Um filme de ação razoável, com um Jet Li no pique de cenas de luta que poderiam muito bem ser uma póstuma homenagem a famosa e clássica técnica marcial de Bruce Lee. É uma versão "Romeu encontra sua Julieta" mais contida e que se ambienta no caos urbano sem pesar a mão no caráter romântico (é interessante ver a dinâmica da relação entre Han e Trish), embora lembre produções como West Side Story, The Replacement Killers e Underworld (Anjos da Noite), com diferentes temáticas mas com um traço bastante similar, é claramente mais centrado em dar liberdade na composição de combate feroz sem ser sangrento. Para quem já curte os filmes de Steven Seagal quando ainda no seu auge, esse filme não decepciona nesse sentido. Este também é o primeiro filme da cantora Aaliyah que faria parte da produção seguinte nomeada A Rainha dos Condenados, baseada no romance de Anne Rice sobre a trama de vampiros e esse seria seu último filme.
Esse filme com suas cenas sugestivas - inclusive a capa - é praticamente um Titanic repaginado, só que em vez do iceberg e o navio, temos um vulcão explosivo acompanhado de um "pequeno" tsunami. A grande estrela nesta trama é o vulcão, por assim dizer, e a coisa é até mais tragicamente poética pois é algo que realmente aconteceu - o destino de Pompeia foi ser uma cidade arrasada, com seus habitantes congelados no tempo, seus corpos engessados pelas cinzas, engolidos pelo ar dos gases tóxicos decorrentes da fúria de um desastre.
E na verdade o romance é secundário como pano de fundo, nem deu tempo de desenvolver pois é mais implícito e este filme está mais para um Gladiador, Excalibur ou Ben-Hur com efeitos ainda mais grandiosos que se sobressaem paralelo ao enredo, entre fogo, chuva de cinzas e ruínas. O foco aqui é uma sequência de luta e sobrevivência do mais forte sendo que não há para onde fugir e sabemos que só estão adiando o inevitável. Paul W. S. Anderson é conhecido por seus filmes de ação que se baseiam em um script que contém altas cargas de efeitos visuais e nuances de coreografia inspirada em artes marciais, como é visto em Resident Evil. Em Pompeii você até poderia deixar passar que é o mesmo diretor daquela franquia inicial de jogos adaptada e que conta com a protagonista Alice, mas a técnica de escalar o clímax do enredo é a mesma. Sobra efeito, falta história e faltou uns ajustes aqui e ali além de um maior entrosamento entre os personagens principais, atuação em nível mediano (talvez abaixo disso em alguns momentos), você sente que são só rostos e corpos andando pra lá e pra cá por ordem do diretor, nada além disso.
Por outro lado, o intuito de quem produziu provavelmente não era ter o mesmo peso de um documentário e seria um drama generoso se focasse somente na realidade do período em que o Vesúvio saiu do seu estado de adormecimento. Ademais, é uma representação não tão fiel e meio exagerada com ares de grandiosidade da destruição de Pompeia, a cidade devastada por um vulcão. Como não podia deixar de ser, tem muita cena irreal, coisa absurda que só em filme mesmo.
Enquanto a cidade está no caos da tempestade vulcânica, os caras ainda tem tempo para continuar lutando ou para comprar briga. A mocinha sempre é salva ao longo do filme, NUNCA cai um pedaço de concreto na cabeça dela nem do par romântico, os personagens secundários se ferram todos. E a toxicidade do ar, a alta temperatura? Eles cavalgando no meio da chuva de lava/cinzas, a explosão de fumaça ao fundo e o casalzinho aos beijos. Chama atenção duas cenas, uma em que Milo e Cassia são flagrados e ela afirma ao suposto noivo dela que o rapaz a salvou, e a outra sequência da correria (Cassia e o par encontram Atticus), até parece cenas de Titanic, o herói com sua amada ao lado encontram o amigo dele, dá um abraço e tudo, até as falas são quase idênticas - "Vamos pra lá", "Não, lá está destruído"
Sim, não é por nada não, mas poderia muito bem ser uma cópia de Titanic! Não que eu esteja reclamando, tendo em conta que eu gosto de romance, mas desde que bem costurado e executado.
No final o casal principal morre petrificado pelas cinzas, ambos viraram duas pedras se beijando (?). Na realidade foi isso o que restou de Pompeia, além dos restos das construções: o povo morreu e o que sobrou foram restos humanos e animais com as feições fragilmente preservadas (tornaram-se estátuas, só que sob o molde está o que um dia já foi um ser vivo), os corpos se mantiveram quase intactos, exatamente no estado em que a população morreu.
Essa dramatização de Pompeia cheira a adaptação de jogo, parece um game de fight nos tempos de glória e ruína romana. Não prioriza a realidade, mas dá asas à imaginação. Numa coisa eu tenho de dar crédito: o vulcão é lindo. Assustador, mas lindo. Como queima de fogos. O resto todo é pura ação num cenário de reconstrução histórica com direito a um rolo amoroso. Até aí tudo bem, eu relevei a forma fraca (em compensação a qualidade técnica é excelente) como eles expuseram os fatos, pois gosto da atmosfera dos filmes épicos e históricos, então...
Filme bom das antigas que merece ser visto, apresenta uma boa dose de suspense que se mantém até o fim. Com a cena do início parece ser semelhante ao estilo dos filmes do Hitchcock. Roteiro cuidadosamente montado, trama bem conduzida sob a direção impecável do Wilder e com um ritmo sequencial envolvente. É meio desesperador ver Norma e seus devaneios, a eterna fase de negação, o pavor dela de envelhecer e ser vista como uma ex-atriz esquecida. A ascensão e queda de uma estrela dos filmes mudos, e como ela lida com isso, preferindo viver na ignorância e inadmissão do seu auge passado. Hollywood e o poder de desiludir por descartar de uma hora para outra. O desfecho é ótimo
Claramente dando sinais de loucura, mesmo com a cena do crime descoberta e cercada ali, Norma continua no crepúsculo mental, fechada dentro do seu mundinho construído para fugir da realidade dolorosa. Ela só quer uma saída triunfal diante das câmeras e foda-se o resto, foda-se o ambiente caótico ao redor. Para ela estrelas não morrem, o brilho nunca vai esmaecer. Ela queria ser considerada uma deusa intocada e insuperável, jamais ignorada por todos aqueles ingratos. Esse é, de certa forma, um final triste e carregado de melancolia.
A relação de altos e baixos dela com Joe, que gera diálogos de primeira, é um dos fortes elementos do filme. Gloria atuou divinamente usando e abusando de trejeitos para dar ênfase ao aspecto dramático, compreendeu a personagem em si e convenceu dando vida a uma mulher megalomaníaca alheia ao próprio desgaste na indústria do cinema, intensamente deslumbrada, espalhafatosa e exagerada nos sentimentos, ela age de uma forma que é quase impossível não sentir piedade.
"Sr. DeMille, estou pronta para o meu close." by Norma.
O que dizer sobre essa obra, Nosferatu por si só já diz tudo, é a concretização do terror puro. Isso é que é um senhor vampiro! Tão fodástico quanto Drácula. Imagina, isso lá nos anos 1920, sem a ajuda de tecnologia alguma, apenas o método "primitivo" de fazer cinema. E o resultado foi o que se tornaria um dos maiores clássicos, referência para muitos filmes de terror ou filmes com a mesma abordagem vampírica. É atemporal, sem dúvida nenhuma. Esse preto e branco bota o maior climão tenso.
Gostei bagarai, a coreografia muito bem executada e a química natural palpável dos atores principais são o ponto alto, me deixou facilmente ligada e atenta aos detalhes da expressão corporal no ritmo da dança/música - como quando ambos dançam juntos -, é uma sincronia incrível e interação gostosa de assistir. E não usa de sentimentalismo barato, achei realista. No filme eles unem uma coisa totalmente diferente da outra (a ginga da rua estilo próprio + o padrão perfeitinho estilo balé), dando um resultado inesperado e perfeito. Channing Tatum é uma máquina de requebrado, o cara dança que é uma beleza! É uma graça. E expressa-se lindamente dando uns passos e mexendo esse corpo que ele tem. Ele e a Jenna são ótimos juntos e isso fica nitidamente visível nesse filme. A previsibilidade do enredo não me incomodou.
Os outros dessa linha que vieram em sequência não tiveram esse mesmo efeito em mim, são apenas filmes medianos nesse quesito.
Uma palavra define: BIZARRO. Certamente tem um grau acentuado de bizarrice. É cheio de cinismo. Pelo amor de Deus, é tão surreal, tão paia que só vendo mesmo. Considerando algumas cenas, parece filme feito por um bando de chapado, alguém que teve uma epifania sexual. Essa foto da mulher sentando na cabeça do homi, quase uma alusão a que ela está enfiando o cara pela xoxota ou uma mensagem subentendida de que ela está sentando numa cabeça (uma outra cabeça, se é que me entende), já diz tudo.
Só as frases feitas ou trocadilhos que encontramos durante o filme garantem pelo menos algumas risadas, sendo tão cruamente entrelaçado com a ousadia risível típica da pornochanchada brasileira. Quando digo cruamente, é cruamente mesmo, se for assistir assista sabendo que vai ver mais que simples cenas de sexo explícitas com foco aqui e acolá. Resumindo, digamos que é uma aula de como fazer uma comédia pornográfica surrealista.
A história realmente comove. Você se aflige junto com o garoto enquanto ele procura incansavelmente o pai, silenciosamente temendo a perda. A mãe tentando proteger o filho e vice-versa.
Os efeitos especiais são show, bons para encher os olhos, mas não é um filme daqueles que veria novamente, talvez por ser dramático demais. Tipo o filme Impacto Profundo ou Volcano, qualquer desses que utilizam desastres naturais e abusam de efeitos. Mas isso não tira o mérito de ser um bom filme, ele também foca nas relações humanas e relações familiares (família unida e feliz de repente se desfaz por uma infelicidade do destino, o espectador acompanha o desespero e tentativa de reencontrar), a luta para sobreviver num cenário devastado que mais parece com o fim do mundo ou um cenário pós guerra (quase um teste da capacidade humana), no meio de uma tragédia, o tsunami de 2004 em território tailandês, uma fúria da natureza que deixou um rastro de destruição.
É bom, aborda temas que abrem portas para reflexão, trata de racismo e intolerância (no círculo skinhead), de luta e rebeldia na juventude, de incumbência e incerteza nos estudos, do perigo de se desenvolver uma relação muito estreita com um grupo radical ou se envolver com pessoas de caráter duvidoso e/ou violento e criar "laços de sangue" nessa amizade - caso do Remy, personagem do Michael Rapaport, que protagonizou bem essa ideia de supremacia racial que ele (Remy) acaba incutindo, a agressividade e o descontrole emocional. Esse filme faz boas críticas ao comportamento social. Eu assisti sentindo a sensação de tragédia iminente, sentindo que alguma coisa ia acabar em desastre. O final me lembrou uma tragédia grega.
Filminho bacana, mais um da onda noventista que se tornou um clássico. Alicia faz aquela patricinha simpática, apesar daquela atitude enjoativa e de parecer um porre de pessoa, no decorrer do filme é fácil acabar gostando dela, da personalidade dela, ela cresce de acordo com as reviravoltas que acontecem na vida dela. Elenco em sintonia. Eu adoro ver a vibe/estilo dessa época. Nostalgia Sessão da Tarde.
Ô palhaço de dar medinho, Pennywise é bizarro, essa boca dele me chama atenção. Acho que adaptou bem a história do King. Tim Curry fez bem seu papel aqui, ele já vale o filme todo, as expressões que ele empresta ao palhaço.
Romance legalzinho, com boa dose dramática ao tratar o tema da doença, da amizade, e por fim, do amor. Não é aquele dramão pesado ou aquele romance açucarado. A trama equilibra entre esses dois lados. Eu não li o livro, então não sei se é melhor ou pior. Apenas achei o filme assistível, a problemática adolescente cruzada com a experiência de se ver preso(a) a uma coisa capaz de abalar emocional e fisicamente, cada um com suas perspectivas, esperanças e medos.
A dupla principal não me convenceu, o casal não combinou muito bem, a meu ver faltou um pouco de sincronismo entre eles. Para mim, a escolha não foi muito acertada. Isso influi um pouco se vou gostar ou não, já que na maior parte gira em torno dos dois. Diferente de Agora é para Sempre, com Dakota Fanning - a relação amorosa nesse filme pelo menos é mais "simpática", digamos assim por falta de palavra melhor.
Não vou nem comparar com o filme sueco apesar que os dois têm um bom resultado final. O americano não deixou muito a desejar, além de vir com o selo de Hollywood. Digo isso porque tem uma característica hollywoodiana fácil de notar. Esse daí tem boa pegada de tensão e se desenvolve em conjunto impecável com o suspense e ação (para mim, as duas versões vêm com um alto nível desses ingredientes essenciais da obra de Larsson). No entanto a atriz ideal que representa Lisbeth Salander continua sendo Noomi Rapace. Não é que Rooney esteja ruim no filme, até fez uma Lisbeth própria, o jeito de ser específico sem tentar copiar a outra, mas para mim é difícil desbancar a versão performática da Noomi. Recomendo as duas versões de 'Os Homens que Não (...)', ambas têm seus méritos, um ponto a mais e um ponto a menos.
"Tantos bares, em tantas cidades em todo o mundo, e ela tinha que entrar logo no meu".
Casablanca é um filme cheio de frases icônicas e diálogos antológicos, cenas memoráveis que me deixaram absorta nas passagens pinceladas de preto e branco. Sou suspeita para falar, já que sou louca por filmes antigos. E o que é aquele desfecho? Um ato final inesquecível, cena simbólica demais. É o top dos filmes românticos junto com 'E o Vento Levou...', tendo ambos o casal mais fodástico de todos os tempos.
Pacino dando um show foderoso de atuação e presença magnética em cena.. Filme policial de primeira. Adoro o estilo de direção metódica e direta do Brian De Palma.
Chega a ser bom, tendo em vista que é um filme feito para TV, o que inicialmente me fez pensar na ausência de algum elemento surpresa ou na narrativa pobremente desenvolvida, o que não foi bem assim. No filme se nota os erros da polícia, fica óbvio a falta de preparo de alguns profissionais do time investigativo da época, as evidências mal analisadas, a bagunça da perícia etc, o que talvez facilitou a liberdade dela, que se mostrou mais esperta (tirando o fato da mancha no vestido). Essa mulher é tipo uma Suzane von Richthofen do século XIX,
com a única diferença que no caso Richthofen foi parricídio e matricídio; no caso Borden foi parricídio incluindo o assassinato da madrasta
tamanho sangue frio para fazer o que fez e agir como se fosse a coisa mais normal do mundo, incrível a capacidade de dissimulação. Ricci atuou de acordo com o que acreditava ser a verdadeira Lizzie Borden, até porque a mulher é um enigma — não se sabe o real caráter dela, isso se julga a partir do senso comum, do que os jornalistas dizem, as pessoas que tiveram algum tipo de convivência ou contato com ela. Ela teria sido capaz de arquitetar e executar aquele plano? Ela é simplesmente alguém fria e calculista, incapaz de nutrir qualquer espécie de sentimento, tornando-a mais propensa a revelar o lado negro da mente? São questões que surgiram enquanto eu assistia. O fato é que muitas coisas apontam para ela, mas parecia não ter sido o suficiente para ser considerada culpada.
Christina me irritou profundamente (o que quer dizer que ela desempenhou bem o papel), na verdade tive raiva da personagem em determinada cena, a própria Lizzie encarnada na Christina foi como a combinação perfeita de uma fórmula. Não tem como saber se ela era assim, mas dá para imaginar as duas caras da famosa assassina.
Com esse filme tive a febre "gostei de ver e não sei explicar o porquê". É notoriamente aquele filme que você já sabe o que tem, o que vai ver e como será o final, mas que apesar disso ele carrega alguma coisa, algum atrativo oculto, qualquer coisa assim. Talvez pela ambientação londrina (amo), pela fotografia suavizada, pela sintonia dos atores... Não sei! No meu caso, eu gostei. Simplesmente gostei de ter visto, e não consigo explicar a razão. Devo ter sido uma vítima de amor à primeira vista pelo filme. Há algumas comédias românticas chatas pra burro, com historinha melosa ou fofa e o romance sem graça, mas essa não se encaixou nessa categoria da chatice brutal, pelo menos para mim. E sempre que vejo a chamada do filme em algum canal bate aquela vontade de assistir! Sem dúvida tá na lista dos filmes do gênero que me acertaram com a flecha do cupido.
Filme bacana esse. Mas o que me chamou atenção foi o Brad. Mesmo que ele não tivesse muita relevância nesse filme e estivesse fazendo só uma ponta, já ficaria gamadona nele. Sério, não consegui parar de secar ele com os olhos. Meu Deus, que talento desperdiçado! :( Com onze anos já era lindinho assim e sambando com uma atuação marcante. Me amarrei nesse ator. Gostei bastante de vê-lo contracenando com Susan Sarandon. Apaixonei!
Cara, só digo uma coisa: antes de assistir se prepare psicologicamente pois este filme tem o poder de te fazer desabar ou ter um desabafo permeado de lágrimas. Desfecho digno de se causar um abalo emocional.
O diferencial desse filme é que aborda a temática vamp de um modo incomum se comparar com outros do mesmo estilo. Tem um pacote favorável (fotografia, trabalho artístico, cenário meio sombrio com pitadas de melancolia etc).
Besteirol nível hard, cheio de situações hilárias, de sacadas debochadas. Comigo aconteceu de ficar esboçando um sorriso quase toda hora, dando engasgada para engolir o riso. Gostei da simplicidade do humor menos exagerado e mais ingênuo (ingenuidade forçada e beirando o ridículo), da piada sobre colegiais e temas em geral (parodiando Ela é Demais, Segundas Intenções, Clube dos Cinco, Grease etc)
É um enredo loucão... Atitudes de cachorros loucos, bad boys caricatos. Se eu tivesse visto sem imaginar que era baseado em uma história verídica, nem passaria pela minha cabeça a hipótese de que aquilo tudo teve como base a realidade da bandidagem. As cenas ganham um teor surrealista, coisas absurdas ou quase mentirosas. Não sei se foi TUDO real, exatamente como o filme exibe. É violento e tenta amenizar com o humor. Achei parecido com Vício Frenético e também me lembrei de Jogos, Trapaças e Dois Canos Fumegantes.
Dwayne Johnson arrasa na comicidade ácida, a coisa toda chega a ser uma palhaçada inacreditável.
O filme é uma beleza por causa do cenário vivo da natureza, a floresta misteriosa. O resto é apenas três amigas tentando escapar de três lunáticos. Razoável. Chega a ser entediante em um momento, em outro passa a ser assistível. Depois perde o rumo na história e novamente entra nos eixos. Sei lá, não é muito bom, mas também não é ruim demais.
A sequência do ataque histérico na questão de vida ou morte, elas ficam peladas e aí uma das duas dá uns tapas e inclusive age que nem uma pirada pra outra sair do transe, é um negócio meio que dá nos nervos, fiquei tipo ¬¬. Sai do controle do que é não entrar em pânico.
Não consegui ter empatia por nenhuma das três, só um tiquinho de simpatia pela Kate Bosworth.
O que mais gostei foi do foco nos diálogos pertinentes, conversas potencialmente banais ou frutíferas em meio a reflexões sobre a vida. É como observar um bate-papo alheio, rotinas que parecem comuns, personagens realistas do cotidiano, cenas condizentes com a realidade. E as indagações/análises sobre os livros, como a literatura afeta de diferentes maneiras os leitores, a procura por um sentido para a existência, a aceitação do amadurecimento e lições sobre aprender de acordo com o que a vida oferece. Tem uma fotografia linda, captando todo o ar moderno.
Marcou minha infância, assim como Twister e O Inferno de Dante. Sessão da Tarde amava exibir esses filmes. Não é de causar entusiasmo (prefiro Inferno de Dante), mas para um filme sobre catástrofes naturais é assistível. Hoje eu não tenho muita vontade de assistir não.
Romeu Tem Que Morrer
3.1 161 Assista AgoraUm filme de ação razoável, com um Jet Li no pique de cenas de luta que poderiam muito bem ser uma póstuma homenagem a famosa e clássica técnica marcial de Bruce Lee. É uma versão "Romeu encontra sua Julieta" mais contida e que se ambienta no caos urbano sem pesar a mão no caráter romântico (é interessante ver a dinâmica da relação entre Han e Trish), embora lembre produções como West Side Story, The Replacement Killers e Underworld (Anjos da Noite), com diferentes temáticas mas com um traço bastante similar, é claramente mais centrado em dar liberdade na composição de combate feroz sem ser sangrento. Para quem já curte os filmes de Steven Seagal quando ainda no seu auge, esse filme não decepciona nesse sentido. Este também é o primeiro filme da cantora Aaliyah que faria parte da produção seguinte nomeada A Rainha dos Condenados, baseada no romance de Anne Rice sobre a trama de vampiros e esse seria seu último filme.
Pompeia
2.7 871 Assista AgoraEsse filme com suas cenas sugestivas - inclusive a capa - é praticamente um Titanic repaginado, só que em vez do iceberg e o navio, temos um vulcão explosivo acompanhado de um "pequeno" tsunami. A grande estrela nesta trama é o vulcão, por assim dizer, e a coisa é até mais tragicamente poética pois é algo que realmente aconteceu - o destino de Pompeia foi ser uma cidade arrasada, com seus habitantes congelados no tempo, seus corpos engessados pelas cinzas, engolidos pelo ar dos gases tóxicos decorrentes da fúria de um desastre.
E na verdade o romance é secundário como pano de fundo, nem deu tempo de desenvolver pois é mais implícito e este filme está mais para um Gladiador, Excalibur ou Ben-Hur com efeitos ainda mais grandiosos que se sobressaem paralelo ao enredo, entre fogo, chuva de cinzas e ruínas. O foco aqui é uma sequência de luta e sobrevivência do mais forte sendo que não há para onde fugir e sabemos que só estão adiando o inevitável. Paul W. S. Anderson é conhecido por seus filmes de ação que se baseiam em um script que contém altas cargas de efeitos visuais e nuances de coreografia inspirada em artes marciais, como é visto em Resident Evil. Em Pompeii você até poderia deixar passar que é o mesmo diretor daquela franquia inicial de jogos adaptada e que conta com a protagonista Alice, mas a técnica de escalar o clímax do enredo é a mesma. Sobra efeito, falta história e faltou uns ajustes aqui e ali além de um maior entrosamento entre os personagens principais, atuação em nível mediano (talvez abaixo disso em alguns momentos), você sente que são só rostos e corpos andando pra lá e pra cá por ordem do diretor, nada além disso.
Por outro lado, o intuito de quem produziu provavelmente não era ter o mesmo peso de um documentário e seria um drama generoso se focasse somente na realidade do período em que o Vesúvio saiu do seu estado de adormecimento. Ademais, é uma representação não tão fiel e meio exagerada com ares de grandiosidade da destruição de Pompeia, a cidade devastada por um vulcão. Como não podia deixar de ser, tem muita cena irreal, coisa absurda que só em filme mesmo.
Enquanto a cidade está no caos da tempestade vulcânica, os caras ainda tem tempo para continuar lutando ou para comprar briga. A mocinha sempre é salva ao longo do filme, NUNCA cai um pedaço de concreto na cabeça dela nem do par romântico, os personagens secundários se ferram todos. E a toxicidade do ar, a alta temperatura? Eles cavalgando no meio da chuva de lava/cinzas, a explosão de fumaça ao fundo e o casalzinho aos beijos. Chama atenção duas cenas, uma em que Milo e Cassia são flagrados e ela afirma ao suposto noivo dela que o rapaz a salvou, e a outra sequência da correria (Cassia e o par encontram Atticus), até parece cenas de Titanic, o herói com sua amada ao lado encontram o amigo dele, dá um abraço e tudo, até as falas são quase idênticas - "Vamos pra lá", "Não, lá está destruído"
Sim, não é por nada não, mas poderia muito bem ser uma cópia de Titanic! Não que eu esteja reclamando, tendo em conta que eu gosto de romance, mas desde que bem costurado e executado.
Pelo menos termina fazendo algum sentido
No final o casal principal morre petrificado pelas cinzas, ambos viraram duas pedras se beijando (?). Na realidade foi isso o que restou de Pompeia, além dos restos das construções: o povo morreu e o que sobrou foram restos humanos e animais com as feições fragilmente preservadas (tornaram-se estátuas, só que sob o molde está o que um dia já foi um ser vivo), os corpos se mantiveram quase intactos, exatamente no estado em que a população morreu.
Essa dramatização de Pompeia cheira a adaptação de jogo, parece um game de fight nos tempos de glória e ruína romana. Não prioriza a realidade, mas dá asas à imaginação. Numa coisa eu tenho de dar crédito: o vulcão é lindo. Assustador, mas lindo. Como queima de fogos. O resto todo é pura ação num cenário de reconstrução histórica com direito a um rolo amoroso. Até aí tudo bem, eu relevei a forma fraca (em compensação a qualidade técnica é excelente) como eles expuseram os fatos, pois gosto da atmosfera dos filmes épicos e históricos, então...
Crepúsculo dos Deuses
4.5 794 Assista AgoraFilme bom das antigas que merece ser visto, apresenta uma boa dose de suspense que se mantém até o fim. Com a cena do início parece ser semelhante ao estilo dos filmes do Hitchcock. Roteiro cuidadosamente montado, trama bem conduzida sob a direção impecável do Wilder e com um ritmo sequencial envolvente. É meio desesperador ver Norma e seus devaneios, a eterna fase de negação, o pavor dela de envelhecer e ser vista como uma ex-atriz esquecida. A ascensão e queda de uma estrela dos filmes mudos, e como ela lida com isso, preferindo viver na ignorância e inadmissão do seu auge passado. Hollywood e o poder de desiludir por descartar de uma hora para outra. O desfecho é ótimo
Claramente dando sinais de loucura, mesmo com a cena do crime descoberta e cercada ali, Norma continua no crepúsculo mental, fechada dentro do seu mundinho construído para fugir da realidade dolorosa. Ela só quer uma saída triunfal diante das câmeras e foda-se o resto, foda-se o ambiente caótico ao redor. Para ela estrelas não morrem, o brilho nunca vai esmaecer. Ela queria ser considerada uma deusa intocada e insuperável, jamais ignorada por todos aqueles ingratos. Esse é, de certa forma, um final triste e carregado de melancolia.
A relação de altos e baixos dela com Joe, que gera diálogos de primeira, é um dos fortes elementos do filme. Gloria atuou divinamente usando e abusando de trejeitos para dar ênfase ao aspecto dramático, compreendeu a personagem em si e convenceu dando vida a uma mulher megalomaníaca alheia ao próprio desgaste na indústria do cinema, intensamente deslumbrada, espalhafatosa e exagerada nos sentimentos, ela age de uma forma que é quase impossível não sentir piedade.
"Sr. DeMille, estou pronta para o meu close." by Norma.
Nosferatu
4.1 628 Assista AgoraO que dizer sobre essa obra, Nosferatu por si só já diz tudo, é a concretização do terror puro. Isso é que é um senhor vampiro! Tão fodástico quanto Drácula. Imagina, isso lá nos anos 1920, sem a ajuda de tecnologia alguma, apenas o método "primitivo" de fazer cinema. E o resultado foi o que se tornaria um dos maiores clássicos, referência para muitos filmes de terror ou filmes com a mesma abordagem vampírica. É atemporal, sem dúvida nenhuma. Esse preto e branco bota o maior climão tenso.
Ela Dança, Eu Danço
3.4 606 Assista AgoraGostei bagarai, a coreografia muito bem executada e a química natural palpável dos atores principais são o ponto alto, me deixou facilmente ligada e atenta aos detalhes da expressão corporal no ritmo da dança/música - como quando ambos dançam juntos -, é uma sincronia incrível e interação gostosa de assistir. E não usa de sentimentalismo barato, achei realista. No filme eles unem uma coisa totalmente diferente da outra (a ginga da rua estilo próprio + o padrão perfeitinho estilo balé), dando um resultado inesperado e perfeito. Channing Tatum é uma máquina de requebrado, o cara dança que é uma beleza! É uma graça. E expressa-se lindamente dando uns passos e mexendo esse corpo que ele tem. Ele e a Jenna são ótimos juntos e isso fica nitidamente visível nesse filme. A previsibilidade do enredo não me incomodou.
Os outros dessa linha que vieram em sequência não tiveram esse mesmo efeito em mim, são apenas filmes medianos nesse quesito.
Senta no Meu, Que eu Entro na Tua
3.3 155Uma palavra define: BIZARRO. Certamente tem um grau acentuado de bizarrice. É cheio de cinismo. Pelo amor de Deus, é tão surreal, tão paia que só vendo mesmo. Considerando algumas cenas, parece filme feito por um bando de chapado, alguém que teve uma epifania sexual. Essa foto da mulher sentando na cabeça do homi, quase uma alusão a que ela está enfiando o cara pela xoxota ou uma mensagem subentendida de que ela está sentando numa cabeça (uma outra cabeça, se é que me entende), já diz tudo.
Só as frases feitas ou trocadilhos que encontramos durante o filme garantem pelo menos algumas risadas, sendo tão cruamente entrelaçado com a ousadia risível típica da pornochanchada brasileira. Quando digo cruamente, é cruamente mesmo, se for assistir assista sabendo que vai ver mais que simples cenas de sexo explícitas com foco aqui e acolá. Resumindo, digamos que é uma aula de como fazer uma comédia pornográfica surrealista.
O Impossível
4.1 3,1K Assista AgoraA história realmente comove. Você se aflige junto com o garoto enquanto ele procura incansavelmente o pai, silenciosamente temendo a perda. A mãe tentando proteger o filho e vice-versa.
Os efeitos especiais são show, bons para encher os olhos, mas não é um filme daqueles que veria novamente, talvez por ser dramático demais. Tipo o filme Impacto Profundo ou Volcano, qualquer desses que utilizam desastres naturais e abusam de efeitos. Mas isso não tira o mérito de ser um bom filme, ele também foca nas relações humanas e relações familiares (família unida e feliz de repente se desfaz por uma infelicidade do destino, o espectador acompanha o desespero e tentativa de reencontrar), a luta para sobreviver num cenário devastado que mais parece com o fim do mundo ou um cenário pós guerra (quase um teste da capacidade humana), no meio de uma tragédia, o tsunami de 2004 em território tailandês, uma fúria da natureza que deixou um rastro de destruição.
Duro Aprendizado
3.8 31 Assista AgoraÉ bom, aborda temas que abrem portas para reflexão, trata de racismo e intolerância (no círculo skinhead), de luta e rebeldia na juventude, de incumbência e incerteza nos estudos, do perigo de se desenvolver uma relação muito estreita com um grupo radical ou se envolver com pessoas de caráter duvidoso e/ou violento e criar "laços de sangue" nessa amizade - caso do Remy, personagem do Michael Rapaport, que protagonizou bem essa ideia de supremacia racial que ele (Remy) acaba incutindo, a agressividade e o descontrole emocional. Esse filme faz boas críticas ao comportamento social. Eu assisti sentindo a sensação de tragédia iminente, sentindo que alguma coisa ia acabar em desastre. O final me lembrou uma tragédia grega.
As Patricinhas de Beverly Hills
3.4 1,0K Assista AgoraFilminho bacana, mais um da onda noventista que se tornou um clássico. Alicia faz aquela patricinha simpática, apesar daquela atitude enjoativa e de parecer um porre de pessoa, no decorrer do filme é fácil acabar gostando dela, da personalidade dela, ela cresce de acordo com as reviravoltas que acontecem na vida dela. Elenco em sintonia. Eu adoro ver a vibe/estilo dessa época. Nostalgia Sessão da Tarde.
It: Uma Obra Prima do Medo
3.5 1,3KÔ palhaço de dar medinho, Pennywise é bizarro, essa boca dele me chama atenção. Acho que adaptou bem a história do King. Tim Curry fez bem seu papel aqui, ele já vale o filme todo, as expressões que ele empresta ao palhaço.
A Culpa é das Estrelas
3.7 4,0K Assista AgoraRomance legalzinho, com boa dose dramática ao tratar o tema da doença, da amizade, e por fim, do amor. Não é aquele dramão pesado ou aquele romance açucarado. A trama equilibra entre esses dois lados. Eu não li o livro, então não sei se é melhor ou pior. Apenas achei o filme assistível, a problemática adolescente cruzada com a experiência de se ver preso(a) a uma coisa capaz de abalar emocional e fisicamente, cada um com suas perspectivas, esperanças e medos.
A dupla principal não me convenceu, o casal não combinou muito bem, a meu ver faltou um pouco de sincronismo entre eles. Para mim, a escolha não foi muito acertada. Isso influi um pouco se vou gostar ou não, já que na maior parte gira em torno dos dois. Diferente de Agora é para Sempre, com Dakota Fanning - a relação amorosa nesse filme pelo menos é mais "simpática", digamos assim por falta de palavra melhor.
Millennium: Os Homens que Não Amavam as Mulheres
4.2 3,1K Assista AgoraNão vou nem comparar com o filme sueco apesar que os dois têm um bom resultado final. O americano não deixou muito a desejar, além de vir com o selo de Hollywood. Digo isso porque tem uma característica hollywoodiana fácil de notar. Esse daí tem boa pegada de tensão e se desenvolve em conjunto impecável com o suspense e ação (para mim, as duas versões vêm com um alto nível desses ingredientes essenciais da obra de Larsson). No entanto a atriz ideal que representa Lisbeth Salander continua sendo Noomi Rapace. Não é que Rooney esteja ruim no filme, até fez uma Lisbeth própria, o jeito de ser específico sem tentar copiar a outra, mas para mim é difícil desbancar a versão performática da Noomi. Recomendo as duas versões de 'Os Homens que Não (...)', ambas têm seus méritos, um ponto a mais e um ponto a menos.
Casablanca
4.3 1,0K Assista Agora"Tantos bares, em tantas cidades em todo o mundo, e ela tinha que entrar logo no meu".
Casablanca é um filme cheio de frases icônicas e diálogos antológicos, cenas memoráveis que me deixaram absorta nas passagens pinceladas de preto e branco. Sou suspeita para falar, já que sou louca por filmes antigos. E o que é aquele desfecho? Um ato final inesquecível, cena simbólica demais. É o top dos filmes românticos junto com 'E o Vento Levou...', tendo ambos o casal mais fodástico de todos os tempos.
O Pagamento Final
4.2 375 Assista AgoraPacino dando um show foderoso de atuação e presença magnética em cena.. Filme policial de primeira. Adoro o estilo de direção metódica e direta do Brian De Palma.
A Arma de Lizzie Borden
3.0 103 Assista AgoraChega a ser bom, tendo em vista que é um filme feito para TV, o que inicialmente me fez pensar na ausência de algum elemento surpresa ou na narrativa pobremente desenvolvida, o que não foi bem assim. No filme se nota os erros da polícia, fica óbvio a falta de preparo de alguns profissionais do time investigativo da época, as evidências mal analisadas, a bagunça da perícia etc, o que talvez facilitou a liberdade dela, que se mostrou mais esperta (tirando o fato da mancha no vestido). Essa mulher é tipo uma Suzane von Richthofen do século XIX,
com a única diferença que no caso Richthofen foi parricídio e matricídio; no caso Borden foi parricídio incluindo o assassinato da madrasta
tamanho sangue frio para fazer o que fez e agir como se fosse a coisa mais normal do mundo, incrível a capacidade de dissimulação. Ricci atuou de acordo com o que acreditava ser a verdadeira Lizzie Borden, até porque a mulher é um enigma — não se sabe o real caráter dela, isso se julga a partir do senso comum, do que os jornalistas dizem, as pessoas que tiveram algum tipo de convivência ou contato com ela. Ela teria sido capaz de arquitetar e executar aquele plano? Ela é simplesmente alguém fria e calculista, incapaz de nutrir qualquer espécie de sentimento, tornando-a mais propensa a revelar o lado negro da mente? São questões que surgiram enquanto eu assistia. O fato é que muitas coisas apontam para ela, mas parecia não ter sido o suficiente para ser considerada culpada.
Christina me irritou profundamente (o que quer dizer que ela desempenhou bem o papel), na verdade tive raiva da personagem em determinada cena, a própria Lizzie encarnada na Christina foi como a combinação perfeita de uma fórmula. Não tem como saber se ela era assim, mas dá para imaginar as duas caras da famosa assassina.
Muito Bem Acompanhada
3.5 542 Assista AgoraCom esse filme tive a febre "gostei de ver e não sei explicar o porquê". É notoriamente aquele filme que você já sabe o que tem, o que vai ver e como será o final, mas que apesar disso ele carrega alguma coisa, algum atrativo oculto, qualquer coisa assim. Talvez pela ambientação londrina (amo), pela fotografia suavizada, pela sintonia dos atores... Não sei! No meu caso, eu gostei. Simplesmente gostei de ter visto, e não consigo explicar a razão. Devo ter sido uma vítima de amor à primeira vista pelo filme. Há algumas comédias românticas chatas pra burro, com historinha melosa ou fofa e o romance sem graça, mas essa não se encaixou nessa categoria da chatice brutal, pelo menos para mim. E sempre que vejo a chamada do filme em algum canal bate aquela vontade de assistir! Sem dúvida tá na lista dos filmes do gênero que me acertaram com a flecha do cupido.
O Cliente
3.6 179 Assista AgoraFilme bacana esse. Mas o que me chamou atenção foi o Brad. Mesmo que ele não tivesse muita relevância nesse filme e estivesse fazendo só uma ponta, já ficaria gamadona nele. Sério, não consegui parar de secar ele com os olhos. Meu Deus, que talento desperdiçado! :(
Com onze anos já era lindinho assim e sambando com uma atuação marcante. Me amarrei nesse ator. Gostei bastante de vê-lo contracenando com Susan Sarandon. Apaixonei!
Dançando no Escuro
4.4 2,3K Assista AgoraCara, só digo uma coisa: antes de assistir se prepare psicologicamente pois este filme tem o poder de te fazer desabar ou ter um desabafo permeado de lágrimas. Desfecho digno de se causar um abalo emocional.
Amantes Eternos
3.8 783 Assista AgoraO diferencial desse filme é que aborda a temática vamp de um modo incomum se comparar com outros do mesmo estilo. Tem um pacote favorável (fotografia, trabalho artístico, cenário meio sombrio com pitadas de melancolia etc).
Não é Mais um Besteirol Americano
2.6 641 Assista AgoraBesteirol nível hard, cheio de situações hilárias, de sacadas debochadas. Comigo aconteceu de ficar esboçando um sorriso quase toda hora, dando engasgada para engolir o riso. Gostei da simplicidade do humor menos exagerado e mais ingênuo (ingenuidade forçada e beirando o ridículo), da piada sobre colegiais e temas em geral (parodiando Ela é Demais, Segundas Intenções, Clube dos Cinco, Grease etc)
Morri
no banho de merda na sala de aula, o professor se melando da caganeira da menina.
E a participação de Molly Ringwald ironizando a cena dos adolescentes apaixonados é impagável.
Sem Dor, Sem Ganho
3.0 834 Assista AgoraÉ um enredo loucão... Atitudes de cachorros loucos, bad boys caricatos. Se eu tivesse visto sem imaginar que era baseado em uma história verídica, nem passaria pela minha cabeça a hipótese de que aquilo tudo teve como base a realidade da bandidagem. As cenas ganham um teor surrealista, coisas absurdas ou quase mentirosas. Não sei se foi TUDO real, exatamente como o filme exibe. É violento e tenta amenizar com o humor. Achei parecido com Vício Frenético e também me lembrei de Jogos, Trapaças e Dois Canos Fumegantes.
Dwayne Johnson arrasa na comicidade ácida, a coisa toda chega a ser uma palhaçada inacreditável.
Terror na Ilha
2.1 227 Assista AgoraO filme é uma beleza por causa do cenário vivo da natureza, a floresta misteriosa. O resto é apenas três amigas tentando escapar de três lunáticos. Razoável. Chega a ser entediante em um momento, em outro passa a ser assistível. Depois perde o rumo na história e novamente entra nos eixos. Sei lá, não é muito bom, mas também não é ruim demais.
A sequência do ataque histérico na questão de vida ou morte, elas ficam peladas e aí uma das duas dá uns tapas e inclusive age que nem uma pirada pra outra sair do transe, é um negócio meio que dá nos nervos, fiquei tipo ¬¬. Sai do controle do que é não entrar em pânico.
Não consegui ter empatia por nenhuma das três, só um tiquinho de simpatia pela Kate Bosworth.
Histórias de Amor
3.5 354 Assista AgoraO que mais gostei foi do foco nos diálogos pertinentes, conversas potencialmente banais ou frutíferas em meio a reflexões sobre a vida. É como observar um bate-papo alheio, rotinas que parecem comuns, personagens realistas do cotidiano, cenas condizentes com a realidade. E as indagações/análises sobre os livros, como a literatura afeta de diferentes maneiras os leitores, a procura por um sentido para a existência, a aceitação do amadurecimento e lições sobre aprender de acordo com o que a vida oferece. Tem uma fotografia linda, captando todo o ar moderno.
Volcano: A Fúria
2.8 236 Assista AgoraMarcou minha infância, assim como Twister e O Inferno de Dante. Sessão da Tarde amava exibir esses filmes. Não é de causar entusiasmo (prefiro Inferno de Dante), mas para um filme sobre catástrofes naturais é assistível. Hoje eu não tenho muita vontade de assistir não.