O roteiro é bastante questionável, tanto no desenvolvimento da trama quanto dos personagens. O filme compensa com muito fan service, que torna-se seu principal ponto positivo.
Os retornos de Tobey Maguire e o Andrew Garfield, além do próprio Charlie Cox, de Tom Hardy e dos vilões são um marco importante. Estes personagens de séries e filmes lançados originalmente por outros estúdios mostram um caminho a ser seguido na introdução de personagens do multiverso.
Possui um bom elenco, que corresponde à altura, entregando boas atuações. Missões secretas e lutas espalhafatosas também são executadas com sucesso.
O ponto fraco é a história em si, que serve mais para jogar frases e expressões que viriam a ser utilizadas pela agência Kingsman nos outros filmes, do que para realmente mostrar uma origem digna.
A trama inteira do filho que queria ir à guerra e do pai que não queria deixar consome mais da metade do filme, para eventualmente o filho morrer e fazer o pai mudar de ideia. É muita perda de tempo com algo que poderia ser resolvido de inúmeras outras maneiras mais decentes.
O maior dilema deste filme é a tentativa de manter conexões com seu antecessor, mesmo destruindo tudo o que foi construindo nele, literalmente no caso da organização Kingsman. As ligações com o próprio passado acabam sendo superficiais e prejudicando o andamento da história, enquanto algumas novidades funcionam muito bem, especialmente a supervilã com seu plano maléfico de dominação mundial.
Ótimo filme, que demonstra muita evolução em relação ao anterior, tanto nas atuações infantis quanto nas participações especiais de personagens diversos. O desenvolvimento da história também é mais complexo e apresenta maior variedade de emoções.
Apresenta uma pegada simples que é ideal para agradar ao público infantil e a gerações de adultos que cresceram com histórias desses personagens.
As caracterizações são razoáveis considerando o que é possível e sensato, e a trama inspirada na graphic novel Laços sustenta-se sem grandes problemas.
Manteve as principais características do filme anterior, e prosseguiu com o bom desenvolvimento individual dos personagens. Pode-se dizer que é ligeiramente superior em alguns aspectos.
Apenas mais uma daquelas comédias genéricas brasileiras que são lançadas quase mensalmente, com uma ou duas cenas realmente divertidas, preenchidas com mais de uma hora de trocadilhos e estereótipos.
Este filme é uma grande prova de que um elenco qualificado e boa trama podem não ser suficientes para sustentar um bom trabalho.
O elenco acaba sendo subaproveitado, com apenas Lady Gaga e Adam Driver tendo destaque, até por conta do foco em Maurizio e Patrizia. Além disso, o sotaque italiano forçado incomoda bastante, especialmente no caricato Paolo, interpretado por Jared Leto.
A história é tão maluca que nem parece que teria acontecido de verdade, o que em geral daria um bom filme. O problema é que o ritmo não ajuda em nada, pois a passagem de tempo é muito mal trabalhada. A transição de horas e de anos é tratada da mesma forma, por exemplo.
Tecnicamente impecável, com destaques para as ótimas canções, que dão um clima alegre e bastante voltado a raízes latinas.
O excesso de personagens poderia prejudicar o ritmo, mas a maioria é explorada de forma relativamente superficial, com um núcleo central tendo mais relevância na trama principal. O resultado final acaba sendo positivo.
Os poderes que os membros da família Madrigal possuem são interessantes, mas servem muito mais como alegorias para a pressão familiar que os personagens sofrem do que como habilidades literais. As duas irmãs da Maribel exemplificam bem este cenário, pois precisam demonstrar força e perfeição o tempo inteiro.
A protagonista é um caso ainda mais grave, pois carrega um peso enorme, considerando-se uma decepção para a família por não ter adquirido nenhuma habilidade especial. Algumas atitudes da família, e especialmente da avó, em relação a ela são bem pesadas, causando grande desconforto.
Talvez o filme até peque um pouco nessa cobrança excessiva, pois depois "fica tudo bem", mas não está tudo bem tratar uma pessoa da forma como ela era tratada em alguns momentos. A resolução do conflito de gerações, cada um entendendo as razões dos outros acaba sendo mágico demais, mas nada que prejudique seriamente.
É particularmente difícil focar no drama pessoal do protagonista quando o cenário principal é um desastre em uma usina nuclear, baseado em uma ocorrência real. As atitudes dos personagens também são inverossímeis em alguns pontos. São situações que prejudicam o trabalho final, que é até razoável.
Excelente em diversos aspectos técnicos, com destaque para a fotografia e a trilha sonora, que grudam na mente mesmo após o filme.
As atuações também apresentam um nível altíssimo, ajudando o roteiro, que possui um bom desenvolvimento para os personagens, em meio a alguns mistérios.
O ato final é questionável e apresenta alguns problemas, como a suposta visão distorcida do assassinato de Sandie, a cura inexplicável após Eloise beber o chá contaminado ou a própria redenção de Sandie.
A reviravolta sobre Ms. Collins ser Sandie não chega a ser extremamente surpreendente, mas é um bom ponto para o filme. Várias falas e atitudes anteriores da personagem deram pistas, que ficaram bem encaixadas.
A contradição é que trata-se de uma sequência que também é basicamente um remake do primeiro filme.
Pode-se resolver o impasse assumindo que pegaram o que havia de bom naquele filme e melhoraram, até como forma de homenagem. Homenagens não faltaram, inclusive com a participação do elenco original e uma versão envelhecida digitalmente de Harold Ramis.
Este filme causa um ódio completamente injustificado em parte do público, supostamente por "estragar" os originais.
Os dois filmes dos anos 80 possuem como destaques positivos os efeitos visuais, a trilha sonora e os icônicos equipamentos, todos ótimos para a época. O filme de 2016 apresenta boas doses destes mesmos elementos, de forma atualizada e com mais tempo de tela. Inclusive por questões tecnológicas de cada época, neste é possível ver muito mais ação envolvendo as caçadoras e os fantasmas.
Os principais pontos negativos são a trama fraca e o humor forçado, que também são herdados dos originais, mas aumentados. Assim, não acaba sendo nenhuma grande obra de arte, mas não fica devendo muito aos seus antecessores na maioria dos aspectos.
Manteve a mesma pegada infantil do filme anterior, mas o roteiro foi ainda mais preguiçoso. Apresentou muitas subtramas para tentar dar destaque a vários personagens, mas nenhuma acabou sendo boa o suficiente para carregar o filme.
Boa qualidade da animação digital, explorando traços sutilmente macabros, mas voltados ao público infantojuvenil. Pode-se dizer o mesmo do filme como um todo. A história possui um clima bem mais ameno do que outras produções anteriores envolvendo a família.
Apresenta alguns elementos atualizados, como o uso de tecnologia contemporânea, e outros atemporais, como o choque cultural e o preconceito com o que é diferente.
Qualidade técnica e atuações acima de qualquer suspeita. Ponto positivo também para a grande diversidade apresenta no filme, de forma natural e mantendo o excelente nível.
Talvez o principal ponto negativo seja o ritmo lento, mas alguns personagens também apresentam atitudes bastante questionáveis e contraditórias.
O ritmo e o roteiro são questionáveis, assim com a ideia de adaptar um musical tratando de problemas psicológicos e suicídio. A qualidade musical é boa, e algumas ideias apresentadas são socialmente relevantes por chegarem a pessoas que possuem estes problemas, mostrando pontos de vista e saídas talvez inesperadas.
Ótima qualidade técnica, atuações convincentes e roteiro consistente. Possui uma crítica à auto-exposição em redes sociais, citada inicialmente de forma aleatória por uma personagem, mas que acaba tendo forte reflexo na história principal.
O filme possui algumas situações forçadas. Por exemplo, os vizinhos não poderiam ter controle suficiente sobre Pippa e Thomas em algumas situações, como o momento em que Pippa transa com Seb e Julia arma a morte de Ben.
Além disso, as reviravoltas vão longe demais. A última, quando Pippa cega os dois vizinhos, não passa muita credibilidade, por exemplo.
Woody Harrelson convence como um perfeito Carnificina, enquanto o elenco original também continua entregando boas atuações. O roteiro, por outro lado, é ainda mais confuso e desconexo do que o do primeiro filme.
As cenas com Venom aumentaram consideravelmente, o que é um ponto positivo. Carnificina também possui boa presença nos momentos em que aparece, e os embates entre os dois são bem trabalhados. Os outros personagens acabam não tendo grandes participações.
Assim como em seu antecessor, Michael continua sendo uma força incontrolável que mata tudo o que aparece pela frente. Fez muito sentido continuar a história na mesma noite do filme de 2018, inclusive reaproveitando alguns coadjuvantes. A abordagem, no entanto, mudou um pouco. Este filme tem uma pegada muito mais gore, que o torna de certa forma um pouco mais genérico.
A apresentação de cenas inéditas em 1978 e o retorno de alguns personagens daquela época (tanto das cenas novas quanto das originais) também são destaques positivos, assim como a participação do próprio Dr. Loomis, evidentemente com outro ator. O contraponto é o aproveitamento ruim desses personagens.
A crítica à "justiça com as próprias mãos" organizada pelos moradores de Haddonfield é pesada, e parece ter a intenção de refletir sobre quem eram os reais monstros naquela situação, tendo a situação tendo sido provocada pelo medo de Michael Myers ou não.
Halloween Kills infelizmente é um filme de transição, que não possui grande valor por si só. O lançamento de Halloween Ends fatalmente afetará as avaliações sobre os dois como um conjunto, para o bem ou para o mal.
O final dá algumas pistas, mostrando Michael como uma entidade imortal. Possivelmente uma releitura da "maldição" que já foi mostrada em Halloween 6, e ignorada posteriormente, por ter sido ridícula.
A animação em stop motion com massa de modelar é um dos pontos que agregam qualidade a este filme, diferenciado de outros trabalhos dos grandes estúdios.
O roteiro também é um destaque positivo, tratando de planos de fuga de galinhas que vivem em uma granja, e que podem ser entendidos como uma crítica à indústria da carne, mas de forma mais abrangente uma crítica geral ao capitalismo. A granja é mostrada basicamente como um campo de concentração de onde algumas galinhas buscam escapar para ter um vida sem exploração.
Homem-Aranha: Sem Volta Para Casa
4.2 1,8K Assista AgoraO roteiro é bastante questionável, tanto no desenvolvimento da trama quanto dos personagens. O filme compensa com muito fan service, que torna-se seu principal ponto positivo.
Os retornos de Tobey Maguire e o Andrew Garfield, além do próprio Charlie Cox, de Tom Hardy e dos vilões são um marco importante. Estes personagens de séries e filmes lançados originalmente por outros estúdios mostram um caminho a ser seguido na introdução de personagens do multiverso.
Willem Dafoe rouba todas as cenas em que participa, consolidando-se novamente como o grande vilão dos filmes do Homem-Aranha.
King's Man: A Origem
3.1 297 Assista AgoraPossui um bom elenco, que corresponde à altura, entregando boas atuações. Missões secretas e lutas espalhafatosas também são executadas com sucesso.
O ponto fraco é a história em si, que serve mais para jogar frases e expressões que viriam a ser utilizadas pela agência Kingsman nos outros filmes, do que para realmente mostrar uma origem digna.
A trama inteira do filho que queria ir à guerra e do pai que não queria deixar consome mais da metade do filme, para eventualmente o filho morrer e fazer o pai mudar de ideia. É muita perda de tempo com algo que poderia ser resolvido de inúmeras outras maneiras mais decentes.
Kingsman: O Círculo Dourado
3.5 885 Assista AgoraO maior dilema deste filme é a tentativa de manter conexões com seu antecessor, mesmo destruindo tudo o que foi construindo nele, literalmente no caso da organização Kingsman. As ligações com o próprio passado acabam sendo superficiais e prejudicando o andamento da história, enquanto algumas novidades funcionam muito bem, especialmente a supervilã com seu plano maléfico de dominação mundial.
Turma da Mônica: Lições
3.9 273 Assista AgoraÓtimo filme, que demonstra muita evolução em relação ao anterior, tanto nas atuações infantis quanto nas participações especiais de personagens diversos. O desenvolvimento da história também é mais complexo e apresenta maior variedade de emoções.
Turma da Mônica: Laços
3.6 607 Assista AgoraApresenta uma pegada simples que é ideal para agradar ao público infantil e a gerações de adultos que cresceram com histórias desses personagens.
As caracterizações são razoáveis considerando o que é possível e sensato, e a trama inspirada na graphic novel Laços sustenta-se sem grandes problemas.
O destaque nas participações menores fica por conta do Louco, que rouba a cena quando aparece.
Sing 2
3.9 163 Assista AgoraManteve as principais características do filme anterior, e prosseguiu com o bom desenvolvimento individual dos personagens. Pode-se dizer que é ligeiramente superior em alguns aspectos.
Sing: Quem Canta Seus Males Espanta
3.8 569Musical animado bem produzido, com boa seleção de músicas e de elenco, além de desenvolvimento balanceado dos personagens e da trama em geral.
A Sogra Perfeita
2.6 35 Assista AgoraApenas mais uma daquelas comédias genéricas brasileiras que são lançadas quase mensalmente, com uma ou duas cenas realmente divertidas, preenchidas com mais de uma hora de trocadilhos e estereótipos.
Casa Gucci
3.2 706 Assista AgoraEste filme é uma grande prova de que um elenco qualificado e boa trama podem não ser suficientes para sustentar um bom trabalho.
O elenco acaba sendo subaproveitado, com apenas Lady Gaga e Adam Driver tendo destaque, até por conta do foco em Maurizio e Patrizia. Além disso, o sotaque italiano forçado incomoda bastante, especialmente no caricato Paolo, interpretado por Jared Leto.
A história é tão maluca que nem parece que teria acontecido de verdade, o que em geral daria um bom filme. O problema é que o ritmo não ajuda em nada, pois a passagem de tempo é muito mal trabalhada. A transição de horas e de anos é tratada da mesma forma, por exemplo.
Encanto
3.8 804Tecnicamente impecável, com destaques para as ótimas canções, que dão um clima alegre e bastante voltado a raízes latinas.
O excesso de personagens poderia prejudicar o ritmo, mas a maioria é explorada de forma relativamente superficial, com um núcleo central tendo mais relevância na trama principal. O resultado final acaba sendo positivo.
Os poderes que os membros da família Madrigal possuem são interessantes, mas servem muito mais como alegorias para a pressão familiar que os personagens sofrem do que como habilidades literais. As duas irmãs da Maribel exemplificam bem este cenário, pois precisam demonstrar força e perfeição o tempo inteiro.
A protagonista é um caso ainda mais grave, pois carrega um peso enorme, considerando-se uma decepção para a família por não ter adquirido nenhuma habilidade especial. Algumas atitudes da família, e especialmente da avó, em relação a ela são bem pesadas, causando grande desconforto.
Talvez o filme até peque um pouco nessa cobrança excessiva, pois depois "fica tudo bem", mas não está tudo bem tratar uma pessoa da forma como ela era tratada em alguns momentos. A resolução do conflito de gerações, cada um entendendo as razões dos outros acaba sendo mágico demais, mas nada que prejudique seriamente.
Chernobyl: O Filme - Os Segredos do Desastre
2.3 30 Assista AgoraÉ particularmente difícil focar no drama pessoal do protagonista quando o cenário principal é um desastre em uma usina nuclear, baseado em uma ocorrência real. As atitudes dos personagens também são inverossímeis em alguns pontos. São situações que prejudicam o trabalho final, que é até razoável.
Noite Passada em Soho
3.5 738 Assista AgoraExcelente em diversos aspectos técnicos, com destaque para a fotografia e a trilha sonora, que grudam na mente mesmo após o filme.
As atuações também apresentam um nível altíssimo, ajudando o roteiro, que possui um bom desenvolvimento para os personagens, em meio a alguns mistérios.
O ato final é questionável e apresenta alguns problemas, como a suposta visão distorcida do assassinato de Sandie, a cura inexplicável após Eloise beber o chá contaminado ou a própria redenção de Sandie.
A reviravolta sobre Ms. Collins ser Sandie não chega a ser extremamente surpreendente, mas é um bom ponto para o filme. Várias falas e atitudes anteriores da personagem deram pistas, que ficaram bem encaixadas.
Ghostbusters: Mais Além
3.5 407 Assista AgoraEste filme possui a melhor história de toda a franquia e algumas das melhores atuações, sem qualquer possibilidade de comparação.
A contradição é que trata-se de uma sequência que também é basicamente um remake do primeiro filme.
Pode-se resolver o impasse assumindo que pegaram o que havia de bom naquele filme e melhoraram, até como forma de homenagem. Homenagens não faltaram, inclusive com a participação do elenco original e uma versão envelhecida digitalmente de Harold Ramis.
Caça-Fantasmas
3.2 1,3K Assista AgoraEste filme causa um ódio completamente injustificado em parte do público, supostamente por "estragar" os originais.
Os dois filmes dos anos 80 possuem como destaques positivos os efeitos visuais, a trilha sonora e os icônicos equipamentos, todos ótimos para a época. O filme de 2016 apresenta boas doses destes mesmos elementos, de forma atualizada e com mais tempo de tela. Inclusive por questões tecnológicas de cada época, neste é possível ver muito mais ação envolvendo as caçadoras e os fantasmas.
Os principais pontos negativos são a trama fraca e o humor forçado, que também são herdados dos originais, mas aumentados. Assim, não acaba sendo nenhuma grande obra de arte, mas não fica devendo muito aos seus antecessores na maioria dos aspectos.
A Família Addams 2: Pé na Estrada
2.9 65 Assista AgoraManteve a mesma pegada infantil do filme anterior, mas o roteiro foi ainda mais preguiçoso. Apresentou muitas subtramas para tentar dar destaque a vários personagens, mas nenhuma acabou sendo boa o suficiente para carregar o filme.
A Família Addams
3.3 258 Assista AgoraBoa qualidade da animação digital, explorando traços sutilmente macabros, mas voltados ao público infantojuvenil. Pode-se dizer o mesmo do filme como um todo. A história possui um clima bem mais ameno do que outras produções anteriores envolvendo a família.
Apresenta alguns elementos atualizados, como o uso de tecnologia contemporânea, e outros atemporais, como o choque cultural e o preconceito com o que é diferente.
Eternos
3.4 1,1K Assista AgoraQualidade técnica e atuações acima de qualquer suspeita. Ponto positivo também para a grande diversidade apresenta no filme, de forma natural e mantendo o excelente nível.
Talvez o principal ponto negativo seja o ritmo lento, mas alguns personagens também apresentam atitudes bastante questionáveis e contraditórias.
Querido Evan Hansen
2.9 56 Assista AgoraO ritmo e o roteiro são questionáveis, assim com a ideia de adaptar um musical tratando de problemas psicológicos e suicídio. A qualidade musical é boa, e algumas ideias apresentadas são socialmente relevantes por chegarem a pessoas que possuem estes problemas, mostrando pontos de vista e saídas talvez inesperadas.
A Profissional
2.9 69Filme de ação relativamente divertido, com ótimo elenco, mas que apresenta algumas situações muito forçadas.
Observadores
3.0 414 Assista AgoraÓtima qualidade técnica, atuações convincentes e roteiro consistente. Possui uma crítica à auto-exposição em redes sociais, citada inicialmente de forma aleatória por uma personagem, mas que acaba tendo forte reflexo na história principal.
O filme possui algumas situações forçadas. Por exemplo, os vizinhos não poderiam ter controle suficiente sobre Pippa e Thomas em algumas situações, como o momento em que Pippa transa com Seb e Julia arma a morte de Ben.
Além disso, as reviravoltas vão longe demais. A última, quando Pippa cega os dois vizinhos, não passa muita credibilidade, por exemplo.
Venom: Tempo de Carnificina
2.7 637 Assista AgoraWoody Harrelson convence como um perfeito Carnificina, enquanto o elenco original também continua entregando boas atuações. O roteiro, por outro lado, é ainda mais confuso e desconexo do que o do primeiro filme.
As cenas com Venom aumentaram consideravelmente, o que é um ponto positivo. Carnificina também possui boa presença nos momentos em que aparece, e os embates entre os dois são bem trabalhados. Os outros personagens acabam não tendo grandes participações.
Venom
3.1 1,4K Assista AgoraRazoável filme de origem de Venom, neste caso sendo retratado como um anti-herói. Diverte e possui boas cenas do personagem, embora sejam poucas.
O elenco é bom e entrega um bom trabalho, enquanto o roteiro não chega a empolgar, e resolve os problemas de forma muito artificial.
Halloween Kills: O Terror Continua
3.0 683 Assista AgoraAssim como em seu antecessor, Michael continua sendo uma força incontrolável que mata tudo o que aparece pela frente. Fez muito sentido continuar a história na mesma noite do filme de 2018, inclusive reaproveitando alguns coadjuvantes. A abordagem, no entanto, mudou um pouco. Este filme tem uma pegada muito mais gore, que o torna de certa forma um pouco mais genérico.
A apresentação de cenas inéditas em 1978 e o retorno de alguns personagens daquela época (tanto das cenas novas quanto das originais) também são destaques positivos, assim como a participação do próprio Dr. Loomis, evidentemente com outro ator. O contraponto é o aproveitamento ruim desses personagens.
A crítica à "justiça com as próprias mãos" organizada pelos moradores de Haddonfield é pesada, e parece ter a intenção de refletir sobre quem eram os reais monstros naquela situação, tendo a situação tendo sido provocada pelo medo de Michael Myers ou não.
Halloween Kills infelizmente é um filme de transição, que não possui grande valor por si só. O lançamento de Halloween Ends fatalmente afetará as avaliações sobre os dois como um conjunto, para o bem ou para o mal.
O final dá algumas pistas, mostrando Michael como uma entidade imortal. Possivelmente uma releitura da "maldição" que já foi mostrada em Halloween 6, e ignorada posteriormente, por ter sido ridícula.
A Fuga das Galinhas
3.4 716 Assista AgoraA animação em stop motion com massa de modelar é um dos pontos que agregam qualidade a este filme, diferenciado de outros trabalhos dos grandes estúdios.
O roteiro também é um destaque positivo, tratando de planos de fuga de galinhas que vivem em uma granja, e que podem ser entendidos como uma crítica à indústria da carne, mas de forma mais abrangente uma crítica geral ao capitalismo. A granja é mostrada basicamente como um campo de concentração de onde algumas galinhas buscam escapar para ter um vida sem exploração.