Produzido literalmente pra ser uma cópia mais barata do Chucky, mas poderia ser uma trasheira bacana e digna de fazer parte da minha coleção se não fosse a direção porca de Maria Lease, pois pense num filme chato e sem graça.
O enredo da boneca é até interessante e ela é bizarra visualmente, mas é tudo tão mal trabalhado. Os personagens são insuportáveis, trama arrastada e as atuações são péssimas e não daquelas que te fazem rir, e sim te irritam. Diria que a única coisa menos ruim nessa produção é o clima de tensão que a direção tenta criar em torno da boneca, mas só isso não salva Boneca Assassina de ser uma tranqueira totalmente entediante.
É uma pena, poderia ter rendido uma franquia de horror trash bacana que rivalizaria com Chucky, mas infelizmente ou felizmente, acabou não rendendo frutos.
Um filme bem diferente do que eu esperava, uma grata surpresa!
"Fale Comigo" é um bom terror sobrenatural que flerta bastante com o horror psicólogico, mas o que torna ele melhor que os enlatados que o Invocaverso da Warner empurra goela abaixo é que Talk to Me tem realmente uma história pra contar e não sustos baratos e vazios. Claro, tem sustos nesse filme, mas são muito bem construídos e não dão aquela sensação de estar vendo apenas um espetáculo de pirotecnia raso.
A protagonista é a que teve a melhor atuação de todo o elenco e tem momentos que você sente raiva dela por entender mais que ela o que realmente está acontecendo com quem teve contato com o objeto amaldiçoado e o desfecho é bizarro e pessimista.
Bom filme, não espere dele muito gore e mortes - é uma produção bem mais pé no chão e focada na construção de atmosfera e no psicólogico dos personagens, caso você vá conferir com essa mentalidade, vai com certeza achar um dos melhores exemplares do ano.
Brinquedo Assassino é uma das franquias de terror que sempre evitou reboots e remakes, tendo que se reinventar para continuar. A Noiva de Chucky é o filme que faz a franquia assumir de vez a sua premissa trash depois do fracasso do terceiro filme, não que os filmes anteriores já não tivessem esse dedinho no terrir, mas tirando o original de 88 - as duas sequências da primeira trilogia viviam alternando entre o horror e o humor negro. Mas esse filme aqui em questão chegou para dizer que a partir daqui tudo seria diferente.
E meus caros, eu amo essa mudança, ao meu ver, Chucky tem que ser mesmo uma trasheira sanguinolenta com muito humor negro e trilha sonora foda. Tudo isso e muito mais você encontra nesse filme que é o puro suco da era gótica do final dos anos 90. Mas o maior acerto da produção foi introduzir na série a Arlequina para o Chucky, sua mulher Tiffany, que consegue ser tão louca e psicopata quanto ele e juntos formam a dupla mais insana e divertida do gênero - e o carisma genuíno da Jennifer Tilly compensa tudo. E porra, pensa numa mulher gostosa, tanto na década de 90 quanto hoje ela continua um tesão. A personagem mais interessante da franquia e muito mais complexa que o próprio Chucky.
A direção de A Noiva de Chucky ficou a cargo do chinês Ronny Yu que em 2003 viria a dirigir o crossover épico de Jason e Freddy Krueger - outra produção que marcou minha infância e uma geração inteira. Mas foram os únicos filmes de destaque na filmografia desse cara, ele não fez mais nada de interessante depois disso, só alguns filmes bem esquecíveis.
A trilha sonora desse filme também é um marco com muitos rocks fodas dos anos 2000, desde "Living Dead Girl" do Rob Zombie até "Call Me" da Blondie. Não tem como não sentir uma nostalgia e não amar essa trasheira. É sempre divertido rever!
E Loki segue sendo a melhor série da Marvel nesses últimos tempos de mediocridade da franquia, é inegável o quão o protagonista vivido por Tom Hiddleston evoluiu - aquele Loki sociopata que conhecíamos não existe mais, de um genocida egoísta pra um verdadeiro herói multiversal salvando milhares de vidas em todo multiverso, o cara é foda, Odin estaria orgulhoso do amadurecimento da sua ovelhinha negra da família.
Só é mesmo uma pena que nunca veremos um reencontro desse Loki com o Thor, seria de explodir a cabeça do Deus do Trovão, mas infelizmente não vai acontecer já que Tom confirmou que essa foi a despedida total dele do personagem.
Enfim, foi uma honra acompanhar a construção desse cara até aqui. De filme a filme, fase a fase. Simplesmente vai deixar saudades dos seus comentários sarcásticos, sua personalidade debochada e traiçoeira e seu humor ácido.
+ Velozes + Furiosos é aquela clássica continuação bem fraquinha e genérica que não é tão boa assim quanto minha memória tenebrosa lembrava!
Na época Vin Sereno ainda não era o produtor da série e não gostou do roteiro do filme e largou tudo para se focar em Triplo X. Sai Gasolina, Paul Walker assumiu o manto de protagonista e a direção que antes do eficiente Rob Cohen passou para John Singleton que fez muito pouca coisa.
Para começar, a direção de Singleton é bem qualquer coisa, com aquela cara de filme insosso de ação dos anos 2000 daqueles bem esquecíveis. As corridas nesse filme também ficaram bem bizarras com muito uso de CGI bem datado para os dias de hoje e a trama de espionagem policial é tão chata e desinteressante que eu cochilei umas duas vezes enquanto revia. E as poucas cenas de ação do filme também são bem medíocres e sem aquela eficiência na direção que Cohen teve no original.
Mas pra não dizer que o filme é uma completa porcaria, o que impediu da minha revisão ser uma tortura foi a dinâmica da dupla formada por Paul Walker e Tyrese Gibson que vive o Roman que antes era um personagem divertido e não um covarde insuportável e tiozão das piadocas sem graça como ele se tornou nos filmes atuais. E palmas para a excelente dublagem brasileira do filme que já se tornou marcante.
E não vamos esquecer que foi esse filme que introduziu o Tej que ficaria na franquia até os dias atuais e a nossa asiática deliciosa Suki que nos filmes recentes foi simplesmente esquecida - ainda torço que o corno do Vin Diesel convide a atriz novamente para aparecer no último filme nem que seja só pra fazer uma pontinha no final. Diria que a única personagem que fica deslocada nesse filme é a da Eva Mendes que não serve de nada na trama a não ser flertar com o Brian, que no final, não deu em nada já que sabemos pra quem o nosso eterno policial bandido preferiu voltar.
Por fim, se a nostalgia não falar mais alto ainda vai existir gente achando esse filme uma obra prima e até "melhor que o primeiro", mas infelizmente a nostalgia não falou mais alto pra mim. É uma sequência medíocre e fracassou nas bilheterias feio na época de lançamento fazendo a Universal Pictures começar a repensar na estratégia de como conseguir levar essa franquia mais longe.
Terror zumbi ao velho estilo do horror anos 70. Pouco gore e mais sugestão e tensão!
Pontypool tem uma atmosfera bem assustadora por vermos somente o caos rolando sob a perspectiva das pessoas na estação de rádio recebendo as notícias, eles não podem ver o que está acontecendo no país, só podem imaginar o banho de sangue através das coisas que estão ouvindo pelas comunicações de rádio de quem está fora e a cada nova descoberta dos personagens o negócio vai se tornando cada vez mais aterrorizante.
E o filme foi de certa forma criativo ao estabelecer a epidemia que ao invés de um vírus comum, parasita ou bactéria, é uma doença que se manifesta através de alguma palavra específica, como descobrir uma cura através disso? Como evitar que se propague sendo que sem a linguagem as pessoas não conseguem se comunicar? Como resolver um problema sem as pessoas terem que perder aquilo que facilitam sua convivência em sociedade? Uma epidemia como essa mudaria todo curso da história humana. Seria sinistro.
E pra terminar, é uma pena que o filme nunca tenha chegado no Brasil, ele não possui dublagem e nem está disponível em algum streaming, tive que catar as legendas pela internet - exatamente por isso é uma produção tão desconhecida e quase esquecida pelos fãs do gênero. Merece ser mais reconhecido por quem ama filmes de zumbis, principalmente aqueles com uma pegada de suspense menos apoiado no gore e no horror visual.
Épico, grandioso, visualmente bem feito e um final depressivo mesmo sem muitas baixas, e assim se encerrou Attack on Titan, o melhor anime que já assisti. Vai ser difícil encontrar uma história tão boa, grandiosa interessante e bem desenvolvida quanto, o único anime que conseguiu me prender tanto foi Death Note e olhe lá.
Não deixou pontas soltas pra quem realmente prestou atenção em cada detalhe, mas pra quem assistiu mexendo no celular provavelmente vai apontar mil furos que não existem.
E a grande mensagem final que me faz questionar o nível de racionalidade de uma pessoa que não entendeu:
No final, não importa quantos sacrifícios sejam feitos, a humanidade sempre vai procurar uma maneira de guerrear com seus próprios semelhantes. É um ciclo de ódio que só vai acabar quando os seres humanos forem reduzidos a pequenos grupos primitivos. Isso não é ficção, é a nossa realidade, e está acontecendo todos os dias, já estamos perto de uma terceira guerra que pode destruir todo planeta pela incapacidade das pessoas de pensar nas consequências de suas ações.
Para o bem ou para o mal, Shingeki no Kyiojin se encerra mostrando que sempre foi muito mais que apenas um anime e nem se compara a certas porcarias clichês superestimadas pela qualidade de animação que otakus tanto babam ovo.
Inferior ao primeiro que segue sendo o melhor da trilogia, mas é melhor que o fraco segundo filme!
O Protetor 3 mostra que a idade chega pra todo mundo até para os heróis de ação, explorando a fadiga física e psicólogica do Robert MacCall que continua interpretado brilhantemente por Denzel Washington - diferente dos filmes anteriores, Antoine Fuqua decidiu aprofundar o cansaço que o personagem está sentindo depois de tantos anos atuando como vigilante de país a país, bairro a bairro, cidade a cidade. Ele busca agora a paz e um lugar para passar os últimos anos que lhe restam vivo, mas como paz é sempre pedir demais, a desgraça sempre acompanha ele pra onde ele vai, forçando-o a mais uma vez usar suas habilidades e frieza para apagar o problema.
Fuqua continua mostrando eficiência técnica na direção, trazendo cenas de ação bem brutais apesar de bem poucas e curtas como no filme anterior, o que vale mesmo é a trama que é bem melhor desenvolvida que no antecessor apesar de bem mais lenta. Mas o filme comete umas derrapadas como o desfecho que poderia ser bem mais aproveitado, é tudo muito rápido e fácil e você para e diz "É só isso?" - e também McCall se tornou literalmente um Michael Myers do cinema de ação, a facilidade que ele consegue matar geral sem absolutamente obstáculo algum ao velho estilo Steven Seagal tira um pouco a veracidade e realismo que a franquia sempre buscou seguir - e por fim, a subtrama desinteressante da CIA com a personagem desnecessária da Dakota Fanning que não serve de nada, só foi mesmo uma realização de um sonho que a atriz tinha de voltar a trabalhar com Denzel Washington e Fuqua pediu ao roteirista do filme pra encaixar a atriz no filme de alguma forma.
Outro detalhe é que a trilha sonora "The Equalize", o tema oficial do Sr. McCall composta por Harry Gregson Williams infelizmente não retornou, trouxeram um tema diferente composto pelo desconhecido Marcelo Zarvos, que apesar de legalzinha, não chega nem perto de ser tão memorável quanto o tema de Williams.
Mas apesar de certos problemas, eu gostei do filme, não diria que é definitivamente o final pois o próprio Antoine Fuqua já confirmou que está afim de um quarto filme e uma prequela que explore eventos antes do primeiro e o Denzel também se mostrou interessado em retornar ao personagem - no entanto, o que eu e muitos fãs de filmes de ação realmente queríamos era um crossover com John Wick. Quando será que vão pensar nisso? Não sabemos, mas não custa sonhar com um encontro épico da técnica dos nove segundos e a técnica do lápis mortal.
Um trash até que bacana - não é ruim como eu esperava, é um terror legalzinho, apesar de cheio de clichês. As mortes são bem violentas, o filme tem bons sustos, correria e as criaturas são interessantes. No fim, um bom passatempo!
Filme feito literalmente pra ser tosco, tudo é ridículo e mal feito e o Danny Trejo nem protagonista é, usaram o rosto do cara pra enfeitar a capa pavorosa do filme. Uma estrela pelos risos involuntários que o filme me causou de tanta bizarrice.
Tinha tudo pra ser um trash bacana misturando gêneros mas é só tedioso mesmo, nem a beleza da porn star Alexis Texas consegue salvar a experiência de ser sonolenta.
Disparado um dos filmes de zumbis mais bizarros e "WTF???" que eu já assisti!
O curioso é que o filme é produzido pelos mesmos caras que fizeram 30 Dias de Noite que é um filmão de terror com vampiros, mas aqui os caras estavam cheirando cocaína pois pense numa produção canastrona. São cenas de personagens fazendo burrices, situações constrangedoras, zumbis ridículos, efeitos especiais horrorosos e cenas de ação bagaceiras. Simplesmente não é aquele tipo de filme pra se levar a sério, é tão ruim que se torna involuntariamente uma comédia.
Apesar de umas boas cenas de violência e um enredo interessante de epidemia de vampiros (que mais parecem zumbis), o filme é bem fraquinho e não soube explorar bem a premissa que tinha e os personagens são chatos e fazem burrices o filme inteiro. E Seagal é inútil nesse filme, só corre pra lá e pra cá fazendo pose e usando dublê de corpo em cenas em que ele mal se move.
Perto das últimas porcarias que Seagal andou participando, esse filme aqui é um colírio para os olhos. Longe de ser excelente, mas não chega a ser tão insuportável e tedioso quanto eu imaginava. É bem divertido e tem uma trama bem interessante pra um filme de baixo orçamento.
O Protetor 2 não chega nem perto de superar o primeiro filme, mas não é uma porcaria!
É uma boa sequência, mesmo que não tão boa quanto eu me lembrava da época que tinha assistido, ainda prefiro a história do filme anterior que era bem mais interessante.
A sequência até tenta criar algo novo com uma trama de investigação, mas uma boa parte do tempo do filme é tomada por umas subtramas desinteressantes que arrastam a narrativa. E o filme tem muito pouca ação pra pouco conteúdo, tornando ele bem lento e não tão bem desenvolvido como seu antecessor e o vilão da vez também não é grandes coisas, embora interpretado muito bem pelo Pedro Pascall (que eu nem lembrava que era ele nesse filme).
O que compensa mesmo é terem revelado mais do passado do protagonista que entrega um pouco mais de complexidade a ele e o confronto final com McCall caçando os vilões um a um num subúrbio abandonado com um tornado atacando a região, Antoine Fuqua consegue criar uma puta tensão e não abandonou a violência.
Bom filme, embora muito inferior e sem uma história realmente pouco envolvente como a do primeiro filme - mas ainda consegue divertir com alguns momentos tensos, violência e um protagonista que continua uma figura bastante interessante de acompanhar. Ainda quero um crossover com John Wick!
Uma porcaria completa, nenhuma cena de ação presta e nem mesmo a presença dos renomados Vinnie Jones e o pobre Dolph Lundgren consegue salvar esse filme de ser insuportavelmente tedioso, esse tal de Cung Le é péssimo ator, se já em "Olhos de Dragão" ele conseguiu estragar e nem mesmo as aparições especiais do Van Damme conseguiu salvar, esse aqui supera no quesito ruindade. É uma bomba que merece ser esquecida pelo tempo!
Um filme tecnicamente bem feito e divertido! Porém, não conseguiu superar "Efeito Fallout", que pra mim é o melhor da franquia. Esse apesar de bom, é um filme que só faz repetir absolutamente tudo que deu certo nos anteriores, já sabemos pra onde a história vai seguir exatamente e esse em questão é aquela clássica sequência que depende de outro filme pra encerrar a história, aí temos aquele clássico final que não é o final definitivo com um gancho gigantesco para outra parte e achei o vilão bem sem sal e genérico, não chega nem perto de ser um oponente interessante e intimidador como o antagonista vivido por Henry Cavill no filme anterior.
Mas a idéia da principal ameaça ser uma IA que está aos poucos evoluindo e aprimorando a sua inteligência é interessante e conversa perfeitamente com a realidade bizarra que a tecnologia se encontra atualmente. Já existem IAs capazes de copiar rostos e vozes de pessoas e até dubladores brasileiros já falecidos possuem sua voz criptografada em IAs. É simplesmente aterrorizante imaginar que se isso fugir do controle podemos ser o próximo alvo dessa tecnologia como James Cameron prevê com Exterminador do Futuro.
E senti que a dinâmica dos personagens clássicos da série não tem mais aquele charme cômico e dinâmico que tinha nos filmes anteriores, eles estão saturados e cansados - coisa que seria impossível evitar em uma franquia com tantos filmes. Mas a adição da deliciosa Hayley Atwell foi um acerto, muito carismática e a dinâmica dela com Tom Cruise gera mais química que a insossa personagem da Rebecca Ferguson que desde o filme anterior já não tinha mais nenhum propósito na história e só servia pra levar os problemas direto para o Ethan Hunt,
ainda bem que decidiram dar um fim definitivo nessa personagem tão sem sal.
No entanto, as cenas de ação permanecem sendo o principal chamariz da saga, com muito pouco CGI e mais efeito prático e exageros, aqui temos longas perseguições de carros em Roma que quase me fazem acreditar que estava assistindo um crossover de Missão Impossível com Velozes e Furiosos e o Toretto ia aparecer do nada saindo de algum beco num carro pra ajudar Ethan Hunt a escapar dos inimigos, uma sequência literalmente dentro de um trem homenageando a batalha final do primeiro filme e uma cena bizarra de tão assustadora com Tom Cruise literalmente se jogando de um penhasco que pra mim foi a melhor cena do filme, e o mais insano é lembrar que o cara é tão biruleibe das ideias que não usou nenhum CGI, ele literalmente se jogou de um penhasco mesmo. Se um dia vazar que Tom fez um acordo com a Morte pra ele não morrer de forma terrível em nenhuma das suas artimanhas pra filmar filmes, eu acredito rs. No entanto, ainda prefiro mil vezes a sequência de perseguição de helicópteros do filme anterior que supera em nível de realismo e tensão.
Se você ama a franquia e não se incomoda com a repetição episódica que ela começou a se tornar, Missão Impossível - Acerto de Contas é um prato cheio. Mesmo com sua fórmula começando a demonstrar sinais de cansaço, a direção de Christopher McQuarrie consegue fazer total diferença em torno de um roteiro previsível criando um verdadeiro espetáculo cinematográfico de entretenimento que compensa bem mais pelo criatividade da produção e da força de vontade do elenco que pela trama que convenhamos, já não é mais tão inovadora assim.
Ao que o final do filme indica, vem aí Missão Impossível 8 e espero que seja o desfecho definitivo da franquia e um final respeitoso com o legado dela que contribuiu muito para o cinema de ação de espionagem. Ethan Hunt merece ter o seu final feliz, salvar o mundo todas as vezes se torna muito cansativo com o passar dos anos como muitos personagens chegam a dizer durante o filme.
Boneca Assassina
2.5 204Produzido literalmente pra ser uma cópia mais barata do Chucky, mas poderia ser uma trasheira bacana e digna de fazer parte da minha coleção se não fosse a direção porca de Maria Lease, pois pense num filme chato e sem graça.
O enredo da boneca é até interessante e ela é bizarra visualmente, mas é tudo tão mal trabalhado. Os personagens são insuportáveis, trama arrastada e as atuações são péssimas e não daquelas que te fazem rir, e sim te irritam. Diria que a única coisa menos ruim nessa produção é o clima de tensão que a direção tenta criar em torno da boneca, mas só isso não salva Boneca Assassina de ser uma tranqueira totalmente entediante.
É uma pena, poderia ter rendido uma franquia de horror trash bacana que rivalizaria com Chucky, mas infelizmente ou felizmente, acabou não rendendo frutos.
Fale Comigo
3.6 975 Assista AgoraUm filme bem diferente do que eu esperava, uma grata surpresa!
"Fale Comigo" é um bom terror sobrenatural que flerta bastante com o horror psicólogico, mas o que torna ele melhor que os enlatados que o Invocaverso da Warner empurra goela abaixo é que Talk to Me tem realmente uma história pra contar e não sustos baratos e vazios. Claro, tem sustos nesse filme, mas são muito bem construídos e não dão aquela sensação de estar vendo apenas um espetáculo de pirotecnia raso.
A protagonista é a que teve a melhor atuação de todo o elenco e tem momentos que você sente raiva dela por entender mais que ela o que realmente está acontecendo com quem teve contato com o objeto amaldiçoado e o desfecho é bizarro e pessimista.
Bom filme, não espere dele muito gore e mortes - é uma produção bem mais pé no chão e focada na construção de atmosfera e no psicólogico dos personagens, caso você vá conferir com essa mentalidade, vai com certeza achar um dos melhores exemplares do ano.
Os Aventureiros: A Origem
2.2 8Vergonha alheia total.
A Noiva de Chucky
2.5 683 Assista AgoraBrinquedo Assassino é uma das franquias de terror que sempre evitou reboots e remakes, tendo que se reinventar para continuar. A Noiva de Chucky é o filme que faz a franquia assumir de vez a sua premissa trash depois do fracasso do terceiro filme, não que os filmes anteriores já não tivessem esse dedinho no terrir, mas tirando o original de 88 - as duas sequências da primeira trilogia viviam alternando entre o horror e o humor negro. Mas esse filme aqui em questão chegou para dizer que a partir daqui tudo seria diferente.
E meus caros, eu amo essa mudança, ao meu ver, Chucky tem que ser mesmo uma trasheira sanguinolenta com muito humor negro e trilha sonora foda. Tudo isso e muito mais você encontra nesse filme que é o puro suco da era gótica do final dos anos 90. Mas o maior acerto da produção foi introduzir na série a Arlequina para o Chucky, sua mulher Tiffany, que consegue ser tão louca e psicopata quanto ele e juntos formam a dupla mais insana e divertida do gênero - e o carisma genuíno da Jennifer Tilly compensa tudo. E porra, pensa numa mulher gostosa, tanto na década de 90 quanto hoje ela continua um tesão. A personagem mais interessante da franquia e muito mais complexa que o próprio Chucky.
A direção de A Noiva de Chucky ficou a cargo do chinês Ronny Yu que em 2003 viria a dirigir o crossover épico de Jason e Freddy Krueger - outra produção que marcou minha infância e uma geração inteira. Mas foram os únicos filmes de destaque na filmografia desse cara, ele não fez mais nada de interessante depois disso, só alguns filmes bem esquecíveis.
A trilha sonora desse filme também é um marco com muitos rocks fodas dos anos 2000, desde "Living Dead Girl" do Rob Zombie até "Call Me" da Blondie. Não tem como não sentir uma nostalgia e não amar essa trasheira. É sempre divertido rever!
Loki (2ª Temporada)
4.0 192E Loki segue sendo a melhor série da Marvel nesses últimos tempos de mediocridade da franquia, é inegável o quão o protagonista vivido por Tom Hiddleston evoluiu - aquele Loki sociopata que conhecíamos não existe mais, de um genocida egoísta pra um verdadeiro herói multiversal salvando milhares de vidas em todo multiverso, o cara é foda, Odin estaria orgulhoso do amadurecimento da sua ovelhinha negra da família.
Só é mesmo uma pena que nunca veremos um reencontro desse Loki com o Thor, seria de explodir a cabeça do Deus do Trovão, mas infelizmente não vai acontecer já que Tom confirmou que essa foi a despedida total dele do personagem.
Enfim, foi uma honra acompanhar a construção desse cara até aqui. De filme a filme, fase a fase. Simplesmente vai deixar saudades dos seus comentários sarcásticos, sua personalidade debochada e traiçoeira e seu humor ácido.
+Velozes +Furiosos
3.1 510 Assista Agora+ Velozes + Furiosos é aquela clássica continuação bem fraquinha e genérica que não é tão boa assim quanto minha memória tenebrosa lembrava!
Na época Vin Sereno ainda não era o produtor da série e não gostou do roteiro do filme e largou tudo para se focar em Triplo X. Sai Gasolina, Paul Walker assumiu o manto de protagonista e a direção que antes do eficiente Rob Cohen passou para John Singleton que fez muito pouca coisa.
Para começar, a direção de Singleton é bem qualquer coisa, com aquela cara de filme insosso de ação dos anos 2000 daqueles bem esquecíveis. As corridas nesse filme também ficaram bem bizarras com muito uso de CGI bem datado para os dias de hoje e a trama de espionagem policial é tão chata e desinteressante que eu cochilei umas duas vezes enquanto revia.
E as poucas cenas de ação do filme também são bem medíocres e sem aquela eficiência na direção que Cohen teve no original.
Mas pra não dizer que o filme é uma completa porcaria, o que impediu da minha revisão ser uma tortura foi a dinâmica da dupla formada por Paul Walker e Tyrese Gibson que vive o Roman que antes era um personagem divertido e não um covarde insuportável e tiozão das piadocas sem graça como ele se tornou nos filmes atuais. E palmas para a excelente dublagem brasileira do filme que já se tornou marcante.
E não vamos esquecer que foi esse filme que introduziu o Tej que ficaria na franquia até os dias atuais e a nossa asiática deliciosa Suki que nos filmes recentes foi simplesmente esquecida - ainda torço que o corno do Vin Diesel convide a atriz novamente para aparecer no último filme nem que seja só pra fazer uma pontinha no final. Diria que a única personagem que fica deslocada nesse filme é a da Eva Mendes que não serve de nada na trama a não ser flertar com o Brian, que no final, não deu em nada já que sabemos pra quem o nosso eterno policial bandido preferiu voltar.
Por fim, se a nostalgia não falar mais alto ainda vai existir gente achando esse filme uma obra prima e até "melhor que o primeiro", mas infelizmente a nostalgia não falou mais alto pra mim. É uma sequência medíocre e fracassou nas bilheterias feio na época de lançamento fazendo a Universal Pictures começar a repensar na estratégia de como conseguir levar essa franquia mais longe.
Pontypool
3.1 221 Assista AgoraTerror zumbi ao velho estilo do horror anos 70. Pouco gore e mais sugestão e tensão!
Pontypool tem uma atmosfera bem assustadora por vermos somente o caos rolando sob a perspectiva das pessoas na estação de rádio recebendo as notícias, eles não podem ver o que está acontecendo no país, só podem imaginar o banho de sangue através das coisas que estão ouvindo pelas comunicações de rádio de quem está fora e a cada nova descoberta dos personagens o negócio vai se tornando cada vez mais aterrorizante.
E o filme foi de certa forma criativo ao estabelecer a epidemia que ao invés de um vírus comum, parasita ou bactéria, é uma doença que se manifesta através de alguma palavra específica, como descobrir uma cura através disso? Como evitar que se propague sendo que sem a linguagem as pessoas não conseguem se comunicar? Como resolver um problema sem as pessoas terem que perder aquilo que facilitam sua convivência em sociedade? Uma epidemia como essa mudaria todo curso da história humana. Seria sinistro.
E pra terminar, é uma pena que o filme nunca tenha chegado no Brasil, ele não possui dublagem e nem está disponível em algum streaming, tive que catar as legendas pela internet - exatamente por isso é uma produção tão desconhecida e quase esquecida pelos fãs do gênero. Merece ser mais reconhecido por quem ama filmes de zumbis, principalmente aqueles com uma pegada de suspense menos apoiado no gore e no horror visual.
Ataque dos Titãs (4ª Temporada)
4.3 258Épico, grandioso, visualmente bem feito e um final depressivo mesmo sem muitas baixas, e assim se encerrou Attack on Titan, o melhor anime que já assisti. Vai ser difícil encontrar uma história tão boa, grandiosa interessante e bem desenvolvida quanto, o único anime que conseguiu me prender tanto foi Death Note e olhe lá.
Não deixou pontas soltas pra quem realmente prestou atenção em cada detalhe, mas pra quem assistiu mexendo no celular provavelmente vai apontar mil furos que não existem.
E a grande mensagem final que me faz questionar o nível de racionalidade de uma pessoa que não entendeu:
No final, não importa quantos sacrifícios sejam feitos, a humanidade sempre vai procurar uma maneira de guerrear com seus próprios semelhantes. É um ciclo de ódio que só vai acabar quando os seres humanos forem reduzidos a pequenos grupos primitivos. Isso não é ficção, é a nossa realidade, e está acontecendo todos os dias, já estamos perto de uma terceira guerra que pode destruir todo planeta pela incapacidade das pessoas de pensar nas consequências de suas ações.
Para o bem ou para o mal, Shingeki no Kyiojin se encerra mostrando que sempre foi muito mais que apenas um anime e nem se compara a certas porcarias clichês superestimadas pela qualidade de animação que otakus tanto babam ovo.
O Protetor: Capítulo Final
3.5 226Inferior ao primeiro que segue sendo o melhor da trilogia, mas é melhor que o fraco segundo filme!
O Protetor 3 mostra que a idade chega pra todo mundo até para os heróis de ação, explorando a fadiga física e psicólogica do Robert MacCall que continua interpretado brilhantemente por Denzel Washington - diferente dos filmes anteriores, Antoine Fuqua decidiu aprofundar o cansaço que o personagem está sentindo depois de tantos anos atuando como vigilante de país a país, bairro a bairro, cidade a cidade. Ele busca agora a paz e um lugar para passar os últimos anos que lhe restam vivo, mas como paz é sempre pedir demais, a desgraça sempre acompanha ele pra onde ele vai, forçando-o a mais uma vez usar suas habilidades e frieza para apagar o problema.
Fuqua continua mostrando eficiência técnica na direção, trazendo cenas de ação bem brutais apesar de bem poucas e curtas como no filme anterior, o que vale mesmo é a trama que é bem melhor desenvolvida que no antecessor apesar de bem mais lenta. Mas o filme comete umas derrapadas como o desfecho que poderia ser bem mais aproveitado, é tudo muito rápido e fácil e você para e diz "É só isso?" - e também McCall se tornou literalmente um Michael Myers do cinema de ação, a facilidade que ele consegue matar geral sem absolutamente obstáculo algum ao velho estilo Steven Seagal tira um pouco a veracidade e realismo que a franquia sempre buscou seguir - e por fim, a subtrama desinteressante da CIA com a personagem desnecessária da Dakota Fanning que não serve de nada, só foi mesmo uma realização de um sonho que a atriz tinha de voltar a trabalhar com Denzel Washington e Fuqua pediu ao roteirista do filme pra encaixar a atriz no filme de alguma forma.
Outro detalhe é que a trilha sonora "The Equalize", o tema oficial do Sr. McCall composta por Harry Gregson Williams infelizmente não retornou, trouxeram um tema diferente composto pelo desconhecido Marcelo Zarvos, que apesar de legalzinha, não chega nem perto de ser tão memorável quanto o tema de Williams.
Mas apesar de certos problemas, eu gostei do filme, não diria que é definitivamente o final pois o próprio Antoine Fuqua já confirmou que está afim de um quarto filme e uma prequela que explore eventos antes do primeiro e o Denzel também se mostrou interessado em retornar ao personagem - no entanto, o que eu e muitos fãs de filmes de ação realmente queríamos era um crossover com John Wick. Quando será que vão pensar nisso? Não sabemos, mas não custa sonhar com um encontro épico da técnica dos nove segundos e a técnica do lápis mortal.
Animal
2.4 120Um trash até que bacana - não é ruim como eu esperava, é um terror legalzinho, apesar de cheio de clichês. As mortes são bem violentas, o filme tem bons sustos, correria e as criaturas são interessantes. No fim, um bom passatempo!
Mortos Vivos
1.5 25Filme feito literalmente pra ser tosco, tudo é ridículo e mal feito e o Danny Trejo nem protagonista é, usaram o rosto do cara pra enfeitar a capa pavorosa do filme. Uma estrela pelos risos involuntários que o filme me causou de tanta bizarrice.
A Invasão Zumbi
1.6 40 Assista AgoraAquela trasheira bagaceira pavorosa e desinteressante com direito a participação especial do Danny Trejo, mestre das tranqueiras.
Bloodlust Zombies
1.4 20Tinha tudo pra ser um trash bacana misturando gêneros mas é só tedioso mesmo, nem a beleza da porn star Alexis Texas consegue salvar a experiência de ser sonolenta.
Devorados Vivos
1.9 88Disparado um dos filmes de zumbis mais bizarros e "WTF???" que eu já assisti!
O curioso é que o filme é produzido pelos mesmos caras que fizeram 30 Dias de Noite que é um filmão de terror com vampiros, mas aqui os caras estavam cheirando cocaína pois pense numa produção canastrona. São cenas de personagens fazendo burrices, situações constrangedoras, zumbis ridículos, efeitos especiais horrorosos e cenas de ação bagaceiras. Simplesmente não é aquele tipo de filme pra se levar a sério, é tão ruim que se torna involuntariamente uma comédia.
O Segredo de Alcatraz
1.3 13 Assista AgoraPorcaria completa extremamente amadora e cansativa, não via a hora de acabar.
O Guerreiro
1.3 46 Assista grátisTão ruim que deu sono, nem vale um comentário muito longo.
Escuridão Mortal
1.8 84 Assista AgoraApesar de umas boas cenas de violência e um enredo interessante de epidemia de vampiros (que mais parecem zumbis), o filme é bem fraquinho e não soube explorar bem a premissa que tinha e os personagens são chatos e fazem burrices o filme inteiro. E Seagal é inútil nesse filme, só corre pra lá e pra cá fazendo pose e usando dublê de corpo em cenas em que ele mal se move.
Código de Honra
2.8 28Perto das últimas porcarias que Seagal andou participando, esse filme aqui é um colírio para os olhos.
Longe de ser excelente, mas não chega a ser tão insuportável e tedioso quanto eu imaginava. É bem divertido e tem uma trama bem interessante pra um filme de baixo orçamento.
O Protetor 2
3.5 412 Assista AgoraO Protetor 2 não chega nem perto de superar o primeiro filme, mas não é uma porcaria!
É uma boa sequência, mesmo que não tão boa quanto eu me lembrava da época que tinha assistido, ainda prefiro a história do filme anterior que era bem mais interessante.
A sequência até tenta criar algo novo com uma trama de investigação, mas uma boa parte do tempo do filme é tomada por umas subtramas desinteressantes que arrastam a narrativa. E o filme tem muito pouca ação pra pouco conteúdo, tornando ele bem lento e não tão bem desenvolvido como seu antecessor e o vilão da vez também não é grandes coisas, embora interpretado muito bem pelo Pedro Pascall (que eu nem lembrava que era ele nesse filme).
O que compensa mesmo é terem revelado mais do passado do protagonista que entrega um pouco mais de complexidade a ele e o confronto final com McCall caçando os vilões um a um num subúrbio abandonado com um tornado atacando a região, Antoine Fuqua consegue criar uma puta tensão e não abandonou a violência.
Bom filme, embora muito inferior e sem uma história realmente pouco envolvente como a do primeiro filme - mas ainda consegue divertir com alguns momentos tensos, violência e um protagonista que continua uma figura bastante interessante de acompanhar. Ainda quero um crossover com John Wick!
Confronto Final
2.6 26Pavoroso, mas com umas ceninhas bacaninhas de tiroteio.
Absolvido
2.7 6Só mais outro filme genérico e insosso do velho e acabado Steven Seagal, simplesmente não consegue mais sair dessa bolha.
Jogo da Morte
1.7 6Terrivelmente enfadonho em todos os sentidos, nem vale um comentário mais longo.
Justiça Cega
2.2 17 Assista AgoraUma porcaria completa, nenhuma cena de ação presta e nem mesmo a presença dos renomados Vinnie Jones e o pobre Dolph Lundgren consegue salvar esse filme de ser insuportavelmente tedioso, esse tal de Cung Le é péssimo ator, se já em "Olhos de Dragão" ele conseguiu estragar e nem mesmo as aparições especiais do Van Damme conseguiu salvar, esse aqui supera no quesito ruindade.
É uma bomba que merece ser esquecida pelo tempo!
Missão: Impossível 7 - Acerto De Contas - Parte 1
3.9 400 Assista AgoraUm filme tecnicamente bem feito e divertido!
Porém, não conseguiu superar "Efeito Fallout", que pra mim é o melhor da franquia. Esse apesar de bom, é um filme que só faz repetir absolutamente tudo que deu certo nos anteriores, já sabemos pra onde a história vai seguir exatamente e esse em questão é aquela clássica sequência que depende de outro filme pra encerrar a história, aí temos aquele clássico final que não é o final definitivo com um gancho gigantesco para outra parte e achei o vilão bem sem sal e genérico, não chega nem perto de ser um oponente interessante e intimidador como o antagonista vivido por Henry Cavill no filme anterior.
Mas a idéia da principal ameaça ser uma IA que está aos poucos evoluindo e aprimorando a sua inteligência é interessante e conversa perfeitamente com a realidade bizarra que a tecnologia se encontra atualmente. Já existem IAs capazes de copiar rostos e vozes de pessoas e até dubladores brasileiros já falecidos possuem sua voz criptografada em IAs. É simplesmente aterrorizante imaginar que se isso fugir do controle podemos ser o próximo alvo dessa tecnologia como James Cameron prevê com Exterminador do Futuro.
E senti que a dinâmica dos personagens clássicos da série não tem mais aquele charme cômico e dinâmico que tinha nos filmes anteriores, eles estão saturados e cansados - coisa que seria impossível evitar em uma franquia com tantos filmes. Mas a adição da deliciosa Hayley Atwell foi um acerto, muito carismática e a dinâmica dela com Tom Cruise gera mais química que a insossa personagem da Rebecca Ferguson que desde o filme anterior já não tinha mais nenhum propósito na história e só servia pra levar os problemas direto para o Ethan Hunt,
ainda bem que decidiram dar um fim definitivo nessa personagem tão sem sal.
No entanto, as cenas de ação permanecem sendo o principal chamariz da saga, com muito pouco CGI e mais efeito prático e exageros, aqui temos longas perseguições de carros em Roma que quase me fazem acreditar que estava assistindo um crossover de Missão Impossível com Velozes e Furiosos e o Toretto ia aparecer do nada saindo de algum beco num carro pra ajudar Ethan Hunt a escapar dos inimigos, uma sequência literalmente dentro de um trem homenageando a batalha final do primeiro filme e uma cena bizarra de tão assustadora com Tom Cruise literalmente se jogando de um penhasco que pra mim foi a melhor cena do filme, e o mais insano é lembrar que o cara é tão biruleibe das ideias que não usou nenhum CGI, ele literalmente se jogou de um penhasco mesmo. Se um dia vazar que Tom fez um acordo com a Morte pra ele não morrer de forma terrível em nenhuma das suas artimanhas pra filmar filmes, eu acredito rs. No entanto, ainda prefiro mil vezes a sequência de perseguição de helicópteros do filme anterior que supera em nível de realismo e tensão.
Se você ama a franquia e não se incomoda com a repetição episódica que ela começou a se tornar, Missão Impossível - Acerto de Contas é um prato cheio. Mesmo com sua fórmula começando a demonstrar sinais de cansaço, a direção de Christopher McQuarrie consegue fazer total diferença em torno de um roteiro previsível criando um verdadeiro espetáculo cinematográfico de entretenimento que compensa bem mais pelo criatividade da produção e da força de vontade do elenco que pela trama que convenhamos, já não é mais tão inovadora assim.
Ao que o final do filme indica, vem aí Missão Impossível 8 e espero que seja o desfecho definitivo da franquia e um final respeitoso com o legado dela que contribuiu muito para o cinema de ação de espionagem. Ethan Hunt merece ter o seu final feliz, salvar o mundo todas as vezes se torna muito cansativo com o passar dos anos como muitos personagens chegam a dizer durante o filme.