral - O Legado de Jogos Mortais. 4 - Jogos Mortais 6. 3 - Jogos Mortais 2. 2 - Jogos Mortais X. 1 - Jogos Mortais.
Berserker é aquele slasher que seria do caralho se tivesse uma direção melhor que não tivesse medo de orçamento baixo e apostar no gore.
Infelizmente, é só mais uma tranqueira ruim dos anos 80 com um assassino com uma idéia até que interessante e inovadora mas pessimamente executada, uma pena, pois Jefferson Richard até mostra um cuidado com a direção mesmo ter literalmente filmado o filme sem roteiro e em questão de poucos dias, até a trilha sonora do filme é sinistra. Se o projeto tivesse nas mãos de um diretor mais criativo, seria uma trasheira digna de fazer parte da coleção de qualquer fã de slasher.
No entanto, as mortes que deveriam ser um dos grandes atrativos do filme é tudo muito mal feito, picotado e com um dos piores trabalhos de maquiagem que eu já vi em um filme dessa década, de atrativo mesmo é somente as cenas de putaria entre os jovens na mata que fizeram o filme entrar na lista dos Videos Nasties, mas disso o cine privê da Band entrega de sobra e até melhor.
Pânico 5 conseguiu reviver uma franquia que quase ninguém mais lembrava que existia, eu que nunca fui fã assisti e gostei do filme, mas não fiquei muito animado com a ideia de fazerem mais uma caralhada de sequências até ninguém mais aguentar.
E foi com muito desânimo que fui assistir esse Pânico 6 que foi escrito e filmado literalmente às pressas pra suprir a ganância do estúdio e achei bem inferior ao anterior, diria que o diferencial do filme é a violência que é maior, o Ghostface aqui tá mais carniceiro - consequência do efeito Terrifier no cinema de terror, agora que os estúdios viram que gore faz sucesso, todas essas franquias de horror que sofriam com censura vão ter filmes mais violentos. Isso é bom, o problema é só os roteiros que vão ficando cada vez mais fracos.
Pânico 6 trás tudo aquilo que já vimos antes, é o mais e maior, e mais exagerado - personagens são gravemente feridos mas se curam milagrosamente para aparecerem no próximo filme. Outra coisa é que agora se apoiaram mesmo na idéia de exterminar todos os personagens "legados" da franquia como uma personagem chega a comentar em uma cena. Senti falta da Sidney nesse filme, mas agora que entendi qual é a idéia real dos produtores para os personagens raiz da franquia, não sei mais se quero que ela retorne, ela merece um descanso.
Quanto ao novo elenco, são todos desinteressantes e genéricos, até a personagem da Jenna Ortega ficou insuportável, difícil acreditar que mesmo depois de tudo que ela passou junto da irmã no filme anterior, ela continue sendo uma adolescente mimada e inconsequente. Faltou dedo de Wes Craven nesse roteiro sinceramente.
E o filme até tenta surprender no final, mas achei a reviravolta tão forçada e ridícula, sério, perderam completamente a criatividade pra criar um vilão na série. O Ghostface começa como uma puta ameaça foda que parece sempre estar um passo a frente de todos, mas quando nos é revelado os rostos por trás das máscaras, parece que a inteligência dos vilões vai embora junto e viram só psicopatas idiotas com motivação tosca que morrem de um jeito ridículo.
Apesar de tantos problemas, ainda é um passatempo divertido e curti a trilha sonora, mas nem de longe é um dos melhores da franquia e nem mesmo um dos melhores filmes de terror do ano, é só mais uma sequência episódica que repete absolutamente tudo que deu certo nos outros filmes e não sinto mais firmeza depois de saber que contrataram um dos diretores mais medíocres do gênero pra dirigir Pânico 7 que só de saber em que época o filme vai se passar já vejo a pataquada que vai ser, os caras já tem até data pra iniciar as filmagens sem dar tempo para escreverem um bom roteiro.
Infelizmente, Pânico é mais uma das franquias que está literalmente se tornando uma caricatura de si mesma ao cometer exatamente os mesmos erros e clichês de outras sagas que tanto critica durante os diálogos metalinguísticos.
A idéia do protagonista criar sua própria lista do que fazer antes de virar zumbi é inovadora para o gênero, trás uma vibe meio Zumbilândia, principalmente, pela pegada de humor descontraído. Mas lá no outro filme, o protagonista vive de acordo com suas regras que ele mesmo criou para sobreviver. Aqui já é diferente, o protagonista vive com a certeza de que não sabe o dia de amanhã, então ele quer fazer tudo o que quiser antes de morrer.
No entanto, o anime é bem melhor e mais contido, o filme exagera demais em muita coisa e se alonga mais do que deveria para um filme de zumbi com uma trama tão simples, chegou em um momento que eu não esperava a hora de terminar de tão arrastado tava e a cena do Tubarão zumbi é ridícula e exagerada, poderiam ter focado só na ameaça dos zumbis que seria um desfecho mais interessante.
E por falar nos zumbis, eles são fracos e não representam muita ameaça, fica difícil acreditar que eles conseguiram dominar o país em menos de algumas horas.
Enfim, um filme legalzinho com boas idéias mas execuções não muito boas, se focassem só no humor negro à lá Zumbilândia seria uma obra mais divertida e digna de se tornar uma das favoritas dos fãs de zumbis, mas é só um filminho legal de zumbis que rapidamente será esquecido.
Agente Oculto é aquele genericão de ação que faria total sucesso nas locadoras nos anos 90, a trama é tão previsível que você já sabe exatamente pra onde o filme vai seguir, mas até que diverte, não é esse lixo todo que andam espalhando por aí. Os irmãos Russo sabem fazer um filme de ação empolgante mesmo com um roteiro super clichê.
Ryan Gosling vive aquele clássico protagonista fodão do cinema de ação que vai enfrentar as ameaças sem medo de nada e tem sempre uma carta na manga pra escapar de qualquer perigo e Chris Evans soltou a franga, dando vida ao clássico vilão canastrão psicopata que vai perseguir o herói até não querer mais. É caricato e genérico, porém, um bom entretenimento, se houver sequência, espero que melhorem a qualidade.
Uma verdadeira bomba atômica! Consegue ser pior que absolutamente todas as sequências da franquia, uma cópia descarada e muito mais mal feita de Crepúsculo pra surfar na modinha adolescente dos anos 2000.
Não resta dúvidas, o filme original é o melhor da franquia, o segundo não é lá essas coisas, mas é uma trasheira divertida e o quarto é péssimo, só vale pela linda cena de transformação de lobisomem no final, o restante é tudo de ruim para insuportável.
Baseado na perturbadora HQ "Crossed", escrita pelo lendário Garth Ennis, o criador de The Boys e que também já trabalhou na editora Marvel escrevendo o Justiceiro, Motoqueiro Fantasma e alguns quadrinhos de X-Men. A história de Crossed trás uma ideia diferente de epidemia, ao invés de zumbis canibais putrefatos, temos um vírus bizarro que invade o sistema nervoso das suas vítimas e faz elas se tornarem violentos maníacos homicidas, estupradores, pedófilos, canibais, torturadores e todo tipo de crueldade hedionda que você possa imaginar, quem sofre são as pessoas não infectadas pelo vírus que são perseguidas até a exaustão pelos maníacos.
Um detalhe interessante é que o filme já começa mostrando um cenário de pandemia aonde uma estranha gripe já havia se espalhado por toda Taiwan mas acaba sendo ignorada pelos políticos que só estavam de olho na época de eleição, o tempo passa e o vírus acaba evoluindo para uma variante da raiva causando um efeito bizarro nos infectados iniciando um verdadeiro banho de sangue no país, os sobreviventes acabam sendo caçados um a um sempre sem dó nem piedade e os ataques são realmente brutais, é preciso estômago pra conseguir curtir a sanguinolencia e crueldade. Minhas únicas ressalvas é mesmo em algumas mortes do filme que deveriam ser super perturbadoras, mas a violência se torna tão exagerada que ficam cômicas e galhofas, perdendo parte do impacto assustador que deveriam causar.
A cena mais assustadora do filme pra mim rola logo no começo com a velha infectada atacando o pobre rapaz na lanchonete e espalhando a doença pro restante. Asiáticos normais em filmes de terror já metem medo, imagine uma coroa asiática zumbi de olhos completamente escuros e um sorriso macabro. Sai pra lá capeta, tacava fogo na hora. A dublê mandou bem, conseguiu ser mais assustadora que muita assombração de franquia de terror por aí.
E claro, a cena mais sangrenta do filme é a do Metrô aonde nasce o "grande" vilão do filme, o careca tarado consumidor da azulzinha que estampa um dos pôsteres do filme.
The Sadness é bem fiel na caracterização da epidemia embora com algumas diferenças, nas HQs os infectados ganham uma cicatriz em forma de cruz no rosto antes de se submeterem completamente aos desejos insaciáveis por violência e crueldade - dando sentido ao nome que os sobreviventes se referem a eles "Os Cruzados", já no filme, o primeiro sinal de transformação dos infectados são as lágrimas que caem dos seus olhos como um último sinal do seu subconsciente tendo em mente que os atos que o portador irá cometer serão desumanos, por isso o nome "A Tristeza", referido a doença causada pelo vírus Alvin.
E o final do filme é bem pessimista pra quem prestou atenção, indicando que a humanidade toda poderia sentir o horror do vírus Alvin.
Muitos se falavam que o filme era inovador no gênero de terror zumbi, mas essa idéia de infectados inteligentes homicidas não é tão nova quanto o povo anda espalhando aí, assistam o filme "A Epidemia", de 2009 que tem uma premissa literalmente semelhante e provavelmente se inspirou bastante em Crossed.
De qualquer forma, eu gostei do filme, um entretenimento gore bem divertido, apesar de um ou outro momento exagerado demais. A idéia é assustadora por si só e não estamos totalmente livres de uma realidade como essa, se considerarmos o tanto de epidemias bizarras que andam surgindo nos últimos anos deixando a humanidade em alerta.
Menos medíocre que o primeiro e até mais divertido! A Freira 2 tenta ser mais interessante e o filme inova num detalhe que até então esse Invocaverso vinha devendo, que era o demônio vir matar geral, não só ficar dando sustinho. Eu não aguentava mais ver esses filmes da franquia e absolutamente ninguém sair ferido por causa do estúdio ter medo de bilheteria baixa por classificação indicativa alta, mas aqui finalmente tiveram coragem pra mostrar que o mal sobrenatural vem mesmo pra causar mortes, dor e destruição completa, não só ficar rondando becos escuros.
A direção de Michael Chaves não é tão ruim quanto nos filmes anteriores, ele até cria uns enquadramentos de câmera bacana, sempre tentando seguir o estilo de James Wan, embora ainda totalmente longe de chegar ao nível de eficiência dele, mas o importante é que ele está tentando melhorar e ser mais que um cineasta medíocre. Só achei que poderiam ter caprichado mais no final do filme que pareceu muito corrido e cheio de conveniências.
Não é um filme ruim, é genérico? É. Mas é bem divertido e não chega a ser uma porcaria arrastada e desinteressante como o colega Exorcista: O Devoto que lançou um tempinho depois.
Esse Perseguição 3 consegue ser ainda mais fraco que o segundo filme, vale somente pelas mortes, já que você não se importa com nenhum personagem e a trama ficou muito mais genericona, e o vilão virou um Jason da vida sem nenhuma razão específica.
Não dava pra esperar coisa decente vindo do péssimo Declan O'Brien, sim, o mesmo cara que estragou Pânico na Floresta dirigiu esse filme aqui após ser chutado pelos produtores da outra franquia. O cara até tem boas idéias, mas a maneira que ele executa são deploráveis.
Um dos filmes que fazem parte da fase de decadência do belga Jean-Claude Van Damme, mas aqui ele tentou surfar no gênero da comédia e ele quase nem aparece no filme, só quando é conveniente.
Quanto aos outros personagens que tomam tempo de tela, todos insuportáveis e sem carisma, o humor é forçado e sem graça, seria um filme bem melhor com um roteiro bem escrito e com o Van Damme no protagonismo, mas ele só se meteu nessa pra pagar as contas da casa.
Uma porcaria completa! Chata, arrastada, desinteressante e com um roteiro genérico e problemático. Consegue ser tão ruim e sem graça quanto as temporadas anteriores. Esse é o resumo dessa adaptação horrorosa de The Witcher, decadência total da série e uma despedida desonrosa ao pobre do Henry Cavill que por mais que não gostasse dos rumos que a série tomou em relação ao material original, gostava de fazer parte dela e os engravatados mesmo assim fizeram o favor de demitir o cara.
No entanto, eu particularmente já não tinha mais nenhuma vontade de continuar acompanhando essa porcaria mesmo, então que o soft reboot que ela vai sofrer na quarta temporada termine de botar os pregos no caixão.
Uma sequência mais fraca e problemática que o filme original, mas não achei um lixo completo, ainda consegue divertir e trazer umas mortes bacanas e violentas. Um passatempo digno do Cine Trash!
A ressalva mesmo são os novos personagens totalmente sem carisma e mais desinteressantes que os protagonistas do original e claro, as cenas ridículas que os caras usaram literalmente frames reciclados do Crocodilo do primeiro filme, chega a ser ridículo de tão perceptível.
Após o sucesso de Tubarão, de 75, do mestre Spielberg, surgiu uma onda de filmes de terror focados na ameaça de animais comedores de homens. Esse Alligator é uma dessas produções que ao invés de um tubarão branco, temos literalmente um jacaré mutante gigante que sai dos esgotos matando quem encontra pelo caminho.
Convenhamos, o filme é bem divertido e tem uma direção criativa de Lewis Teague que não polpa nas mortes gore e efeitos práticos, o monstrengo foi feito literalmente a mão naquele velho estilo animatronico de se fazer um criatura memorável. É impossível não gostar!
Apesar de problemas com ritmo arrastado, péssimas atuações e um roteiro furado e sem sentido. Alligator continua sendo um clássico trash de primeira da Tv Aberta e merece ser apreciado pelos fãs desse subgênero de horror ecológico.
É literalmente um Lost com toques de suspense psicológico e terror! Os produtores são os mesmos da série citada, as características da outra série estão todas aqui como o mistério, os personagens se questionando o tempo todo do lugar aonde estão com aquela boa pitada de misticismo.
A trama acompanha uma comunidade sobrevivendo em uma pequena cidade aonde todas as noites eles seguem um toque de recolher, pois criaturas bizarras que usam imagens de pessoas comuns surgem da mata para caçar e se alimentar dos moradores da cidade. A única coisa que impede os monstros de terem total êxito na missão são os talismãs que cada morador usa na porta de casa, mas se você abrir a porta para eles, seu destino será selado. A situação começa a esquentar mais quando novas pessoas chegam na cidade e não conseguem mais encontrar o caminho de volta para a estrada principal assim como todos que vivem ali. Talvez todos estejam presos numa dimensão alternativa aonde aquelas criaturas caçam ou estejam mortos e sendo julgados no além.
Um detalhe interessante não é exatamente as criaturas e sim o estrago que aquele lugar faz com as pessoas que ficam presas ali, totalmente desorientadas, algumas perdendo a sanidade, outras desistindo de viver, lados sendo criados. Fica a pergunta na cabeça se é só as criaturas que matam impiedosamente as pessoas ali presas ou se aquele lugar também tem algo a ver.
Muitas perguntas a serem respondidas e essa primeira temporada estabelece bem os mistérios a serem desvendados nas próximas. E os personagens são bem interessantes e o elenco todo se esforça nos momentos dramáticos. Quanto as criaturas, apesar de nunca mostrar seus ataques, o estrago que elas causam nas vítimas é terrível e não polpam no gore, teve momentos que eu realmente fiquei tenso e não conseguia prever quem ia escapar e quem não ia e o que iria realmente acontecer e quando algo acontecia eu entrava em desespero por dentro. Só por isso já vale uma boa nota.
E claro, a abertura da série é maravilhosa e sinistra, já está entre as minhas intros de série favoritas, incrível como a gente se empolga mais quando a série vem com uma intro tão boa como essa. Espero que a segunda temporada mantenha o nível, depois do final do último episódio. E é uma pena que o marketing em torno da série tenha sido tão ruim, merece mais reconhecimento.
"Eu acredito que o que não nos mata, só nos torna mais... Estranhos!!!"
"Por que está tão sério?"
"As pessoas são boas enquanto o mundo as permite ser. Quando chegar a hora, essas pessoas civilizadas, vão comer umas às outras."
"Se você é bom numa coisa, nunca faça de graça!"
"A loucura, como você sabe... É como a gravidade. Só precisa de um empurrãozinho."
"Sabe, em seus momentos derradeiros, as pessoas mostram quem são de verdade."
"Quer saber por que eu uso uma faca? Armas são rápidas demais, você não consegue saborear as pequenas emoções!"
The Dark Knight é aquele filme que a cada assistida você ama mais ainda!
É um dos melhores filmes de super heróis e ação já feitos, um marco na carreira de Christopher Nolan, um verdadeiro visionário, por mais que os últimos filmes dele como os medíocres Dunkirk e Tenet não tenham sido tão bons como os primeiros de carreira.
Quase todo o elenco está bem, incluindo Bale que surge como um Batman experiente que luta para acabar com a criminalidade e corrupção em Gotham. O que Begins apresentou, essa continuação apenas segue o desenvolvimento da jornada deste Batman, e fica bem evidente que houve um bom avanço de tempo entre um filme e outro. Mas o adversário da vez seria um desafio totalmente diferente de tudo que Bruce já havia enfrentado até então. É quando somos apresentados a um dos maiores vilões da cultura pop, Coringa, aqui vivido de forma brilhante e assustadora por Heath Ledger que chegou a passar meses trancado num quarto antes das filmagens sem interagir com o elenco, só lendo algumas HQs focadas no Coringa para construir uma interpretação intensa do personagem para as telas.
Não é atoa que esse Coringa é tão adorado pelos fãs da DC nos cinemas, não é uma atuação caricata e galhofa nível aqueles filmes genéricos de roteiros clichês da Marvel - Ledger se entregou ao papel de uma maneira que pouco víamos em filmes desse gênero na época. Aqui temos um antagonista ameaçador que não busca poder, riqueza ou domínio total do mundo, ele quer é causar caos, tocar nas feridas da sociedade, colocar irmão contra irmão, pai contra filho, amigo contra amigo, população contra político e autoridades, ele vem acender o fósforo para o circo pegar fogo e assistir de camarote a queda de todo um sistema. Não foge absolutamente nada dos dilemas originais do personagem nos quadrinhos, muito pelo contrário, Nolan simplesmente conseguiu intensificar tudo isso em um só filme e desenvolver um personagem sem precisarmos conhecer o seu passado pra entendermos suas motivações, sua insanidade e prazer em causar o caos. Afinal, até podemos deduzir parte do passado deste Coringa de acordo com alguns comentários do personagem em algumas cenas sem precisarmos que o filme jogue na nossa cara mil flashbacks sobre as origens dele. A decisão de Nolan e os roteiristas David S. Goyer e Jonathan Nolan de que o personagem já chegaria pronto como a oposição absoluta do protagonista foi uma escolha inteligente. Quem amou Thanos por ele ter chegado em Guerra Infinita já pronto causando tanta desgraça, foi aqui aonde essa premissa do vilão preparado surgiu, mas diferente do Thanos, não sabíamos nada sobre o Coringa de Ledger, isso só o tornava ainda mais assustador, interessante e imprevisível.
A motivação dele é clara, ele não quer nada, ele não quer ser reconhecido, ele não quer lucro, nem adoradores, ele só quer desestabilizar uma população inteira apenas usando sua genialidade e criatividade. Por isso ele é tão perigoso, ele não é uma bomba relógio, ele é uma ogiva nuclear que depois de ativada com destino entrelaçado se torna uma ameaça sem controle. Sem dúvidas, a melhor atuação de Heath Ledger, sua morte prematura foi uma perda e tanto para o cinema em geral.
E quando falo que Nolan foi visionário nesse filme, não é pra pouco, em Begins ele ainda estava aprendendo a fazer ação, em Dark Knight ele mostra que amadureceu como diretor, criando um verdadeiro espetáculo pirotécnico sem cortes bruscos que deixam o espectador confuso sem entender nada que acontece em tela - aqui é efeitos práticos com direito a explosões, perseguições, e um caminhão virando literalmente do avesso sem CGI numa avenida - é um espetáculo digno de se ver numa tela na melhor resolução possível, com a computação gráfica só sendo usada mesmo só pra compor algumas lacunas e você nem percebe quando foi usada.
E o que eu posso dizer da trilha sonora composta por Hans Zimmer e James Newton Howard? Uma obra prima da mais divina arte já desenvolvida no cinema. É empolgante, é grandiosa, é marcante!
Se existe defeitos nesse filme, diria as coreografias de luta do Batman que continuam bem esquisitas mesmo e não conseguem convencer o espectador de que Bruce realmente passou meses treinando artes marciais com a Liga das Sombras no primeiro filme. Outro ponto também é o Salvatore Marone interpretado pelo Eric Roberts que quase nem aparece no filme e só diz algumas falas, tinha potencial pra ser outro grande vilão no futuro da trilogia mas não é aproveitado assim como o Falcone e por fim, a Rachel Dowes que no anterior era vivida pela Katie Holmes e aqui é interpretada pela Maggie Gyllenhaal - irmã do Jake Gyllenhaal - a personagem acaba perdendo parte do seu carisma do filme anterior pela mudança de atriz e vira apenas uma coadjuvante que só serve mesmo para desenvolver o segundo vilão do filme, o Duas Caras que é bem melhor construído.
E quase ninguém fala do Duas Caras nesse filme que é um baita vilão também, que apesar de ficar mais em segundo plano e só surgir de vez já no terceiro ato do filme, Aaron Eckhart manda muito bem e cria uma figura ameaçadora. Harvey é o que Batman seria se ele perdesse o controle, de um homem focado na luta contra o crime - bastou ele perder aquilo que amava e sofrer uma lavagem cerebral pelo Coringa que ele se tornou um justiceiro fanático com uma visão distorcida do que é a justiça, não mais se importando com inocentes ou não, e atrapalhando o foco da verdadeira batalha que deveria ser a luta contra o Coringa. Ele não morreu herói, ele viveu o bastante para se tornar o vilão. Nunca uma frase foi tão coesa em um filme.
O desfecho desse filme também é épico e marcante, mas talvez, só talvez, a luta final entre Batman e Coringa poderia ter sido melhor aproveitada, fica a sensação que foi bem qualquer coisa e rápida demais, no entanto, é exatamente o epílogo com Duas Caras complementando o fim do arco do Coringa que torna esse desfecho ainda mais grandioso em termos de história. Quando tudo parecia estar perdido, e Gotham perderia completamente a sua esperança, Batman decide sacrificar a sua vida de herói respeitado para assumir o manto de culpado por tudo que Coringa causou. E tudo se encerra com Gordon dizendo àquelas palavras, indicando que a partir dali, tudo seria diferente e nada mais seria como antes, mas o morcego um dia iria ressurgir quando Gotham precisasse, pois ele era um guardião silencioso, um protetor cuidadoso, um cavaleiro das trevas... Simplesmente foda! Ainda é um dos melhores finais de filmes de super heróis que eu já vi, não tem pontas soltas, personagens reciclados e nem conflitos mal resolvidos só pra arrastar tudo para outra sequência. Existe um gancho, mas não é forçado, é bem escrito, conclusivo para com essa história aqui contada e indica uma conclusão definitiva para a trilogia que só viria em 2012, mas sem mais Ledger que nos deixou em pouco tempo antes do lançamento desse filme em 2008, ele até ganhou o Óscar, mas não pôde estar presente para receber. No entanto, seu legado como Coringa permanece eterno e na memória dos amantes da arte e cultura pop.
O Cavaleiro das Trevas permanece sendo o melhor filme da trilogia do Batman e também o melhor longa metragem do homem morcego, foi o auge da carreira de Christopher Nolan que começou de forma inexperiente e mais tímida em Batman Begins e chegou ao nível de uma qualidade quase irretocável aqui. É uma pena que Ressurge não tenha chegado nem perto de superar esse filme, afinal, superar o que foi feito aqui seria bem difícil de qualquer forma.
Seria melhor se parassem de forçar tantas sequências desconexas e tentassem rebootar a franquia dando continuidade somente a partir do final do original, sendo que os caras simplesmente não conseguem mais criar nada de novo, já que o Jigsaw é literalmente a cara da franquia e querem manter ele vivo mesmo depois de morto - uma sequência direta do original em uma nova linha do tempo seria bem mais interessante, daria pra criar um arco mais bem escrito e menos dependente de referências com outras sequências.
Ainda é uma comédia de humor negro bem divertida de assistir, mas não é tão genial quanto eu me lembrava, o diferencial do filme está mesmo na atmosfera de filme road movie, os personagens bem cativantes e o protagonista Columbus vivido pelo esquisitão do Jesse Eisenberg que sobrevive graças as suas regras de sobrevivência em um apocalipse zumbi e no personagem Tallahasse interpretado pelo brabo Woody Harrelson que rouba a cena quando aparece.
Os zumbis são aqueles clássicos modernos velocistas infectados aqui com uma variante da doença da vaca louca que sofreu mutação gerando esse apocalipse todo. E gore é o que não falta no filme, tem zumbi com pedaços de carne na boca espumando sangue e visceras, zumbi se alimentando de gente aleatória, tudo com aquela pitada de humor negro.
E claro, toca "For Whom The Bell Tolls", do Metallica logo nos criativos créditos iniciais do filme, não tinha como não gostar.
O Esconderijo
2.4 80 Assista AgoraAquele suspense bem mediano e fraquinho, vacila demais nos furos de roteiro e nas burrices dos protagonistas, vale mesmo pela atuação canastrona de Dolph Lundgren como vilão.
O Lago dos Tubarões
1.5 30Mais um genericão filme de tubarões, mas ao contrário de muitos que já assisti, esse aqui só é tedioso e mal feito mesmo, parecia ter 3 horas de duração de tão chato e mais uma vez, Lundgren se sujeitou as estratégias canalhas de marketing dos estúdios com a imagem dele nos pôsteres pra atrair os fãs do ator sendo que o protagonista nem é ele.
Marcas da Guerra
2.6 36Mais um genericão medíocre de guerra daqueles cheios de lutadores da WWE com baixo orçamento e atuações canastronas. O roteiro é só um copia e cola de Bastardos Inglórios e Lundgren é só um coadjuvante, o protagonista mesmo é o pavoroso Luke Goss, só usaram Dolph pra vender o filme por ele ser bem mais famoso e respeitado que Goss.
Mas as cenas de tiroteio são até bacaninhas pra um filme tão economicamente limitado, dá pra passar o tempo enquanto você mexe no celular, não vai perder nada.
O Protetor
3.6 923 Assista AgoraO Protetor é um daqueles filmes de ação que todo amante do gênero precisa assistir!
Baseado na pouca conhecida série de Tv da década de 80 do mesmo nome e da HQ adaptada da série de mesmo nome também - a série foi estrelada por Edward Woodward no papel principal. O filme marcou a segunda parceria entre Denzel Washington e o diretor expert em ação e drama Antoine Fuqua. Ambos trabalharam juntos antes no filme “Dia de Treinamento”, de 2001, que rendeu ao Denzel Washington o Oscar de Melhor Ator. Merecido!
The Equalizer é uma história que aborda como cereja do bolo temas de justiça social e desigualdade, nos apresentando um herói diferente daquele que estamos acostumados a ver - ao invés de um agente fugitivo da CIA, um militar musculoso veterano de guerra que vai sair destruindo o quarteirão com uma metralhadora, um policial justiceiro amargurado e cruel ou uma dupla inseparável, temos um homem solitário e de bom coração que encanta todos que o conhecem, porém por trás da aparência inofensiva existe um vigilante imparável e calculista que dedica sua vida e suas habilidades de ex-fuzileiro naval para proteger aqueles que não podem se defender sozinhos e foram completamente abandonados pela justiça. Denzel vive Robert McCall, o herói que todos nós gostaríamos de recorrer quando precisassemos e apesar dele aparentar estar sempre firme e forte, ainda possui um passado sombrio e mergulhado em uma grande dor de perda, mas ele nunca permite que a dor destrua aquilo que faz dele tão especial para as pessoas. É um protagonista interessante de acompanhar e de certa forma inspirador e tudo fica mais foda ao olhar as curiosidades em torno da produção e descobrir que Washington se dedicou firmemente ao filme, fazendo parte de um treinamento árduo com artes marciais, levantamento de peso e de armas de fogo com um ex-agente da CIA aposentado para se preparar para o papel. Ele aprendeu técnicas específicas de manobra de armas e táticas de combate realistas para trazer mais realismo ao personagem.
Mas não é somente do protagonista que temos uma boa atuação, o vilão do filme Teddy vivido eficientemente pelo neozelandês Marton Csokas que chegou a estudar filosofia e psicologia para tornar seu antagonista ainda mais intimidador e conseguiu - é uma figura assustadora, um psicopata que consegue superar a frieza de McCall e ambos ficam em um jogo tenso de gato e rato o filme inteiro até tudo simplesmente terminar em um confronto final épico que define quem é o mais eficiente assassino. Simplesmente amo a maneira que Antoine Fuqua vai construindo esse confronto entre ambos os personagens o filme todo para justamente tudo encaminhar pra uma briga violenta. Não temos perseguições alucinantes de carro cheias de explosões, prédios sendo destruídos e veículos voando de um lado pra outro que duram 6 minutos. Nem tiroteios inacabaveis que não matam ninguém. E nem cenas exageradamente longas de tela verde. É apenas o bom e velho conflito psicólogico com aquele climão de guerra fria como EUA e Rússia nos anos 80. O negócio vai ficando mais tenso na medida que o filme avança e entrega um espetáculo digno.
Mas deixando de lado minha análise pessoal dos personagens, a direção de Antoine Fuqua é outro grande acerto, é simples mas eficiente, e ele não tem pressa pra colocar seu protagonista em ação e quando finalmente acontece, é criativo, diferenciado, bem feito e divertido sem abandonar a pegada realista. A minha cena favorita do filme é a primeira sequência de ação aonde Robert enfrenta uma gangue de cafetões russos literalmente sozinho num quarto fechado pra defender a honra da garota espancada, o modus operandi de McCall pra eliminar seus inimigos nessa cena usando um relógio para contar cada segundo pra eliminar seus oponentes é a segunda coisa que até então eu nunca havia visto em outros filmes de ação (a primeira foi o tal Sr. Wick matando gente com lápis) e se tornou parte do meu Top 10 dos meus momentos favoritos dos filmes do gênero e a direção dessa sequência é brilhante, sem câmera tremida, edição picotada, é tudo muito bem filmado e coreografado com uma pegada bem realista sem aqueles clássicos exageros de filmes de ação - o ponto crucial é quando começa a tocar na mesma cena "The Equalize" o tema oficial do personagem composta por Harry Gregson-Williams de fundo, só não chega a superar em nível de grandiosidade e tensão "Story of Wick", a trilha tema do John Wick composta por Tyler Bates - mas ainda é muito boa e dá um toque a mais de personalidade ao personagem de Washington.
Mas a melhor trilha sonora do filme é mesmo "Vengeance", agora composta individualmente por outro compositor excelente, o lendário Zack Hemsey, que toca durante a batalha final contra os assassinos de aluguel do mafioso russo que é sem dúvidas épica, marcante e empolgante que contribui pro clima de suspense e tensão até McCall eliminar um por um dos homens numa frieza insana.
Para encerrar, uma menção honrosa a atuação bacana da loirinha Chloë Grace Moretz que vive a infeliz prostituta que desencadeou toda revolta do Sr. McCall. A evolução dela no final é bonita e esperançosa, mostrando que tudo que ela precisava era de alguém que demonstrasse empatia pra motivar ela a abandonar a vida medíocre que levava como o personagem de Denzel demonstrou, mostrando que além de proteger as pessoas, ele também ajuda elas a se motivarem a vencer seus desafios pessoais e superar seus maiores traumas. Ele faz jus ao seu título de o Protetor. Ele vai ajudar quem precisa de ajuda sem cobrar absolutamente nada por isso e depois que ele tiver a certeza de que fez a diferença, irá partir rumo para a vida de outras pessoas que também estejam em perigo. Um herói de verdade em um verdadeiro épico de ação que nunca me canso de assistir.
Vale uma curiosidade: Após o sucesso do filme foi produzida uma série porém com Queen Latifah no papel principal fazendo uma versão feminina do Robert McCall. É uma produção pouco conhecida, mas não vale a pena assistir, é bem medíocre, sem o brilhantismo da direção de Fuqua e totalmente genérica e sem graça até mesmo na ação. O filme segue superior!
Gen V (1ª Temporada)
3.7 229 Assista AgoraUma malhação do universo de The Boys, porém, uma das melhores séries do ano!
Assisti os primeiros episódios de Gen V com medo de ser mais uma daquelas séries horrorosas adolescentes do nível que a Netflix faz, mas a série é boa mesmo - trouxeram quase todos os dilemas abordados na série original, não abandonaram as bizarrices e a violência característica da franquia e aproveitaram para mostrar uma perspectiva diferente do universo como víamos de forma pequena em The Boys, mas aqui isso é muito mais aproveitado.
Agora sabemos totalmente que nem todos os Supers são monstros assassinos, alguns querem realmente salvar pessoas e impedir o mal, porém, irão se desiludir completamente ao descobrirem que nem tudo era como esperavam, suspeito que Eric Kripke está querendo desenvolver um crossover entre ambas as séries para encerrar The Boys futuramente. Afinal, o ápice da história vai ser mesmo quando a sanidade do Homelander finalmente acabar como está sendo construído, e aí que veremos o bicho pegar de vez.
Por fim, a idéia de vírus que trouxeram aqui para encerrar o universo futuramente é interessante e criativa, imagino a loucura que vai ser quando Butcher descobrir da existência dessa arma. Mas isso, veremos somente ano que vem na quarta temporada, pra só então, termos uma segunda de Gen V.
Django Livre
4.4 5,8K Assista AgoraDireção brilhante de Quentin Tarantino, gore, humor negro, elenco que esbanja carisma e personagens brabos e interessantes, faroeste, uma crítica foda ao racismo, uma história bem construída, momentos memoráveis, cenas de ação épicas e uma trilha sonora arrepiante. Esse é um daqueles filmes que só assisto dublado, a dublagem dele é icônica e uma das minhas favoritas!
Django Livre é um filmaço da porra! Um dos melhores filmes que já saíram naquele ano de 2012, lembro da febre que foi para a galera na época que lançou nos cinemas, muita gente entrou em surto com aquele banho de sangue no final que coloca qualquer filme de terror trash pra mamar com tamanha violência. Uma proeza dessas, só um gênio louco como o Sr. Tarantino pode conseguir - é uma pena ele estar prestes a se aposentar nos dias de hoje, por mim, ele fazia mais uns 30 filmes antes de pôr fim na carreira, mas é aquela coisa, o cara deve tá cansado de lidar com esse povo engravatado de Hollywood. Todo bom trabalhador uma hora merece um descanso!
Jogos Mortais X
3.4 495 Assista AgoraJogos Mortais X poderia ser facilmente um reboot da franquia continuando somente o original que ficaria perfeito, não entendo porquê ainda insistem tanto em forçar continuidade com o restante da franquia sendo que os próprios produtores assumem que terem matado Jigsaw no terceiro filme foi o maior erro que cometeram e ao meu ver, esse foi o menor dos problemas que esses caras criaram nessa franquia.
Enfim, depois de tanta pataquada que fizeram com essa saga, esse filme apesar de não ser perfeito, é bom graças a sua simplicidade - sem aquela subtrama insuportável de investigação policial que convenhamos, era a parte mais sonolenta das outras sequências - sem aquela forçada de barra pra criar conexão com histórias do passado dos personagens - e por fim, sem um jogo focado somente no gore sem conteúdo. O jogo desse filme é interessante e ganha pontos por não ser apenas um espetáculo de tripas vazio.
E finalmente deram a oportunidade de Tobin Bell explorar suas camadas como ator, aqui Jigsaw ganha um destaque que absolutamente nenhum filme anterior fez, tornou ele muito mais que apenas um vilão com uma motivação superficial como as continuações fizeram parecer. E pelo fato das novas vítimas do jogo serem pessoas naturalmente terríveis, cria-se uma discussão interessante sobre o que é certo e errado.
Quanto ao desfecho do filme também foi bem diferente do que eu tava acostumado a ver nessa série, quando eu achei que estava prevendo como tudo ia acabar de tal forma, o filme só tava começando. E a Amanda tava uma fofura nesse filme, apesar de não terem conseguido disfarçar a velhice da atriz.
E a cena pós-crédito foi bem nostálgica!
Por fim, de gore o filme está cheio, conseguiu ser mais brutal que o anterior Espiral, a melhor armadilha é da mina que teve que cortar suas coxas para conseguir impedir uma máquina com um fio cortante de cortar sua cabeça. Uma das características da franquia sempre foi a violência, que só tem o original mesmo de filme que polpou no sangue.
Apesar de bom filme, eu não vejo mais pra onde Jogos Mortais deve ir, já fizeram tudo o que queriam fazer, não tem mais como explorar isso aqui sem ficar repetitivo e genérico, mas dificilmente vão parar por aqui. Quem viver, verá.
Meu ranking da franquia, do pior para o melhor:
10 - Jogos Mortais 5.
9 - Jogos Mortais: Jigsaw.
8 - Jogos Mortais - O Final.
7 - Jogos Mortais 4.
6 - Jogos Mortais 3.
5 - Espiral - O Legado de Jogos Mortais.
4 - Jogos Mortais 6.
3 - Jogos Mortais 2.
2 - Jogos Mortais X.
1 - Jogos Mortais.
O Vale Assassino
2.3 8Berserker é aquele slasher que seria do caralho se tivesse uma direção melhor que não tivesse medo de orçamento baixo e apostar no gore.
Infelizmente, é só mais uma tranqueira ruim dos anos 80 com um assassino com uma idéia até que interessante e inovadora mas pessimamente executada, uma pena, pois Jefferson Richard até mostra um cuidado com a direção mesmo ter literalmente filmado o filme sem roteiro e em questão de poucos dias, até a trilha sonora do filme é sinistra. Se o projeto tivesse nas mãos de um diretor mais criativo, seria uma trasheira digna de fazer parte da coleção de qualquer fã de slasher.
No entanto, as mortes que deveriam ser um dos grandes atrativos do filme é tudo muito mal feito, picotado e com um dos piores trabalhos de maquiagem que eu já vi em um filme dessa década, de atrativo mesmo é somente as cenas de putaria entre os jovens na mata que fizeram o filme entrar na lista dos Videos Nasties, mas disso o cine privê da Band entrega de sobra e até melhor.
Pânico VI
3.5 801 Assista AgoraPânico 5 conseguiu reviver uma franquia que quase ninguém mais lembrava que existia, eu que nunca fui fã assisti e gostei do filme, mas não fiquei muito animado com a ideia de fazerem mais uma caralhada de sequências até ninguém mais aguentar.
E foi com muito desânimo que fui assistir esse Pânico 6 que foi escrito e filmado literalmente às pressas pra suprir a ganância do estúdio e achei bem inferior ao anterior, diria que o diferencial do filme é a violência que é maior, o Ghostface aqui tá mais carniceiro - consequência do efeito Terrifier no cinema de terror, agora que os estúdios viram que gore faz sucesso, todas essas franquias de horror que sofriam com censura vão ter filmes mais violentos. Isso é bom, o problema é só os roteiros que vão ficando cada vez mais fracos.
Pânico 6 trás tudo aquilo que já vimos antes, é o mais e maior, e mais exagerado - personagens são gravemente feridos mas se curam milagrosamente para aparecerem no próximo filme. Outra coisa é que agora se apoiaram mesmo na idéia de exterminar todos os personagens "legados" da franquia como uma personagem chega a comentar em uma cena. Senti falta da Sidney nesse filme, mas agora que entendi qual é a idéia real dos produtores para os personagens raiz da franquia, não sei mais se quero que ela retorne, ela merece um descanso.
Quanto ao novo elenco, são todos desinteressantes e genéricos, até a personagem da Jenna Ortega ficou insuportável, difícil acreditar que mesmo depois de tudo que ela passou junto da irmã no filme anterior, ela continue sendo uma adolescente mimada e inconsequente. Faltou dedo de Wes Craven nesse roteiro sinceramente.
E o filme até tenta surprender no final, mas achei a reviravolta tão forçada e ridícula, sério, perderam completamente a criatividade pra criar um vilão na série. O Ghostface começa como uma puta ameaça foda que parece sempre estar um passo a frente de todos, mas quando nos é revelado os rostos por trás das máscaras, parece que a inteligência dos vilões vai embora junto e viram só psicopatas idiotas com motivação tosca que morrem de um jeito ridículo.
Apesar de tantos problemas, ainda é um passatempo divertido e curti a trilha sonora, mas nem de longe é um dos melhores da franquia e nem mesmo um dos melhores filmes de terror do ano, é só mais uma sequência episódica que repete absolutamente tudo que deu certo nos outros filmes e não sinto mais firmeza depois de saber que contrataram um dos diretores mais medíocres do gênero pra dirigir Pânico 7 que só de saber em que época o filme vai se passar já vejo a pataquada que vai ser, os caras já tem até data pra iniciar as filmagens sem dar tempo para escreverem um bom roteiro.
Infelizmente, Pânico é mais uma das franquias que está literalmente se tornando uma caricatura de si mesma ao cometer exatamente os mesmos erros e clichês de outras sagas que tanto critica durante os diálogos metalinguísticos.
100 Coisas Para Fazer Antes de Virar Zumbi
2.6 60 Assista AgoraA idéia do protagonista criar sua própria lista do que fazer antes de virar zumbi é inovadora para o gênero, trás uma vibe meio Zumbilândia, principalmente, pela pegada de humor descontraído. Mas lá no outro filme, o protagonista vive de acordo com suas regras que ele mesmo criou para sobreviver. Aqui já é diferente, o protagonista vive com a certeza de que não sabe o dia de amanhã, então ele quer fazer tudo o que quiser antes de morrer.
No entanto, o anime é bem melhor e mais contido, o filme exagera demais em muita coisa e se alonga mais do que deveria para um filme de zumbi com uma trama tão simples, chegou em um momento que eu não esperava a hora de terminar de tão arrastado tava e a cena do Tubarão zumbi é ridícula e exagerada, poderiam ter focado só na ameaça dos zumbis que seria um desfecho mais interessante.
E por falar nos zumbis, eles são fracos e não representam muita ameaça, fica difícil acreditar que eles conseguiram dominar o país em menos de algumas horas.
Enfim, um filme legalzinho com boas idéias mas execuções não muito boas, se focassem só no humor negro à lá Zumbilândia seria uma obra mais divertida e digna de se tornar uma das favoritas dos fãs de zumbis, mas é só um filminho legal de zumbis que rapidamente será esquecido.
Agente Oculto
3.2 384 Assista AgoraAgente Oculto é aquele genericão de ação que faria total sucesso nas locadoras nos anos 90, a trama é tão previsível que você já sabe exatamente pra onde o filme vai seguir, mas até que diverte, não é esse lixo todo que andam espalhando por aí. Os irmãos Russo sabem fazer um filme de ação empolgante mesmo com um roteiro super clichê.
Ryan Gosling vive aquele clássico protagonista fodão do cinema de ação que vai enfrentar as ameaças sem medo de nada e tem sempre uma carta na manga pra escapar de qualquer perigo e Chris Evans soltou a franga, dando vida ao clássico vilão canastrão psicopata que vai perseguir o herói até não querer mais. É caricato e genérico, porém, um bom entretenimento, se houver sequência, espero que melhorem a qualidade.
Grito de Horror: Lua Nova, Sangue Novo
1.7 117 Assista AgoraUma verdadeira bomba atômica!
Consegue ser pior que absolutamente todas as sequências da franquia, uma cópia descarada e muito mais mal feita de Crepúsculo pra surfar na modinha adolescente dos anos 2000.
Não resta dúvidas, o filme original é o melhor da franquia, o segundo não é lá essas coisas, mas é uma trasheira divertida e o quarto é péssimo, só vale pela linda cena de transformação de lobisomem no final, o restante é tudo de ruim para insuportável.
A Tristeza
3.4 230The Sadness é um terrorzão gore de alto nível!
Baseado na perturbadora HQ "Crossed", escrita pelo lendário Garth Ennis, o criador de The Boys e que também já trabalhou na editora Marvel escrevendo o Justiceiro, Motoqueiro Fantasma e alguns quadrinhos de X-Men. A história de Crossed trás uma ideia diferente de epidemia, ao invés de zumbis canibais putrefatos, temos um vírus bizarro que invade o sistema nervoso das suas vítimas e faz elas se tornarem violentos maníacos homicidas, estupradores, pedófilos, canibais, torturadores e todo tipo de crueldade hedionda que você possa imaginar, quem sofre são as pessoas não infectadas pelo vírus que são perseguidas até a exaustão pelos maníacos.
Um detalhe interessante é que o filme já começa mostrando um cenário de pandemia aonde uma estranha gripe já havia se espalhado por toda Taiwan mas acaba sendo ignorada pelos políticos que só estavam de olho na época de eleição, o tempo passa e o vírus acaba evoluindo para uma variante da raiva causando um efeito bizarro nos infectados iniciando um verdadeiro banho de sangue no país, os sobreviventes acabam sendo caçados um a um sempre sem dó nem piedade e os ataques são realmente brutais, é preciso estômago pra conseguir curtir a sanguinolencia e crueldade. Minhas únicas ressalvas é mesmo em algumas mortes do filme que deveriam ser super perturbadoras, mas a violência se torna tão exagerada que ficam cômicas e galhofas, perdendo parte do impacto assustador que deveriam causar.
A cena mais assustadora do filme pra mim rola logo no começo com a velha infectada atacando o pobre rapaz na lanchonete e espalhando a doença pro restante. Asiáticos normais em filmes de terror já metem medo, imagine uma coroa asiática zumbi de olhos completamente escuros e um sorriso macabro. Sai pra lá capeta, tacava fogo na hora. A dublê mandou bem, conseguiu ser mais assustadora que muita assombração de franquia de terror por aí.
E claro, a cena mais sangrenta do filme é a do Metrô aonde nasce o "grande" vilão do filme, o careca tarado consumidor da azulzinha que estampa um dos pôsteres do filme.
The Sadness é bem fiel na caracterização da epidemia embora com algumas diferenças, nas HQs os infectados ganham uma cicatriz em forma de cruz no rosto antes de se submeterem completamente aos desejos insaciáveis por violência e crueldade - dando sentido ao nome que os sobreviventes se referem a eles "Os Cruzados", já no filme, o primeiro sinal de transformação dos infectados são as lágrimas que caem dos seus olhos como um último sinal do seu subconsciente tendo em mente que os atos que o portador irá cometer serão desumanos, por isso o nome "A Tristeza", referido a doença causada pelo vírus Alvin.
E o final do filme é bem pessimista pra quem prestou atenção, indicando que a humanidade toda poderia sentir o horror do vírus Alvin.
Muitos se falavam que o filme era inovador no gênero de terror zumbi, mas essa idéia de infectados inteligentes homicidas não é tão nova quanto o povo anda espalhando aí, assistam o filme "A Epidemia", de 2009 que tem uma premissa literalmente semelhante e provavelmente se inspirou bastante em Crossed.
De qualquer forma, eu gostei do filme, um entretenimento gore bem divertido, apesar de um ou outro momento exagerado demais. A idéia é assustadora por si só e não estamos totalmente livres de uma realidade como essa, se considerarmos o tanto de epidemias bizarras que andam surgindo nos últimos anos deixando a humanidade em alerta.
A Freira 2
2.6 427 Assista AgoraMenos medíocre que o primeiro e até mais divertido!
A Freira 2 tenta ser mais interessante e o filme inova num detalhe que até então esse Invocaverso vinha devendo, que era o demônio vir matar geral, não só ficar dando sustinho. Eu não aguentava mais ver esses filmes da franquia e absolutamente ninguém sair ferido por causa do estúdio ter medo de bilheteria baixa por classificação indicativa alta, mas aqui finalmente tiveram coragem pra mostrar que o mal sobrenatural vem mesmo pra causar mortes, dor e destruição completa, não só ficar rondando becos escuros.
A direção de Michael Chaves não é tão ruim quanto nos filmes anteriores, ele até cria uns enquadramentos de câmera bacana, sempre tentando seguir o estilo de James Wan, embora ainda totalmente longe de chegar ao nível de eficiência dele, mas o importante é que ele está tentando melhorar e ser mais que um cineasta medíocre. Só achei que poderiam ter caprichado mais no final do filme que pareceu muito corrido e cheio de conveniências.
Não é um filme ruim, é genérico? É. Mas é bem divertido e não chega a ser uma porcaria arrastada e desinteressante como o colega Exorcista: O Devoto que lançou um tempinho depois.
A Arca Perdida
1.9 10Vergonha alheia pura de baixo orçamento com atores decadentes! Não diverte, só dá sono mesmo.
Perseguição 3: Correndo Para a Morte
2.6 107Esse Perseguição 3 consegue ser ainda mais fraco que o segundo filme, vale somente pelas mortes, já que você não se importa com nenhum personagem e a trama ficou muito mais genericona, e o vilão virou um Jason da vida sem nenhuma razão específica.
Não dava pra esperar coisa decente vindo do péssimo Declan O'Brien, sim, o mesmo cara que estragou Pânico na Floresta dirigiu esse filme aqui após ser chutado pelos produtores da outra franquia. O cara até tem boas idéias, mas a maneira que ele executa são deploráveis.
Bem Vindo à Selva
2.1 184 Assista AgoraUm dos filmes que fazem parte da fase de decadência do belga Jean-Claude Van Damme, mas aqui ele tentou surfar no gênero da comédia e ele quase nem aparece no filme, só quando é conveniente.
Quanto aos outros personagens que tomam tempo de tela, todos insuportáveis e sem carisma, o humor é forçado e sem graça, seria um filme bem melhor com um roteiro bem escrito e com o Van Damme no protagonismo, mas ele só se meteu nessa pra pagar as contas da casa.
The Witcher (3ª Temporada)
3.2 100 Assista AgoraUma porcaria completa!
Chata, arrastada, desinteressante e com um roteiro genérico e problemático. Consegue ser tão ruim e sem graça quanto as temporadas anteriores. Esse é o resumo dessa adaptação horrorosa de The Witcher, decadência total da série e uma despedida desonrosa ao pobre do Henry Cavill que por mais que não gostasse dos rumos que a série tomou em relação ao material original, gostava de fazer parte dela e os engravatados mesmo assim fizeram o favor de demitir o cara.
No entanto, eu particularmente já não tinha mais nenhuma vontade de continuar acompanhando essa porcaria mesmo, então que o soft reboot que ela vai sofrer na quarta temporada termine de botar os pregos no caixão.
Alligator 2: A Mutação
2.3 32 Assista AgoraUma sequência mais fraca e problemática que o filme original, mas não achei um lixo completo, ainda consegue divertir e trazer umas mortes bacanas e violentas. Um passatempo digno do Cine Trash!
A ressalva mesmo são os novos personagens totalmente sem carisma e mais desinteressantes que os protagonistas do original e claro, as cenas ridículas que os caras usaram literalmente frames reciclados do Crocodilo do primeiro filme, chega a ser ridículo de tão perceptível.
Alligator: O Jacaré Gigante
2.7 206 Assista AgoraApós o sucesso de Tubarão, de 75, do mestre Spielberg, surgiu uma onda de filmes de terror focados na ameaça de animais comedores de homens. Esse Alligator é uma dessas produções que ao invés de um tubarão branco, temos literalmente um jacaré mutante gigante que sai dos esgotos matando quem encontra pelo caminho.
Convenhamos, o filme é bem divertido e tem uma direção criativa de Lewis Teague que não polpa nas mortes gore e efeitos práticos, o monstrengo foi feito literalmente a mão naquele velho estilo animatronico de se fazer um criatura memorável. É impossível não gostar!
Apesar de problemas com ritmo arrastado, péssimas atuações e um roteiro furado e sem sentido. Alligator continua sendo um clássico trash de primeira da Tv Aberta e merece ser apreciado pelos fãs desse subgênero de horror ecológico.
Origem (1ª Temporada)
3.8 192 Assista AgoraÉ literalmente um Lost com toques de suspense psicológico e terror! Os produtores são os mesmos da série citada, as características da outra série estão todas aqui como o mistério, os personagens se questionando o tempo todo do lugar aonde estão com aquela boa pitada de misticismo.
A trama acompanha uma comunidade sobrevivendo em uma pequena cidade aonde todas as noites eles seguem um toque de recolher, pois criaturas bizarras que usam imagens de pessoas comuns surgem da mata para caçar e se alimentar dos moradores da cidade. A única coisa que impede os monstros de terem total êxito na missão são os talismãs que cada morador usa na porta de casa, mas se você abrir a porta para eles, seu destino será selado. A situação começa a esquentar mais quando novas pessoas chegam na cidade e não conseguem mais encontrar o caminho de volta para a estrada principal assim como todos que vivem ali. Talvez todos estejam presos numa dimensão alternativa aonde aquelas criaturas caçam ou estejam mortos e sendo julgados no além.
Um detalhe interessante não é exatamente as criaturas e sim o estrago que aquele lugar faz com as pessoas que ficam presas ali, totalmente desorientadas, algumas perdendo a sanidade, outras desistindo de viver, lados sendo criados. Fica a pergunta na cabeça se é só as criaturas que matam impiedosamente as pessoas ali presas ou se aquele lugar também tem algo a ver.
Muitas perguntas a serem respondidas e essa primeira temporada estabelece bem os mistérios a serem desvendados nas próximas. E os personagens são bem interessantes e o elenco todo se esforça nos momentos dramáticos. Quanto as criaturas, apesar de nunca mostrar seus ataques, o estrago que elas causam nas vítimas é terrível e não polpam no gore, teve momentos que eu realmente fiquei tenso e não conseguia prever quem ia escapar e quem não ia e o que iria realmente acontecer e quando algo acontecia eu entrava em desespero por dentro. Só por isso já vale uma boa nota.
E claro, a abertura da série é maravilhosa e sinistra, já está entre as minhas intros de série favoritas, incrível como a gente se empolga mais quando a série vem com uma intro tão boa como essa. Espero que a segunda temporada mantenha o nível, depois do final do último episódio.
E é uma pena que o marketing em torno da série tenha sido tão ruim, merece mais reconhecimento.
Batman: O Cavaleiro das Trevas
4.5 3,8K Assista Agora"Eu acredito que o que não nos mata, só nos torna mais... Estranhos!!!"
"Por que está tão sério?"
"As pessoas são boas enquanto o mundo as permite ser. Quando chegar a hora, essas pessoas civilizadas, vão comer umas às outras."
"Se você é bom numa coisa, nunca faça de graça!"
"A loucura, como você sabe... É como a gravidade. Só precisa de um empurrãozinho."
"Sabe, em seus momentos derradeiros, as pessoas mostram quem são de verdade."
"Quer saber por que eu uso uma faca? Armas são rápidas demais, você não consegue saborear as pequenas emoções!"
The Dark Knight é aquele filme que a cada assistida você ama mais ainda!
É um dos melhores filmes de super heróis e ação já feitos, um marco na carreira de Christopher Nolan, um verdadeiro visionário, por mais que os últimos filmes dele como os medíocres Dunkirk e Tenet não tenham sido tão bons como os primeiros de carreira.
Quase todo o elenco está bem, incluindo Bale que surge como um Batman experiente que luta para acabar com a criminalidade e corrupção em Gotham. O que Begins apresentou, essa continuação apenas segue o desenvolvimento da jornada deste Batman, e fica bem evidente que houve um bom avanço de tempo entre um filme e outro. Mas o adversário da vez seria um desafio totalmente diferente de tudo que Bruce já havia enfrentado até então. É quando somos apresentados a um dos maiores vilões da cultura pop, Coringa, aqui vivido de forma brilhante e assustadora por Heath Ledger que chegou a passar meses trancado num quarto antes das filmagens sem interagir com o elenco, só lendo algumas HQs focadas no Coringa para construir uma interpretação intensa do personagem para as telas.
Não é atoa que esse Coringa é tão adorado pelos fãs da DC nos cinemas, não é uma atuação caricata e galhofa nível aqueles filmes genéricos de roteiros clichês da Marvel - Ledger se entregou ao papel de uma maneira que pouco víamos em filmes desse gênero na época. Aqui temos um antagonista ameaçador que não busca poder, riqueza ou domínio total do mundo, ele quer é causar caos, tocar nas feridas da sociedade, colocar irmão contra irmão, pai contra filho, amigo contra amigo, população contra político e autoridades, ele vem acender o fósforo para o circo pegar fogo e assistir de camarote a queda de todo um sistema. Não foge absolutamente nada dos dilemas originais do personagem nos quadrinhos, muito pelo contrário, Nolan simplesmente conseguiu intensificar tudo isso em um só filme e desenvolver um personagem sem precisarmos conhecer o seu passado pra entendermos suas motivações, sua insanidade e prazer em causar o caos. Afinal, até podemos deduzir parte do passado deste Coringa de acordo com alguns comentários do personagem em algumas cenas sem precisarmos que o filme jogue na nossa cara mil flashbacks sobre as origens dele. A decisão de Nolan e os roteiristas David S. Goyer e Jonathan Nolan de que o personagem já chegaria pronto como a oposição absoluta do protagonista foi uma escolha inteligente. Quem amou Thanos por ele ter chegado em Guerra Infinita já pronto causando tanta desgraça, foi aqui aonde essa premissa do vilão preparado surgiu, mas diferente do Thanos, não sabíamos nada sobre o Coringa de Ledger, isso só o tornava ainda mais assustador, interessante e imprevisível.
A motivação dele é clara, ele não quer nada, ele não quer ser reconhecido, ele não quer lucro, nem adoradores, ele só quer desestabilizar uma população inteira apenas usando sua genialidade e criatividade. Por isso ele é tão perigoso, ele não é uma bomba relógio, ele é uma ogiva nuclear que depois de ativada com destino entrelaçado se torna uma ameaça sem controle. Sem dúvidas, a melhor atuação de Heath Ledger, sua morte prematura foi uma perda e tanto para o cinema em geral.
E quando falo que Nolan foi visionário nesse filme, não é pra pouco, em Begins ele ainda estava aprendendo a fazer ação, em Dark Knight ele mostra que amadureceu como diretor, criando um verdadeiro espetáculo pirotécnico sem cortes bruscos que deixam o espectador confuso sem entender nada que acontece em tela - aqui é efeitos práticos com direito a explosões, perseguições, e um caminhão virando literalmente do avesso sem CGI numa avenida - é um espetáculo digno de se ver numa tela na melhor resolução possível, com a computação gráfica só sendo usada mesmo só pra compor algumas lacunas e você nem percebe quando foi usada.
E o que eu posso dizer da trilha sonora composta por Hans Zimmer e James Newton Howard? Uma obra prima da mais divina arte já desenvolvida no cinema. É empolgante, é grandiosa, é marcante!
Se existe defeitos nesse filme, diria as coreografias de luta do Batman que continuam bem esquisitas mesmo e não conseguem convencer o espectador de que Bruce realmente passou meses treinando artes marciais com a Liga das Sombras no primeiro filme. Outro ponto também é o Salvatore Marone interpretado pelo Eric Roberts que quase nem aparece no filme e só diz algumas falas, tinha potencial pra ser outro grande vilão no futuro da trilogia mas não é aproveitado assim como o Falcone e por fim, a Rachel Dowes que no anterior era vivida pela Katie Holmes e aqui é interpretada pela Maggie Gyllenhaal - irmã do Jake Gyllenhaal - a personagem acaba perdendo parte do seu carisma do filme anterior pela mudança de atriz e vira apenas uma coadjuvante que só serve mesmo para desenvolver o segundo vilão do filme, o Duas Caras que é bem melhor construído.
E quase ninguém fala do Duas Caras nesse filme que é um baita vilão também, que apesar de ficar mais em segundo plano e só surgir de vez já no terceiro ato do filme, Aaron Eckhart manda muito bem e cria uma figura ameaçadora. Harvey é o que Batman seria se ele perdesse o controle, de um homem focado na luta contra o crime - bastou ele perder aquilo que amava e sofrer uma lavagem cerebral pelo Coringa que ele se tornou um justiceiro fanático com uma visão distorcida do que é a justiça, não mais se importando com inocentes ou não, e atrapalhando o foco da verdadeira batalha que deveria ser a luta contra o Coringa. Ele não morreu herói, ele viveu o bastante para se tornar o vilão. Nunca uma frase foi tão coesa em um filme.
O desfecho desse filme também é épico e marcante, mas talvez, só talvez, a luta final entre Batman e Coringa poderia ter sido melhor aproveitada, fica a sensação que foi bem qualquer coisa e rápida demais, no entanto, é exatamente o epílogo com Duas Caras complementando o fim do arco do Coringa que torna esse desfecho ainda mais grandioso em termos de história. Quando tudo parecia estar perdido, e Gotham perderia completamente a sua esperança, Batman decide sacrificar a sua vida de herói respeitado para assumir o manto de culpado por tudo que Coringa causou. E tudo se encerra com Gordon dizendo àquelas palavras, indicando que a partir dali, tudo seria diferente e nada mais seria como antes, mas o morcego um dia iria ressurgir quando Gotham precisasse, pois ele era um guardião silencioso, um protetor cuidadoso, um cavaleiro das trevas... Simplesmente foda!
Ainda é um dos melhores finais de filmes de super heróis que eu já vi, não tem pontas soltas, personagens reciclados e nem conflitos mal resolvidos só pra arrastar tudo para outra sequência. Existe um gancho, mas não é forçado, é bem escrito, conclusivo para com essa história aqui contada e indica uma conclusão definitiva para a trilogia que só viria em 2012, mas sem mais Ledger que nos deixou em pouco tempo antes do lançamento desse filme em 2008, ele até ganhou o Óscar, mas não pôde estar presente para receber. No entanto, seu legado como Coringa permanece eterno e na memória dos amantes da arte e cultura pop.
O Cavaleiro das Trevas permanece sendo o melhor filme da trilogia do Batman e também o melhor longa metragem do homem morcego, foi o auge da carreira de Christopher Nolan que começou de forma inexperiente e mais tímida em Batman Begins e chegou ao nível de uma qualidade quase irretocável aqui. É uma pena que Ressurge não tenha chegado nem perto de superar esse filme, afinal, superar o que foi feito aqui seria bem difícil de qualquer forma.
Jogos Mortais X
3.4 495 Assista AgoraSeria melhor se parassem de forçar tantas sequências desconexas e tentassem rebootar a franquia dando continuidade somente a partir do final do original, sendo que os caras simplesmente não conseguem mais criar nada de novo, já que o Jigsaw é literalmente a cara da franquia e querem manter ele vivo mesmo depois de morto - uma sequência direta do original em uma nova linha do tempo seria bem mais interessante, daria pra criar um arco mais bem escrito e menos dependente de referências com outras sequências.
Zumbilândia
3.7 2,5K Assista AgoraAinda é uma comédia de humor negro bem divertida de assistir, mas não é tão genial quanto eu me lembrava, o diferencial do filme está mesmo na atmosfera de filme road movie, os personagens bem cativantes e o protagonista Columbus vivido pelo esquisitão do Jesse Eisenberg que sobrevive graças as suas regras de sobrevivência em um apocalipse zumbi e no personagem Tallahasse interpretado pelo brabo Woody Harrelson que rouba a cena quando aparece.
Os zumbis são aqueles clássicos modernos velocistas infectados aqui com uma variante da doença da vaca louca que sofreu mutação gerando esse apocalipse todo. E gore é o que não falta no filme, tem zumbi com pedaços de carne na boca espumando sangue e visceras, zumbi se alimentando de gente aleatória, tudo com aquela pitada de humor negro.
E claro, toca "For Whom The Bell Tolls", do Metallica logo nos criativos créditos iniciais do filme, não tinha como não gostar.