Excelente atuação de Joaquin Phoenix e um roteiro muito bem construído para mostrar a deterioração mental do personagem. As situações escalam até um nível realmente inimaginável.
A qualidade técnica da animação é indiscutível. Já a história é bem discutível. Se por um lado a Disney aposta em animações com princesas mais independentes, sem um príncipe surgindo de um local mágico para salvá-las, além de mais mensagens de tolerância, este filme existe basicamente para aproveitar o sucesso estrondoso de seu antecessor, sem preocupações muito grandes com os rumos da trama.
É louvável que tenha um pouco de coragem em expandir o universo baseado no conto da Rainha da Neve, mas a expansão veio por caminhos realmente estranhos.
Não é ruim, e não chega a ser ótimo. É bem genérico, tomando algumas decisões fáceis e tentando explicar desnecessariamente algumas situações, como a origem dos poderes de Elsa.
Claramente planejado para tentar aproveitar o sucesso da concorrência em Uma Aventura LEGO. Esta intenção tornou-se uma autossabotagem, porque perdeu feio na óbvia comparação com seu rival.
Embora possua momentos divertidos, a trama geral é bem rasa e aleatória, planejada para simplesmente mostrar o maior número possível de personagens e cenários, e lembrar ao público que todos os brinquedos possuem versões físicas à venda.
Não é uma tragédia, mas não apresenta nada realmente empolgante.
Facilmente o pior da franquia, com a história mais fraca e sem sentido. Faz até parecer que é realmente fácil ficar atravessando a fronteira entre EUA e México indo e vindo tantas vezes armado até os dentes. Colocar vilões do país vizinho tocando o terror nos EUA foi de extremo mau gosto.
Ignorando a história completamente tosca, algumas cenas de ação no final lembram um pouco do que foi visto no quarto filme, até com alguns elementos mais gore, de tantos pedaços de corpos voando. Tem algum valor como filme de ação com violência mais explícita.
A história dispensa comentários, pois trata-se de uma reprodução praticamente exata da versão animada, ou seja, possui qualidade acima de qualquer suspeita, já testada pelo tempo.
O que faz falta nesta versão em relação ao original é exatamente o que a animação entrega: personagens expressivos e com movimentos acrobáticos. A opção por um visual mais realista impediu que estes elementos estivessem presentes, mas o filme possui um aspecto visual belíssimo dentro do que se propõe.
Quando a história principal é revelada, é melhor compreendido como tudo ficou bem amarrado ao final do primeiro filme, quando a irmã mais nova começou a brincar com LEGO e fazer suas peças completamente diferentes, o que acabou sendo visto como uma ameaça pelas peças do irmão mais velho.
Como há duas crianças de idades diferentes brincando com suas peças, são gerados alguns mal-entendidos que duram um certo tempo. As tentativas da rainha em explicar que ela não é má são sensacionais, fazendo com que ela pareça uma vilã.
Muitas referências, piadas e diversão. Vale a pena.
Mysterio é o destaque do filme, e carrega em suas costas a maioria dos pontos positivos. Sua farsa como super-herói, por exemplo, é inicialmente bem estranha para quem conhece minimamente o universo do Homem-Aranha, mas a ideia do multiverso é vendida com sucesso.
Se por um lado chega a ser quase ridícula a inocência de Nick Fury (que não era ele, mas não faz tanta diferença) ao comprar a ideia de Quentin Beck, o desenvolvimento do vilão é muito bom ao questionar todo o mérito que ilusões e mentiras recebem quando devidamente bem apresentadas.
É uma pena que o multiverso (ainda) não tenha sido confirmado neste filme, mas J. K. Simmons como J. Jonah Jameson é um bom brinde.
Ultimato é um filme extremamente bem trabalhado, que aproveita muitas situações ocorridas nas dezenas de filmes que o antecedem e até mesmo abre caminho para novos filmes e séries derivados dos Vingadores.
Pode-se dizer que só não é melhor porque Guerra Infinita foi realmente o ápice, e o nível de comparação ficou muito alto.
Apesar dos bons momentos e do vilão espetacular, o foco escolar do filme acaba sendo bastante anticlimático.
A participação do Homem-Aranha em Guerra Civil prometeu muito, após longos acordos entre Marvel e Sony nos bastidores, mas o filme solo do Cabeça de Teia não atingiu todo seu potencial.
Trilha sonora muito presente e fantástica, a exemplo do primeiro filme. Personagens diversificados, estranhos, carismáticos e divertidos. Ótimos efeitos visuais e maquiagem.
Os personagens anteriormente introduzidos, tanto heróis quanto vilões, são melhor desenvolvidos, enquanto alguns novos também ganham destaque.
Bastante inspirado em Bruxa de Blair, do qual herda vários elementos, como uso constante de câmera em primeira pessoa, atores amadores para maior credibilidade e lenda local em uma floresta.
Até mesmo as construções de palha fazem uma ligação visual entre os dois filmes. O irônico é que este aqui possui uma bruxa de fato, e ela aparentemente estava tentando ajudar, no fim das contas.
Sendo impossível causar o mesmo impacto, o filme tenta algumas abordagens ligeiramente diferentes.
Por exemplo, há cenas com mais ação de uma entidade sobrenatural conforme o desfecho se aproxima, característica comum em outros filmes de terror com câmera subjetiva, como a franquia Atividade Paranormal.
Outra mudança que tende para o lado negativo é o abandono da câmera em primeira pessoa, o que faz com que o público deixe de ver o filme como se fosse um personagem, que é uma das características mais legais dessas produções.
Tecnicamente impecável. A qualidade da animação digital e o nível de realismo são incríveis, mesmo se comparado a outros filmes com orçamento semelhante.
A mistura de etnias na equipe e no elenco foi uma ideia interessante, refletindo assim na diversidade de povos que o próprio filme apresenta.
Os personagens são um ponto positivo, pois tanto a protagonista quantos os coadjuvantes agregam muito valor à história, apresentando diferentes aspectos de cada um dos cinco reinos.
Alguns problemas parecem ter solução muito fácil, quando poderiam ter um melhor desenvolvimento, mas o resultado geral não chega a ser prejudicado.
O filme aborda a chegada de extraterrestres à Terra, considerando a influência deste evento na humanidade e focando nas tentativas de comunicação entre os extraterrestres e os humanos, com uma ideia inicial bastante semelhante a Contato, baseado no livro de Carl Sagan.
Todos os clichês são deixados de lado, incluindo formatos das naves e dos próprios alienígenas, assim como os meios de comunicação utilizados. Tudo é muito mais crível do que filmes mais tradicionais sobre contatos interplanetários.
A forma não-linear com que os alienígenas interpretam o tempo e o efeito que esta característica causa no filme é simplesmente sensacional. O contato da protagonista com eles faz com que ela própria passe a entender o tempo da mesma forma, misturando em seus pensamentos acontecimentos do passado e do futuro. Afinal, se o pensamento ajuda a moldar a linguagem, a linguagem retribui, moldando a forma de pensar.
Ótimo filme! A protagonista apresenta alguns problemas psicológicos, provavelmente até alguma doença não diagnosticada, uma família que não ajuda em nada neste sentido, e busca nos mais variados métodos alguma forma de melhorar, enquanto vai levando uma vida agitada, principalmente profissionalmente.
Enquanto o filme possui uma leveza e até mesmo humor para tratar algumas das situações bizarras que ocorrem, também levanta questionamentos e mostra o quanto a vida de uma pessoa com distúrbios similares pode ser um inferno mesmo ao realizar atividades simples.
Roteiro e atuações possuem muitos pontos positivos, mas vale destacar a equipe técnica também, especialmente a direção de arte, que foge um pouco do convencional e causa uma boa experiência.
Sensacional! Mais um grande filme da Pixar, desta vez tratando de um mundo onde as almas ficam antes e depois de suas vidas na Terra.
Ao contrário da maioria dos filmes do estúdio, este não busca expandir ou explicar muitas regras deste local, mesmo porque o filme inteiro não se passa lá.
Ainda assim, possui várias mensagens poderosas, especialmente a mensagem final.
É um tapa na cara do protagonista (e do público) o momento em que ele se dá conta de que a vida de cada pessoa não precisa de uma missão especial para que esteja completa.
O rejuvenescimento de Nick Fury ficou sensacional. Seu lado cômico talvez tenha sido usado de forma exagerada, mas não compromete.
A principal crítica é que a Capitã Marvel possui poderes realmente muito além da imaginação humana, mas nenhum inimigo à altura de desafiá-la, fazendo com que seu triunfo seja ou pareça extremamente fácil.
Não possui a mesma qualidade e carisma do primeiro filme, mas apresenta cenas muito legais do Homem-Formiga aumentando e diminuindo de tamanho. Além disso, serve como introdução da nova Vespa e como ligação entre Guerra Infinita e Ultimato.
Apresenta algumas boas ideias, parcialmente herdadas de diferentes filmes como Jogos Mortais e O Albergue. Começa em ritmo lento, que vai crescendo, até apresentar um longo clímax após o momento que deveria ser o encerramento.
O conceito de escape room por si só já planta a dúvida se a prisão seria falsa, o que é bem disfarçado inicialmente pelo aparente perigo que passam os amigos de Cole. Aos poucos surgem mais pistas de que é uma encenação, e que os amigos devem ter combinado tudo de alguma forma. Talvez a pista mais evidente seja o extremamente conveniente bilhete entregue pelo motorista.
Se a encenação não chega a surpreender, é um bom exercício ir pensando em como aquilo foi planejado, enquanto se assiste. E mesmo que a revelação fosse esperada para o final, acaba surpreendendo muito pela forma como ocorre.
Z, existindo ou não, é perigoso e obsessivo, o que torna a tensão crescente até determinado momento. Quando a mãe descobre que Z era seu amigo imaginário também, a trama desanda totalmente. O pai é morto de forma aleatória, após supostamente ver o monstro, e ninguém dá a mínima para isso. O psiquiatra começa a dar dicas aleatórias, que por alguma razão a protagonista segue quando convém. E no final das contas o filme seria melhor se a criatura fosse realmente imaginária, mas foi tão forçado para ela existir, que fica difícil observar deste outro ponto de vista.
Coringa
4.4 4,1K Assista AgoraExcelente atuação de Joaquin Phoenix e um roteiro muito bem construído para mostrar a deterioração mental do personagem. As situações escalam até um nível realmente inimaginável.
Frozen II
3.6 785A qualidade técnica da animação é indiscutível. Já a história é bem discutível. Se por um lado a Disney aposta em animações com princesas mais independentes, sem um príncipe surgindo de um local mágico para salvá-las, além de mais mensagens de tolerância, este filme existe basicamente para aproveitar o sucesso estrondoso de seu antecessor, sem preocupações muito grandes com os rumos da trama.
É louvável que tenha um pouco de coragem em expandir o universo baseado no conto da Rainha da Neve, mas a expansão veio por caminhos realmente estranhos.
Não é ruim, e não chega a ser ótimo. É bem genérico, tomando algumas decisões fáceis e tentando explicar desnecessariamente algumas situações, como a origem dos poderes de Elsa.
Playmobil: O Filme
2.7 25 Assista AgoraClaramente planejado para tentar aproveitar o sucesso da concorrência em Uma Aventura LEGO. Esta intenção tornou-se uma autossabotagem, porque perdeu feio na óbvia comparação com seu rival.
Embora possua momentos divertidos, a trama geral é bem rasa e aleatória, planejada para simplesmente mostrar o maior número possível de personagens e cenários, e lembrar ao público que todos os brinquedos possuem versões físicas à venda.
Não é uma tragédia, mas não apresenta nada realmente empolgante.
Rambo: Até o Fim
3.2 551 Assista AgoraFacilmente o pior da franquia, com a história mais fraca e sem sentido. Faz até parecer que é realmente fácil ficar atravessando a fronteira entre EUA e México indo e vindo tantas vezes armado até os dentes. Colocar vilões do país vizinho tocando o terror nos EUA foi de extremo mau gosto.
Ignorando a história completamente tosca, algumas cenas de ação no final lembram um pouco do que foi visto no quarto filme, até com alguns elementos mais gore, de tantos pedaços de corpos voando. Tem algum valor como filme de ação com violência mais explícita.
Yesterday: A Trilha do Sucesso
3.4 1,0KArgumento interessante e também providencial para montar a trilha sonora com músicas de apenas uma banda de forma natural.
O desenvolvimento é razoável, melhor no começo do que no final.
O romance ficou um pouco deslocado, e a revelação ao mundo de que ele não havia escrito nenhum das músicas não fez muito sentido.
O Rei Leão
3.8 1,6K Assista AgoraA história dispensa comentários, pois trata-se de uma reprodução praticamente exata da versão animada, ou seja, possui qualidade acima de qualquer suspeita, já testada pelo tempo.
O que faz falta nesta versão em relação ao original é exatamente o que a animação entrega: personagens expressivos e com movimentos acrobáticos. A opção por um visual mais realista impediu que estes elementos estivessem presentes, mas o filme possui um aspecto visual belíssimo dentro do que se propõe.
Uma Aventura LEGO 2
3.4 96 Assista AgoraTrabalha muito bem a forma como os personagens humanos (que são esquecidos durante o filme) tentam contar a história com as peças de LEGO.
Quando a história principal é revelada, é melhor compreendido como tudo ficou bem amarrado ao final do primeiro filme, quando a irmã mais nova começou a brincar com LEGO e fazer suas peças completamente diferentes, o que acabou sendo visto como uma ameaça pelas peças do irmão mais velho.
Como há duas crianças de idades diferentes brincando com suas peças, são gerados alguns mal-entendidos que duram um certo tempo. As tentativas da rainha em explicar que ela não é má são sensacionais, fazendo com que ela pareça uma vilã.
Muitas referências, piadas e diversão. Vale a pena.
Como Treinar o Seu Dragão 3
4.0 498 Assista AgoraExcelente final para a trilogia, mantendo-se fiel ao apresentado anteriormente e encerrando o ciclo dos personagens de forma satisfatória.
Homem-Aranha: Longe de Casa
3.6 1,3K Assista AgoraPossui momentos divertidos, talvez até mesmo exagerando nos alívios cômicos.
Mysterio é o destaque do filme, e carrega em suas costas a maioria dos pontos positivos. Sua farsa como super-herói, por exemplo, é inicialmente bem estranha para quem conhece minimamente o universo do Homem-Aranha, mas a ideia do multiverso é vendida com sucesso.
Se por um lado chega a ser quase ridícula a inocência de Nick Fury (que não era ele, mas não faz tanta diferença) ao comprar a ideia de Quentin Beck, o desenvolvimento do vilão é muito bom ao questionar todo o mérito que ilusões e mentiras recebem quando devidamente bem apresentadas.
É uma pena que o multiverso (ainda) não tenha sido confirmado neste filme, mas J. K. Simmons como J. Jonah Jameson é um bom brinde.
Vingadores: Ultimato
4.3 2,6K Assista AgoraUltimato é um filme extremamente bem trabalhado, que aproveita muitas situações ocorridas nas dezenas de filmes que o antecedem e até mesmo abre caminho para novos filmes e séries derivados dos Vingadores.
Pode-se dizer que só não é melhor porque Guerra Infinita foi realmente o ápice, e o nível de comparação ficou muito alto.
Homem-Aranha: De Volta ao Lar
3.8 1,9K Assista AgoraApesar dos bons momentos e do vilão espetacular, o foco escolar do filme acaba sendo bastante anticlimático.
A participação do Homem-Aranha em Guerra Civil prometeu muito, após longos acordos entre Marvel e Sony nos bastidores, mas o filme solo do Cabeça de Teia não atingiu todo seu potencial.
Guardiões da Galáxia Vol. 2
4.0 1,7K Assista AgoraTrilha sonora muito presente e fantástica, a exemplo do primeiro filme. Personagens diversificados, estranhos, carismáticos e divertidos. Ótimos efeitos visuais e maquiagem.
Os personagens anteriormente introduzidos, tanto heróis quanto vilões, são melhor desenvolvidos, enquanto alguns novos também ganham destaque.
"Volume 2" é um título bem preciso.
A Viúva das Sombras
1.9 54 Assista AgoraBastante inspirado em Bruxa de Blair, do qual herda vários elementos, como uso constante de câmera em primeira pessoa, atores amadores para maior credibilidade e lenda local em uma floresta.
Até mesmo as construções de palha fazem uma ligação visual entre os dois filmes. O irônico é que este aqui possui uma bruxa de fato, e ela aparentemente estava tentando ajudar, no fim das contas.
Sendo impossível causar o mesmo impacto, o filme tenta algumas abordagens ligeiramente diferentes.
Por exemplo, há cenas com mais ação de uma entidade sobrenatural conforme o desfecho se aproxima, característica comum em outros filmes de terror com câmera subjetiva, como a franquia Atividade Paranormal.
Outra mudança que tende para o lado negativo é o abandono da câmera em primeira pessoa, o que faz com que o público deixe de ver o filme como se fosse um personagem, que é uma das características mais legais dessas produções.
Raya e o Último Dragão
4.0 646 Assista AgoraTecnicamente impecável. A qualidade da animação digital e o nível de realismo são incríveis, mesmo se comparado a outros filmes com orçamento semelhante.
A mistura de etnias na equipe e no elenco foi uma ideia interessante, refletindo assim na diversidade de povos que o próprio filme apresenta.
Os personagens são um ponto positivo, pois tanto a protagonista quantos os coadjuvantes agregam muito valor à história, apresentando diferentes aspectos de cada um dos cinco reinos.
Alguns problemas parecem ter solução muito fácil, quando poderiam ter um melhor desenvolvimento, mas o resultado geral não chega a ser prejudicado.
Sonic: O Filme
3.4 712 Assista AgoraAnimação muito bem feita, divertida e cheia de detalhes legais para os fãs de Sonic.
O visual do ouriço ficou muito bom, o que indica que valeram as críticas em relação ao visual anteriormente planejado.
James Marsden interage bem com Sonic, mas quem rouba a cena é Jim Carrey, que entrega um ótimo Dr. Robotnik em construção.
A Chegada
4.2 3,4K Assista AgoraO filme aborda a chegada de extraterrestres à Terra, considerando a influência deste evento na humanidade e focando nas tentativas de comunicação entre os extraterrestres e os humanos, com uma ideia inicial bastante semelhante a Contato, baseado no livro de Carl Sagan.
Todos os clichês são deixados de lado, incluindo formatos das naves e dos próprios alienígenas, assim como os meios de comunicação utilizados. Tudo é muito mais crível do que filmes mais tradicionais sobre contatos interplanetários.
A forma não-linear com que os alienígenas interpretam o tempo e o efeito que esta característica causa no filme é simplesmente sensacional. O contato da protagonista com eles faz com que ela própria passe a entender o tempo da mesma forma, misturando em seus pensamentos acontecimentos do passado e do futuro. Afinal, se o pensamento ajuda a moldar a linguagem, a linguagem retribui, moldando a forma de pensar.
Depois a Louca Sou Eu
3.4 138 Assista AgoraÓtimo filme! A protagonista apresenta alguns problemas psicológicos, provavelmente até alguma doença não diagnosticada, uma família que não ajuda em nada neste sentido, e busca nos mais variados métodos alguma forma de melhorar, enquanto vai levando uma vida agitada, principalmente profissionalmente.
Enquanto o filme possui uma leveza e até mesmo humor para tratar algumas das situações bizarras que ocorrem, também levanta questionamentos e mostra o quanto a vida de uma pessoa com distúrbios similares pode ser um inferno mesmo ao realizar atividades simples.
Roteiro e atuações possuem muitos pontos positivos, mas vale destacar a equipe técnica também, especialmente a direção de arte, que foge um pouco do convencional e causa uma boa experiência.
Soul
4.3 1,4KSensacional! Mais um grande filme da Pixar, desta vez tratando de um mundo onde as almas ficam antes e depois de suas vidas na Terra.
Ao contrário da maioria dos filmes do estúdio, este não busca expandir ou explicar muitas regras deste local, mesmo porque o filme inteiro não se passa lá.
Ainda assim, possui várias mensagens poderosas, especialmente a mensagem final.
É um tapa na cara do protagonista (e do público) o momento em que ele se dá conta de que a vida de cada pessoa não precisa de uma missão especial para que esteja completa.
Monster Hunter
2.4 408 Assista AgoraOs monstros em CGI são extremamente bem desenvolvidos. Algumas cenas de ação, principalmente envolvendo estes monstros, são muito bem coreografadas.
O roteiro, no entanto, passa longe de qualquer nível aceitável. Os personagens não possuem qualquer desenvolvimento ou motivação minimamente coerente.
Capitã Marvel
3.7 1,9K Assista AgoraO filme é tecnicamente muito bom e divertido, além de seguir as principais características de filmes de introdução da Marvel.
O rejuvenescimento de Nick Fury ficou sensacional. Seu lado cômico talvez tenha sido usado de forma exagerada, mas não compromete.
A principal crítica é que a Capitã Marvel possui poderes realmente muito além da imaginação humana, mas nenhum inimigo à altura de desafiá-la, fazendo com que seu triunfo seja ou pareça extremamente fácil.
Homem-Formiga e a Vespa
3.6 990 Assista AgoraNão possui a mesma qualidade e carisma do primeiro filme, mas apresenta cenas muito legais do Homem-Formiga aumentando e diminuindo de tamanho. Além disso, serve como introdução da nova Vespa e como ligação entre Guerra Infinita e Ultimato.
Tom & Jerry: O Filme
2.8 147 Assista AgoraApresenta bom entrosamento de humanos com desenhos animados, o que é raro em filmes similares. Tirando isso, nada realmente muito bom ou ruim.
#SemSaída
2.6 104 Assista AgoraApresenta algumas boas ideias, parcialmente herdadas de diferentes filmes como Jogos Mortais e O Albergue. Começa em ritmo lento, que vai crescendo, até apresentar um longo clímax após o momento que deveria ser o encerramento.
O conceito de escape room por si só já planta a dúvida se a prisão seria falsa, o que é bem disfarçado inicialmente pelo aparente perigo que passam os amigos de Cole. Aos poucos surgem mais pistas de que é uma encenação, e que os amigos devem ter combinado tudo de alguma forma. Talvez a pista mais evidente seja o extremamente conveniente bilhete entregue pelo motorista.
Se a encenação não chega a surpreender, é um bom exercício ir pensando em como aquilo foi planejado, enquanto se assiste. E mesmo que a revelação fosse esperada para o final, acaba surpreendendo muito pela forma como ocorre.
Amizade Maldita
2.3 78 Assista AgoraApresenta uma ideia interessante, mas o desenvolvimento é péssimo.
Z, existindo ou não, é perigoso e obsessivo, o que torna a tensão crescente até determinado momento. Quando a mãe descobre que Z era seu amigo imaginário também, a trama desanda totalmente. O pai é morto de forma aleatória, após supostamente ver o monstro, e ninguém dá a mínima para isso. O psiquiatra começa a dar dicas aleatórias, que por alguma razão a protagonista segue quando convém. E no final das contas o filme seria melhor se a criatura fosse realmente imaginária, mas foi tão forçado para ela existir, que fica difícil observar deste outro ponto de vista.