Essa é minha definição de bela porcaria. É ruim de muitas maneiras. Mas gostei desse Supernatural às avessas! E muito por culpa de Melanie que encarnou belíssima a comédia sarcástica inteligente.
Fazer uma ideia ousada de um tema complexo encaixar na adolescência nerd descolada é o maior desafio. Manter conectados os dois mundos opostos e extremos que são ligados pela linha tênue do interesse em comum. Felizmente a chance é maior quando uma notável atuação faz a ponte. Luna Wedler é uma estrutura sólida.
O segredo da arte é deixar subentendido para que cada um preencha as lacunas de acordo com a impressão que deixaram. E quase sempre a imaginação encontra um caminho melhor.
Se falta imaginação para boas atuações em meio a distopia, o drama preenche o espaço e transborda. Era só isso que precisava, emoção. É o melhor caminho para o desconhecido. O serviço dessa série sempre foi muito mais social do que cinematográfico. E em especial à nós, brasileiros, é de tocar a alma.
Mais um ato de coragem. Os primeiros. As sementes. Mas esta, plantou e já colheu bons frutos. Foram três temporadas compreendendo a limitação. A última foi um orgulho crescente e vibrante.
Streaming foi uma revolução. Apresentação do mundo ao mundo. Culturas, idiomas e asas à imaginação. Imaginação de cera, frágil à tanta ambição. Ao mirar o inimaginável, vai muito longe, muito mais do que deveria, muito além do que seria capaz e atinge o vazio. Nos vendem promessas e nos entregam fracassos. Mas todo fracasso é feito de um enorme ato de coragem. Os primeiros, as sementes plantadas em solo fértil. Um dia deixaremos de fracassar, abandonando idéias antes mesmo de começar e outras tantas antes de chegar ao fim. Um dia aprenderemos a voar tão alto que não seremos capazes de voltar. E se voltar, mesmo que em queda livre, aprenderemos a pousar. Aprenderemos a dar um fim digno, à altura da ousadia que nos fez começar a percorrer o caminho do inimaginável, para o imaginável e o realizável.
Os frutos já colhidos de The Rain foram as atuações de Alba August e Lucas Lynggaard Tonnesen.
Essa série tem tantos ingredientes de altíssima qualidade que é difícil acreditar que tudo foi escolhido a dedo e com a medida exata. Conseguiram o equilíbrio perfeito.
Sob a frieza das racionais palavras de um documentário, surge a certeza da compreensão do fervor emocional. A humanidade espera, ancia, procura e cria seus salvadores à sua semelhança.
Apesar de achar que perderam completamente a linha depois da cena audaciosa de uma mulher nua e totalmente tatuada surgir de uma mala em plena Times Square e apesar da comédia excessiva, a atuação magnífica de Ashley Johnson e as raras cenas de lutas de Jaimie Alexander me prenderam numa relação de amor e ódio por essa série e o fim me pegou de surpresa.
Cinco anos separam Os Cinco do Central Park de O.J Simpson. Cinco crianças negras pobres, uma vítima branca, viva, sem provas. Um homem negro, rico, violento e duas vítimas brancas mortas com provas. Tem algo de muito errado com a humanidade.
Se não somos capazes de lutar pelo que é certo, nunca seremos capazes de evitar de cometermos os mesmos erros.
Se O.J realmente foi tão exageradamente caricato, então Cuba foi excepcional. Sarah Paulson alcançou o tamanho da sua representatividade. O único reflexo como causa e efeito, a personificação de uma luta diária contra outro e, infelizmente em muitos casos, mais um preconceito estrutural.
Essa produção é do tamanho da nossa habilidade de criar esteriótipos, colocar todos em uma caixinha enquanto passamos a vida lutamos para sair das que nos colocam. Sabiamente, essa série traz reflexões profundas. Desde celebridades terem um tipo diferente de cor de pele à relação tão próxima, tão íntima entre lutar contra uma forma de preconceito quanto praticamos outros.
Trazer as Cruzadas da Idade Média em formato celestial para o distópico supernatural do século 21 feminista adolescente, não dava para ser melhor e definitivamente não dava para ser menos surpeendente.
Gosto por onde minha imaginação flutua quando o incompreensível é explorado.
Tinha nós para serem desatados por mais umas 12 temporadas. E pra dar aquela sobrevida clássica e chegar até a 20° temporada, na tentativa de dar fim à origem, poderia ser justamente a causa o começo.
Como um todo, independentemente do por quê, e poderia sim ter outro motivo e cruzar a barreira da mesmice, a trama, as conexões... É simplesmente perfeito.
Dark fez um marco. Um estilo que atrai um tipo muito específico de publico... Os que, mesmo quando vê a perfeição, consegue imaginar além.
Não sou nada fã de heróis quando se trata de reprodução da realidade brasileira. Mas, se é só assim que o cinema sabe produzir... Nesse caso trouxe um contraponto em debates interessantes.
"Isso é um circo... " e nós somos os palhaços. E isso é um consenso!
O Caminho dos Tormentos
4.3 18Superou a barreira da cultura cinéfila.
Algumas linguagens são universais.
Wynonna Earp (1ª Temporada)
3.9 87 Assista AgoraEssa é minha definição de bela porcaria.
É ruim de muitas maneiras. Mas gostei desse Supernatural às avessas! E muito por culpa de Melanie que encarnou belíssima a comédia sarcástica inteligente.
O Tempo Entre Costuras
4.3 55 Assista AgoraProduções espanholas seguem o princípio da vida. A beleza está no caminho entre feridas, cicatrizes e costuras.
Biohackers (1ª Temporada)
3.5 61Fazer uma ideia ousada de um tema complexo encaixar na adolescência nerd descolada é o maior desafio. Manter conectados os dois mundos opostos e extremos que são ligados pela linha tênue do interesse em comum.
Felizmente a chance é maior quando uma notável atuação faz a ponte. Luna Wedler é uma estrutura sólida.
Reckoning
3.1 40Transtornos, distúrbios e traumas em vários níveis.
"Sob nossa pele, osso e músculo, quais de nós não são monstros?"
Belgravia
3.6 11Na história de toda humanidade, sociedades são cruéis. Mas a inglesa tem requinte. Produzem o veneno que tomam no chá das cinco. E o roteiro destila.
Hostages (2ª Temporada)
3.6 6O segredo da arte é deixar subentendido para que cada um preencha as lacunas de acordo com a impressão que deixaram.
E quase sempre a imaginação encontra um caminho melhor.
Hostages (1ª Temporada)
3.8 5Como é bom poder ver o que o mundo tem a oferecer e reconhecer em uma partícula, um talento antes desapercebido. Ayelet Zurer belíssima atuação.
O Alienista: O Anjo das Trevas (2ª Temporada)
4.1 98 Assista AgoraNão há adjetivos que limitem tamanha perfeição.
3% (4ª Temporada)
4.0 128Se falta imaginação para boas atuações em meio a distopia, o drama preenche o espaço e transborda. Era só isso que precisava, emoção. É o melhor caminho para o desconhecido.
O serviço dessa série sempre foi muito mais social do que cinematográfico. E em especial à nós, brasileiros, é de tocar a alma.
Mais um ato de coragem. Os primeiros. As sementes. Mas esta, plantou e já colheu bons frutos. Foram três temporadas compreendendo a limitação. A última foi um orgulho crescente e vibrante.
The Rain (3ª Temporada)
2.7 126Streaming foi uma revolução. Apresentação do mundo ao mundo.
Culturas, idiomas e asas à imaginação.
Imaginação de cera, frágil à tanta ambição. Ao mirar o inimaginável, vai muito longe, muito mais do que deveria, muito além do que seria capaz e atinge o vazio.
Nos vendem promessas e nos entregam fracassos. Mas todo fracasso é feito de um enorme ato de coragem. Os primeiros, as sementes plantadas em solo fértil.
Um dia deixaremos de fracassar, abandonando idéias antes mesmo de começar e outras tantas antes de chegar ao fim. Um dia aprenderemos a voar tão alto que não seremos capazes de voltar. E se voltar, mesmo que em queda livre, aprenderemos a pousar. Aprenderemos a dar um fim digno, à altura da ousadia que nos fez começar a percorrer o caminho do inimaginável, para o imaginável e o realizável.
Os frutos já colhidos de The Rain foram as atuações de Alba August e Lucas Lynggaard Tonnesen.
The Umbrella Academy (2ª Temporada)
4.1 322Essa série tem tantos ingredientes de altíssima qualidade que é difícil acreditar que tudo foi escolhido a dedo e com a medida exata.
Conseguiram o equilíbrio perfeito.
Hitler's Circle of Evil
4.4 35 Assista AgoraSob a frieza das racionais palavras de um documentário, surge a certeza da compreensão do fervor emocional.
A humanidade espera, ancia, procura e cria seus salvadores à sua semelhança.
Ponto Cego (5ª Temporada)
3.8 37 Assista AgoraApesar de achar que perderam completamente a linha depois da cena audaciosa de uma mulher nua e totalmente tatuada surgir de uma mala em plena Times Square e apesar da comédia excessiva, a atuação magnífica de Ashley Johnson e as raras cenas de lutas de Jaimie Alexander me prenderam numa relação de amor e ódio por essa série e o fim me pegou de surpresa.
Slasher: Solstice (3ª Temporada)
3.5 128 Assista AgoraSe é só sadismo que importa.
Olhos que Condenam
4.7 681 Assista AgoraCinco anos separam Os Cinco do Central Park de O.J Simpson.
Cinco crianças negras pobres, uma vítima branca, viva, sem provas. Um homem negro, rico, violento e duas vítimas brancas mortas com provas.
Tem algo de muito errado com a humanidade.
Se não somos capazes de lutar pelo que é certo, nunca seremos capazes de evitar de cometermos os mesmos erros.
American Crime Story: O Povo Contra O.J. Simpson (1ª Temporada)
4.5 583 Assista AgoraSe O.J realmente foi tão exageradamente caricato, então Cuba foi excepcional.
Sarah Paulson alcançou o tamanho da sua representatividade. O único reflexo como causa e efeito, a personificação de uma luta diária contra outro e, infelizmente em muitos casos, mais um preconceito estrutural.
Essa produção é do tamanho da nossa habilidade de criar esteriótipos, colocar todos em uma caixinha enquanto passamos a vida lutamos para sair das que nos colocam.
Sabiamente, essa série traz reflexões profundas. Desde celebridades terem um tipo diferente de cor de pele à relação tão próxima, tão íntima entre lutar contra uma forma de preconceito quanto praticamos outros.
Warrior Nun (1ª Temporada)
3.5 106 Assista AgoraTrazer as Cruzadas da Idade Média em formato celestial para o distópico supernatural do século 21 feminista adolescente, não dava para ser melhor e definitivamente não dava para ser menos surpeendente.
Gosto por onde minha imaginação flutua quando o incompreensível é explorado.
Médici: O Magnífico (3ª Temporada)
4.0 7 Assista AgoraUma obra de arte de encher os olhos e transbordar a alma.
Crônicas de San Francisco
4.0 14Suspiro.
Patrick Melrose
4.4 49Humor metódico britânico e um britânico de humor metódico.
Benedict é a definição do humor britânico em uma versão brilhante.
Dark (3ª Temporada)
4.3 1,3KTinha nós para serem desatados por mais umas 12 temporadas. E pra dar aquela sobrevida clássica e chegar até a 20° temporada, na tentativa de dar fim à origem, poderia ser justamente a causa o começo.
Como um todo, independentemente do por quê, e poderia sim ter outro motivo e cruzar a barreira da mesmice, a trama, as conexões... É simplesmente perfeito.
Dark fez um marco. Um estilo que atrai um tipo muito específico de publico... Os que, mesmo quando vê a perfeição, consegue imaginar além.
Friends (1ª Temporada)
4.6 829"Nunca achei graça em comédia americana".
Apartir de hoje, vou ter que lembrar de acrescentar "... Exceto Friends".
Arcanjo Renegado (1ª Temporada)
4.0 41Não sou nada fã de heróis quando se trata de reprodução da realidade brasileira. Mas, se é só assim que o cinema sabe produzir... Nesse caso trouxe um contraponto em debates interessantes.
"Isso é um circo... " e nós somos os palhaços.
E isso é um consenso!