Gostei de "O Hobbit 3" - sem dúvida há momentos divertidos. Contudo, num saldo referente aos 3 filmes, a conclusão a que chego é: Guilherme Del Toro, por que você não assumiu a franquia e nos presenteou com apenas 2 filmes? É provável que teríamos 2 novas obras comparáveis à trilogia "O Senhor dos Anéis".
Devo confessar que assisti ao filme com uma expectativa altíssima pelas boas críticas que tinha lido, mas me decepcionei bastante. Sim, o filme tem um visual incrível e um gigantismo em suas proporções - as criaturas alienígenas e robôs são espetaculares pelas riqueza de detalhes (algo bem próprio do Del Toro). O grande problema, na minha opinião, é a maneira como os personagens são desenvolvidos, dos protagonistas aos mais secundários. É incrível como o diretor investe tempo nisso, sobretudo no primeiro ato do filme, porém o resultado é medíocre: personagens sem alma, nada cativantes e estereotipados. Dá para perceber o quanto Del Toro busca a conexão emocional de seus heróis com o público em determinadas sequências (como na da memória de Mako), mas jamais consegue o seu objetivo. Só mais um detalhezinho incômodo do filme: a trilha sonora horrorosa e medíocre de Ramin Djawadi!
Caso você more no RJ e seja um fã do cinema wajdaniano, será uma honra recebê-lo(a) no lançamento do meu livro - "Entre as Cinzas do Silêncio e os Diamantes de uma Geração: o Cinema de Andrzej Wajda e a Batalha pela Memória Coletiva na Polônia (1945-1963)". A publicação deste trabalho é resultado direto da minha monografia de final de curso (História-UFF) e se trata de uma análise do filme "Cinzas e Diamantes" (1958). Será na próxima quinta-feira, 07 de novembro, às 18 hs, na sede da Editora Multifoco - Av. Mem de Sá, 126 :: Lapa :: Rio de Janeiro :: RJ.
LINK PARA O EVENTO: https://www.facebook.com/events/541493175930599/
Acaba de sair no Omelete as listas individuais dos melhores filmes de todos os tempos por alguns diretores hollywoodianos renomados, como Tarantino e Woody Allen. E adivinhem só: Cinzas e Diamantes está na lista de Francis Ford Coppola e Martin Scorsese.
Nunca foi tão divertido ver um filme mediano. O que mais me incomodou foi a falta de motivações para a maquiavelisse do Lagarto - me pareceu um vilão sem propósitos, embora seu visual seja horripilante e as lutas com o Aranha bastante empolgantes. E o chato para os fãs do herói é que já dá para fazer previsões sobre o que acontecerá nos próximos filmes. Teremos algo trágico?
Filme intelectualmente divertido e de uma criatividade tamanha que nem se parece com algum dos longas recentes de Woody Allen. Parece que o diretor relembrou sua brilhante carreira de sucesso construída na década de 70 e fez um filme à altura de seus grandes clássicos - aliás, me surpreendi com a atuação de Owen Wilson, já que sua performance é tão competente que suas falas e trejeitos se assemelham sobremaneira à forma como Allen atuava em seus próprios filmes. Recomendo!
Filme ruim! Um roteiro em que a narrativa é frouxa e pouco amarrada - os acontecimentos se desenrolam sem continuidade entre eles. Trilha sonora muito pobre. As esperadas cenas de ação são pouquíssimas (só no terceiro ato elas aparecem com vigor). O vilão chega a ser ridículo e não mantem com o herói uma relação de antagonismo - aliás, quando o filme se desloca para o Caveira Vermelha, a sensação que tenho é que estou assistindo a outro filme. Também observei um erro gravíssimo de edição no final do filme, quando o Capitão está pulando entre os carros para alcançar a nave onde está o Caveira - num plano o herói está em pleno pulo, porém no seguinte está correndo! Cadê a continuidade!? Quebraram a ilusão de realidade do filme!!
Anthony Hopkins numa atuação impressionante - ele consegue encarnar diversas posturas em uma mesma personagem e em um mesmo filme! Sem dúvida, um dos melhores atores de Hollywood!!
Lotna certamente não é o melhor produto do mestre Andrzej Wajda, pelo menos se comparado a obras magistrais tais como Cinzas e Diamantes, Kanal e Danton. Wajda é considerado por muitos especialistas como um "diretor de símbolos", isso devido à sua forma peculiar de representar o contexto político-social polonês no pós 2ª Guerra Mundial através de imagens sintéticas que carregam em seu bojo, a meu ver, toda a significção ou sentido que o diretor propõe em cada filme. Sendo assim, o personagem Maciek morrendo sobre um monte de lixo no desfecho narrativo de Cinzas e Diamantes é uma forma de expressar estetica e simbolicamente a situação da juventude polonesa que lutara durante a guerra ao lado da Resistência liberal, agora numa situação deprimente e irreversível em que as portas para a retomada dos estudos e uma vida juvenil normal estão fechadas a longo prazo. Se o simbolismo de Wajda em Cinzas e Diamantes é um mecanismo cinematográfico relevante para expressar a visão pessimista do realizador, isso é feito de forma pontual e utilizado apenas em momentos-chave da narrativa - o efeito provocado pela imagem sintetizadora de sentido é, assim, alcançado pela sua pequena regularidade. Em Lotna as imagens simbólicas aparecem de forma criativa, porém banal. Criativas pois enxugam esteticamente o sentido que se quer produzir através de imagens - com os peixes sufocados em cima de uma bancada, por exemplo, não se quer exprimir ou prenunciar a situação catastrófica em que se encontra a rudimentar e anacrônica cavalaria frente o avanço moderno dos tanques nazistas? Banal pois as imagens-símbolos aparecem gratuitamente na tela, em situações inventivas e peculiarmente wajdanianas, porém repetitivas ou regulares. Entretanto, Lotna é um filme que marca uma quebra na filmografia de Wajda em termos de gênero, sendo este o seu primeiro épico. Enfim, um filme que merece ser visto para se chegar a uma compreensão da filmografia de Wajda tomada em sua totalidade - embora o DVD da Silver Screen Collection deixe bastante a desejar, já que a imagem parece não ter passado por uma restauração e sua qualidade mais se assemelha ao VHS.
Espero que Geoffrey Rush leve o Oscar de coadjuvante, por mais que Christian Bale tenha feito um ótimo trabalho em "O Vencedor". Concordo com Aion, muitos dos filmes indicados a Melhor Filme são superiores a "O Discurso do Rei".
Filme inteligente, com ótimos diálogos. A narrativa é bastante ágil, contribuindo para isso as falas ditas apressadamente pelas personagens, além da montagem, que dá ao filme um tom psicodélico. O protagonista é uma das figuras mais interessantes em termos de complexidade emocional e psicológica. Acredito que tenha merecido o Globo de Ouro que ganhou.
Um filme muito bem-sucedido. Woody Allen demonstra ser um dos maiores realizadores do Cinema ao tornar veementemente complexas as suas narrativas. "Hannah e suas Irmãs" é uma análise sobre relacionamentos familiares, traição, a busca de um propósito para a existência através da religião (ou questionamentos sobre a existência de um Ser Supremo, Deus)... são diversas as redes temáticas representadas neste filme, de modo que sua complexidade reside em tal fato. Resumindo, um filme que alimenta minha vontade de descobrir mais e mais da filmografia de Woody Allen, diretor que tenho conhecido há poucas semanas.
"Frost/Nixon" é bastante interessante, a começar pelas temáticas do caso Watergate e a vida do único presidente que veio a renunciar à presidência dos EUA, Richard Nixon. A história é muito bem contada e a interpretação de Frank Langella é soberba - o ator consegue com maestria equilibrar todo o percurso psicológico de seu personagem pautando-se na dureza mostrada nos primeiros dias da entrevista, além de expôr também certa imaturidade (afinal, ele nem se lembraria que havia ligado para seu "adversário", o entrevistador David Frost, à véspera da última e decisiva entrevista, o que, ironicamente, definiu a vitória de Frost como um bom argumentador persuasivo e a derrota final do ex-presidente). Algumas falhas, provenientes do diretor Ron Howard e do compositor Hans Zimmer, são perceptíveis: ao final do longa, quando da última entrevista, a utilização de uma música triste possui o único intuito de mostrar a sensibilidade de Nixon e sua declaração de perdição - o que, ao meu ver, esteriotipou bastante a cena. No mais, um filme que merece ser visto não só pelo roteiro inteligente e as belas permormances, mas para entender a representação que a sociedade norte-americana constrói sobre o presidente Nixon e o caso Watergate - uma página não esquecida da história recente dos EUA, mas representada de forma branda e amenizada com este filme, afinal, a humanização de Nixon é um traço estrutural da narrativa.
Antes de opinar resumidamente, preciso dizer que tenho tido contato com a filmografia de Woody Allen há pouco tempo. Adorei este filme. Entretanto, alguns elementos empalidecem um pouco a riqueza da narrativa, como o fato do personagem de Woody Allen repetir a cada dez minutos a história do seu tio para cada um que cruza o seu caminho - as situações que envolvem as histórias de seu tio são até engraçadas, mas em excesso... Mas o filme é interessante demais, uma história muito bem contada e capaz de arrancar muitas risadas (não devido a um humor pastelão, como ocorre em "A Última Noite de Boris Grushencko", mas devido a um humor mais recatado e menos evidente). Obs.: 1) não parece nem um pouco com um filme oitentista (me lembrou, pelo menos esteticamente, alguns filmes noir);
Quando vi que esse filme ia passar na Sky fiquei bastante empolgado, afinal, é um dos poucos do Spielberg que faltava eu ver. A decepção foi grande logo nos primeiros minutos do longa. Logo na primeira sequência fica claro o egocentrismo do diretor, que não mede esforços para parodiar seu próprio sucesso de bilheteria, Tubarão - nem John Williams se contém em utilizar o motivo musical de duas notas de Jaws, numa paródia muito mal sucedida (a associação entre o tubarão e o submarino alemão soa forçada demais). Resumidamente, "1941" é um filme mal sucedido na medida em que Spielberg não consegue fazer o seu público rir - seria este o filme que faria Spielberg afirmar que não nasceu para a comédia.
Gran Torino é um filme belíssimo, de modo que apenas uma coisinha não me faz adicioná-lo aos meus filmes favoritos - a própria concepção dramática do protagonista. Que Clint Eastwood seja um ótimo diretor e ator ninguém duvida, porém neste filme ele deixou a desejar no modo como Walt Kowalski é representado - ele é um velho rabujento demais, a ponto que o filme deixa de investir numa complexidade dramática maior ou numa variação de emoções. Assim sendo, o filme perde a qualidade que caracterizara alguns filmes anteriores de Eastwood, como Menina de Ouro e Sobre Meninos e Lobos.
Como estudante de história eu considero um bom filme para se analisar a vida privada japonesa no pós 2ª Guerra. Como um espectador que apenas anseia por uma trama que me prenda, considero um filme não muito cativante - se o é, isso é devido à interpretação do irmão menor. De qualquer forma, vale a pena conferir.
O Hobbit: A Batalha dos Cinco Exércitos
3.9 2,0K Assista AgoraGostei de "O Hobbit 3" - sem dúvida há momentos divertidos. Contudo, num saldo referente aos 3 filmes, a conclusão a que chego é: Guilherme Del Toro, por que você não assumiu a franquia e nos presenteou com apenas 2 filmes? É provável que teríamos 2 novas obras comparáveis à trilogia "O Senhor dos Anéis".
Círculo de Fogo
3.8 2,6K Assista AgoraDevo confessar que assisti ao filme com uma expectativa altíssima pelas boas críticas que tinha lido, mas me decepcionei bastante. Sim, o filme tem um visual incrível e um gigantismo em suas proporções - as criaturas alienígenas e robôs são espetaculares pelas riqueza de detalhes (algo bem próprio do Del Toro). O grande problema, na minha opinião, é a maneira como os personagens são desenvolvidos, dos protagonistas aos mais secundários. É incrível como o diretor investe tempo nisso, sobretudo no primeiro ato do filme, porém o resultado é medíocre: personagens sem alma, nada cativantes e estereotipados. Dá para perceber o quanto Del Toro busca a conexão emocional de seus heróis com o público em determinadas sequências (como na da memória de Mako), mas jamais consegue o seu objetivo. Só mais um detalhezinho incômodo do filme: a trilha sonora horrorosa e medíocre de Ramin Djawadi!
Cinzas e Diamantes
4.1 40 Assista AgoraCaso você more no RJ e seja um fã do cinema wajdaniano, será uma honra recebê-lo(a) no lançamento do meu livro - "Entre as Cinzas do Silêncio e os Diamantes de uma Geração: o Cinema de Andrzej Wajda e a Batalha pela Memória Coletiva na Polônia (1945-1963)". A publicação deste trabalho é resultado direto da minha monografia de final de curso (História-UFF) e se trata de uma análise do filme "Cinzas e Diamantes" (1958). Será na próxima quinta-feira, 07 de novembro, às 18 hs, na sede da Editora Multifoco - Av. Mem de Sá, 126 :: Lapa :: Rio de Janeiro :: RJ.
LINK PARA O EVENTO: https://www.facebook.com/events/541493175930599/
Cinzas e Diamantes
4.1 40 Assista AgoraAcaba de sair no Omelete as listas individuais dos melhores filmes de todos os tempos por alguns diretores hollywoodianos renomados, como Tarantino e Woody Allen. E adivinhem só: Cinzas e Diamantes está na lista de Francis Ford Coppola e Martin Scorsese.
O Espetacular Homem-Aranha
3.4 4,9K Assista AgoraNunca foi tão divertido ver um filme mediano. O que mais me incomodou foi a falta de motivações para a maquiavelisse do Lagarto - me pareceu um vilão sem propósitos, embora seu visual seja horripilante e as lutas com o Aranha bastante empolgantes. E o chato para os fãs do herói é que já dá para fazer previsões sobre o que acontecerá nos próximos filmes. Teremos algo trágico?
Lanterna Verde
2.4 2,4K Assista AgoraBom, é menor pior que Capitão América: O Primeiro Vingador!!
Um Amor na Alemanha
3.4 4Onde achar esse filme hein?? Alguém sabe?? ^^
Paisagem Após a Batalha
3.8 4Que ótimo esse filme ter sido cadastrado!
Meia-Noite em Paris
4.0 3,8K Assista AgoraFilme intelectualmente divertido e de uma criatividade tamanha que nem se parece com algum dos longas recentes de Woody Allen. Parece que o diretor relembrou sua brilhante carreira de sucesso construída na década de 70 e fez um filme à altura de seus grandes clássicos - aliás, me surpreendi com a atuação de Owen Wilson, já que sua performance é tão competente que suas falas e trejeitos se assemelham sobremaneira à forma como Allen atuava em seus próprios filmes. Recomendo!
Capitão América: O Primeiro Vingador
3.5 3,1K Assista AgoraFilme ruim! Um roteiro em que a narrativa é frouxa e pouco amarrada - os acontecimentos se desenrolam sem continuidade entre eles. Trilha sonora muito pobre. As esperadas cenas de ação são pouquíssimas (só no terceiro ato elas aparecem com vigor). O vilão chega a ser ridículo e não mantem com o herói uma relação de antagonismo - aliás, quando o filme se desloca para o Caveira Vermelha, a sensação que tenho é que estou assistindo a outro filme. Também observei um erro gravíssimo de edição no final do filme, quando o Capitão está pulando entre os carros para alcançar a nave onde está o Caveira - num plano o herói está em pleno pulo, porém no seguinte está correndo! Cadê a continuidade!? Quebraram a ilusão de realidade do filme!!
O Ritual
3.3 1,9K Assista AgoraAnthony Hopkins numa atuação impressionante - ele consegue encarnar diversas posturas em uma mesma personagem e em um mesmo filme! Sem dúvida, um dos melhores atores de Hollywood!!
Lotna
3.8 2Lotna certamente não é o melhor produto do mestre Andrzej Wajda, pelo menos se comparado a obras magistrais tais como Cinzas e Diamantes, Kanal e Danton. Wajda é considerado por muitos especialistas como um "diretor de símbolos", isso devido à sua forma peculiar de representar o contexto político-social polonês no pós 2ª Guerra Mundial através de imagens sintéticas que carregam em seu bojo, a meu ver, toda a significção ou sentido que o diretor propõe em cada filme. Sendo assim, o personagem Maciek morrendo sobre um monte de lixo no desfecho narrativo de Cinzas e Diamantes é uma forma de expressar estetica e simbolicamente a situação da juventude polonesa que lutara durante a guerra ao lado da Resistência liberal, agora numa situação deprimente e irreversível em que as portas para a retomada dos estudos e uma vida juvenil normal estão fechadas a longo prazo. Se o simbolismo de Wajda em Cinzas e Diamantes é um mecanismo cinematográfico relevante para expressar a visão pessimista do realizador, isso é feito de forma pontual e utilizado apenas em momentos-chave da narrativa - o efeito provocado pela imagem sintetizadora de sentido é, assim, alcançado pela sua pequena regularidade. Em Lotna as imagens simbólicas aparecem de forma criativa, porém banal. Criativas pois enxugam esteticamente o sentido que se quer produzir através de imagens - com os peixes sufocados em cima de uma bancada, por exemplo, não se quer exprimir ou prenunciar a situação catastrófica em que se encontra a rudimentar e anacrônica cavalaria frente o avanço moderno dos tanques nazistas? Banal pois as imagens-símbolos aparecem gratuitamente na tela, em situações inventivas e peculiarmente wajdanianas, porém repetitivas ou regulares. Entretanto, Lotna é um filme que marca uma quebra na filmografia de Wajda em termos de gênero, sendo este o seu primeiro épico. Enfim, um filme que merece ser visto para se chegar a uma compreensão da filmografia de Wajda tomada em sua totalidade - embora o DVD da Silver Screen Collection deixe bastante a desejar, já que a imagem parece não ter passado por uma restauração e sua qualidade mais se assemelha ao VHS.
O Discurso do Rei
4.0 2,6K Assista AgoraEspero que Geoffrey Rush leve o Oscar de coadjuvante, por mais que Christian Bale tenha feito um ótimo trabalho em "O Vencedor". Concordo com Aion, muitos dos filmes indicados a Melhor Filme são superiores a "O Discurso do Rei".
A Rede Social
3.6 3,1K Assista AgoraFilme inteligente, com ótimos diálogos. A narrativa é bastante ágil, contribuindo para isso as falas ditas apressadamente pelas personagens, além da montagem, que dá ao filme um tom psicodélico. O protagonista é uma das figuras mais interessantes em termos de complexidade emocional e psicológica. Acredito que tenha merecido o Globo de Ouro que ganhou.
Max Payne
2.6 406 Assista AgoraSe marquei duas estrelas é pq o filme é esteticamente bonito... nada mais!
Morte no Funeral
2.9 454 Assista AgoraComecei a ver e não consegui chegar ao final, de tão ruim que é o filme!
Hannah e Suas Irmãs
4.0 293Um filme muito bem-sucedido. Woody Allen demonstra ser um dos maiores realizadores do Cinema ao tornar veementemente complexas as suas narrativas. "Hannah e suas Irmãs" é uma análise sobre relacionamentos familiares, traição, a busca de um propósito para a existência através da religião (ou questionamentos sobre a existência de um Ser Supremo, Deus)... são diversas as redes temáticas representadas neste filme, de modo que sua complexidade reside em tal fato. Resumindo, um filme que alimenta minha vontade de descobrir mais e mais da filmografia de Woody Allen, diretor que tenho conhecido há poucas semanas.
Frost/Nixon
3.9 246 Assista AgoraTalvez o filme seria mais bem-sucedido se empregasse uma linguagem próxima do cinema-verdade, ou seja, um tom documental.
1941: Uma Guerra Muito Louca
3.0 60Indiana Jones consegue ser mais engraçado do que 1941!
Frost/Nixon
3.9 246 Assista Agora"Frost/Nixon" é bastante interessante, a começar pelas temáticas do caso Watergate e a vida do único presidente que veio a renunciar à presidência dos EUA, Richard Nixon. A história é muito bem contada e a interpretação de Frank Langella é soberba - o ator consegue com maestria equilibrar todo o percurso psicológico de seu personagem pautando-se na dureza mostrada nos primeiros dias da entrevista, além de expôr também certa imaturidade (afinal, ele nem se lembraria que havia ligado para seu "adversário", o entrevistador David Frost, à véspera da última e decisiva entrevista, o que, ironicamente, definiu a vitória de Frost como um bom argumentador persuasivo e a derrota final do ex-presidente). Algumas falhas, provenientes do diretor Ron Howard e do compositor Hans Zimmer, são perceptíveis: ao final do longa, quando da última entrevista, a utilização de uma música triste possui o único intuito de mostrar a sensibilidade de Nixon e sua declaração de perdição - o que, ao meu ver, esteriotipou bastante a cena. No mais, um filme que merece ser visto não só pelo roteiro inteligente e as belas permormances, mas para entender a representação que a sociedade norte-americana constrói sobre o presidente Nixon e o caso Watergate - uma página não esquecida da história recente dos EUA, mas representada de forma branda e amenizada com este filme, afinal, a humanização de Nixon é um traço estrutural da narrativa.
Broadway Danny Rose
3.8 96Antes de opinar resumidamente, preciso dizer que tenho tido contato com a filmografia de Woody Allen há pouco tempo. Adorei este filme. Entretanto, alguns elementos empalidecem um pouco a riqueza da narrativa, como o fato do personagem de Woody Allen repetir a cada dez minutos a história do seu tio para cada um que cruza o seu caminho - as situações que envolvem as histórias de seu tio são até engraçadas, mas em excesso... Mas o filme é interessante demais, uma história muito bem contada e capaz de arrancar muitas risadas (não devido a um humor pastelão, como ocorre em "A Última Noite de Boris Grushencko", mas devido a um humor mais recatado e menos evidente).
Obs.:
1) não parece nem um pouco com um filme oitentista (me lembrou, pelo menos esteticamente, alguns filmes noir);
1941: Uma Guerra Muito Louca
3.0 60Quando vi que esse filme ia passar na Sky fiquei bastante empolgado, afinal, é um dos poucos do Spielberg que faltava eu ver. A decepção foi grande logo nos primeiros minutos do longa. Logo na primeira sequência fica claro o egocentrismo do diretor, que não mede esforços para parodiar seu próprio sucesso de bilheteria, Tubarão - nem John Williams se contém em utilizar o motivo musical de duas notas de Jaws, numa paródia muito mal sucedida (a associação entre o tubarão e o submarino alemão soa forçada demais). Resumidamente, "1941" é um filme mal sucedido na medida em que Spielberg não consegue fazer o seu público rir - seria este o filme que faria Spielberg afirmar que não nasceu para a comédia.
Gran Torino
4.2 1,5K Assista AgoraGran Torino é um filme belíssimo, de modo que apenas uma coisinha não me faz adicioná-lo aos meus filmes favoritos - a própria concepção dramática do protagonista. Que Clint Eastwood seja um ótimo diretor e ator ninguém duvida, porém neste filme ele deixou a desejar no modo como Walt Kowalski é representado - ele é um velho rabujento demais, a ponto que o filme deixa de investir numa complexidade dramática maior ou numa variação de emoções. Assim sendo, o filme perde a qualidade que caracterizara alguns filmes anteriores de Eastwood, como Menina de Ouro e Sobre Meninos e Lobos.
Bom Dia
4.3 66Como estudante de história eu considero um bom filme para se analisar a vida privada japonesa no pós 2ª Guerra.
Como um espectador que apenas anseia por uma trama que me prenda, considero um filme não muito cativante - se o é, isso é devido à interpretação do irmão menor.
De qualquer forma, vale a pena conferir.