Uma temporada parada, muito arrastada, se não fosse o carisma do elenco e principalmente, do Bob Odenkirk eu já tinha abandonado a série, mas minha curiosidade em saber toda trajetória do protagonista lendário me manteve preso à série.
The Flash é mais um dos filmes do falecido antigo DCEU que sofreu pra finalmente ser lançado. Esse filme era pra ter sido lançado lá em 2018 e só foi adiamento atrás de adiamento graças a pandemia e incompetência da Warner e sofreu inúmeras mudanças de roteiro e refilmagens incansáveis pra só então se encaixar no que essa franquia se tornou hoje, uma verdadeira colcha de retalhos confusa sem a menor coerência, aonde eles mal conseguem justificar a ausência de outros personagens da Liga.
Assim como Doutor Estranho 2 e Adão Negro que eu gosto bastante, The Flash é um dos filmes que infelizmente caiu na onda de "Todos os pseudo críticos da internet descerem o pau" porque não é o filme que eles idealizavam no cérebro de ervilha. E sim, eu gostei do filme, apesar dos defeitos, é melhor que Shazam 2 que é genérico, The Flash tenta ser diferente.
Mas uma coisa é certa, o CGI do filme é bem ruim, e mesmo com a versão Blu-Ray os caras não se esforçaram nem um pouco pra corrigir os defeitos e ficou por isso mesmo, Impossível não notar as cenas com efeitos mega mal renderizados que parecem frutos de uma semana de trabalho, e a desculpa esfarrapada do Andy Muschietti pra defender não colou, chegando ao ponto do próprio Nicolas Cage entregar numa entrevista que o CGI do filme estava uma bosta. Acabou virando meme na internet que simplesmente não vai sumir tão cedo, só vai permanecer escancarando a total falta de profissionalismo que esses estúdios andaram tendo ultimamente com filmes de super heróis.
O roteiro do filme é bem simples e direto ao ponto, seguindo a mesma cartilha de multiverso visto em Doutor Estranho 2 e Homem-Aranha: Sem Volta para Casa, aquela viagem alucinante com muito fan service para fãs nostálgicos,
teve desde aparição do Superman do Christopher Reeve e a Super Girl revividos por CGI, retorno do General Zod - o melhor vilão de todo esse DCEU, o Superman do Nicolas Cage que era a grande lenda mitológica da internet, como o Batman do Keaton e Clooner no finalzinho.
Não vou negar que amo um fan service, ver que ainda se lembram de onde tudo começou é gratificante. Meu coração de fã nostálgico quase se derrete.
E gostei da SuperGirl da Sasha Calle, ficou um tesão de uniforme descendo a porrada em kriptoniano malvado, pena que não veremos a atriz novamente na personagem. E Michael Keaton tava bem a vontade, deve ter ficado feliz em retornar ao papel de Batman. Só o que faltou pra garantir o surto do povo nos cinemas foi realmente aparecer os Supers do Brandon Routh de Superman - O Retorno de 2005, e do Tom Welling de Superman e Lois da CW que já tem uma baita fanbase e por fim, o Batman do Christian Bale ao som da trilha sonora da icônica trilogia do Nolan, mas infelizmente, Bale recusou o convite de reprisar o papel.
E por fim, o desfecho do filme foi diferente do que eu esperava e um pouco tocante também...
Barry percebeu que ele era o verdadeiro vilão da história, e quando ele notou isso, se viu forçado a aceitar que ele não podia mudar o passado sem destruir totalmente o futuro, ele tinha que aceitar que não poderia salvar sua mãe e mudar toda sua história, ele precisava deixar ela ir, permitir ela viver no coração dele, nas memórias dos bons momentos e ensinamentos, e seguir em frente... Cara, essa parte me pegou completamente, pois eu perdi uma mãe e passei esses quase quatro anos pensando em como seria se eu tivesse tido uma chance de mudar o meu passado e salvar minha mãe da morte, mas a verdade dura e cruel é que eu não poderia mudar o passado sem destruir totalmente o futuro. Por mais que seja doloroso ter de aceitar que aquela pessoa que fez muito parte da sua vida não poderia ser salva, você não poderia simplesmente mudar o passado sem causar um estrago no seu futuro e no futuro de todos ao seu redor. O adeus é preciso ser dito, mesmo que parta seu coração para sempre...
Isso foi uma coisa que me fisgou de jeito, é um desfecho diferente do que eu esperava e uma evolução bacana para o Flash, é o que torna ao meu ver esse filme melhor que Shazam 2 e muita porcaria genericona que a Marvel anda fazendo. The Flash ao menos ainda tentou passar uma mensagem interessante e não só cenas de ação e trama genérica de vilão querendo dominar o mundo sendo derrotado pelo mocinho.
O que me frustra é que esse filme foi tão prejudicado, a começar pelo fator Ezra Miller e segundo, por esse reboot do DCEU, as mil mudanças que teve que sofrer pra ser liberado, seria um filme ainda melhor se estivesse dentro de um universo já estruturado e uma direção melhor, pois Andy mostrou não ser tão eficiente e sim somente mais um diretor que segue a tabela do estúdio e não questiona/exige nada pra aperfeiçoar suas obras. Tenho certeza que se tivesse um cineasta realmente brabo com as mãos nesse projeto, teríamos um filme muito melhor e o bilhão seria garantido. O que infelizmente, não aconteceu, sendo que o filme foi macetado sem dó por Velozes e Furiosos 10, Transformers: O Despertar das Feras e Aranhaverso 2 porque o povo simplesmente não quer mais saber de capítulos de um universo que não vai mais render nada. Uma pena, pois The Flash não chega a ser um filme ruim e ofensivo a inteligência!
Agora, resta aguardar os últimos pregos do caixão e próximos floops da Warner: Besouro Azul (alguém tá hypado pra isso?), e Aquaman 2 que é outro que tá sofrendo com adiamentos e refilmagens que não acabam nunca. É só depressão!
Simplesmente uma das melhores surpresas desse ano! Nicolas Cage como sempre lendário, vivendo um Drácula totalmente inspirado ao mito Bela Lugosi, o cara é foda, e consegue ser um antagonista assustador, mesmo que o tom do filme seja assumidamente galhofa.
Mas não é somente uma trasheira sanguinolenta, Renfield também passa uma boa mensagem sobre como nos livrarmos de relacionamentos tóxicos podem salvar nossas vidas. Nicholas Hoult também mandou bem no filme, muito carismático vivendo um protagonista mentalmente quebrado e cansado, apenas querendo se livrar da dominação do chefe psicopata. E como eu disse, o filme não polpa na violência, rola de tudo, até desmembramentos, tudo que um bom filmão trash precisa ter pra ser uma experiência tão divertida.
Tão ruim quanto o primeiro, piorou mais ainda a situação pela troca de atriz protagonista trazendo uma totalmente sem carisma e genérica para viver a Rayne e o roteiro então, conseguiu ser pior que o antecessor.
Fui cometer o erro de rever a trilogia que marcou minha infância, apesar de enquanto assistia me lembrava da época boa dos DVDs piratinhas com a coleção toda da franquia, não há como negar. BloodRayne é uma porcaria! Eu não conheço o game, e a adaptação só me deixou mais sem vontade ainda de conhecer, pois o filme é genérico e desinteressante do começo ao fim. A história é quase uma cópia mal feita de Van Helsing com Blade com atuações péssimas e cafonas, e efeitos especiais bizarros. A direção do terrível Uwe Boll só complementa a experiência ruim. Se você só assistiu os filmes na infância e tem uma boa memória deles, não assista novamente, vai por mim, fará um belo favor a sua sanidade.
Filmaço de ação com uma pegada diferente! Tommy Wirkola mostrou que tem talento pra filmes desse estilo, pois só o que ele fazia era trasheira sanguinolenta. E aqui, vemos algo um pouco diferente, já tínhamos visto papai Noel ser retratado de várias formas no cinema, mas nunca como um justiceiro amargurado que tá sempre de mal humor, trouxe um frescor diferente e David Harbour detonando na ação com direito a muita violência complementa a diversão. É puro entretenimento para quem ama um bom filme de adrenalina violento, nada mais que isso!
Ari Aster é conhecido pelos filmes de digestão difícil e Beau Tem Medo segue essa cartilha. Um filme enfadonho, estranho, cheio de personagens bizarros e momentos que te provocam uma careta no rosto de repulsa. Mas confesso que não achei essa coisa genial toda que espalharam por aí, achei o filme mega cansativo, arrastado que tenta ser complexo demais e falha miseravelmente nisso. É um filme que exige interpretação e reflexão, mas a única sensação que você sente depois que ele finalmente termina é: Finalmente acabou, não aguentava mais.
Por fim, a nota é mais pela atuação do Joaquim Phoenix que consegue viver de forma brilhante um homem simplesmente fodido da cabeça, fracassado e vive uma vida infeliz, é o que facilita nossa empatia por ele. Pena o filme não ser tão majestoso quanto a interpretação dele.
Velozes e Furiosos 10 é legal! Pelo tanto que estavam criticando (aquele mimimi de sempre) eu esperava um filme pior que o anterior, levei alguns spoilers e fiquei curioso pra ver pessoalmente, e achei melhor que o nono filme, a direção do Louis Leterrier deu um gás a mais a franquia, até na ação ficou mais bacana e intenso, dando mais foco aos planos longos. Mas é aquilo que sempre digo, vai assistir quem já é mega fã da franquia e tá familiarizado com os exageros e toda parafernália que a saga adotou, se tu ainda tá nessa de assistir só pra chorar na internet porque não tem mais corrida e carrinho enfeitado faça-me o favor, vira homem porra e vai procurar outra coisa pra fazer rs.
E o Momoa, gostei dele como vilão caricato e doido da cabeça a lá Coringa com Jack Sparrow, muito divertido e ele provavelmente deve ter curtido fazer parte disso aqui. Quero ver o desfecho que vão dar ao personagem e curto a motivação dele, o cara não quer dominar o mundo, nem destruir a raça humana como os vilões anteriores, o cara quer é causar desgraça mesmo com os Toretto e fiquei feliz de não terem inventado nenhum outro vilão genérico no filme pra estragar o foco dele. E sim, no filme teve algumas mortes de personagens, o problema é que fica difícil de sentir o peso por isso, sendo que Velozes e Furiosos é um Stranger Things dos filmes de ação, quem morre, volta depois com uma explicação ridícula, pelo menos é o que aconteceu nos filmes anteriores, se Louis Leterrier não inventar de ressuscitar mais gente no próximo filme dará pra ter certeza que eles finalmente tiveram coragem de matar alguém. Mas por hora, não dá pra sentir nada pela perda de ninguém aqui.
Ainda mais com a Gisele aparecendo inteirinha no final, sério, véi, a explicação envolvendo o Han foi mais aceitável, mas a Gisele, ela simplesmente caiu de um avião e se quebrou toda no chão, como ela escapou disso? E por que ela ficou sumida esse tempo todo? Provavelmente vai ser uma explicação ridícula, mas Foda-se, depois de Velozes 7 tivemos filmes cada vez mais surtados que chutavam o balde, não faz mais diferença reclamar disso, só curtir a zoeira. Os caras já sabem que a franquia é uma galhofagem sem sentido pura e, é exatamente isso que faz a galera ir nos cinemas.
E pra terminar, eu não achei o filme tão exagerado quanto a galera tava dizendo, pra mim Louis pegou até mais leve com os exageros nesse filme. Claro, ainda estão lá, mas não tanto quanto no anterior. E quanto ao Rio, tanto faz cara, em pleno 2023 ainda tem gente que surta com a maneira que os EUA enxergam o Brasil?! E em Velozes e Furiosos? Sério? KKKKKKKKKK porra, parem.
E por fim, The Rock voltando e provavelmente vai ser ele o herói da galera, eu sabia que ele ia voltar pois Adão Negro flopou e a Warner mandou ele cair fora, o jeito foi ele engolir o ego e aceitar a proposta do Gasolina akakakak. Mas fiquei feliz, só ter o Vin Diesel como centro das atenções de Velozes e Furiosos é o que mais tem me deixado enjoado na franquia.
E porra, finalmente tivemos a Cipher da Charlize Theron em ação, a personagem nem se mexia nos filmes anteriores, mas aqui, ela caiu até na porrada com a Letty, tesão de cena.
Enfim, vou assistir os últimos filmes que vierem, a franquia ainda me diverte, simplesmente racho de rir e curto as cenas de ação, e às vezes é só o que a gente precisa depois de um dia ruim, e esse pra mim deu uma empolgação a mais pra ver o desfecho dessa loucura. Se você ama o que a franquia se tornou e não se importa com os mil furos de roteiro, loucuragens, e etc, vai gostar de Velozes e Furiosos 10. É aquele mais e maior típico de sequência que se destaca pela boa direção e o final que não tem churrasco e reunião de família. Velozes e Furiosos caminha finalmente para seu final e promete um "Ultimato", quem viver, verá.
E eis, meu ranking da franquia do PIOR ao MELHOR (atualizado): 11 - + Velozes + Furiosos. 10 - Velozes e Furiosos 4. 9 - Velozes e Furiosos 6. 8 - Velozes e Furiosos 9. 7 - Velozes e Furiosos 8. 6 - Velozes e Furiosos: Desafio em Tóquio. 5 - Velozes e Furiosos 10. 4 - Velozes e Furiosos: Hobbs e Shaw. 3 - Velozes e Furiosos. 2 - Velozes e Furiosos 5: Operação Rio. 1 - Velozes e Furiosos 7.
Se não fosse o último episódio a minha nota seria muito menor, é apenas uma repetição cansativa da temporada anterior, mais uma vez reforço meu ponto de vista que esse anime seria uma obra prima se tivesse uma história melhor ao invés de se apoiar apenas em cenas de ação e animação bonita. É batalha do começo ao fim, mas uma hora fica cansativo e você só se pergunta: Não acaba nunca não? Praticamente não tem história. O episódio final me deixou com um pouco de curiosidade pra ver o que pode acontecer mais pra frente, mas continua sendo um anime superestimado ao meu ver.
Boa temporada, mas Demon Slayer continua sendo um anime que vive somente de batalhas empolgantes com uma animação excelente e nada mais, seria um anime incrível se tivesse uma história mais elaborada.
Quantumania é o famoso caso do "Prometeu tudo e entregou nada", ou quase nada, tem uma ou outra coisinha interessante aqui e ali, mas é um filme genérico e esquecível. Eu não esperava coisa diferente vindo de Peyton Reed, um diretor que segue a cartilha fast food de franquia e não tenta ser autoral e diferente.
Pra começar, Homem Formiga nunca foi a franquia mais empolgante da Marvel, o primeiro filme é legalzinho, o segundo é um filler porcaria feito pra cumprir tabela e não dava para esperar grande coisa de um terceiro.
Primeiramente, todo conceito do mundo quântico é bem qualquer coisa, parecia que eu tava vendo qualquer outro planeta da galáxia da Marvel, nada que diferenciasse isso de outro lugar do espaço que cairia bem com Guardiões da Galáxia. Segundamente, eu odiei o roteiro desse filme, é impressionante, é tudo muito genérico e nada trás grande consequência pro UCM, a variante mais interessante do Kang é tratada aqui apenas como um vilão genérico que quer dominar e destruir tudo sem razão alguma, se não fosse a boa atuação do Majors, acho que teria ficado pior isso aqui. Mas de qualquer forma, não chega nem perto de causar aquele senso de ameaça que Thanos causava.
E como tudo é praticamente genérico, ninguém realmente importante morre pra nos dar um pouco mais de medo do que Kang pode causar no UCM, tudo termina do jeito mais family friend possível e o desfecho que dão para essa variante em questão foi a coisa mais ridícula e sem noção que já vi em um filme dessa franquia.
E terceiramente, e quanto ao Scott Lang? ele continua um idiota bobalhão como nos filmes anteriores - poxa, o cara tinha até um background interessante de personagem, diferente dos outros heróis, o Homem Formiga do UCM não era bilionário, não era um cara com todos os recursos Deus Ex-Machina disponíveis pra ele, não tinha fama, nem fãs, ele era pobre, fodido, fracassado e um pouco solitário, podiam ter aproveitado isso pra entregar uma construção final boa para o personagem e tornar ele mais cativante. Mas não, ele termina esse filme aqui sendo o mesmo bananão sem noção de sempre sem absolutamente nada para dar peso a sua história, e, é assim que tudo se encerra, como um mero episódio filler de série que enrola o público com umas ceninhas de ação aqui e ali de puro CGI, um humorzinho forçado sem absolutamente nenhuma trama realmente interessante pra contar. E porra, já deu de produções assim, estamos cansados dessa fórmula batida de sessão da tarde, já estamos na fase 5 da Marvel quase perto de outro grande evento, está na hora de dar mais peso à história, mostrar que esse arco do Kang vai ser tão sinistro e brutal quanto a Saga do Infinito.
Enfim, esse filme simplesmente me fez olhar o que há de pior nesse gênero de super heróis, estão saturando esse tema com tanto filme fraco, mal feito, mal escrito, simplesmente não dá mais para assistir tudo isso sem ficar enjoado em algum momento, é tudo igual e eu nem vou falar do Modok porque não vale o esforço pra detalhar sobre isso. É uma pena, porque A Saga do Multiverso deveria ser a evolução e amadurecimento da Marvel, mas pelo que temos visto atualmente, têm sido o seu declínio.
Meu ranking do pior ao melhor dessa trilogia medíocre: 3 ° Homem-Formiga e a Vespa (2018). 2 ° Homem-Formiga e a Vespa: Quantumania (2023). 1 ° Homem-Formiga (2015).
Pelo tanto que falavam bem de O Hospedeiro, o filme que assisti não foi essa obra prima toda que diziam que era, é um filme ruim, com atuações que beiram ao ridículo muitas vezes, personagens agindo da forma mais burra possível perante o perigo e um monstrengo feito com um CGI porco, quase 2 hrs de puro draminha arrastado e um final horroroso e mal executado. As críticas sociais que o roteiro tenta empurrar goela abaixo não foram o suficiente pra me convencer de alguma qualidade que essa bomba tem.
John Wick 4 é tudo que eu queria ver e foi muito mais!
Incrível como em pleno quarto filme já e os caras continuam mantendo um nível de qualidade enorme. Não me venha dizer que a franquia é ruim só porque não existe nenhuma trama nível James Cameron aqui, nenhum dos filmes se mostrou disposto a fazer isso. John Wick desde o primeiro filme lá de 2014, sempre foi apenas pura ação do começo ao fim apenas com uma desculpinha para colocar o protagonista na pancadaria. Nada de tramas mirabolantes e complexas além do puro entretenimento, então se você não é desses cinéfilos mimizentos e está totalmente familiarizado com a franquia, esse filme é pra VOCÊ.
E que filme foda, simplesmente passa e você não sente o peso da duração, é frenético do começo ao fim e o elenco continua esbanjando carisma e presença - e as cenas de ação então, são de um brilhantismo impecável, continuam fazendo o melhor trabalho possível pra tornar cada sequência compreensível, criativa e imersiva.
Keanu Reeves continua brabo como John Wick por mais que seu personagem quase não diga uma palavra, e acho que nem precisamos que ele fale tanto, sabemos todo background do passado do cara e toda dor que ele luta para suportar todos os dias e não consegue encontrar paz pra isso, então, não precisamos que ele seja mais do que já é, simplesmente fodão e capaz de estraçalhar quem ficar no caminho. E nesse filme tivemos Donnie Yen e Scott Adkins partindo pra cima do cara sem dó, não tem como não amar isso, só tá faltando termos Jason Statham e Jet Li em alguma sequência futura caso o desfecho desse filme aqui não seja realmente o fim para o John. E precisamos falar disso:
Talvez ele tenha realmente morrido e tenha finalmente encontrado a paz que ele tanto queria, se a próxima sequência for literalmente uma prequela antes do primeiro filme como suspeito que role, esse desfecho vai ter um peso maior. Por hora, não consigo aceitar que simplesmente decidiram matar mesmo o personagem, considerando o sucesso que a franquia tá fazendo, acho difícil tudo terminar aqui, mas caso minha suspeita se torne fato, esse final vai ter mais impacto.
Enfim, pra resumir, John Wick 4 - Baba Yaga me agradou bastante, foi uma experiência divertida, e o universo da saga não vai acabar aqui, já temos uma série sobre o Continental chegando, e um spin off em produção, em breve teremos muito mais dessa franquia chegando. No entanto, por hora, vamos só curtir a jornada épica deste matador que já se tornou icônico na cultura pop. É o filme que trouxe Keanu Reeves de volta ao cinema, que inovou a indústria Hollywoodiana com seu modo de fazer uma pancadaria que ao invés de nos deixar confusos, nos fazer entender cada detalhe. É um verdadeiro épico de ação que merece ser visto e revisto!
Evil Dead continua mostrando como uma possessão demoníaca pode ser infernal, aqui o demônio não tá pra brincadeira, dar sustinho barato e andar de skate no corredor como certas entidades genéricas de uma certa franquia aí que o povo se assusta e chama de terror, aqui o capeta vem pra causar gritaria, morte e corpos despedaçados, nada de jumpscare previsível e enjoativo.
Esse filme acerta bastante na violência, na simplicidade da trama, e claro, no ambiente, ao invés da cabana que já é clichê, temos um prédio quase abandonado, me lembra bastante Demons 2 do italiano Lamberto Bava, nada me tira da cabeça que Lee Cronin se inspirou bastante naquele filme. E tem um ponto curioso, o livro que aparece nesse aqui é apenas um dos três Necronomicons que existem como foi explicado em Evil Dead 3 lá na trilogia do Sam Raimi.
E eu gostei da direção do Lee Cronin, o cara não é nenhum Sam Raimi ou Fede Alvarez, mas conseguiu criar cenas sangrentas e criativas que não polpam nem crianças, com um gore que se tornou escasso no terror atual, e fez bastante uso de bons enquadramentos de câmera para termos uma boa idéia das desgraças acontecendo em tela. E ainda teve cena épica com motosserra pra honrar o legado da franquia, como alguém pode achar isso ruim?
Evil Dead Rise é um filmão, não é inovador, não busca ser e não precisa ser, é um trash feito pra ser apreciado por quem assistiu aquelas produções de terror sanguinolentas dos anos 80 e sentem falta de ver isso nos dias de hoje.
E por fim, vale uma menção a atuação da Alyssa Sutherland, que mulher meus amigos, ficou um tesão toda endemoniada matando geral.
Um trash viajado, frenético e divertido! Tem uma boa pitada de humor, gore e mortes violentas. O filme é baseado numa história real, mas ao contrário do filme, o urso que ingeriu a cocaína acabou não resistindo a alta ingestão e teve overdose, não chegou a ferir ninguém.
Esse filme é um resumo do que aconteceria se um herói de filme de ação se tornasse a presa de uma família de maníacos assassinos, e até que não é ruim, é divertido, tem uma boa pitada de terrir, referências a filmes de terror famosos, uma reviravolta bacana, e um protagonista caótico com carisma, só esperava um desfecho mais porradeiro e com mais sanguinolencia como prometia o título original do filme, tudo se resolve em poucos minutos causando uma sensação de que todo segundo ato foi uma enrolação.
Depois de tanta porcaria nessa franquia, esse crossover chega a ser menos ruim quanto os anteriores, embora não seja nenhuma maravilha também, a trama é ridícula como de todos os filmes da franquia, nada faz sentido, as atuações são pavorosas e tentam conectar tudo aos outros filmes e fica pior ainda. Faltou mais gore nesse filme, mais violência, mais ação entre os bonecos que quase nem lutam, só em alguns segundos já nos minutos finais de filme. Deu pra rir com a tosquice do filme, mas crossover realmente épico de franquia de terror continua sendo Freddy vs Jason.
Esse Lobisomem Americano em Paris foi vendido como uma continuação do clássico oitentista, mas na verdade não tem relação alguma com o original, os produtores só pegaram o título pra enganar uns trouxas e atrair bilheteria pro filme. E bem, esse filme é uma porcaria, na minha memória de infância ele era maravilhoso, mas vendo agora, é uma coisa tão ridícula, idiota e sem pé nem cabeça que fica impossível de levar a sério, os efeitos especiais então, são de um amadorismo imenso, na época já existia efeitos melhores, não dá pra tankar o que fizeram nesse filme, principalmente, o roteiro que parte de uma comédia romântica boba pra uma trama megalomaniaca de seita conspiracionista de lobisomens de gráficos de ps1 que ninguém nunca descobriu KKKKKKKK. Nada se salva, é só uma tranqueira feita pra ganhar uns trocados com o nome de um dos melhores filmes de lobisomens já feitos.
X já é um dos melhores slashers já feitos da atualidade, mas não vá assistir ao filme esperando ver um assassino mascarado imortal matando geral e mortes carregadas de gore exagerado. Não é essa a premissa desse filme. É algo mais atmosférico, melancólico e sério. Apesar de muitas referências ao clássico The Texas Chainsaw Massacre, Ti West consegue criar um universo interessante e criar uma ambientação e fotografia de anos 70 digna que faz a gente acreditar mesmo que o filme foi feito naquela década. E apesar de muita putaria, o filme tem lá suas mensagens, e os vilões do filme são cativantes e mesmo sendo uma ameaça, é impossível não sentir certa pena deles quando você presta atenção nos detalhes. Mia Goth e a deliciosa Jenna Orteguinha são os melhores destaques do filme, principalmente, nas cenas de nudez.
E por fim, ainda prefiro Pearl, mas "X" também é bom embora com alguns defeitos como a maquiagem de Pearl idosa que em muitos momentos ficava super fake, mas nada que estrague o filme, veremos o que mais Ti West planeja nos contar no próximo capítulo da trilogia.
Pearl é muito mais que apenas um terror slasher prequel, é um estudo de personagem, uma história sinistra sobre uma bela garota querendo ser famosa que através do lindo olhar e sorriso meigo, se esconde uma verdadeira psicopata maníaca se descontrolando aos poucos, se revelando uma monstruosidade assustadora. Mia Goth carrega o filme perfeitamente, muito carisma e atuação digna! Pontos também para a ótima direção de Ti West que consegue construir uma atmosfera bizarra e criar uma ambientação maravilhosa e diferenciada do filme anterior.
Simplesmente o melhor da trilogia! Creed 3 não se contenta em ser só mais um filme de boxe genérico como o segundo, ele busca ser mais dramático, mais substancial, mais intenso e mais sério, tudo que Creed 2 não chegou nem perto de ser com aquele baita elenco de antagonistas.
Mas aqui, com a direção do próprio Michael B. Jordan, a coisa se aproxima bastante da intensidade do Rocky original lá dos anos 70. Esse é o filme aonde Creed já não conta mais com a presença de Rocky na sua vida, ele lida não só com a idade que, assim como foi com Balboa, está começando a pesar nele também, ficando cada vez mais limitado e cansado, e tudo se torna uma avalanche de pesares quando consequências de erros do seu passado antes de se tornar o campeão número um do boxe finalmente o alcança.
Na ausência da lenda Stallone que cumpriu seu papel na construção do caráter de Adonis, entrou o polêmico Jonathan Majors como antagonista da vez, mas ao invés de apenas um oponente genérico, é um cara do tipo que você sente prazer de odiar, mas também entende as razões dele ter se tornado um babaca egoísta e o cara atua bem pra caralho, junto com Jordan que mostra mais uma vez que é um baita ator.
As lutas ficaram muito melhores comparadas com as dos anteriores, os enquadramentos ficaram melhores, aqui você sente o impacto dos socos, da dor que eles causam. Jordan chegou a dizer que a inspiração veio diretamente do anime do DragonBall, impossível não curtir isso, o cara dedicou alma nesse filme e os resultados foram bastante positivos.
Creed 3 termina encerrando de vez a jornada de Adonis, não é um final em aberto, não tem pontas soltas pra forçar sequências, simplesmente terminou na hora certa. É um desfecho épico, intensamente dramático, e envolvente que não só fecha a trilogia de um ótimo spin off como toda saga de Rocky em si e ficou perfeito.
Tem spoilers! Alguns o consideram inferior, eu já acho tão divertido e genial quanto o primeiro. Guardiões da Galáxia 2 mantém a qualidade da mão de James Gunn na direção e mesmo dentro de uma franquia orquestrada por olhares comerciais, o cara não se prende a fazer apenas o básico do básico, aquele filmeco genéricão sem alma e sem personagens realmente interessantes. Nada disso. Gunn quer fazer um filme grandioso da sua maneira com personagens que você se apaixona e passa a torcer por eles.
Se o primeiro Guardiões já tinha aquela identidade de história sobre relacionamentos amorosos como família e amizade, o segundo filme é sobre paternidade. Aí entra o Ego na história, um personagem com aquele clássico enredo do cara mega gente boa que depois se revela um verdadeiro psicopata egoísta. Ele se apresenta como o verdadeiro pai de Quill, e depois percebermos que ele nada mais é do que um pai babaca que não se importa com os sentimentos do filho e não exitaria em usá-lo para alcançar seus objetivos. Não sei se Gunn tinha consciência do impacto disso ou não, mas esse arco do Ego é perfeito, é a representação perfeita da paternidade tóxica, de como alguns pais podem ser os verdadeiros monstros na vida dos próprios filhos, quem eles mais deveriam proteger, entender e apoiar. Parece coisa de cinema, mas não é, isso realmente acontece, é o que mais tenho visto por aí. Muitas vezes, o doce lar não é tão doce. E o final desse filme com Yondu se sacrificando pra salvar o Quill, mostrando a Peter que o pai dele nunca foi Ego, e sim Yondu que por mais que tivesse defeitos, sempre esteve ali sendo o amigo que ele precisava. Paternidade é isso, vai muito além da biológica, pai não é quem faz, mas quem cria, quem protege, se sacrifica, ensina a viver, a enfrentar as dificuldades da vida, e, é Impossível não chorar com essa perda do Quill, é um dos momentos mais tocantes de todo MCU até hoje, até mais que a morte de Tony Stark em Ultimato. E o filme simplesmente se encerra nesse clima de perda e despedida com uma trilha sonora digna e algumas cenas pós créditos, sendo uma delas uma indicação do futuro da saga.
Alguns reclamam do fato do filme ter um humor um pouco exagerado, mas eu nunca me incomodei com isso, ao meu ver, Guardiões 2 tem seus vários momentos de piadas de quinta série, mas também sabe perfeitamente a hora de simplesmente dar uma pausa nelas nos momentos mais dramáticos, coisa que o deixa totalmente longe de ser um "Amor e Trovão" da vida, Gunn ao contrário de Taika sabe a hora de evoluir seus personagens, tornar eles mais humanos, mais complexos, não só meros palhaços fazendo piada de tudo, inclusive da própria dor como o Thor atual faz. São curtas, mas há aparições surpresas de Sylvester Stallone e Ving Rhames no filme.
Em suma, talvez não seja um filme 100% perfeito, mas nunca consegui ver essa ruindade toda que a galera fala por aí, ao meu ver, Guardiões 2 mantém as mensagens sobre família, as intensifica, constrói a dinâmica de seus personagens e não esquece em momento algum de divertir. Não é uma história genérica e vazia de super heróis salvando a terra de uma ameaça desinteressante, é uma aventura espacial de anti heróis intergalácticos viajando galáxia afora, se envolvendo em confusões e salvando toda vida no universo por acidente. Continua sendo uma das sagas mais fora da curva do que a Marvel vinha fazendo!
Better Call Saul (2ª Temporada)
4.3 358Uma temporada parada, muito arrastada, se não fosse o carisma do elenco e principalmente, do Bob Odenkirk eu já tinha abandonado a série, mas minha curiosidade em saber toda trajetória do protagonista lendário me manteve preso à série.
The Flash
3.1 754 Assista AgoraThe Flash é mais um dos filmes do falecido antigo DCEU que sofreu pra finalmente ser lançado. Esse filme era pra ter sido lançado lá em 2018 e só foi adiamento atrás de adiamento graças a pandemia e incompetência da Warner e sofreu inúmeras mudanças de roteiro e refilmagens incansáveis pra só então se encaixar no que essa franquia se tornou hoje, uma verdadeira colcha de retalhos confusa sem a menor coerência, aonde eles mal conseguem justificar a ausência de outros personagens da Liga.
Assim como Doutor Estranho 2 e Adão Negro que eu gosto bastante, The Flash é um dos filmes que infelizmente caiu na onda de "Todos os pseudo críticos da internet descerem o pau" porque não é o filme que eles idealizavam no cérebro de ervilha. E sim, eu gostei do filme, apesar dos defeitos, é melhor que Shazam 2 que é genérico, The Flash tenta ser diferente.
Mas uma coisa é certa, o CGI do filme é bem ruim, e mesmo com a versão Blu-Ray os caras não se esforçaram nem um pouco pra corrigir os defeitos e ficou por isso mesmo, Impossível não notar as cenas com efeitos mega mal renderizados que parecem frutos de uma semana de trabalho, e a desculpa esfarrapada do Andy Muschietti pra defender não colou, chegando ao ponto do próprio Nicolas Cage entregar numa entrevista que o CGI do filme estava uma bosta. Acabou virando meme na internet que simplesmente não vai sumir tão cedo, só vai permanecer escancarando a total falta de profissionalismo que esses estúdios andaram tendo ultimamente com filmes de super heróis.
O roteiro do filme é bem simples e direto ao ponto, seguindo a mesma cartilha de multiverso visto em Doutor Estranho 2 e Homem-Aranha: Sem Volta para Casa, aquela viagem alucinante com muito fan service para fãs nostálgicos,
teve desde aparição do Superman do Christopher Reeve e a Super Girl revividos por CGI, retorno do General Zod - o melhor vilão de todo esse DCEU, o Superman do Nicolas Cage que era a grande lenda mitológica da internet, como o Batman do Keaton e Clooner no finalzinho.
E gostei da SuperGirl da Sasha Calle, ficou um tesão de uniforme descendo a porrada em kriptoniano malvado, pena que não veremos a atriz novamente na personagem. E Michael Keaton tava bem a vontade, deve ter ficado feliz em retornar ao papel de Batman. Só o que faltou pra garantir o surto do povo nos cinemas foi realmente aparecer os Supers do Brandon Routh de Superman - O Retorno de 2005, e do Tom Welling de Superman e Lois da CW que já tem uma baita fanbase e por fim, o Batman do Christian Bale ao som da trilha sonora da icônica trilogia do Nolan, mas infelizmente, Bale recusou o convite de reprisar o papel.
E por fim, o desfecho do filme foi diferente do que eu esperava e um pouco tocante também...
Barry percebeu que ele era o verdadeiro vilão da história, e quando ele notou isso, se viu forçado a aceitar que ele não podia mudar o passado sem destruir totalmente o futuro, ele tinha que aceitar que não poderia salvar sua mãe e mudar toda sua história, ele precisava deixar ela ir, permitir ela viver no coração dele, nas memórias dos bons momentos e ensinamentos, e seguir em frente... Cara, essa parte me pegou completamente, pois eu perdi uma mãe e passei esses quase quatro anos pensando em como seria se eu tivesse tido uma chance de mudar o meu passado e salvar minha mãe da morte, mas a verdade dura e cruel é que eu não poderia mudar o passado sem destruir totalmente o futuro. Por mais que seja doloroso ter de aceitar que aquela pessoa que fez muito parte da sua vida não poderia ser salva, você não poderia simplesmente mudar o passado sem causar um estrago no seu futuro e no futuro de todos ao seu redor. O adeus é preciso ser dito, mesmo que parta seu coração para sempre...
Isso foi uma coisa que me fisgou de jeito, é um desfecho diferente do que eu esperava e uma evolução bacana para o Flash, é o que torna ao meu ver esse filme melhor que Shazam 2 e muita porcaria genericona que a Marvel anda fazendo. The Flash ao menos ainda tentou passar uma mensagem interessante e não só cenas de ação e trama genérica de vilão querendo dominar o mundo sendo derrotado pelo mocinho.
O que me frustra é que esse filme foi tão prejudicado, a começar pelo fator Ezra Miller e segundo, por esse reboot do DCEU, as mil mudanças que teve que sofrer pra ser liberado, seria um filme ainda melhor se estivesse dentro de um universo já estruturado e uma direção melhor, pois Andy mostrou não ser tão eficiente e sim somente mais um diretor que segue a tabela do estúdio e não questiona/exige nada pra aperfeiçoar suas obras. Tenho certeza que se tivesse um cineasta realmente brabo com as mãos nesse projeto, teríamos um filme muito melhor e o bilhão seria garantido. O que infelizmente, não aconteceu, sendo que o filme foi macetado sem dó por Velozes e Furiosos 10, Transformers: O Despertar das Feras e Aranhaverso 2 porque o povo simplesmente não quer mais saber de capítulos de um universo que não vai mais render nada. Uma pena, pois The Flash não chega a ser um filme ruim e ofensivo a inteligência!
Agora, resta aguardar os últimos pregos do caixão e próximos floops da Warner: Besouro Azul (alguém tá hypado pra isso?), e Aquaman 2 que é outro que tá sofrendo com adiamentos e refilmagens que não acabam nunca. É só depressão!
Besouro Azul
3.2 567 Assista AgoraPróximo flop da DC.
Renfield - Dando o Sangue Pelo Chefe
3.2 254 Assista AgoraSimplesmente uma das melhores surpresas desse ano!
Nicolas Cage como sempre lendário, vivendo um Drácula totalmente inspirado ao mito Bela Lugosi, o cara é foda, e consegue ser um antagonista assustador, mesmo que o tom do filme seja assumidamente galhofa.
Mas não é somente uma trasheira sanguinolenta, Renfield também passa uma boa mensagem sobre como nos livrarmos de relacionamentos tóxicos podem salvar nossas vidas. Nicholas Hoult também mandou bem no filme, muito carismático vivendo um protagonista mentalmente quebrado e cansado, apenas querendo se livrar da dominação do chefe psicopata.
E como eu disse, o filme não polpa na violência, rola de tudo, até desmembramentos, tudo que um bom filmão trash precisa ter pra ser uma experiência tão divertida.
Bloodrayne 3: O Terceiro Reich
1.9 94Menos ruim que os anteriores, esse até que conseguiu me prender e ser mais trash, mas ainda sim, não dá pra salvar essa trilogia do Uwe Boll.
BloodRayne 2: Libertação
1.8 53Tão ruim quanto o primeiro, piorou mais ainda a situação pela troca de atriz protagonista trazendo uma totalmente sem carisma e genérica para viver a Rayne e o roteiro então, conseguiu ser pior que o antecessor.
BloodRayne
1.9 161 Assista AgoraFui cometer o erro de rever a trilogia que marcou minha infância, apesar de enquanto assistia me lembrava da época boa dos DVDs piratinhas com a coleção toda da franquia, não há como negar. BloodRayne é uma porcaria!
Eu não conheço o game, e a adaptação só me deixou mais sem vontade ainda de conhecer, pois o filme é genérico e desinteressante do começo ao fim. A história é quase uma cópia mal feita de Van Helsing com Blade com atuações péssimas e cafonas, e efeitos especiais bizarros.
A direção do terrível Uwe Boll só complementa a experiência ruim. Se você só assistiu os filmes na infância e tem uma boa memória deles, não assista novamente, vai por mim, fará um belo favor a sua sanidade.
Noite Infeliz
3.1 161 Assista AgoraFilmaço de ação com uma pegada diferente!
Tommy Wirkola mostrou que tem talento pra filmes desse estilo, pois só o que ele fazia era trasheira sanguinolenta.
E aqui, vemos algo um pouco diferente, já tínhamos visto papai Noel ser retratado de várias formas no cinema, mas nunca como um justiceiro amargurado que tá sempre de mal humor, trouxe um frescor diferente e David Harbour detonando na ação com direito a muita violência complementa a diversão. É puro entretenimento para quem ama um bom filme de adrenalina violento, nada mais que isso!
Beau Tem Medo
3.2 419 Assista AgoraAri Aster é conhecido pelos filmes de digestão difícil e Beau Tem Medo segue essa cartilha. Um filme enfadonho, estranho, cheio de personagens bizarros e momentos que te provocam uma careta no rosto de repulsa. Mas confesso que não achei essa coisa genial toda que espalharam por aí, achei o filme mega cansativo, arrastado que tenta ser complexo demais e falha miseravelmente nisso.
É um filme que exige interpretação e reflexão, mas a única sensação que você sente depois que ele finalmente termina é: Finalmente acabou, não aguentava mais.
Por fim, a nota é mais pela atuação do Joaquim Phoenix que consegue viver de forma brilhante um homem simplesmente fodido da cabeça, fracassado e vive uma vida infeliz, é o que facilita nossa empatia por ele. Pena o filme não ser tão majestoso quanto a interpretação dele.
Velozes e Furiosos 10
3.0 300 Assista AgoraVelozes e Furiosos 10 é legal!
Pelo tanto que estavam criticando (aquele mimimi de sempre) eu esperava um filme pior que o anterior, levei alguns spoilers e fiquei curioso pra ver pessoalmente, e achei melhor que o nono filme, a direção do Louis Leterrier deu um gás a mais a franquia, até na ação ficou mais bacana e intenso, dando mais foco aos planos longos. Mas é aquilo que sempre digo, vai assistir quem já é mega fã da franquia e tá familiarizado com os exageros e toda parafernália que a saga adotou, se tu ainda tá nessa de assistir só pra chorar na internet porque não tem mais corrida e carrinho enfeitado faça-me o favor, vira homem porra e vai procurar outra coisa pra fazer rs.
E o Momoa, gostei dele como vilão caricato e doido da cabeça a lá Coringa com Jack Sparrow, muito divertido e ele provavelmente deve ter curtido fazer parte disso aqui. Quero ver o desfecho que vão dar ao personagem e curto a motivação dele, o cara não quer dominar o mundo, nem destruir a raça humana como os vilões anteriores, o cara quer é causar desgraça mesmo com os Toretto e fiquei feliz de não terem inventado nenhum outro vilão genérico no filme pra estragar o foco dele.
E sim, no filme teve algumas mortes de personagens, o problema é que fica difícil de sentir o peso por isso, sendo que Velozes e Furiosos é um Stranger Things dos filmes de ação, quem morre, volta depois com uma explicação ridícula, pelo menos é o que aconteceu nos filmes anteriores, se Louis Leterrier não inventar de ressuscitar mais gente no próximo filme dará pra ter certeza que eles finalmente tiveram coragem de matar alguém. Mas por hora, não dá pra sentir nada pela perda de ninguém aqui.
Ainda mais com a Gisele aparecendo inteirinha no final, sério, véi, a explicação envolvendo o Han foi mais aceitável, mas a Gisele, ela simplesmente caiu de um avião e se quebrou toda no chão, como ela escapou disso? E por que ela ficou sumida esse tempo todo? Provavelmente vai ser uma explicação ridícula, mas Foda-se, depois de Velozes 7 tivemos filmes cada vez mais surtados que chutavam o balde, não faz mais diferença reclamar disso, só curtir a zoeira. Os caras já sabem que a franquia é uma galhofagem sem sentido pura e, é exatamente isso que faz a galera ir nos cinemas.
E pra terminar, eu não achei o filme tão exagerado quanto a galera tava dizendo, pra mim Louis pegou até mais leve com os exageros nesse filme. Claro, ainda estão lá, mas não tanto quanto no anterior. E quanto ao Rio, tanto faz cara, em pleno 2023 ainda tem gente que surta com a maneira que os EUA enxergam o Brasil?! E em Velozes e Furiosos? Sério? KKKKKKKKKK porra, parem.
E por fim, The Rock voltando e provavelmente vai ser ele o herói da galera, eu sabia que ele ia voltar pois Adão Negro flopou e a Warner mandou ele cair fora, o jeito foi ele engolir o ego e aceitar a proposta do Gasolina akakakak. Mas fiquei feliz, só ter o Vin Diesel como centro das atenções de Velozes e Furiosos é o que mais tem me deixado enjoado na franquia.
E porra, finalmente tivemos a Cipher da Charlize Theron em ação, a personagem nem se mexia nos filmes anteriores, mas aqui, ela caiu até na porrada com a Letty, tesão de cena.
Enfim, vou assistir os últimos filmes que vierem, a franquia ainda me diverte, simplesmente racho de rir e curto as cenas de ação, e às vezes é só o que a gente precisa depois de um dia ruim, e esse pra mim deu uma empolgação a mais pra ver o desfecho dessa loucura. Se você ama o que a franquia se tornou e não se importa com os mil furos de roteiro, loucuragens, e etc, vai gostar de Velozes e Furiosos 10. É aquele mais e maior típico de sequência que se destaca pela boa direção e o final que não tem churrasco e reunião de família. Velozes e Furiosos caminha finalmente para seu final e promete um "Ultimato", quem viver, verá.
E eis, meu ranking da franquia do PIOR ao MELHOR (atualizado):
11 - + Velozes + Furiosos.
10 - Velozes e Furiosos 4.
9 - Velozes e Furiosos 6.
8 - Velozes e Furiosos 9.
7 - Velozes e Furiosos 8.
6 - Velozes e Furiosos: Desafio em Tóquio.
5 - Velozes e Furiosos 10.
4 - Velozes e Furiosos: Hobbs e Shaw.
3 - Velozes e Furiosos.
2 - Velozes e Furiosos 5: Operação Rio.
1 - Velozes e Furiosos 7.
Demon Slayer: Kimetsu no Yaiba (3ª Temporada)
4.2 66 Assista AgoraSe não fosse o último episódio a minha nota seria muito menor, é apenas uma repetição cansativa da temporada anterior, mais uma vez reforço meu ponto de vista que esse anime seria uma obra prima se tivesse uma história melhor ao invés de se apoiar apenas em cenas de ação e animação bonita. É batalha do começo ao fim, mas uma hora fica cansativo e você só se pergunta: Não acaba nunca não? Praticamente não tem história.
O episódio final me deixou com um pouco de curiosidade pra ver o que pode acontecer mais pra frente, mas continua sendo um anime superestimado ao meu ver.
Demon Slayer: Kimetsu no Yaiba (2ª Temporada)
4.4 94Boa temporada, mas Demon Slayer continua sendo um anime que vive somente de batalhas empolgantes com uma animação excelente e nada mais, seria um anime incrível se tivesse uma história mais elaborada.
Homem-Formiga e a Vespa: Quantumania
2.8 523 Assista AgoraQuantumania é o famoso caso do "Prometeu tudo e entregou nada", ou quase nada, tem uma ou outra coisinha interessante aqui e ali, mas é um filme genérico e esquecível. Eu não esperava coisa diferente vindo de Peyton Reed, um diretor que segue a cartilha fast food de franquia e não tenta ser autoral e diferente.
Pra começar, Homem Formiga nunca foi a franquia mais empolgante da Marvel, o primeiro filme é legalzinho, o segundo é um filler porcaria feito pra cumprir tabela e não dava para esperar grande coisa de um terceiro.
Primeiramente, todo conceito do mundo quântico é bem qualquer coisa, parecia que eu tava vendo qualquer outro planeta da galáxia da Marvel, nada que diferenciasse isso de outro lugar do espaço que cairia bem com Guardiões da Galáxia.
Segundamente, eu odiei o roteiro desse filme, é impressionante, é tudo muito genérico e nada trás grande consequência pro UCM, a variante mais interessante do Kang é tratada aqui apenas como um vilão genérico que quer dominar e destruir tudo sem razão alguma, se não fosse a boa atuação do Majors, acho que teria ficado pior isso aqui. Mas de qualquer forma, não chega nem perto de causar aquele senso de ameaça que Thanos causava.
E como tudo é praticamente genérico, ninguém realmente importante morre pra nos dar um pouco mais de medo do que Kang pode causar no UCM, tudo termina do jeito mais family friend possível e o desfecho que dão para essa variante em questão foi a coisa mais ridícula e sem noção que já vi em um filme dessa franquia.
E terceiramente, e quanto ao Scott Lang? ele continua um idiota bobalhão como nos filmes anteriores - poxa, o cara tinha até um background interessante de personagem, diferente dos outros heróis, o Homem Formiga do UCM não era bilionário, não era um cara com todos os recursos Deus Ex-Machina disponíveis pra ele, não tinha fama, nem fãs, ele era pobre, fodido, fracassado e um pouco solitário, podiam ter aproveitado isso pra entregar uma construção final boa para o personagem e tornar ele mais cativante. Mas não, ele termina esse filme aqui sendo o mesmo bananão sem noção de sempre sem absolutamente nada para dar peso a sua história, e, é assim que tudo se encerra, como um mero episódio filler de série que enrola o público com umas ceninhas de ação aqui e ali de puro CGI, um humorzinho forçado sem absolutamente nenhuma trama realmente interessante pra contar. E porra, já deu de produções assim, estamos cansados dessa fórmula batida de sessão da tarde, já estamos na fase 5 da Marvel quase perto de outro grande evento, está na hora de dar mais peso à história, mostrar que esse arco do Kang vai ser tão sinistro e brutal quanto a Saga do Infinito.
Enfim, esse filme simplesmente me fez olhar o que há de pior nesse gênero de super heróis, estão saturando esse tema com tanto filme fraco, mal feito, mal escrito, simplesmente não dá mais para assistir tudo isso sem ficar enjoado em algum momento, é tudo igual e eu nem vou falar do Modok porque não vale o esforço pra detalhar sobre isso. É uma pena, porque A Saga do Multiverso deveria ser a evolução e amadurecimento da Marvel, mas pelo que temos visto atualmente, têm sido o seu declínio.
Meu ranking do pior ao melhor dessa trilogia medíocre:
3 ° Homem-Formiga e a Vespa (2018).
2 ° Homem-Formiga e a Vespa: Quantumania (2023).
1 ° Homem-Formiga (2015).
O Hospedeiro
3.6 550 Assista AgoraPelo tanto que falavam bem de O Hospedeiro, o filme que assisti não foi essa obra prima toda que diziam que era, é um filme ruim, com atuações que beiram ao ridículo muitas vezes, personagens agindo da forma mais burra possível perante o perigo e um monstrengo feito com um CGI porco, quase 2 hrs de puro draminha arrastado e um final horroroso e mal executado. As críticas sociais que o roteiro tenta empurrar goela abaixo não foram o suficiente pra me convencer de alguma qualidade que essa bomba tem.
John Wick 4: Baba Yaga
3.9 695 Assista AgoraJohn Wick 4 é tudo que eu queria ver e foi muito mais!
Incrível como em pleno quarto filme já e os caras continuam mantendo um nível de qualidade enorme. Não me venha dizer que a franquia é ruim só porque não existe nenhuma trama nível James Cameron aqui, nenhum dos filmes se mostrou disposto a fazer isso. John Wick desde o primeiro filme lá de 2014, sempre foi apenas pura ação do começo ao fim apenas com uma desculpinha para colocar o protagonista na pancadaria. Nada de tramas mirabolantes e complexas além do puro entretenimento, então se você não é desses cinéfilos mimizentos e está totalmente familiarizado com a franquia, esse filme é pra VOCÊ.
E que filme foda, simplesmente passa e você não sente o peso da duração, é frenético do começo ao fim e o elenco continua esbanjando carisma e presença - e as cenas de ação então, são de um brilhantismo impecável, continuam fazendo o melhor trabalho possível pra tornar cada sequência compreensível, criativa e imersiva.
Keanu Reeves continua brabo como John Wick por mais que seu personagem quase não diga uma palavra, e acho que nem precisamos que ele fale tanto, sabemos todo background do passado do cara e toda dor que ele luta para suportar todos os dias e não consegue encontrar paz pra isso, então, não precisamos que ele seja mais do que já é, simplesmente fodão e capaz de estraçalhar quem ficar no caminho. E nesse filme tivemos Donnie Yen e Scott Adkins partindo pra cima do cara sem dó, não tem como não amar isso, só tá faltando termos Jason Statham e Jet Li em alguma sequência futura caso o desfecho desse filme aqui não seja realmente o fim para o John. E precisamos falar disso:
Talvez ele tenha realmente morrido e tenha finalmente encontrado a paz que ele tanto queria, se a próxima sequência for literalmente uma prequela antes do primeiro filme como suspeito que role, esse desfecho vai ter um peso maior. Por hora, não consigo aceitar que simplesmente decidiram matar mesmo o personagem, considerando o sucesso que a franquia tá fazendo, acho difícil tudo terminar aqui, mas caso minha suspeita se torne fato, esse final vai ter mais impacto.
Enfim, pra resumir, John Wick 4 - Baba Yaga me agradou bastante, foi uma experiência divertida, e o universo da saga não vai acabar aqui, já temos uma série sobre o Continental chegando, e um spin off em produção, em breve teremos muito mais dessa franquia chegando. No entanto, por hora, vamos só curtir a jornada épica deste matador que já se tornou icônico na cultura pop.
É o filme que trouxe Keanu Reeves de volta ao cinema, que inovou a indústria Hollywoodiana com seu modo de fazer uma pancadaria que ao invés de nos deixar confusos, nos fazer entender cada detalhe. É um verdadeiro épico de ação que merece ser visto e revisto!
A Morte do Demônio: A Ascensão
3.3 821 Assista AgoraEvil Dead continua mostrando como uma possessão demoníaca pode ser infernal, aqui o demônio não tá pra brincadeira, dar sustinho barato e andar de skate no corredor como certas entidades genéricas de uma certa franquia aí que o povo se assusta e chama de terror, aqui o capeta vem pra causar gritaria, morte e corpos despedaçados, nada de jumpscare previsível e enjoativo.
Esse filme acerta bastante na violência, na simplicidade da trama, e claro, no ambiente, ao invés da cabana que já é clichê, temos um prédio quase abandonado, me lembra bastante Demons 2 do italiano Lamberto Bava, nada me tira da cabeça que Lee Cronin se inspirou bastante naquele filme. E tem um ponto curioso, o livro que aparece nesse aqui é apenas um dos três Necronomicons que existem como foi explicado em Evil Dead 3 lá na trilogia do Sam Raimi.
E eu gostei da direção do Lee Cronin, o cara não é nenhum Sam Raimi ou Fede Alvarez, mas conseguiu criar cenas sangrentas e criativas que não polpam nem crianças, com um gore que se tornou escasso no terror atual, e fez bastante uso de bons enquadramentos de câmera para termos uma boa idéia das desgraças acontecendo em tela. E ainda teve cena épica com motosserra pra honrar o legado da franquia, como alguém pode achar isso ruim?
Evil Dead Rise é um filmão, não é inovador, não busca ser e não precisa ser, é um trash feito pra ser apreciado por quem assistiu aquelas produções de terror sanguinolentas dos anos 80 e sentem falta de ver isso nos dias de hoje.
E por fim, vale uma menção a atuação da Alyssa Sutherland, que mulher meus amigos, ficou um tesão toda endemoniada matando geral.
O Urso do Pó Branco
2.9 333 Assista AgoraUm trash viajado, frenético e divertido!
Tem uma boa pitada de humor, gore e mortes violentas.
O filme é baseado numa história real, mas ao contrário do filme, o urso que ingeriu a cocaína acabou não resistindo a alta ingestão e teve overdose, não chegou a ferir ninguém.
Inferno Sangrento
3.3 116 Assista AgoraEsse filme é um resumo do que aconteceria se um herói de filme de ação se tornasse a presa de uma família de maníacos assassinos, e até que não é ruim, é divertido, tem uma boa pitada de terrir, referências a filmes de terror famosos, uma reviravolta bacana, e um protagonista caótico com carisma, só esperava um desfecho mais porradeiro e com mais sanguinolencia como prometia o título original do filme, tudo se resolve em poucos minutos causando uma sensação de que todo segundo ato foi uma enrolação.
O Mestre dos Brinquedos vs Brinquedos Diabólicos
2.4 34Depois de tanta porcaria nessa franquia, esse crossover chega a ser menos ruim quanto os anteriores, embora não seja nenhuma maravilha também, a trama é ridícula como de todos os filmes da franquia, nada faz sentido, as atuações são pavorosas e tentam conectar tudo aos outros filmes e fica pior ainda. Faltou mais gore nesse filme, mais violência, mais ação entre os bonecos que quase nem lutam, só em alguns segundos já nos minutos finais de filme.
Deu pra rir com a tosquice do filme, mas crossover realmente épico de franquia de terror continua sendo Freddy vs Jason.
Um Lobisomem Americano em Paris
3.0 274 Assista AgoraEsse Lobisomem Americano em Paris foi vendido como uma continuação do clássico oitentista, mas na verdade não tem relação alguma com o original, os produtores só pegaram o título pra enganar uns trouxas e atrair bilheteria pro filme.
E bem, esse filme é uma porcaria, na minha memória de infância ele era maravilhoso, mas vendo agora, é uma coisa tão ridícula, idiota e sem pé nem cabeça que fica impossível de levar a sério, os efeitos especiais então, são de um amadorismo imenso, na época já existia efeitos melhores, não dá pra tankar o que fizeram nesse filme, principalmente, o roteiro que parte de uma comédia romântica boba pra uma trama megalomaniaca de seita conspiracionista de lobisomens de gráficos de ps1 que ninguém nunca descobriu KKKKKKKK.
Nada se salva, é só uma tranqueira feita pra ganhar uns trocados com o nome de um dos melhores filmes de lobisomens já feitos.
X: A Marca da Morte
3.4 1,2K Assista AgoraX já é um dos melhores slashers já feitos da atualidade, mas não vá assistir ao filme esperando ver um assassino mascarado imortal matando geral e mortes carregadas de gore exagerado. Não é essa a premissa desse filme. É algo mais atmosférico, melancólico e sério.
Apesar de muitas referências ao clássico The Texas Chainsaw Massacre, Ti West consegue criar um universo interessante e criar uma ambientação e fotografia de anos 70 digna que faz a gente acreditar mesmo que o filme foi feito naquela década.
E apesar de muita putaria, o filme tem lá suas mensagens, e os vilões do filme são cativantes e mesmo sendo uma ameaça, é impossível não sentir certa pena deles quando você presta atenção nos detalhes.
Mia Goth e a deliciosa Jenna Orteguinha são os melhores destaques do filme, principalmente, nas cenas de nudez.
E por fim, ainda prefiro Pearl, mas "X" também é bom embora com alguns defeitos como a maquiagem de Pearl idosa que em muitos momentos ficava super fake, mas nada que estrague o filme, veremos o que mais Ti West planeja nos contar no próximo capítulo da trilogia.
Pearl
3.9 1,0KPearl é muito mais que apenas um terror slasher prequel, é um estudo de personagem, uma história sinistra sobre uma bela garota querendo ser famosa que através do lindo olhar e sorriso meigo, se esconde uma verdadeira psicopata maníaca se descontrolando aos poucos, se revelando uma monstruosidade assustadora. Mia Goth carrega o filme perfeitamente, muito carisma e atuação digna!
Pontos também para a ótima direção de Ti West que consegue construir uma atmosfera bizarra e criar uma ambientação maravilhosa e diferenciada do filme anterior.
Creed III
3.4 239 Assista AgoraSimplesmente o melhor da trilogia!
Creed 3 não se contenta em ser só mais um filme de boxe genérico como o segundo, ele busca ser mais dramático, mais substancial, mais intenso e mais sério, tudo que Creed 2 não chegou nem perto de ser com aquele baita elenco de antagonistas.
Mas aqui, com a direção do próprio Michael B. Jordan, a coisa se aproxima bastante da intensidade do Rocky original lá dos anos 70. Esse é o filme aonde Creed já não conta mais com a presença de Rocky na sua vida, ele lida não só com a idade que, assim como foi com Balboa, está começando a pesar nele também, ficando cada vez mais limitado e cansado, e tudo se torna uma avalanche de pesares quando consequências de erros do seu passado antes de se tornar o campeão número um do boxe finalmente o alcança.
Na ausência da lenda Stallone que cumpriu seu papel na construção do caráter de Adonis, entrou o polêmico Jonathan Majors como antagonista da vez, mas ao invés de apenas um oponente genérico, é um cara do tipo que você sente prazer de odiar, mas também entende as razões dele ter se tornado um babaca egoísta e o cara atua bem pra caralho, junto com Jordan que mostra mais uma vez que é um baita ator.
As lutas ficaram muito melhores comparadas com as dos anteriores, os enquadramentos ficaram melhores, aqui você sente o impacto dos socos, da dor que eles causam. Jordan chegou a dizer que a inspiração veio diretamente do anime do DragonBall, impossível não curtir isso, o cara dedicou alma nesse filme e os resultados foram bastante positivos.
Creed 3 termina encerrando de vez a jornada de Adonis, não é um final em aberto, não tem pontas soltas pra forçar sequências, simplesmente terminou na hora certa. É um desfecho épico, intensamente dramático, e envolvente que não só fecha a trilogia de um ótimo spin off como toda saga de Rocky em si e ficou perfeito.
Guardiões da Galáxia Vol. 2
4.0 1,7K Assista AgoraTem spoilers!
Alguns o consideram inferior, eu já acho tão divertido e genial quanto o primeiro. Guardiões da Galáxia 2 mantém a qualidade da mão de James Gunn na direção e mesmo dentro de uma franquia orquestrada por olhares comerciais, o cara não se prende a fazer apenas o básico do básico, aquele filmeco genéricão sem alma e sem personagens realmente interessantes. Nada disso. Gunn quer fazer um filme grandioso da sua maneira com personagens que você se apaixona e passa a torcer por eles.
Se o primeiro Guardiões já tinha aquela identidade de história sobre relacionamentos amorosos como família e amizade, o segundo filme é sobre paternidade. Aí entra o Ego na história, um personagem com aquele clássico enredo do cara mega gente boa que depois se revela um verdadeiro psicopata egoísta. Ele se apresenta como o verdadeiro pai de Quill, e depois percebermos que ele nada mais é do que um pai babaca que não se importa com os sentimentos do filho e não exitaria em usá-lo para alcançar seus objetivos. Não sei se Gunn tinha consciência do impacto disso ou não, mas esse arco do Ego é perfeito, é a representação perfeita da paternidade tóxica, de como alguns pais podem ser os verdadeiros monstros na vida dos próprios filhos, quem eles mais deveriam proteger, entender e apoiar. Parece coisa de cinema, mas não é, isso realmente acontece, é o que mais tenho visto por aí. Muitas vezes, o doce lar não é tão doce.
E o final desse filme com Yondu se sacrificando pra salvar o Quill, mostrando a Peter que o pai dele nunca foi Ego, e sim Yondu que por mais que tivesse defeitos, sempre esteve ali sendo o amigo que ele precisava. Paternidade é isso, vai muito além da biológica, pai não é quem faz, mas quem cria, quem protege, se sacrifica, ensina a viver, a enfrentar as dificuldades da vida, e, é Impossível não chorar com essa perda do Quill, é um dos momentos mais tocantes de todo MCU até hoje, até mais que a morte de Tony Stark em Ultimato. E o filme simplesmente se encerra nesse clima de perda e despedida com uma trilha sonora digna e algumas cenas pós créditos, sendo uma delas uma indicação do futuro da saga.
Alguns reclamam do fato do filme ter um humor um pouco exagerado, mas eu nunca me incomodei com isso, ao meu ver, Guardiões 2 tem seus vários momentos de piadas de quinta série, mas também sabe perfeitamente a hora de simplesmente dar uma pausa nelas nos momentos mais dramáticos, coisa que o deixa totalmente longe de ser um "Amor e Trovão" da vida, Gunn ao contrário de Taika sabe a hora de evoluir seus personagens, tornar eles mais humanos, mais complexos, não só meros palhaços fazendo piada de tudo, inclusive da própria dor como o Thor atual faz.
São curtas, mas há aparições surpresas de Sylvester Stallone e Ving Rhames no filme.
Em suma, talvez não seja um filme 100% perfeito, mas nunca consegui ver essa ruindade toda que a galera fala por aí, ao meu ver, Guardiões 2 mantém as mensagens sobre família, as intensifica, constrói a dinâmica de seus personagens e não esquece em momento algum de divertir. Não é uma história genérica e vazia de super heróis salvando a terra de uma ameaça desinteressante, é uma aventura espacial de anti heróis intergalácticos viajando galáxia afora, se envolvendo em confusões e salvando toda vida no universo por acidente. Continua sendo uma das sagas mais fora da curva do que a Marvel vinha fazendo!