Achei que esse filme só não foi descartável por ser de origem do Venom. Só o que funciona são as cenas de ação, tirando o terceiro ato que é uma tremenda bagunça. De quebra tem seu lado cômico forçado e sem graça, enredo previsível, personagens extremamente descartáveis, até a Anne Weying que tá muito aleatória. Sem falar em todo clichê que me faz até querer desistir de filmes do gênero.
Parece um filme feito de qualquer jeito, só como um passa tempo mesmo. Mas pra mim nem pra isso serviu. Pecou muito, em vários sentidos. Nem Tom Hardy conseguiu salvar.
Tipo... é sério que tem gente que critica o filme por ter começado do nada, sem uma explicação?! Se vai ter uma continuação, é claro que as questões que ficaram no primeiro ato vão ser esclarecidas no próximo. Bom, eu particularmente gosto desse mistério, deixa a trama mais interessante.
A Quiet Place é tenso, tem cenas de tirar o fôlego, mas se prende um pouco aos clichês e, convenhamos, não é tão genial assim. Algumas coisas são acrescentadas na trama (como um recém-nascido), justamente para alimentar o suspense. Porque se formos pela lógica, é até absurdo imaginar que um casal teria filhos em meio a uma situação tão grave. Mas ok. Vamos supor que foi uma gravidez inesperada ou tenha sido uma forma de amenizar o luto.
De qualquer forma é um bom filme. Destaque para Emily Blunt.
Bom, nesse aqui a direção tá ótima! Curti o tom dark, sua fotografia e todo o lado humanitário que nos faz refletir como pessoa. Mas a maior falha desse filme é tentar nos prender em algo que já tá mais do que batido. Mesmo pra mim, que amo a franquia. Os clichês poderiam ter parado em JW1, mas há uma abordagem parecida com O Mundo Perdido. O lado bom é que saí do cinema intrigado com o que vai vir depois.
Visualmente falando o filme é grandioso, mas não só nesse ponto; o elenco de peso, a trilha sonora, a colocação dos personagens que trouxe à tona o humor e as trocas de farpas que sempre aconteceram entre os heróis, a divisão entre os mesmos que casou perfeitamente nas cenas de ação e outros pontos que contribuíram na trama, THANOS que é o melhor vilão até agora; personagem bem construído, que idealiza/luta por algo e cumpre seu papel (e muito bem) em todos os sentidos. O tipo de vilão que a gente respeita!
''morte'' dos heróis, pela primeira vez vimos no cinema tantos personagens queridos perdendo seu brilho... é impactante, mesmo que a gente tenha uma ideia sobre as reviravoltas. Aliás, pode vir, Capitã Marvel!
Parabéns aos irmãos Russo e todos os envolvidos por nos entregarem esse estouro de filme. E pensar que é só um ''petisco'' do que ainda está por vir nessa fase do MCU!
Caramba, que coisa linda! Os cortes entre as cenas são maravilhosos. Ao contrário do que vi em comentários por aqui, para mim a trilha sonora casou direitinho. É tão delicada, sutil, reflexiva. Se a pessoa não tiver um pouquinho de paciência, não vai se questionar sobre metade do que foi apresentado.
A Ghost Story é um filme contemplação, mas que entrega sua proposta na metade da trama. Uma obra que fala sobre o tempo; qual sua importância, os efeitos dele, e como tudo passa tão rápido, num ''piscar de olhos''. Essa mensagem é mostrada na perspectiva de um fantasma caracterizado sem expressão e com um conceito diferente de 99% das entidades apresentadas em outras tramas. Aliás, achei extremamente interessante em como consegui captar seus ''sentimentos'' por seus gestos e atitudes.
Talvez aquele papel seja uma peça chave do que o personagem falou a respeito do tempo. Beethoven, lembra? Imagine que o pedaço de papel seja o instrumento e o que estava escrito nele, a melodia. A questão não é saber o que estava escrito, mas entender que no fim das contas, um dia tudo vai deixar de existir. Nem mesmo um fantasma vai escapar desse fato. Então que a vida seja apreciada, enquanto se pode.
Enfim. Para mim, um dos melhores filmes de 2017. Sem dúvida!
Sem dúvida uma das coisas mais lindas que eu já vi (3x); a fotografia, trilha sonora, os traços, a forma como a trama aborda algo batido, mas de um jeito tão único... Tudo nesse filme é um deleite para os olhos. Sem falar que é capaz de fazer um coração ''bater de novo''.
Li muitas críticas e infelizmente, a maioria das negativas são dadas por: pessoas que sequer viram o primeiro ou o segundo filme, pessoas que tiveram muita expectativa sobre a franquia e pessoas que não entenderam que desde o segundo longa ficou claro que não se trataria de uma franquia direta e sim um ''jogo de quebra-cabeça''.
Paradox parece uma completa bagunça e até certo ponto, é. Mas o filme explica muito bem as dúvidas que foram geradas no primeiro e no segundo; a interferência no espaço-tempo que acabou criando realidades alternativas.
O que muita gente parece ignorar é todo o diferencial dessa franquia; ela trouxe três filmes bem diferentes, mas que sempre tiveram uma ligação entre si. Enquanto alguém esperava uma ligação direta com a primeira trama (e eu também, desde 2009), eu acabei achando genial e extremamente intrigante o rumo disso tudo. J.J. Abrams sabia o que queria desde o início.
O problema é que Paradox tá sendo levado muito a sério, onde até a construção dos personagens é levada em conta, sendo que em nenhum dos outros filmes foi (a intenção nunca foi ser diferente), e o pessoal elogiou. Aliás! Eu lembro que logo no lançamento do primeiro filme, o mesmo foi recebido com bastante crítica por causa do seu found footage. Hoje, a cambada adora. Eu entendo que gosto não se discute, mas vamos com calma? Haha.
UMA TEORIA: o monstro existia em um mundo paralelo e acabou parando na terra, graças a falha em Paradox. Vendo por esse lado, na verdade, o universo Cloverfield pode conter outras criaturas também. Ou seja... enquanto as pessoas estão ''obcecadas'' nos acontecimentos do primeiro longa, tudo aparenta ser bem maior do que aquilo.
Em resumo, eu também não achei esse terceiro filme muito bom, mas divertido e cheio de teorias; coisa que nós fãs discutimos e gostamos há anos.
Um filme bonito, triste, sensível, clichê, poético, de época, verdadeiro, maduro, com ótimo figurino e uma bela trilha sonora. Dessa vez, a problematização homofóbica não teve seu espaço. Com isso, fica uma liberdade que explora ainda melhor essa temática.
Um ponto importante a destacar é que o que os dois tiveram foi algo verdadeiro. Elio relembrou isso enquanto chorava naquela cena final e não tentou matar a tristeza, seguindo o conselho que seu pai deu (e que conselho). Oliver seguiu sua vida. Não porque estava gostando de outro cara e tinha medo do que poderia acontecer, mas porque ele amava outra pessoa. Acontece.
Ver a aproximação dos personagens, cada vez se tornando mais íntimos, é tão envolvente que até dá pra esquecer que são duas pessoas do mesmo sexo, porque no fim das contas, isso não importa.
Filosofia barata, algumas atuações rasas, roteiro batido e situações difíceis de engolir: como eles pisam em um planeta desconhecido tão despreparados? Ok, tudo bem, era um planeta que supostamente tinha vida, mas a personagem Daniels (que inclusive, é a única que parece ter um cérebro) notou a ausência de animais. E pior, eles perceberam que o planeta já estava sendo habitado. Logo, a tal missão para uma colonização acabou se tornando uma missão suicida. Ficou claro que seria mais sensato esperar por algo que já haviam planejado (mesmo tendo riscos) ao invés de arriscarem suas vidas de outra forma e acabarem falhando com o objetivo. Sem falar nas outras atitudes estúpidas.
Uma tripulante acaba deixando a outra em quarentena, sendo que a que estava tão preocupada em não espalhar uma possível infecção, tinha recebido uma pequena rajada de sangue no rosto (cena em que o alien sai das costas do tripulante). E, assim... Por que diabos deixou a outra lá, sendo que ambas tinham sido expostas da mesma forma? Não entendi.
Achei o filme sem emoção, preguiçoso, previsível e sem nada de diferente. Para mim, só acertou nos efeitos especiais, sua violência e no Michael Fassbender.
Alien: Covenant provavelmente será o pior filme da franquia, qual acabou servindo apenas para gerar dinheiro, tendo como base os mistérios do anterior. Ou seja, uma forma de levar os fãs e curiosos ao cinema e entregar para eles essa bomba que pode ser resumida em MESMICE.
Sabe por que o filme fracassou na bilheteria? Porque a Lionsgate trouxe mais conversa do que porrada, tiro e bomba. Hoje em dia, uma (possível) franquia como essa precisa disso para se manter. Principalmente uma que está dando o primeiro passo. Por mais que eu e muitas pessoas tenham gostado do diferencial, o público genérico é o que rende dinheiro. Se não agrada esse público, fica difícil ter o bendito lucro para trazer uma sequência. Então, a situação é simples: o cinema foi tomado por pessoas curiosas e a procura de nostalgia. Tiveram isso por uma vez e foi o suficiente. Fora que o filme não é grandioso, então como competir com Transformers, filmes da Marvel, DC, monstros, animais gigantes e todos aqueles filmes que reinam entre os blockbusters?! Difícil.
Meu maior problema com Power Rangers foi a falta de ação e os efeitos especiais que deixaram a desejar. E mesmo gostando da história e os momentos nostálgicos, o roteiro é muito lento e repetitivo. Se a ideia era trazer um filme de origem, que fizesse isso da melhor forma possível. Do contrário, seria melhor um filme bem pipocão para deixar o público grudado nas poltronas apreciando explosões. Assim, ao menos, renderia dinheiro para uma sequência melhor elaborada. Michael Bay faz isso e é uma mina de ouro.
Mas o filme também acerta; os movimentos da câmera, a trilha sonora teen, as sequências de ação bem construídas, as mudanças no traje, o tom que é um pouco sombrio e o pequeno peso emocional do filme (bem ''meh'', só que dá para assistir). A construção dos personagens é clichê, só que ninguém esperava algo diferente. Nem mesmo sobre as situações previsíveis e toda aquela coincidência para que o grupo se reunisse. Afinal, é Power Rangers. Muita coisa da para deixar passar, até mesmo as atuações meia boca. Bryan Cranston, RJ Cyler (Ranger Azul) e o Alpha 5 foram os melhores do elenco. Elizabeth Banks não se encaixou na personagem que inclusive, é um dos pontos negativos no filme. Vilã fraquíssima.
Enfim. No fundo, não dava para esperar por uma mega produção de um reboot dos Rangers. É complicado tentar agradar os fãs, que esperavam por algo nostálgico e ao mesmo tempo trazer uma outra essência. Essa essência deu certo, só que faltou mais investimento por parte do estúdio.
O filme já começa bom com um assunto envolvendo a cultura pop e uma crítica social. As conversas são tão longas e fazem os personagens serem muito naturais... Aquele papinho fiado cheio de informações.
Há atuações indiscutíveis, com cenas icônicas - Mr. Blonde que o diga -, mostradas naquele armazém. Rola uns flashbacks e tem aquele roteiro não-linear que inclusive, é um dos pontos positivos nos filmes do Tarantino. Sempre é!
Cães de Aluguel tem uma história simples, sangrenta, com humor negro e referências à cultura pop, trazendo um roteiro caprichado contendo ótimos diálogos. Só senti falta da trilha sonora. Não foi marcante para mim, como foi em Pulp Fiction.
viram aquele prédio pegando fogo? No começo, quando o pai e a filha estão dentro do carro. É semelhante ao do filme que citei.
De qualquer forma, recomendo que assistam.
Sobre Busanhaeng... lembrando que é um blockbuster, não é? E saiu na frente de muitos!
Americano sabe fazer filme. Mas acho bacana a forma como em um roteiro tão simples, os coreanos conseguem se saírem bem.
Não queria comparar, mas há muito filme americano com essa mesma premissa. Os personagens são rasos, não tem história, etc. E sai uma bosta. A gente até torce para alguns morrerem. Ou não nos importamos quando morrem. Mas os coreanos? Obviamente é diferente. Tudo muito simples, os personagens não têm nada demais, não os conhecemos. Mas ficamos com pena quando morrem, ou torcemos para que não morram. Até pensamos que não vai acontecer nada com tal personagem, mas aí... Enfim. Eles sabem encontrar um jeito de emocionar quem assiste, mesmo tendo tão pouco.
Um outro ponto bastante positivo é a forma como eles trazem seus princípios. Até mesmo em um filme que poderia servir só de entretenimento; sustos, tensões e arrepios, podemos tirar muito mais dele.
Finalizando, esse filme pode ser resumido em uma palavra: ousadia. Coisa que hollywood anda precisando ter mais vezes, se tratando dos blockbusters.
Quase não tenho palavras para descrever minha satisfação após ver essa verdadeira obra prima! É simplesmente fascinante como esse filme prende contendo apenas um cenário. Mas ao final, logo nos damos conta sobre o quão foi importante os diálogos, o roteiro inteligente e as características dos personagens, as quais vão muito além da ficção. Sem falar na forma como o filme entretém com uma simplicidade invejável, se comparando a tanta baboseira que vemos hoje em dia.
"I've had 40 years in the air but in the end, I'm going to be judged by 208 seconds"...
A primeira coisa que gostei nesse filme foi sua trilha sonora. Depois vieram aquelas cenas mostrando o avião em ângulos diferentes, que me fizeram ficar arrepiado. Achei um tanto intenso. Os efeitos sonoros contribuíram muito.
Um outro ponto bom desse filme é que mesmo tendo um roteiro sereno e direto, conseguiu me prender de uma forma absurdamente boa. Ainda que eu já soubesse da quase-tragédia (o que normalmente corta meu ''tesão'' em filmes que já nos mostram uma base de como vai ser o desfecho), esse conseguiu me permitir apreciar a muito bem trabalhada reconstituição, entrar na cabeça de Sully (o que mais me deixou envolvido na trama) e me fez aprender um pouco mais sobre essa tamanha responsabilidade que um piloto carrega nas costas.
Sully não traz o ''novo''. Mas para mim, Clint Eastwood soube conduzir muito bem esse filme, ''competindo'' com a maravilhosa performance do Tom Hanks, ambos trazendo uma bela homenagem ao feito histórico do Capitão Sullenberger.
Três personagens com posições diferentes; o intelectual injustiçado, o mocinho confuso e a ovelha negra que tenta se afastar do seu rebanho. Não diminui nenhum dos três e entendi cada ponto de vista e sentimento que eles passaram, sem que eu os julgasse.
Apesar dos clichês que sempre existem em filmes LGBT, esse aqui conseguiu me trazer incerteza e fez com que eu me identificasse com os envolvidos.
O roteiro é bem simples e acho que conseguiu me ganhar justamente por essa simplicidade. Só achei que pecou um pouco na falta de drama. Porém, é gostoso de ver. Não é nada grandioso, mas é um bom romance.
Those People é um filme delicado, bonito e realista, principalmente no seu desfecho. Não há final infeliz, nem feliz demais. Há um final incerto, assim como a vida.
Os pontos fortes desse filme: a atuação da Blake Lively, sua fotografia e o tão temível predador dos mares. Capricharam no visual desse animal, o CGI é praticamente impecável. Enquanto a atriz, mandou muito bem! Uma das coisas que admiro num ator é sua capacidade de expressar dor para quem está assistindo e ela faz isso de forma bem natural.
Mas o filme tem seus contras... Para um que traz –ou tenta trazer algo realista, houveram alguns momentos superficiais, cenas em que talvez um tubarão não agiria de tal forma. Isso me incomodou um pouco, mas ajudou no entretenimento.
As semelhanças entre Jaws são bem claras e faz o filme ser um tanto clichê. Outro ponto falho é a trilha sonora que não ajuda muito, ela passa bem despercebida e para mim, isso acaba sendo um erro bem considerável, uma vez a ideia do filme é passar tensão para o telespectador. Está aí uma coisa que o diretor deveria ter ''tirado'' do filme de Spielberg.
De qualquer forma, The Shallows tem um roteiro bem acessível à sua premissa e consegue ser um dos melhores filmes do gênero.
A premissa é interessante, instiga o telespectador. Mas certas coisas acabaram quebrando minha conexão com o filme; como alguns furos, clichês e a falta tensão.
Aliás, a única coisa que me deixou tenso, realmente, foi o fato de ela ser surda e muda. É agonizante vermos a personagem passar por uma situação daquelas, mas para mim, acaba não sendo muito aceitável algumas atitudes do assassino, o qual tenta passar uma ar superior e parece mais perdido do que ela. Enquanto que ela não escapa de algumas burrices.
O ''jogo'' entre eles poderia ter sido mais elaborado, poderia haver uma conexão. Como, por exemplo, ele ser algum conhecido, talvez um ex? Isso implicaria no seu desejo de vê-la sofrer, haveria um peso emocional, já que o assassino não tem nada de interessante. Ao contrário dela, que mesmo com tamanha fraqueza, medo, desespero e muita desvantagem, consegue ter garra para tentar ser uma sobrevivente. É legal vermos a evolução da personagem, ela e a atriz são o ponto forte. De resto? Vez ou outra sempre acaba faltando algo.
McGregor mandou muito bem nesse personagem, é bastante convincente. Diferente de muitos filmes nesse estilo psicodélico, Trainspotting conseguiu me entreter e me fez ter uma visão bem mais ampla sobre as pessoas que entram para esse ''país das maravilhas'' (muitas vezes, com passagem só de ida).
As narrações do Renton são muito boas, mesmo com tamanha simplicidade. Faz com que qualquer pessoa entenda cada coisa que ele diz, cada sentido que ele busca, sem deixar de lado toda a base crítica perante a sociedade.
Um outro ponto bastante importante, é observarmos que em momento algum o filme quis passar mensagem moral. Ao menos, não daquelas como: ''não use drogas''. Ele apenas mostra os efeitos da heroína, e demais drogas, e deixa que você tire suas próprias conclusões. Seja sobre a vida do Renton ou qualquer outro personagem ali.
A cena do bebê é realmente chocante. Está aí um outro ponto bastante positivo desse filme: mostrar o lado ''cru'' da vida. Não existe início, meio ou fim perfeitinho. Existe o mundo em que vivemos. O mundo dos viciados. Aquele mundo no qual você precisa fazer muita merda para poder sair.
Vendo por olho nu, acho que o filme foi apenas: reunir mutantes, um drama familiar, efeitos especiais um pouco mais caprichados e um desfecho clichê (tirando a Jean Grey).
Eu saí do cinema tendo uma boa imagem do Apocalypse. Afinal, ele manteve a seriedade. Foi um vilão que começou de um jeito e terminou da mesma forma. Mas depois me dei conta do quanto ele estava mal aproveitado. Ficou bem genérico e praticamente só serviu pra juntar os mutantes. Faltou ousadia.
Não sou fã de X-Men e tenho gostado de como ele vem acontecendo nessa nova fase, mesmo com as falhas na cronologia. Sinto como se X-Men nem fizesse parte da Marvel. Acho um filme de super herói um pouco diferente. Parece um 'blockbuster cult'. Haha.
Mas, infelizmente, eu senti que isso não existiu nesse novo filme. Em outras palavras, eu achei meia boca. Repetitivo em alguns pontos. Parecia uma mistura de First Class com Days of Future Past.
Ainda sim, o filme tem seus pontos bastante positivos, um deles é que manteve sua essência e trouxe um pouco mais de entretenimento. Para um blockbuster, acho isso essencial.
Tipo, clichê... Mas um ótimo filme adolescente, feito especialmente para adolescentes, com história e problemas adolescentes. Por isso, muitas vezes, acaba sendo julgado de uma forma que para mim, não deveria (o que faz ter uma nota baixa).
Acho que não podem esperar mais do que é mostrado no filme. Até porque, em momento algum o mesmo se dá o trabalho de passar tal impressão.
É uma comédia que não peca no seu principal propósito: entreter. E mesmo que esse gênero esteja tão saturado hoje em dia, The DUFF consegue ficar por cima de várias comédias. Algumas delas, que não servem para nada além de dar boas risadas. O que não é ruim, de fato. Mas aprecio ainda mais filmes desse gênero que carregam uma boa mensagem, algo que possamos nos identificar e levar para a vida. Afinal, existem Bianca's por todo o mundo. A personagem é super divertida, a triz manda muito bem nesse papel, sendo bastante natural. O que por sinal, falta em muitos atores. Bella Thorne é um exemplo. Não achei que convenceu, mesmo sendo uma personagem antipática. Algumas vezes parecia mais forçada do que o normal.
De resto, o filme cumpre seu papel. Só faltou inovar.
O filme é bem simples, mas carrega uma simplicidade que encanta. Isso se você se envolver na história, ''fazer parte'' dela, daquele mundo, e ''fingir'' que existe algo bom e ruim fora daquele padrão.
A mensagem que recebemos é algo que todo mundo entende, mas nem todo mundo vivencia. E aí fica o problema, porque a maioria das pessoas só conseguem olhar para a desgraça e esquecem das coisas boas que a vida nos oferece. Que nós oferecemos uns aos outros, mas acabamos perdendo.
Tem um trilha sonora que se encaixa muito bem na trama, seja pela letra ou sonoridade. As imagens captadas são bonitas, capazes de passar mais emoção do que se vê na trama. As atuações são boas, a história é boa - uma delícia de se ver, mas que deixa a desejar um pouquinho no final. Só que não me incomodei, já que abordou um tema que vai muito além da ficção.
Achei a nota bastante injusta, tanto aqui quanto a do IMDb. Não achei o desfecho tão ruim. Na verdade, ele é bom, é bonito (..)
A saga começou bem, ficou ótima (Catching Fire), depois caiu um pouco (I) e por fim, caiu mais ainda (II).
Minha maior decepção nesse último filme não foi a falta de ação, mas a falta de sincronia. Durante toda a saga, eles preencheram a Katniss com glória, triunfo, deram para ela aquela sede de vitória e no fim das contas, tudo isso parece que foi perdido.
A parte I começou bem e me deu a entender que eu teria muito orgulho daquela garota guerreira, que tanto lutou pelo povo e tanto queria salvá-lo. Afinal de contas, isso foi o que ela nos passou durante todo esse tempo. Até chegar no final. Parece que tiraram a essência dela e pior, de todo o resto dos personagens. Às vezes não parecia o final de um filme, mas um começo, de tão vazio que foi.
Mortes de personagens queridos não tiveram efeitos significativos, não me gerou nenhuma emoção, simplesmente porque nenhum personagem passou isso.
Exceto aquela cena em que a Katniss chora pela Prim, e o gato se torna algo simbólico.
Mas... quantas vezes não já vimos isso?! Aquilo foi tão clichê e mal construído. Forçado, como se a Katniss quisesse preencher o vazio que o filme se tornou com suas lágrimas de pequenas emoções.
Emoções! De fato, isso faltou nessa última parte. Não vi nada muito diferente (se comparando com a parte I) e o que parecia mudar, para mim já estava óbvio. Trabalharam tanto numa sede de vingança e quando o dia finalmente chegou, terminou com algo tão ''whatever'' quanto à saga Crepúsculo.
Por falar em Crepúsculo, cá pra nós, Gale e Peeta foi muito Jacob e Edward. Katniss? Uma versão da Bella, só que melhorada.
Enfim. Não creio que o maior problema tenha sido a má interpretação de quem assistiu. Foi como uma ótima novela, com um desfecho barato.
Homem-Aranha 2
3.6 1,1K Assista AgoraEssa nota tá muito errada!
Venom
3.1 1,4K Assista AgoraAchei que esse filme só não foi descartável por ser de origem do Venom. Só o que funciona são as cenas de ação, tirando o terceiro ato que é uma tremenda bagunça. De quebra tem seu lado cômico forçado e sem graça, enredo previsível, personagens extremamente descartáveis, até a Anne Weying que tá muito aleatória. Sem falar em todo clichê que me faz até querer desistir de filmes do gênero.
Parece um filme feito de qualquer jeito, só como um passa tempo mesmo. Mas pra mim nem pra isso serviu. Pecou muito, em vários sentidos. Nem Tom Hardy conseguiu salvar.
Um Lugar Silencioso
4.0 3,0K Assista AgoraTipo... é sério que tem gente que critica o filme por ter começado do nada, sem uma explicação?! Se vai ter uma continuação, é claro que as questões que ficaram no primeiro ato vão ser esclarecidas no próximo. Bom, eu particularmente gosto desse mistério, deixa a trama mais interessante.
A Quiet Place é tenso, tem cenas de tirar o fôlego, mas se prende um pouco aos clichês e, convenhamos, não é tão genial assim. Algumas coisas são acrescentadas na trama (como um recém-nascido), justamente para alimentar o suspense. Porque se formos pela lógica, é até absurdo imaginar que um casal teria filhos em meio a uma situação tão grave. Mas ok. Vamos supor que foi uma gravidez inesperada ou tenha sido uma forma de amenizar o luto.
De qualquer forma é um bom filme. Destaque para Emily Blunt.
Jurassic World: Reino Ameaçado
3.4 1,1K Assista AgoraBom, nesse aqui a direção tá ótima! Curti o tom dark, sua fotografia e todo o lado humanitário que nos faz refletir como pessoa. Mas a maior falha desse filme é tentar nos prender em algo que já tá mais do que batido. Mesmo pra mim, que amo a franquia. Os clichês poderiam ter parado em JW1, mas há uma abordagem parecida com O Mundo Perdido. O lado bom é que saí do cinema intrigado com o que vai vir depois.
A cena do braquiossauro morrendo é uma das mais tristes que já vi! Acabou comigo.
Vingadores: Guerra Infinita
4.3 2,6K Assista AgoraVisualmente falando o filme é grandioso, mas não só nesse ponto; o elenco de peso, a trilha sonora, a colocação dos personagens que trouxe à tona o humor e as trocas de farpas que sempre aconteceram entre os heróis, a divisão entre os mesmos que casou perfeitamente nas cenas de ação e outros pontos que contribuíram na trama, THANOS que é o melhor vilão até agora; personagem bem construído, que idealiza/luta por algo e cumpre seu papel (e muito bem) em todos os sentidos. O tipo de vilão que a gente respeita!
Sem falar na...
''morte'' dos heróis, pela primeira vez vimos no cinema tantos personagens queridos perdendo seu brilho... é impactante, mesmo que a gente tenha uma ideia sobre as reviravoltas. Aliás, pode vir, Capitã Marvel!
Parabéns aos irmãos Russo e todos os envolvidos por nos entregarem esse estouro de filme. E pensar que é só um ''petisco'' do que ainda está por vir nessa fase do MCU!
Sombras da Vida
3.8 1,3K Assista AgoraCaramba, que coisa linda! Os cortes entre as cenas são maravilhosos. Ao contrário do que vi em comentários por aqui, para mim a trilha sonora casou direitinho. É tão delicada, sutil, reflexiva. Se a pessoa não tiver um pouquinho de paciência, não vai se questionar sobre metade do que foi apresentado.
A Ghost Story é um filme contemplação, mas que entrega sua proposta na metade da trama. Uma obra que fala sobre o tempo; qual sua importância, os efeitos dele, e como tudo passa tão rápido, num ''piscar de olhos''. Essa mensagem é mostrada na perspectiva de um fantasma caracterizado sem expressão e com um conceito diferente de 99% das entidades apresentadas em outras tramas. Aliás, achei extremamente interessante em como consegui captar seus ''sentimentos'' por seus gestos e atitudes.
Sobre o final...
Talvez aquele papel seja uma peça chave do que o personagem falou a respeito do tempo. Beethoven, lembra? Imagine que o pedaço de papel seja o instrumento e o que estava escrito nele, a melodia. A questão não é saber o que estava escrito, mas entender que no fim das contas, um dia tudo vai deixar de existir. Nem mesmo um fantasma vai escapar desse fato. Então que a vida seja apreciada, enquanto se pode.
Enfim. Para mim, um dos melhores filmes de 2017. Sem dúvida!
Seu Nome
4.5 1,4K Assista AgoraSem dúvida uma das coisas mais lindas que eu já vi (3x); a fotografia, trilha sonora, os traços, a forma como a trama aborda algo batido, mas de um jeito tão único... Tudo nesse filme é um deleite para os olhos. Sem falar que é capaz de fazer um coração ''bater de novo''.
Lindo, simplesmente lindo!
O Paradoxo Cloverfield
2.7 780 Assista AgoraLi muitas críticas e infelizmente, a maioria das negativas são dadas por: pessoas que sequer viram o primeiro ou o segundo filme, pessoas que tiveram muita expectativa sobre a franquia e pessoas que não entenderam que desde o segundo longa ficou claro que não se trataria de uma franquia direta e sim um ''jogo de quebra-cabeça''.
Paradox parece uma completa bagunça e até certo ponto, é. Mas o filme explica muito bem as dúvidas que foram geradas no primeiro e no segundo; a interferência no espaço-tempo que acabou criando realidades alternativas.
O que muita gente parece ignorar é todo o diferencial dessa franquia; ela trouxe três filmes bem diferentes, mas que sempre tiveram uma ligação entre si. Enquanto alguém esperava uma ligação direta com a primeira trama (e eu também, desde 2009), eu acabei achando genial e extremamente intrigante o rumo disso tudo. J.J. Abrams sabia o que queria desde o início.
O problema é que Paradox tá sendo levado muito a sério, onde até a construção dos personagens é levada em conta, sendo que em nenhum dos outros filmes foi (a intenção nunca foi ser diferente), e o pessoal elogiou. Aliás! Eu lembro que logo no lançamento do primeiro filme, o mesmo foi recebido com bastante crítica por causa do seu found footage. Hoje, a cambada adora. Eu entendo que gosto não se discute, mas vamos com calma? Haha.
UMA TEORIA: o monstro existia em um mundo paralelo e acabou parando na terra, graças a falha em Paradox. Vendo por esse lado, na verdade, o universo Cloverfield pode conter outras criaturas também. Ou seja... enquanto as pessoas estão ''obcecadas'' nos acontecimentos do primeiro longa, tudo aparenta ser bem maior do que aquilo.
Em resumo, eu também não achei esse terceiro filme muito bom, mas divertido e cheio de teorias; coisa que nós fãs discutimos e gostamos há anos.
Me Chame Pelo Seu Nome
4.1 2,6K Assista AgoraUm filme bonito, triste, sensível, clichê, poético, de época, verdadeiro, maduro, com ótimo figurino e uma bela trilha sonora. Dessa vez, a problematização homofóbica não teve seu espaço. Com isso, fica uma liberdade que explora ainda melhor essa temática.
Um ponto importante a destacar é que o que os dois tiveram foi algo verdadeiro. Elio relembrou isso enquanto chorava naquela cena final e não tentou matar a tristeza, seguindo o conselho que seu pai deu (e que conselho). Oliver seguiu sua vida. Não porque estava gostando de outro cara e tinha medo do que poderia acontecer, mas porque ele amava outra pessoa. Acontece.
Ver a aproximação dos personagens, cada vez se tornando mais íntimos, é tão envolvente que até dá pra esquecer que são duas pessoas do mesmo sexo, porque no fim das contas, isso não importa.
Alien: Covenant
3.0 1,2K Assista AgoraFilosofia barata, algumas atuações rasas, roteiro batido e situações difíceis de engolir: como eles pisam em um planeta desconhecido tão despreparados? Ok, tudo bem, era um planeta que supostamente tinha vida, mas a personagem Daniels (que inclusive, é a única que parece ter um cérebro) notou a ausência de animais. E pior, eles perceberam que o planeta já estava sendo habitado. Logo, a tal missão para uma colonização acabou se tornando uma missão suicida. Ficou claro que seria mais sensato esperar por algo que já haviam planejado (mesmo tendo riscos) ao invés de arriscarem suas vidas de outra forma e acabarem falhando com o objetivo. Sem falar nas outras atitudes estúpidas.
Uma tripulante acaba deixando a outra em quarentena, sendo que a que estava tão preocupada em não espalhar uma possível infecção, tinha recebido uma pequena rajada de sangue no rosto (cena em que o alien sai das costas do tripulante). E, assim... Por que diabos deixou a outra lá, sendo que ambas tinham sido expostas da mesma forma? Não entendi.
Achei o filme sem emoção, preguiçoso, previsível e sem nada de diferente. Para mim, só acertou nos efeitos especiais, sua violência e no Michael Fassbender.
Alien: Covenant provavelmente será o pior filme da franquia, qual acabou servindo apenas para gerar dinheiro, tendo como base os mistérios do anterior. Ou seja, uma forma de levar os fãs e curiosos ao cinema e entregar para eles essa bomba que pode ser resumida em MESMICE.
Power Rangers
3.2 1,1K Assista AgoraSabe por que o filme fracassou na bilheteria? Porque a Lionsgate trouxe mais conversa do que porrada, tiro e bomba. Hoje em dia, uma (possível) franquia como essa precisa disso para se manter. Principalmente uma que está dando o primeiro passo. Por mais que eu e muitas pessoas tenham gostado do diferencial, o público genérico é o que rende dinheiro. Se não agrada esse público, fica difícil ter o bendito lucro para trazer uma sequência. Então, a situação é simples: o cinema foi tomado por pessoas curiosas e a procura de nostalgia. Tiveram isso por uma vez e foi o suficiente. Fora que o filme não é grandioso, então como competir com Transformers, filmes da Marvel, DC, monstros, animais gigantes e todos aqueles filmes que reinam entre os blockbusters?! Difícil.
Meu maior problema com Power Rangers foi a falta de ação e os efeitos especiais que deixaram a desejar. E mesmo gostando da história e os momentos nostálgicos, o roteiro é muito lento e repetitivo. Se a ideia era trazer um filme de origem, que fizesse isso da melhor forma possível. Do contrário, seria melhor um filme bem pipocão para deixar o público grudado nas poltronas apreciando explosões. Assim, ao menos, renderia dinheiro para uma sequência melhor elaborada. Michael Bay faz isso e é uma mina de ouro.
Mas o filme também acerta; os movimentos da câmera, a trilha sonora teen, as sequências de ação bem construídas, as mudanças no traje, o tom que é um pouco sombrio e o pequeno peso emocional do filme (bem ''meh'', só que dá para assistir). A construção dos personagens é clichê, só que ninguém esperava algo diferente. Nem mesmo sobre as situações previsíveis e toda aquela coincidência para que o grupo se reunisse. Afinal, é Power Rangers. Muita coisa da para deixar passar, até mesmo as atuações meia boca. Bryan Cranston, RJ Cyler (Ranger Azul) e o Alpha 5 foram os melhores do elenco. Elizabeth Banks não se encaixou na personagem que inclusive, é um dos pontos negativos no filme. Vilã fraquíssima.
Enfim. No fundo, não dava para esperar por uma mega produção de um reboot dos Rangers. É complicado tentar agradar os fãs, que esperavam por algo nostálgico e ao mesmo tempo trazer uma outra essência. Essa essência deu certo, só que faltou mais investimento por parte do estúdio.
Curtindo a Vida Adoidado
4.2 2,3K Assista AgoraMesmo revendo tantas vezes na Sessão da Tarde, consegui gostar ainda mais desse filme após revê-lo em pleno 2017. Que delícia de comédia!
Década de 80... Que bons tempos para viver um Ferris Bueller.
Cães de Aluguel
4.2 1,9K Assista AgoraO filme já começa bom com um assunto envolvendo a cultura pop e uma crítica social. As conversas são tão longas e fazem os personagens serem muito naturais... Aquele papinho fiado cheio de informações.
Há atuações indiscutíveis, com cenas icônicas - Mr. Blonde que o diga -, mostradas naquele armazém. Rola uns flashbacks e tem aquele roteiro não-linear que inclusive, é um dos pontos positivos nos filmes do Tarantino. Sempre é!
Cães de Aluguel tem uma história simples, sangrenta, com humor negro e referências à cultura pop, trazendo um roteiro caprichado contendo ótimos diálogos. Só senti falta da trilha sonora. Não foi marcante para mim, como foi em Pulp Fiction.
Invasão Zumbi
4.0 2,0K Assista AgoraNão sei se estou viajando, mas esse filme parece se passar no mesmo universo que Pânico na Torre (info abaixo)
viram aquele prédio pegando fogo? No começo, quando o pai e a filha estão dentro do carro. É semelhante ao do filme que citei.
De qualquer forma, recomendo que assistam.
Sobre Busanhaeng... lembrando que é um blockbuster, não é? E saiu na frente de muitos!
Americano sabe fazer filme. Mas acho bacana a forma como em um roteiro tão simples, os coreanos conseguem se saírem bem.
Não queria comparar, mas há muito filme americano com essa mesma premissa. Os personagens são rasos, não tem história, etc. E sai uma bosta. A gente até torce para alguns morrerem. Ou não nos importamos quando morrem. Mas os coreanos? Obviamente é diferente. Tudo muito simples, os personagens não têm nada demais, não os conhecemos. Mas ficamos com pena quando morrem, ou torcemos para que não morram. Até pensamos que não vai acontecer nada com tal personagem, mas aí... Enfim. Eles sabem encontrar um jeito de emocionar quem assiste, mesmo tendo tão pouco.
Um outro ponto bastante positivo é a forma como eles trazem seus princípios. Até mesmo em um filme que poderia servir só de entretenimento; sustos, tensões e arrepios, podemos tirar muito mais dele.
Finalizando, esse filme pode ser resumido em uma palavra: ousadia. Coisa que hollywood anda precisando ter mais vezes, se tratando dos blockbusters.
12 Homens e Uma Sentença
4.6 1,2K Assista AgoraQuase não tenho palavras para descrever minha satisfação após ver essa verdadeira obra prima! É simplesmente fascinante como esse filme prende contendo apenas um cenário. Mas ao final, logo nos damos conta sobre o quão foi importante os diálogos, o roteiro inteligente e as características dos personagens, as quais vão muito além da ficção. Sem falar na forma como o filme entretém com uma simplicidade invejável, se comparando a tanta baboseira que vemos hoje em dia.
Foi um dos minutos mais bem gastos da minha vida.
Sully: O Herói do Rio Hudson
3.6 577 Assista Agora"I've had 40 years in the air but in the end, I'm going to be judged by 208 seconds"...
A primeira coisa que gostei nesse filme foi sua trilha sonora. Depois vieram aquelas cenas mostrando o avião em ângulos diferentes, que me fizeram ficar arrepiado. Achei um tanto intenso. Os efeitos sonoros contribuíram muito.
Um outro ponto bom desse filme é que mesmo tendo um roteiro sereno e direto, conseguiu me prender de uma forma absurdamente boa. Ainda que eu já soubesse da quase-tragédia (o que normalmente corta meu ''tesão'' em filmes que já nos mostram uma base de como vai ser o desfecho), esse conseguiu me permitir apreciar a muito bem trabalhada reconstituição, entrar na cabeça de Sully (o que mais me deixou envolvido na trama) e me fez aprender um pouco mais sobre essa tamanha responsabilidade que um piloto carrega nas costas.
Sully não traz o ''novo''. Mas para mim, Clint Eastwood soube conduzir muito bem esse filme, ''competindo'' com a maravilhosa performance do Tom Hanks, ambos trazendo uma bela homenagem ao feito histórico do Capitão Sullenberger.
Those People
3.3 179Três personagens com posições diferentes; o intelectual injustiçado, o mocinho confuso e a ovelha negra que tenta se afastar do seu rebanho. Não diminui nenhum dos três e entendi cada ponto de vista e sentimento que eles passaram, sem que eu os julgasse.
Apesar dos clichês que sempre existem em filmes LGBT, esse aqui conseguiu me trazer incerteza e fez com que eu me identificasse com os envolvidos.
O roteiro é bem simples e acho que conseguiu me ganhar justamente por essa simplicidade. Só achei que pecou um pouco na falta de drama. Porém, é gostoso de ver. Não é nada grandioso, mas é um bom romance.
Those People é um filme delicado, bonito e realista, principalmente no seu desfecho. Não há final infeliz, nem feliz demais. Há um final incerto, assim como a vida.
Águas Rasas
3.4 1,3K Assista AgoraOs pontos fortes desse filme: a atuação da Blake Lively, sua fotografia e o tão temível predador dos mares. Capricharam no visual desse animal, o CGI é praticamente impecável. Enquanto a atriz, mandou muito bem! Uma das coisas que admiro num ator é sua capacidade de expressar dor para quem está assistindo e ela faz isso de forma bem natural.
Mas o filme tem seus contras... Para um que traz –ou tenta trazer algo realista, houveram alguns momentos superficiais, cenas em que talvez um tubarão não agiria de tal forma. Isso me incomodou um pouco, mas ajudou no entretenimento.
As semelhanças entre Jaws são bem claras e faz o filme ser um tanto clichê. Outro ponto falho é a trilha sonora que não ajuda muito, ela passa bem despercebida e para mim, isso acaba sendo um erro bem considerável, uma vez a ideia do filme é passar tensão para o telespectador. Está aí uma coisa que o diretor deveria ter ''tirado'' do filme de Spielberg.
De qualquer forma, The Shallows tem um roteiro bem acessível à sua premissa e consegue ser um dos melhores filmes do gênero.
Hush: A Morte Ouve
3.5 1,5KA premissa é interessante, instiga o telespectador. Mas certas coisas acabaram quebrando minha conexão com o filme; como alguns furos, clichês e a falta tensão.
Aliás, a única coisa que me deixou tenso, realmente, foi o fato de ela ser surda e muda. É agonizante vermos a personagem passar por uma situação daquelas, mas para mim, acaba não sendo muito aceitável algumas atitudes do assassino, o qual tenta passar uma ar superior e parece mais perdido do que ela. Enquanto que ela não escapa de algumas burrices.
O ''jogo'' entre eles poderia ter sido mais elaborado, poderia haver uma conexão. Como, por exemplo, ele ser algum conhecido, talvez um ex? Isso implicaria no seu desejo de vê-la sofrer, haveria um peso emocional, já que o assassino não tem nada de interessante. Ao contrário dela, que mesmo com tamanha fraqueza, medo, desespero e muita desvantagem, consegue ter garra para tentar ser uma sobrevivente. É legal vermos a evolução da personagem, ela e a atriz são o ponto forte. De resto? Vez ou outra sempre acaba faltando algo.
Mas é um bom filme!
Trainspotting: Sem Limites
4.2 1,9K Assista AgoraMcGregor mandou muito bem nesse personagem, é bastante convincente. Diferente de muitos filmes nesse estilo psicodélico, Trainspotting conseguiu me entreter e me fez ter uma visão bem mais ampla sobre as pessoas que entram para esse ''país das maravilhas'' (muitas vezes, com passagem só de ida).
As narrações do Renton são muito boas, mesmo com tamanha simplicidade. Faz com que qualquer pessoa entenda cada coisa que ele diz, cada sentido que ele busca, sem deixar de lado toda a base crítica perante a sociedade.
Um outro ponto bastante importante, é observarmos que em momento algum o filme quis passar mensagem moral. Ao menos, não daquelas como: ''não use drogas''. Ele apenas mostra os efeitos da heroína, e demais drogas, e deixa que você tire suas próprias conclusões. Seja sobre a vida do Renton ou qualquer outro personagem ali.
A cena do bebê é realmente chocante. Está aí um outro ponto bastante positivo desse filme: mostrar o lado ''cru'' da vida. Não existe início, meio ou fim perfeitinho. Existe o mundo em que vivemos. O mundo dos viciados. Aquele mundo no qual você precisa fazer muita merda para poder sair.
E sobre a trilha sonora: sensacional.
X-Men: Apocalipse
3.5 2,1K Assista AgoraVendo por olho nu, acho que o filme foi apenas: reunir mutantes, um drama familiar, efeitos especiais um pouco mais caprichados e um desfecho clichê (tirando a Jean Grey).
Eu saí do cinema tendo uma boa imagem do Apocalypse. Afinal, ele manteve a seriedade. Foi um vilão que começou de um jeito e terminou da mesma forma. Mas depois me dei conta do quanto ele estava mal aproveitado. Ficou bem genérico e praticamente só serviu pra juntar os mutantes. Faltou ousadia.
Não sou fã de X-Men e tenho gostado de como ele vem acontecendo nessa nova fase, mesmo com as falhas na cronologia. Sinto como se X-Men nem fizesse parte da Marvel. Acho um filme de super herói um pouco diferente. Parece um 'blockbuster cult'. Haha.
Mas, infelizmente, eu senti que isso não existiu nesse novo filme. Em outras palavras, eu achei meia boca. Repetitivo em alguns pontos. Parecia uma mistura de First Class com Days of Future Past.
Ainda sim, o filme tem seus pontos bastante positivos, um deles é que manteve sua essência e trouxe um pouco mais de entretenimento. Para um blockbuster, acho isso essencial.
D.U.F.F. - Você Conhece, Tem ou É
3.3 578 Assista AgoraTipo, clichê... Mas um ótimo filme adolescente, feito especialmente para adolescentes, com história e problemas adolescentes. Por isso, muitas vezes, acaba sendo julgado de uma forma que para mim, não deveria (o que faz ter uma nota baixa).
Acho que não podem esperar mais do que é mostrado no filme. Até porque, em momento algum o mesmo se dá o trabalho de passar tal impressão.
É uma comédia que não peca no seu principal propósito: entreter. E mesmo que esse gênero esteja tão saturado hoje em dia, The DUFF consegue ficar por cima de várias comédias. Algumas delas, que não servem para nada além de dar boas risadas. O que não é ruim, de fato. Mas aprecio ainda mais filmes desse gênero que carregam uma boa mensagem, algo que possamos nos identificar e levar para a vida. Afinal, existem Bianca's por todo o mundo. A personagem é super divertida, a triz manda muito bem nesse papel, sendo bastante natural. O que por sinal, falta em muitos atores. Bella Thorne é um exemplo. Não achei que convenceu, mesmo sendo uma personagem antipática. Algumas vezes parecia mais forçada do que o normal.
De resto, o filme cumpre seu papel. Só faltou inovar.
O Doador de Memórias
3.5 1,4K Assista grátisO filme é bem simples, mas carrega uma simplicidade que encanta. Isso se você se envolver na história, ''fazer parte'' dela, daquele mundo, e ''fingir'' que existe algo bom e ruim fora daquele padrão.
A mensagem que recebemos é algo que todo mundo entende, mas nem todo mundo vivencia. E aí fica o problema, porque a maioria das pessoas só conseguem olhar para a desgraça e esquecem das coisas boas que a vida nos oferece. Que nós oferecemos uns aos outros, mas acabamos perdendo.
Tem um trilha sonora que se encaixa muito bem na trama, seja pela letra ou sonoridade. As imagens captadas são bonitas, capazes de passar mais emoção do que se vê na trama. As atuações são boas, a história é boa - uma delícia de se ver, mas que deixa a desejar um pouquinho no final. Só que não me incomodei, já que abordou um tema que vai muito além da ficção.
Achei a nota bastante injusta, tanto aqui quanto a do IMDb. Não achei o desfecho tão ruim. Na verdade, ele é bom, é bonito (..)
Só em vermos aquelas lágrimas caírem. A visão de liberdade, conhecimento e esperança.
Jogos Vorazes: A Esperança - O Final
3.6 1,9K Assista AgoraA saga começou bem, ficou ótima (Catching Fire), depois caiu um pouco (I) e por fim, caiu mais ainda (II).
Minha maior decepção nesse último filme não foi a falta de ação, mas a falta de sincronia. Durante toda a saga, eles preencheram a Katniss com glória, triunfo, deram para ela aquela sede de vitória e no fim das contas, tudo isso parece que foi perdido.
A parte I começou bem e me deu a entender que eu teria muito orgulho daquela garota guerreira, que tanto lutou pelo povo e tanto queria salvá-lo. Afinal de contas, isso foi o que ela nos passou durante todo esse tempo. Até chegar no final. Parece que tiraram a essência dela e pior, de todo o resto dos personagens. Às vezes não parecia o final de um filme, mas um começo, de tão vazio que foi.
Mortes de personagens queridos não tiveram efeitos significativos, não me gerou nenhuma emoção, simplesmente porque nenhum personagem passou isso.
Exceto aquela cena em que a Katniss chora pela Prim, e o gato se torna algo simbólico.
Mas... quantas vezes não já vimos isso?! Aquilo foi tão clichê e mal construído. Forçado, como se a Katniss quisesse preencher o vazio que o filme se tornou com suas lágrimas de pequenas emoções.
Emoções! De fato, isso faltou nessa última parte. Não vi nada muito diferente (se comparando com a parte I) e o que parecia mudar, para mim já estava óbvio. Trabalharam tanto numa sede de vingança e quando o dia finalmente chegou, terminou com algo tão ''whatever'' quanto à saga Crepúsculo.
Por falar em Crepúsculo, cá pra nós, Gale e Peeta foi muito Jacob e Edward. Katniss? Uma versão da Bella, só que melhorada.
Enfim. Não creio que o maior problema tenha sido a má interpretação de quem assistiu. Foi como uma ótima novela, com um desfecho barato.