Roteiro invejável com grande frases como "Minha buceta tem esse poder". Assisti no Festival de Gramado. Foi uma das melhores sonecas que já tirei na minha vida. Dos 97 minutos, creio que dormi durante 100. As vezes acordava brevemente e via um plano estático durante minutos e não sabia se era do filme ou se estava sonhando. Certamente uma obra capaz de lhe fazer delirar. Definitivamente mais propensa a efeitos colaterais - quiçá fatais - do que qualquer alucinógeno.
Ao meu ver, Angel’s Egg não pode ser classificado como um filme - é uma experiência visual. Você é quem decide como quer interpretar o que é mostrado nessa obra. Alguns ficam fascinados pela ambiguidade de seu enredo, enquanto outros ficam pela beleza de sua arte surrealista e obscura. Eu fui mais pelo segundo aspecto, mas para quem gosta de pensar um pouco - BASTANTE, nesse caso - a respeito do que acabou de assistir, essa colaboração entre as mentes enigmáticas de Mamoru Oshii e Yoshitaka Amano é um prato cheio.
Escrevi a respeito desse anime em meu blog. Para quem quiser ler, é só juntar o link abaixo: goombareviews . blogspot . com . br /2016/11/angels-egg .html
Como Procurando Nemo é uma das minhas animações favoritas, devo dizer que fiquei desapontado com a sequência. Não discordo dos comentários aqui do Filmow referente às mensagens do filme, pois elas realmente são boas, e a animação e o visual são o que esperamos do padrão Pixar: impecáveis. A água chega a parecer real de tão bem feita que é.
Porém, tem duas coisas que me incomodaram muito na produção. A primeira é o ritmo - é tudo muito acelerado. É mostrada uma situação, daí ela rapidamente é resolvida e já passa pra próxima. São poucos os respiros e pausas que temos para absorver aquela situação que está acontecendo, para sentir o que o personagem tá sentindo, pois ela não dura o suficiente para que isso aconteça.
O que nos leva ao segundo aspecto que diminuiu a minha satisfação - as resoluções para os problemas. Tudo bem, é um "filme de criança", mas tudo é resolvido de maneira muito conveniente, beirando até mesmo o "deus ex machina". Sério, é impossível você sentir aquele peso de uma circunstância difícil, aquele drama, aquele suspense, pois as resoluções acontecem rapidamente e de maneira muito simples. Tem uma situação que é resolvida por meio de um personagem X pedir para o personagem Y ajudá-lo sendo que os dois nunca haviam sequer se visto antes.
Infelizmente esses dois problemas realmente impediram que a minha experiência fosse positiva, ainda mais na sequência de uma das minhas animações favoritas, como havia dito antes. Não é um filme ruim, mas admito que esperava bem mais,
Aquele momento em que o Ren fica se perguntando "quem eu sou?" para a Kaede na grade é tão forte, tão intenso que a emoção que os dois tavam sentindo ali transcende a tela. Te juro, a reação da Kaede é tão impulsiva e realista que eu cheguei a lacrimejar de tão profunda que é essa cena. Pra mim talvez seja a melhor cena de qualquer filme do Mamoru Hosoda.
O filme em si não deixa a desejar, assim como todas as produções do diretor, sempre trazendo personagens carismáticos e empáticos que são super bem desenvolvidos, além de trazer mensagens reflexivas sobre os nossos corações. Sim, todos nós temos aquela escuridão, independente se é você a pessoa mais feliz do mundo, e esse longa trata muito bem de como cada um controla essa escuridão.
(Se você ainda não assistiu a essa obra, por favor, não leia este comentário, pois não quero que sua experiência seja estragada.)
Pense no quarto onde dorme todos os dias. Já pensou se o mundo se resumisse a ele e tudo que visse na TV fosse fruto da imaginação? Pois é, difícil imaginar uma vida assim, e é exatamente isso o que O Quarto de Jack nos mostra. Devo dizer que fazia tempo que não via um filme tão humano como esse, uma produção capaz de fazer você olhar para o céu enquanto anda por um parque e dar um sorriso de gratidão por estar vivendo este momento.
Mas tem uma palavra que define bem o sentimento primordial dessa obra-prima que é um dos melhores filmes dessa década: empatia. Depois de 15 minutos de duração, você não vai estar enxergando dois personagens na tela, mas sim uma mãe e seu filho vivendo uma vida que não podemos chamar muito bem de vida. Você vai passar a sentir tudo que eles sentem, os momentos que passam, verá as paisagens do dia-a-dia - outrora triviais para nós - com o mesmo brilho nos olhos que o garoto.
Por mais que mereça com todos os méritos ganhar Melhor Filme, ele não precisa disso, pois há um prêmio muito maior atribuído a ele por todos que o absorveram em seus corações – o Prêmio da Vida. Essa é uma produção que não precisa de orçamentos absurdos e efeitos visuais para se comunicar e nos capturar. Não, a exuberância desse filme está em sua simplicidade, com uma infinidade de emoções sendo transmitidas por meio das atuações matadoras de uma mulher e uma criança interpretando mãe e filho e dos planos que provêem da maneira como esse garoto enxerga tudo ao seu redor, formando, assim, uma obra-prima capaz de fazê-lo dar valor ao mundo em que vive.
Sério mesmo que esse filme não foi indicado a Melhor Filme no Oscar? Muita sacanagem da Academia, porque é uma obra muuuuito boa, me surpreendeu de mais, isso que nem sou fã de Rocky! Direção impecável, roteiro muito bem elaborado e personagens empáticos. Aquele lance das cartelas mostrando as informações dos lutadores é genial :v Outra coisa que achei bem massa são as ligações que são feitas com os filmes anteriores, especialmente com o primeiro e o IV.
É um dos filmes da franquia que mais te prende, mais que o primeiro e quase tanto quanto o quarto (sim, a luta do Rocky com o Ivan Drago é a mais tensa da série inteira). Eu ainda não assisti todos eles, mas posso dizer com convicção que esse é um dos melhores da série, se não o melhor.
Falando em personagens, essa é simplesmente a atuação da vida do Stallone. Ele PRECISA ganhar esse Oscar, única oportunidade, além da gratificação que será para ele ganhar um prêmio por interpretar um de seus personagens mais marcantes e um dos mais icônicos da história do cinema.
E, para não dar spoilers, tudo que posso dizer sobre o final é que escorreu uma lágrima em mim. Sim, eu me emocionei com um filme do Stallone. Creed é uma celebração magnífica dessa franquia que marcou época no século passado e que sempre será lembrada. Gonna fly now.
Primeiro de tudo, gostaria de dizer que esse é um filme de James Bond que só os fãs de verdade da série vão achar um ótimo filme. Quem vier esperando um novo Skyfall, vai se decepcionar duramente.
Uma das coisas mais gratificantes para mim como um fã de 007 é ver a sequência do gunbarrel estando de volta ao início do filme. Sério, por mais que seja algo aparentemente insignificante, isso fez com que abrisse um sorriso enorme no meu rosto. Para quem não entendeu, o Bond que vimos no Cassino Royale foi evoluindo gradativamente daquele agente que só se ferrava até chegar nesse que vemos em Spectre, virando, de fato, o James Bond, assim como nos filmes antigos. É por isso que esse aqui tem tantos elementos em comum com os clássicos, usando até a mesma fórmula, e é muito bom ver o Bond do Craig em uma produção que parece que se encaixa perfeitamente junto dos antigos. Temos todos os elementos de um Bond clássico - M, Q, Moneypenny, gadgets no carro, perseguição com elementos de comédia, um henchman bombado e, claro, o vilão principal
de toda a franquia, Ernst Stavro Blofeld. Por mais que tenham dito que ele foi mal aproveitado neste filme, eu não enxergo isso. Ele pode ter tido pouco screentime e ter sido meio relutante às vezes (aquela cena dele no helicóptero todo desesperado não foi muito interessante de se ver), mas o personagem cumpriu seu papel em ser o arqui-inimigo do Bond, fazendo de tudo pra acabar com o psicológico dele. E a aparência dele com a cicatriz igual ao You Only Live Twice (1967) fez eu pular de alegria por realmente estar vendo o verdadeiro Blofeld ali.
Por falar em M e Q, vê-los atuando em campo é outra das coisas mais empolgantes de se assistir para um fã de 007. O M do Ralph Fiennes tá magnífico, se impondo sempre de maneira dura e sarcástica, e já me habituei ao Q do Ben Wishaw como se fosse o mesmo personagem de antigamente, que sempre foi o meu favorito da franquia. Até mesmo as pequenas nuances, como a trilha sonora usando a melodia de uma música do filme A View to a Kill (1985), fazem a maior diferença.
Achei bem interessante também a maneira como amarraram os acontecimentos de todos os filmes do Craig para chegar no resultado mostrado neste filme. Mas melhor do que isso é o fato de que eles evitaram ao máximo fazerem qualquer referência ao pior filme da franquia, o Quantum of Solace. Na abertura quando mostra elementos dos filmes anteriores, nada do Quantum é mostrado, nem naquela cena do corredor perto do final onde fotos de pessoas dos filmes anteriores são colocadas. Claro, tem cenas em que o vilão deste teve que ser mencionado, mas evitaram o máximo possível fazer qualquer menção ao pior filme da franquia.
Entretanto, claro, Spectre não é privado de defeitos. Tem muita coisa que podia ser melhorada e elementos que poderiam ser evitados. Acho que uma das maiores falhas é em como a personagem da Monica Belucci foi completamente dispensável. Se teve 3 minutos de aparição já foi muito. E tem alguns clichês que não tinha necessidade de terem, como o cara caindo do trem falando "Shit", mas James Bond sem clichê é que nem filme do Tarantino sem sangue. Agora não acho que o filme mereça toda essa recepção negativa que vem recebendo. Pessoal é muito sonhador em achar que teria um Skyfall 2, visto que ele funcionou meio que como um "set up" pra voltar à fórmula clássica dos 007, trazendo de volta um M homem, o Q e a Moneypenny.
Com tudo isso dito, fico feliz por ter visto um filme da era Craig que é bem no estilo dos antigos. Não importa o quanto falem que tá muito clichê ou que a fórmula tá batida, um filme de James Bond tem que ser avaliado não só como um filme por si só, mas pela maneira como ele se relaciona com os outros filmes do mito que é a franquia 007.
Se você quer assistir a este filme pelos visuais, recomendo-o extremamente, pois a experiência em IMAX 3D dele é uma das melhores que já tive o prazer de experienciar - se não A melhor. A sensação de profundidade nas cenas de altura é algo que te faz se sentir ali, é uma imersão impressionante, é como se seus pés tivessem saído do chão. Zemeckis realmente soube fazer uso da tecnologia para seu novo êxito. Porém, se você deseja saber a fundo sobre a história de Philippe Petit e sua travessia, recomendo que assista primeiro o documentário Man on Wire e depois este, como um complemento à produção que melhor retrata um dos feitos mais únicos da história moderna. A Travessia mostra uma versão meio "ficcionalizada" (sim, essa palavra não existe, mas não creio que "fictícia" seja a palavra correta para essa situação) de toda a trajetória de Petit até chegar no evento fatídico, com alguns elementos dessa história sendo mostrados de uma maneira muito corrida e inventando certas coisas. Mas isso é de se esperar, afinal o filme não é um documentário, então não tem problema romantizar um pouco as coisas.
Enfim, é um filme que recomendo altamente para quem quer ficar atônito com a figura e altura imponente das Torres Gêmeas muito bem trabalhadas pelo 3D da produção, mas já aviso que quem tiver vertigem corre risco de sair da sala em uma corda bamba.
Hoje tive a oportunidade de assistir a essa animação no cinema da USP em sua IV Mostra de Animações. Já havia assistido em casa uns meses atrás, mas não poderia perder essa oportunidade única, já que esse filme provavelmente não será lançado oficialmente no Brasil. É mais uma obra linda e exuberante do Studio Ghibli, como é de se esperar do trabalho magnífico deles. Me identifiquei bastante com a Anna, já que, assim como ela, eu me sinto bem vivendo no "exterior". A única coisa ligeiramente negativa que tenho a dizer deste filme é que a história é um pouco conturbada para o padrão das produções do estúdio, com muitas reviravoltas e chegando até a ser confusa, mas como é a adaptação de um livro, o problema não é deles. E isso também não diminui o mérito do filme, que é algo extremamente bonito de se assistir e com uma música de encerramento que faz encher os olhos de qualquer um ao final. Devo dizer que, se essa vir a ser a última produção do Studio Ghibli - o que eu duvido -, eles fecharam sua filmografia de uma maneira bela e digna.
Desde o momento em que foi anunciado, fiquei confiante que esse filme seria o melhor da Pixar - e olha que era difícil botar na minha mente que algo superaria Procurando Nemo. Agora, depois de tê-lo assistido, vejo que minhas expectativas se concretizaram - esse é, definitivamente, o melhor filme da Pixar.
A animação é um dos melhores exemplos de como se fazer um balanceamento magnífico entre risadas, seriedade e lágrimas. A maneira como cada emoção é caracterizada é formidável, cada uma com seus próprios trejeitos e visão do mundo. Como não simpatizar com a Alegria? Como não sentir empatia pela Tristeza? Como não rir e se enxergar na Raiva? Devo dizer que esse é o grupo de personagens principais mais bem estruturados da história da empresa, impossível não simpatizar com eles. E não são só os principais que merecem destaque não, praticamente todo e qualquer ser vivo que faz sua aparição nessa animação deixa a sua marca em quem está assistindo, especialmente os trabalhadores da área interna da mente da Riley com seus papos fora e o amigo imaginário dela, Bing Bong
E o visual do filme? Que coisa linda é essa? Tudo colorido e brilhante no lúdico mundo da mente de Riley (exceto em uma seção onde um breu total e o mundo real sendo representando com tamanha fidelidade em suas cores que parece até mesmo um filme live action. E outra coisa - eu quase podia sentir a textura do corpo dos personagens principais, sem contar o brilho que a Alegria emanava, representando a sua mais pura alma.
Enfim, esse é um filme que toda a família deveria assistir. Está longe de ser uma animação clichê feita apenas para divertir o público infantil e lucrar em cima disso. Não. Inside Out é uma obra que celebra aquilo que nos move a cada dia e que não poderiamos sequer sobreviver se não fosse por elas - as emoções. Que essa obra de arte fique em nossos corações para sempre, seja nas horas de alegria, de tristeza, de raiva, de nojo ou de medo.
É uma pena que esse documentário não possa ser conferido por completo já que faltam partes dele no Youtube. Mas mesmo vendo-o sem certos segmentos, creio que este seja o documentário mais completo sobre o Studio Ghibli e animação tradicional que existe, detalhando cada passo presente no filme, por mais minucioso que seja. É de deixar boquiaberto ver o quão meticuloso é o trabalho e a dedicação do Miyazaki para com sua obra. Vale notar também que essa produção também cobre outros fatos como a infância do diretor, mostrando até mesmo a casa onde ele viveu quando criança, que vem a ser extremamente similar com a casa de Mei e Satsuki em "Tonari no Totoro", contando com uma escada praticamente idêntica à que leva ao quarto com os susuwatari. É um documentário essencial para os fãs do Studio Ghibli que desejam ter uma visão completa de como é a produção de uma animação tradicional e que com certeza servirá de inspiração para aqueles que desenham ou que tem interesse em o fazer.
Quem quiser conferir o que está disponível no Youtube, segue o link: https://www.youtube.com/playlist?list=PLA502F5B6D704E93F
Nossa cara, curti de mais esse filme! Uma comédia de primeira classe com um roteiro espetacular. Mas com certeza o ponto mais forte são os personagens, tão carismáticos e bem articulados que você se envolve bastante com a trama. Apesar de ser uma comédia, também nos passa umas mensagens bem interessantes, a mais importante sendo que temos que dar valor a nossa vida e àqueles especiais à nossa volta, por mais complicada que seja a situação. Procurarei assistir mais filmes do diretor, pois esse realmente me cativou de uma maneira impressionante!
Desde que criei consciência da minha pessoa, sempre fui um alguém pessimista. Sempre reclamando de tudo mesmo que a situação fosse favorável. Mantinha uma ideologia de vida de que se algo de bom acontecesse, algo de ruim seguiria. Hoje posso dizer que estou mais do que contente em ter abandonado esse pensamento tão falho que fez com que eu deixasse de aproveitar diversas épocas passadas. Mas o que teria ocasionado essa mudança de pensamento? Este filme. Essa linda animação me ensinou a dar valor às coisas da vida muitas vezes consideradas triviais e o mais importante de tudo, recuperou a minha autoconfiança. Aquela falta de vontade devido ao não crer em si próprio simplesmente não existe mais, pois o filme nos mostra que nós temos que mostrar nossa arte não só ao mundo, mas principalmente a nós mesmos. Whisper of the Heart é uma obra tão simples, tão sútil, mas sua arte com seus visuais exuberantes transpiram tanta vida que faz com que até a pessoa mais pessimista do mundo se sinta em paz. É uma história de vida retratada com tanta fidelidade que você sente o que os personagens estão sentindo. Cada choro, cada ar de determinação esboçado pela Shizuku atinge a pessoa de uma maneira que é como se ela fizesse parte de você.
Um sonho que eu sinto a necessidade urgente de realizar no futuro é o de visitar a cidade em que se passa esse filme, New Tama Town. Tenho certeza que cairia em lágrimas só de pensar que estarei andando pelos mesmos passos da Shizuku, olhando para os lados e reconhecendo os locais de uma cidade que estarei visitando pela primeira vez.
Se eu tenho uma inspiração que levarei para o resto da minha vida, essa inspiração é o Whisper of the Heart. Uma animação que sempre terá um espaço enorme dentro do meu coração. Palavras não são suficientes para expressar minha gratidão a esta obra que mudou a direção da minha vida da escuridão da insegurança para o nascer do sol da positividade, então deixo junto deste comentário minhas lágrimas de felicidade.
Assisti pela terceira vez hoje e ainda tenho dificuldades em expressar meu amor por esse filme em palavras. Além de ser uma animação impecavelmente bem trabalhada e com uma trilha sonora com composições que me dão água nos olhos só de ouvir o comecinho, a Kiki também nos passa uma baita lição de vida, nos mostrando que, por mais difícil que os tempos sejam e por mais difícil que pareça se adaptar a novos lugares e a fazer uso de seu maior dom, sempre é possível achar uma saída através do seu coração e espírito. Tá aí um filme que sempre levarei comigo no fundo do meu coração.
Em pensar que o cara se deu o trabalho de fazer uns CG e uns motion capture muito bem feitos pra época só por causa de um filme completamente avacalhado desses haeuhaeuhea
"Ei, quem é ele?" "..................................................................eu não sei!"
Poxa, que nem diria o pessoal do sul, "que filminho bala"! Animação muito bem feita e bem envolvente, afinal, que filme que usa viagem no tempo como plot device não é envolvente? Mas série, é uma das únicas animações que assisti onde todos os personagens (com fala) tem carisma, sério, até mesmo a irmãzinha da Makoto que só é importante em praticamente uma cena consegue ser bem carismática.
Realmente, faltou só um pouco mais de perigos, mas com certeza não deixa de ser uma animação maravilhosa. Se tivesse mais meia horinha de filme, combinado desta trilha sonora e desse enredo magníficos, tinha grandes chances de ser a melhor produção do Studio Ghibli.
tipo o que aconteceu no país dele depois do assassinato do rei, porque a Therru vira um dragão no final, se ela de fato tem a vida eterna (coisa que foi um deus ex machina, por sinal).
Fora isso, a animação é maravilhosa, com uma qualidade que é uma das melhores do Studio Ghibli. Chega a ser intrigante em certas partes, mas também tem muita coisa previsível.
Disforia
2.0 17Roteiro invejável com grande frases como "Minha buceta tem esse poder". Assisti no Festival de Gramado. Foi uma das melhores sonecas que já tirei na minha vida. Dos 97 minutos, creio que dormi durante 100. As vezes acordava brevemente e via um plano estático durante minutos e não sabia se era do filme ou se estava sonhando. Certamente uma obra capaz de lhe fazer delirar. Definitivamente mais propensa a efeitos colaterais - quiçá fatais - do que qualquer alucinógeno.
A Menina e o Ovo de Anjo
4.0 127Ao meu ver, Angel’s Egg não pode ser classificado como um filme - é uma experiência visual. Você é quem decide como quer interpretar o que é mostrado nessa obra. Alguns ficam fascinados pela ambiguidade de seu enredo, enquanto outros ficam pela beleza de sua arte surrealista e obscura. Eu fui mais pelo segundo aspecto, mas para quem gosta de pensar um pouco - BASTANTE, nesse caso - a respeito do que acabou de assistir, essa colaboração entre as mentes enigmáticas de Mamoru Oshii e Yoshitaka Amano é um prato cheio.
Escrevi a respeito desse anime em meu blog. Para quem quiser ler, é só juntar o link abaixo:
goombareviews . blogspot . com . br /2016/11/angels-egg .html
Procurando Dory
4.0 1,8K Assista AgoraComo Procurando Nemo é uma das minhas animações favoritas, devo dizer que fiquei desapontado com a sequência. Não discordo dos comentários aqui do Filmow referente às mensagens do filme, pois elas realmente são boas, e a animação e o visual são o que esperamos do padrão Pixar: impecáveis. A água chega a parecer real de tão bem feita que é.
Porém, tem duas coisas que me incomodaram muito na produção. A primeira é o ritmo - é tudo muito acelerado. É mostrada uma situação, daí ela rapidamente é resolvida e já passa pra próxima. São poucos os respiros e pausas que temos para absorver aquela situação que está acontecendo, para sentir o que o personagem tá sentindo, pois ela não dura o suficiente para que isso aconteça.
O que nos leva ao segundo aspecto que diminuiu a minha satisfação - as resoluções para os problemas. Tudo bem, é um "filme de criança", mas tudo é resolvido de maneira muito conveniente, beirando até mesmo o "deus ex machina". Sério, é impossível você sentir aquele peso de uma circunstância difícil, aquele drama, aquele suspense, pois as resoluções acontecem rapidamente e de maneira muito simples. Tem uma situação que é resolvida por meio de um personagem X pedir para o personagem Y ajudá-lo sendo que os dois nunca haviam sequer se visto antes.
Infelizmente esses dois problemas realmente impediram que a minha experiência fosse positiva, ainda mais na sequência de uma das minhas animações favoritas, como havia dito antes. Não é um filme ruim, mas admito que esperava bem mais,
O Rapaz e o Monstro
4.2 140 Assista AgoraAquele momento em que o Ren fica se perguntando "quem eu sou?" para a Kaede na grade é tão forte, tão intenso que a emoção que os dois tavam sentindo ali transcende a tela. Te juro, a reação da Kaede é tão impulsiva e realista que eu cheguei a lacrimejar de tão profunda que é essa cena. Pra mim talvez seja a melhor cena de qualquer filme do Mamoru Hosoda.
O filme em si não deixa a desejar, assim como todas as produções do diretor, sempre trazendo personagens carismáticos e empáticos que são super bem desenvolvidos, além de trazer mensagens reflexivas sobre os nossos corações. Sim, todos nós temos aquela escuridão, independente se é você a pessoa mais feliz do mundo, e esse longa trata muito bem de como cada um controla essa escuridão.
O Quarto de Jack
4.4 3,3K Assista Agora(Se você ainda não assistiu a essa obra, por favor, não leia este comentário, pois não quero que sua experiência seja estragada.)
Pense no quarto onde dorme todos os dias. Já pensou se o mundo se resumisse a ele e tudo que visse na TV fosse fruto da imaginação? Pois é, difícil imaginar uma vida assim, e é exatamente isso o que O Quarto de Jack nos mostra. Devo dizer que fazia tempo que não via um filme tão humano como esse, uma produção capaz de fazer você olhar para o céu enquanto anda por um parque e dar um sorriso de gratidão por estar vivendo este momento.
Mas tem uma palavra que define bem o sentimento primordial dessa obra-prima que é um dos melhores filmes dessa década: empatia. Depois de 15 minutos de duração, você não vai estar enxergando dois personagens na tela, mas sim uma mãe e seu filho vivendo uma vida que não podemos chamar muito bem de vida. Você vai passar a sentir tudo que eles sentem, os momentos que passam, verá as paisagens do dia-a-dia - outrora triviais para nós - com o mesmo brilho nos olhos que o garoto.
Por mais que mereça com todos os méritos ganhar Melhor Filme, ele não precisa disso, pois há um prêmio muito maior atribuído a ele por todos que o absorveram em seus corações – o Prêmio da Vida. Essa é uma produção que não precisa de orçamentos absurdos e efeitos visuais para se comunicar e nos capturar. Não, a exuberância desse filme está em sua simplicidade, com uma infinidade de emoções sendo transmitidas por meio das atuações matadoras de uma mulher e uma criança interpretando mãe e filho e dos planos que provêem da maneira como esse garoto enxerga tudo ao seu redor, formando, assim, uma obra-prima capaz de fazê-lo dar valor ao mundo em que vive.
Creed: Nascido para Lutar
4.0 1,1K Assista AgoraSério mesmo que esse filme não foi indicado a Melhor Filme no Oscar? Muita sacanagem da Academia, porque é uma obra muuuuito boa, me surpreendeu de mais, isso que nem sou fã de Rocky! Direção impecável, roteiro muito bem elaborado e personagens empáticos. Aquele lance das cartelas mostrando as informações dos lutadores é genial :v Outra coisa que achei bem massa são as ligações que são feitas com os filmes anteriores, especialmente com o primeiro e o IV.
É um dos filmes da franquia que mais te prende, mais que o primeiro e quase tanto quanto o quarto (sim, a luta do Rocky com o Ivan Drago é a mais tensa da série inteira). Eu ainda não assisti todos eles, mas posso dizer com convicção que esse é um dos melhores da série, se não o melhor.
Falando em personagens, essa é simplesmente a atuação da vida do Stallone. Ele PRECISA ganhar esse Oscar, única oportunidade, além da gratificação que será para ele ganhar um prêmio por interpretar um de seus personagens mais marcantes e um dos mais icônicos da história do cinema.
E, para não dar spoilers, tudo que posso dizer sobre o final é que escorreu uma lágrima em mim. Sim, eu me emocionei com um filme do Stallone. Creed é uma celebração magnífica dessa franquia que marcou época no século passado e que sempre será lembrada. Gonna fly now.
Star Wars, Episódio VII: O Despertar da Força
4.3 3,1K Assista AgoraKylo Ren fica mais assustador sem a máscara
007 Contra Spectre
3.3 1,0K Assista AgoraPrimeiro de tudo, gostaria de dizer que esse é um filme de James Bond que só os fãs de verdade da série vão achar um ótimo filme. Quem vier esperando um novo Skyfall, vai se decepcionar duramente.
Uma das coisas mais gratificantes para mim como um fã de 007 é ver a sequência do gunbarrel estando de volta ao início do filme. Sério, por mais que seja algo aparentemente insignificante, isso fez com que abrisse um sorriso enorme no meu rosto. Para quem não entendeu, o Bond que vimos no Cassino Royale foi evoluindo gradativamente daquele agente que só se ferrava até chegar nesse que vemos em Spectre, virando, de fato, o James Bond, assim como nos filmes antigos. É por isso que esse aqui tem tantos elementos em comum com os clássicos, usando até a mesma fórmula, e é muito bom ver o Bond do Craig em uma produção que parece que se encaixa perfeitamente junto dos antigos. Temos todos os elementos de um Bond clássico - M, Q, Moneypenny, gadgets no carro, perseguição com elementos de comédia, um henchman bombado e, claro, o vilão principal
de toda a franquia, Ernst Stavro Blofeld. Por mais que tenham dito que ele foi mal aproveitado neste filme, eu não enxergo isso. Ele pode ter tido pouco screentime e ter sido meio relutante às vezes (aquela cena dele no helicóptero todo desesperado não foi muito interessante de se ver), mas o personagem cumpriu seu papel em ser o arqui-inimigo do Bond, fazendo de tudo pra acabar com o psicológico dele. E a aparência dele com a cicatriz igual ao You Only Live Twice (1967) fez eu pular de alegria por realmente estar vendo o verdadeiro Blofeld ali.
Por falar em M e Q, vê-los atuando em campo é outra das coisas mais empolgantes de se assistir para um fã de 007. O M do Ralph Fiennes tá magnífico, se impondo sempre de maneira dura e sarcástica, e já me habituei ao Q do Ben Wishaw como se fosse o mesmo personagem de antigamente, que sempre foi o meu favorito da franquia. Até mesmo as pequenas nuances, como a trilha sonora usando a melodia de uma música do filme A View to a Kill (1985), fazem a maior diferença.
Achei bem interessante também a maneira como amarraram os acontecimentos de todos os filmes do Craig para chegar no resultado mostrado neste filme. Mas melhor do que isso é o fato de que eles evitaram ao máximo fazerem qualquer referência ao pior filme da franquia, o Quantum of Solace. Na abertura quando mostra elementos dos filmes anteriores, nada do Quantum é mostrado, nem naquela cena do corredor perto do final onde fotos de pessoas dos filmes anteriores são colocadas. Claro, tem cenas em que o vilão deste teve que ser mencionado, mas evitaram o máximo possível fazer qualquer menção ao pior filme da franquia.
Entretanto, claro, Spectre não é privado de defeitos. Tem muita coisa que podia ser melhorada e elementos que poderiam ser evitados. Acho que uma das maiores falhas é em como a personagem da Monica Belucci foi completamente dispensável. Se teve 3 minutos de aparição já foi muito. E tem alguns clichês que não tinha necessidade de terem, como o cara caindo do trem falando "Shit", mas James Bond sem clichê é que nem filme do Tarantino sem sangue. Agora não acho que o filme mereça toda essa recepção negativa que vem recebendo. Pessoal é muito sonhador em achar que teria um Skyfall 2, visto que ele funcionou meio que como um "set up" pra voltar à fórmula clássica dos 007, trazendo de volta um M homem, o Q e a Moneypenny.
Com tudo isso dito, fico feliz por ter visto um filme da era Craig que é bem no estilo dos antigos. Não importa o quanto falem que tá muito clichê ou que a fórmula tá batida, um filme de James Bond tem que ser avaliado não só como um filme por si só, mas pela maneira como ele se relaciona com os outros filmes do mito que é a franquia 007.
JAMES BOND WILL RETURN.
A Travessia
3.6 613 Assista AgoraSe você quer assistir a este filme pelos visuais, recomendo-o extremamente, pois a experiência em IMAX 3D dele é uma das melhores que já tive o prazer de experienciar - se não A melhor. A sensação de profundidade nas cenas de altura é algo que te faz se sentir ali, é uma imersão impressionante, é como se seus pés tivessem saído do chão. Zemeckis realmente soube fazer uso da tecnologia para seu novo êxito. Porém, se você deseja saber a fundo sobre a história de Philippe Petit e sua travessia, recomendo que assista primeiro o documentário Man on Wire e depois este, como um complemento à produção que melhor retrata um dos feitos mais únicos da história moderna. A Travessia mostra uma versão meio "ficcionalizada" (sim, essa palavra não existe, mas não creio que "fictícia" seja a palavra correta para essa situação) de toda a trajetória de Petit até chegar no evento fatídico, com alguns elementos dessa história sendo mostrados de uma maneira muito corrida e inventando certas coisas. Mas isso é de se esperar, afinal o filme não é um documentário, então não tem problema romantizar um pouco as coisas.
Enfim, é um filme que recomendo altamente para quem quer ficar atônito com a figura e altura imponente das Torres Gêmeas muito bem trabalhadas pelo 3D da produção, mas já aviso que quem tiver vertigem corre risco de sair da sala em uma corda bamba.
As Memórias de Marnie
4.3 668 Assista AgoraHoje tive a oportunidade de assistir a essa animação no cinema da USP em sua IV Mostra de Animações. Já havia assistido em casa uns meses atrás, mas não poderia perder essa oportunidade única, já que esse filme provavelmente não será lançado oficialmente no Brasil. É mais uma obra linda e exuberante do Studio Ghibli, como é de se esperar do trabalho magnífico deles. Me identifiquei bastante com a Anna, já que, assim como ela, eu me sinto bem vivendo no "exterior". A única coisa ligeiramente negativa que tenho a dizer deste filme é que a história é um pouco conturbada para o padrão das produções do estúdio, com muitas reviravoltas e chegando até a ser confusa, mas como é a adaptação de um livro, o problema não é deles. E isso também não diminui o mérito do filme, que é algo extremamente bonito de se assistir e com uma música de encerramento que faz encher os olhos de qualquer um ao final. Devo dizer que, se essa vir a ser a última produção do Studio Ghibli - o que eu duvido -, eles fecharam sua filmografia de uma maneira bela e digna.
Divertida Mente
4.3 3,2K Assista AgoraDesde o momento em que foi anunciado, fiquei confiante que esse filme seria o melhor da Pixar - e olha que era difícil botar na minha mente que algo superaria Procurando Nemo. Agora, depois de tê-lo assistido, vejo que minhas expectativas se concretizaram - esse é, definitivamente, o melhor filme da Pixar.
A animação é um dos melhores exemplos de como se fazer um balanceamento magnífico entre risadas, seriedade e lágrimas. A maneira como cada emoção é caracterizada é formidável, cada uma com seus próprios trejeitos e visão do mundo. Como não simpatizar com a Alegria? Como não sentir empatia pela Tristeza? Como não rir e se enxergar na Raiva? Devo dizer que esse é o grupo de personagens principais mais bem estruturados da história da empresa, impossível não simpatizar com eles. E não são só os principais que merecem destaque não, praticamente todo e qualquer ser vivo que faz sua aparição nessa animação deixa a sua marca em quem está assistindo, especialmente os trabalhadores da área interna da mente da Riley com seus papos fora e o amigo imaginário dela, Bing Bong
(chorei. Ah mas eu chorei bastante :( ).
E o visual do filme? Que coisa linda é essa? Tudo colorido e brilhante no lúdico mundo da mente de Riley (exceto em uma seção onde um breu total e o mundo real sendo representando com tamanha fidelidade em suas cores que parece até mesmo um filme live action. E outra coisa - eu quase podia sentir a textura do corpo dos personagens principais, sem contar o brilho que a Alegria emanava, representando a sua mais pura alma.
Enfim, esse é um filme que toda a família deveria assistir. Está longe de ser uma animação clichê feita apenas para divertir o público infantil e lucrar em cima disso. Não. Inside Out é uma obra que celebra aquilo que nos move a cada dia e que não poderiamos sequer sobreviver se não fosse por elas - as emoções. Que essa obra de arte fique em nossos corações para sempre, seja nas horas de alegria, de tristeza, de raiva, de nojo ou de medo.
How Mononoke Hime Was Born
4.8 6É uma pena que esse documentário não possa ser conferido por completo já que faltam partes dele no Youtube. Mas mesmo vendo-o sem certos segmentos, creio que este seja o documentário mais completo sobre o Studio Ghibli e animação tradicional que existe, detalhando cada passo presente no filme, por mais minucioso que seja. É de deixar boquiaberto ver o quão meticuloso é o trabalho e a dedicação do Miyazaki para com sua obra. Vale notar também que essa produção também cobre outros fatos como a infância do diretor, mostrando até mesmo a casa onde ele viveu quando criança, que vem a ser extremamente similar com a casa de Mei e Satsuki em "Tonari no Totoro", contando com uma escada praticamente idêntica à que leva ao quarto com os susuwatari. É um documentário essencial para os fãs do Studio Ghibli que desejam ter uma visão completa de como é a produção de uma animação tradicional e que com certeza servirá de inspiração para aqueles que desenham ou que tem interesse em o fazer.
Quem quiser conferir o que está disponível no Youtube, segue o link:
https://www.youtube.com/playlist?list=PLA502F5B6D704E93F
Padrinhos de Tóquio
4.3 202 Assista AgoraNossa cara, curti de mais esse filme! Uma comédia de primeira classe com um roteiro espetacular. Mas com certeza o ponto mais forte são os personagens, tão carismáticos e bem articulados que você se envolve bastante com a trama. Apesar de ser uma comédia, também nos passa umas mensagens bem interessantes, a mais importante sendo que temos que dar valor a nossa vida e àqueles especiais à nossa volta, por mais complicada que seja a situação. Procurarei assistir mais filmes do diretor, pois esse realmente me cativou de uma maneira impressionante!
Sussurros do Coração
4.3 482 Assista AgoraDesde que criei consciência da minha pessoa, sempre fui um alguém pessimista. Sempre reclamando de tudo mesmo que a situação fosse favorável. Mantinha uma ideologia de vida de que se algo de bom acontecesse, algo de ruim seguiria. Hoje posso dizer que estou mais do que contente em ter abandonado esse pensamento tão falho que fez com que eu deixasse de aproveitar diversas épocas passadas. Mas o que teria ocasionado essa mudança de pensamento? Este filme. Essa linda animação me ensinou a dar valor às coisas da vida muitas vezes consideradas triviais e o mais importante de tudo, recuperou a minha autoconfiança. Aquela falta de vontade devido ao não crer em si próprio simplesmente não existe mais, pois o filme nos mostra que nós temos que mostrar nossa arte não só ao mundo, mas principalmente a nós mesmos. Whisper of the Heart é uma obra tão simples, tão sútil, mas sua arte com seus visuais exuberantes transpiram tanta vida que faz com que até a pessoa mais pessimista do mundo se sinta em paz. É uma história de vida retratada com tanta fidelidade que você sente o que os personagens estão sentindo. Cada choro, cada ar de determinação esboçado pela Shizuku atinge a pessoa de uma maneira que é como se ela fizesse parte de você.
Um sonho que eu sinto a necessidade urgente de realizar no futuro é o de visitar a cidade em que se passa esse filme, New Tama Town. Tenho certeza que cairia em lágrimas só de pensar que estarei andando pelos mesmos passos da Shizuku, olhando para os lados e reconhecendo os locais de uma cidade que estarei visitando pela primeira vez.
Se eu tenho uma inspiração que levarei para o resto da minha vida, essa inspiração é o Whisper of the Heart. Uma animação que sempre terá um espaço enorme dentro do meu coração. Palavras não são suficientes para expressar minha gratidão a esta obra que mudou a direção da minha vida da escuridão da insegurança para o nascer do sol da positividade, então deixo junto deste comentário minhas lágrimas de felicidade.
O Serviço de Entregas da Kiki
4.3 773 Assista AgoraAssisti pela terceira vez hoje e ainda tenho dificuldades em expressar meu amor por esse filme em palavras. Além de ser uma animação impecavelmente bem trabalhada e com uma trilha sonora com composições que me dão água nos olhos só de ouvir o comecinho, a Kiki também nos passa uma baita lição de vida, nos mostrando que, por mais difícil que os tempos sejam e por mais difícil que pareça se adaptar a novos lugares e a fazer uso de seu maior dom, sempre é possível achar uma saída através do seu coração e espírito. Tá aí um filme que sempre levarei comigo no fundo do meu coração.
RED 2: Aposentados e Ainda Mais Perigosos
3.4 457 Assista AgoraNem o personagem do John Malkovich conseguiu salvar esse. Sequência fraquinha.
Pulp Fiction: Tempo de Violência
4.4 3,7K Assista AgoraSinceramente, acho que é o filme com os melhores diálogos que já assisti.
Kung Pow: O Mestre da Kung-Fu-São
3.1 448Em pensar que o cara se deu o trabalho de fazer uns CG e uns motion capture muito bem feitos pra época só por causa de um filme completamente avacalhado desses haeuhaeuhea
"Ei, quem é ele?"
"..................................................................eu não sei!"
RoboCop 2
3.0 270 Assista AgoraRobocop cadeirante
Muppets 2: Procurados e Amados
3.2 100 Assista AgoraSobre a saída do Walter: "Nós fizemos um filme inteiro pra que ele entrasse!"
Essas "fourth wall breaks" que eles fazem são impagáveis.
Guerras de Verão
4.0 104 Assista AgoraFilme que evita ao extremo ser clichê e consegue. VAI KING KAZMAAA!!!
A Garota que Conquistou o Tempo
4.1 320Poxa, que nem diria o pessoal do sul, "que filminho bala"! Animação muito bem feita e bem envolvente, afinal, que filme que usa viagem no tempo como plot device não é envolvente? Mas série, é uma das únicas animações que assisti onde todos os personagens (com fala) tem carisma, sério, até mesmo a irmãzinha da Makoto que só é importante em praticamente uma cena consegue ser bem carismática.
O Mundo dos Pequeninos
4.2 652 Assista AgoraRealmente, faltou só um pouco mais de perigos, mas com certeza não deixa de ser uma animação maravilhosa. Se tivesse mais meia horinha de filme, combinado desta trilha sonora e desse enredo magníficos, tinha grandes chances de ser a melhor produção do Studio Ghibli.
Contos de Terramar
3.5 172 Assista AgoraFica muita coisa inexplicada no final,
tipo o que aconteceu no país dele depois do assassinato do rei, porque a Therru vira um dragão no final, se ela de fato tem a vida eterna (coisa que foi um deus ex machina, por sinal).