Não cheguei a ler o livro (não pretendo) mas a sensação que eu tenho, é que é muito filme para pouca história. O espectador menos atento que está assistindo a todos em sequência, chega a se perder em qual filme está, porque é sempre a mesma história desde o início. O mocinho termina o filme magoando a mocinha, passa o filme seguinte todo tentando reconquistá-la, o casal se reconcilia e passa o pouco bom tempo juntos fazendo sexo. No final, ele faz outra cagada e deixa para consertá-la no filme seguinte. Nisso, já se passaram quatro filmes se não estou enganado.
Assisti esta semana todas as sequências de "Loucademia de Polícia", com exceção do "A Primeira Missão" que eu já assisti uma quantidade razoável de vezes. Foi bom porque eu quebrei o mito de que apenas o primeiro filme é bom, mas eu conclui que deveriam ter parado no "Missão: Miami Beach" com a aposentadoria do Comissário Lassard.
Nunca tive uma boa lembrança deste último filme. Sofri muito pra chegar ao final. O elenco original reduzido mais da metade e o estilo de humor já batido para a época fechou a saga muito mal. O novato e intruso Connors foi uma péssima adição à equipe e o Capitão Harris sem o Proctor é como o Gordo sem o Magro. Christopher Lee e Ron Perlman são os pilares do filme. Triste ver uma franquia de sucesso terminar deste jeito.
Desde que este filme foi anunciado, nunca esperei que fosse grande coisa. Mas acabei me entretendo bastante e comprando a ideia. O final traz a reviravolta mais inesperada de todas. Mas é inegável que Sly já fez coisa muito melhor na sua velhice. No mais, é um filme mediano de escapismo.
Não é o melhor filme do Batman, tampouco uma obra-prima.
A atmosfera densa, escura e depressiva, bem como o lado detetivesco do Morcego faz com que seja a reeleitura cinematográfica do herói, a mais diferente de todas e os pontos mais altos da obra.
Robert Pattinson atende as expectativas e conseguiu provar que foi uma excelente escolha para interpretar essa versão do herói em início de carreira. Zoë Kravitz mandou muito bem como Mulher-Gato, a parceira ideal pro Morcego, apesar do pouco espaço de tela que teve. Colin Farrell e Paul Dano são um show à parte interpretando dois dos maiores vilões do Batman, numa versão mais realista e psicótica, especialmente o Charada que é o carro-chefe aqui.
A duração de quase três horas se torna exaustiva com o passar do tempo, pois o filme acaba perdendo ritmo e sofre uma carência de boas sequências de ação.
É a celebração aos vinte anos de Homem-Aranha no Cinema. Uma verdadeira obra-prima que honra o legado do herói como nunca antes. Ela faz rir, chorar, se empolgar e se emocionar. Quem é fã do Aracnídeo desde criança, principalmente dos filmes, vai se sentir representado e um ar de nostalgia, seja com um diálogo, uma música ou um personagem.
Inicialmente, a ideia de trazer todos os vilões antigos de volta num filme de duas horas parecia absurda, mas é o que ele tem de melhor. A interação entre eles é sensacional e funciona perfeitamente. Destaque para o Duende Verde, que marcou como sua melhor participação em filmes do Homem-Aranha.
Aqui, vemos Peter Parker finalmente amadurecer como herói e como homem e se libertando da sombra de seu antigo mentor, se tornando o Homem-Aranha raiz que todos amam.
Os únicos defeitos ficam por conta de algumas situações um tanto quanto forçadas para que determinadas coisas aconteçam, mas nada que comprometa a obra como um todo.
Destaque ainda maior para a grande surpresa que o filme guarda, que é o ápice não só de filmes do Homem-Aranha, mas de filmes de super-herói no geral. Simplesmente um marco!
Enquanto o mundo sofria com a pandemia da COVID-19, o astro Sylvester Stallone esteve trabalhando em uma nova versão do quarto filme de seu maior herói, dando mais foco na luta Rocky Vs. Drago e na guerra política entre os Estados Unidos e a União Soviética.
Foram acrescentados 40 minutos de cenas inéditas e estendidas e novas tomadas para as cenas já conhecidas, especialmente na luta final, e também foram retiradas as cenas cômicas. Com as novas adições, a história ganhou um tom mais sério e dramático, e o enredo, mais enxuto e abreviado.
Quem assistiu primeiro à minissérie da Globoplay, como eu, vai achar este filme extremamente raso, pobre e superficial, pois ele foca apenas num único ponto da carreira da protagonista, que é a luta contra a censura imposta pela ditadura militar. Destaque apenas para a interpretação de Andréa Beltrão.
Acompanho Bond há 25 anos, desde quando eu ainda nem sabia o que era filme de ação. Na época, Pierce Brosnan estava apenas começando sua jornada na franquia e ainda tinha filme inédito do Roger Moore na TV aberta, que foi meu primeiro contato no universo 007, diga-se de passagem. Jamais imaginei ver o que vi neste último filme do Daniel Craig, achava impossível.
Inicialmente, o filme se concentra muito na despedida do ator do papel, deixando a história um pouco de lado em alguns momentos, o que é uma pena, pois é um desperdício do que poderia ser uma grande história voltada às raízes da franquia, com vilões diabólicos e planos megalomaníacos de dominação mundial. O mal desenvolvimento do vilão é outro ponto crucial para a história se perder no meio do caminho, com seu raso tempo de tela e suas falas sem pé nem cabeça, que força uma semelhança entre ele e Bond que nunca existiu.
O filme presta um outro tipo de homenagem, tanto na trilha sonora quanto no desfecho invertido, ao injustiçado "007 - A Serviço Secreto de Sua Majestade" - o primeiro a trazer este lado mais humano de Bond, que Craig desenvolveu com maestria - e que poucos gostam. O desfecho de Daniel Craig é simplesmente o oposto do longa de 1969, mas muito mais comovente e reflexivo.
Achei que a nova agente 007 não tem carisma nem personalidade, apesar da humildade demonstrada no final. Duvido muito que sustentaria um possível filme-solo.
No mais, é um grande filme de Bond, e Daniel Craig é o primeiro ator a ter uma despedida verdadeira dentro da franquia, que já está no panteão dos melhores atores a interpretarem o agente 007.
Esta bela sequência não deve nada ao original. A trama foi muito bem atualizada para os tempos atuais, em que os jovens estão cada vez mais conectados. Os Lonney Tunes nos outros universos e com direito às cenas originais dos respectivos títulos é um espetáculo a parte. O único exagero visual, foi o jogo de basquete, onde abusaram de efeitos visuais, deixando o espectador perdido em alguns momentos. Personagens clássicos da Warner na plateia foi um tiro certo na nostalgia, ainda que eles estavam muito robotizados.
Um dos piores filmes que assisti nos últimos anos!
O início é até interessante devido a construção do suspense entre o homem e as duas garotas, mas a trama se perde por completo devido a falta de explicação da motivação delas, situações completamente fora da realidade e um final mais do que ridículo e com falta de consequências.
A maior lenda urbana da cultura pop finalmente ganha vida pelas mãos do grande Zack Snyder. A mais bela história sobre esta obra-prima é a que está nos bastidores, que é sobre persistência e superação, e não nas telas, o que dá um significado maior do que o resultado final do projeto.
Esta, que é a versão original do filme lançado em 2017, dá um maior aprofundamento na história, equilibra perfeitamente o tempo de tela de cada um dos heróis e acrescenta novos núcleos, personagens e vilões, o que justifica a longa duração de quatro horas e a divisão em seis partes, mais epílogo. As únicas semelhanças desta versão para a de cinema, é a essência da história e o relacionamento frio entre os heróis em si.
O vilão Lobo da Estepe ganhou uma nova aparência mais grotesca e uma parte dedicada só a ele e seus planos, que ficou mais compreensível junto ao público. E finalmente vemos ele junto a Darkseid, que seria o grande vilão do Universo Cinematográfico da DC.
Dos novos núcleos, destaque para o Ciborgue. De quase figurante na primeira versão, foi para o coração da história e protagonista das cenas mais emocionantes. E também para o Flash, de alívio cômico bobalhão para o herói mais interessante da equipe.
Esta sequência do clássico oitentista tem o compromisso de honrar o legado que seu antecessor tem. E, felizmente, o filme conseguiu seguir os passos e expandir a história iniciada mais de trinta anos atrás.
Se o primeiro filme se passou inteiramente na América e explorou pouco o reino de Zamunda, este fez completamente o contrário. Personagens que marcaram época nas nossas tardes da Globo estão de volta e mais evoluídos, além de estrear novos e aumentar a família real africana.
Como a história se retoma décadas depois de ser terminada, uma questão que era ignorada na época e hoje é pauta importante da atual geração e abordada no filme, é o empodeiramento feminino, ainda que de maneira rasa, pois as mulheres da realeza são vistas como injustiçadas pelas tradições do reino.
Ponto positivo para a maneira como o politicamente correto é zombado pelos velhos barbeiros, que souberam exatamente como o fazer.
Ponto negativo para as cenas de flashback do filme anterior, que foram reproduzidas cenas inteiras da película.
Apesar de ser mais uma daquelas sequências desnecessárias tecnicamente, é um filme divertido e que soube como expandir a obra original.
A proposta do filme é até interessante, mas ela acaba se perdendo num roteiro extremamente caricato, isso sem contar na longa duração da película, que poderia facilmente ser reduzida em 20%.
O filme não poderia contar com dois dos maiores clichês de vilão já criados: o rejeitado que quer se vingar de todos ao adquirir seus poderes e o megalomaníaco que quer dominar o mundo. Havia uma boa química entre Diana e Bárbara, mas muito mal explorada, o que acabou culminando numa péssimo cena de confronto quando esta se torna a vilã. Já Maxwell Lord acaba roubando a cena da protagonista, deixando Diana como coadjuvante em seu próprio filme.
Há um enorme furo de roteiro, não do filme em si, mas do intervalo de tempo entre a Primeira Guerra Mundial e o ano de 1984.
Nem a trilha sonora do grande Hans Zimmer salva, deixando esta função para a cena pós-crédito.
Ano após ano a DC vem entregando filmes fracos a medianos, com uma ou outra exceção. Neste caso, ela entregou sua maior obra-prima, superando clássicos irretocáveis como "Superman - O Filme" e "Batman - O Cavaleiro das Trevas".
"Coringa" é inteiramente um estudo de personagem, trazido diretamente da ficção para o mundo real, construindo pouco a pouco a personalidade de um louco e que nos faz entender suas motivações.
O roteiro é perfeitamente impecável e adentra totalmente na cabeça do protagonista, deixando o espectador na dúvida se o que ele está vendo é real ou alucinação em alguns momentos.
O clímax é totalmente insano e inesperado.
A fotografia é belíssima, parecendo sair diretamente dos anos 70, período em que o filme se passa.
Se Joaquin Phoenix não ganhar o Oscar, ninguém mais ganha!
Desde o lançamento do fraco "Rambo IV" onze anos atrás, fui contra um novo filme por medo de ser ainda pior. Hoje, Stallone mais uma vez calou não só a minha, mas a boca torta de todos os pseudo-críticos de cinema.
Agora, Rambo dedica-se a cuidar da fazenda de sua família juntamente com a governanta e sua neta que ajudara a criar, mas deve partir para mais uma guerra quando a menina é raptada. Ambiente inédito e que funcionou muito bem para o veterano.
As cenas gore e de carnificina, ponto forte do filme anterior, voltam neste ainda mais intensas. Quem for sensível, recomendo não assistir.
O drama, gênero quase esquecido nos anteriores, retorna neste mais forte do que nunca.
O clímax é o melhor de todos os cinco filmes, com a finalização de vilão mais violenta de todas e uma bela homenagem à franquia nos créditos finais.
Um dos melhores filmes de ação da década. Simplesmente um marco!
Quinze anos depois do melhor filme do Homem-Aranha de todos os tempos ter sido lançado, a Sony, em parceria com o Marvel Studios, conseguiram a façanha de produzir um filme que estivesse à altura daquele clássico e ao mesmo tempo, dar continuidade à trajetória de Tom Holland no papel, que tem se superado cada vez mais.
De imediato, o filme mostra as consequências dos eventos de "Vingadores - Ultimato" oito meses depois do ocorrido e o legado que o saudoso Tony Stark deixou para o mundo. É uma grande homenagem ao herói que deu início a toda essa saga.
O filme cumpre bem o seu papel de uma produção do gênero, tais como a jornada do herói, grandes batalhas e um grande vilão. Mysterio entra para o hall dos melhores personagens dos filmes da Marvel, protagonizando as melhores sequências de ação e de efeitos visuais, no melhor estilo "Doutor Estranho".
As duas cenas pós-créditos são de explodir cabeças, sendo a primeira uma grata surpresa para os fãs raiz do Teioso e a segunda, um vislumbre do que estar por vir no futuro do Universo Marvel.
Um fechamento com chave de ouro para a franquia mais aclamada da década! Supera toda e qualquer expectativa dos fãs e compensa os dez anos de espera por esta obra-prima suprema do gênero de super-heróis.
O primeiro ato é um pouco arrastado, mas isso é necessário devido à apresentação das consequências que o final da trama anterior trouxe e também pela elaboração do plano da resolução do problema.
O filme começa a engrenar pra valer à partir do segundo ato, com diversos momentos épicos e homenagens ao Universo Marvel. Vários personagens que há muito não apareciam, retornam em pequenas participações especiais.
O terceiro ato é o melhor de todo o Marvel Studios, com um clímax de tirar o fôlego e um final pra lá de emocionante.
Os pontos fracos ficam por conta do Thor, que se perdeu quase que totalmente, e a resolução de determinadas situações que se resolveram fácil demais.
Novos ares a DC respira com o seu super-herói mais debochado.
O roteiro é simples e direto, sem tantas explicações ou diálogos filosóficos no qual estávamos acostumados a ver na maioria dos filmes da editora. O humor, apesar de extremamente escrachado, não tenta copiar a concorrência em nenhum momento, tendo conseguido encontrar sua própria fórmula no gênero.
Tanto o protagonista quanto o antagonista são figuras por demais caricatas, coisa que vez ou outra acaba se esgotando, mas nada comprometedor.
O ponto alto do filme é o núcleo infantil. Todas as crianças têm o seus momentos de brilho na trama, principalmente no clímax ajudando o herói.
O meu hype para este filme estava alto devido à declarações da Marvel sobre a nova heroína do estúdio e também por conta do final de "Vingadores - Guerra Infinita". Infelizmente o filme não atendeu a todas as minhas expectativas.
A história começa muito bem já em plena ação, mas ao longo da narrativa ela desanda bem. Primeiramente, não me ficou muito claro quem era aliado e quem era oposição. E também não souberam trabalhar bem o conflito "passado e presente". Achei também um pouco desnecessários alguns momentos de humor, bem como a resolução de algumas situações, que chegaram a ser risíveis. Ponto fraco para roteiro e direção.
Os pontos altos são o ambiente noventista. Quem cresceu nessa época, como eu, vai se identificar com vários momentos. O jovem Nick Fury ficou sensacional, tanto sua caracterização quanto sua personalidade, ainda em início de carreira e um pouco ingênuo, bem como também o jovem Coulson. Os poderes da Carol são exatamente da forma como foram divulgados, sendo a personagem mais poderosa do Marvel Studios. E claro, a bela homenagem ao saudoso Stan Lee antes de o filme começar.
A sequência do aclamado derivado de "Rocky" não deve absolutamente nada a nenhum filme anterior da franquia.
Apesar de ter o espírito de "Rocky IV", a estrutura se assemelha muito ao do terceiro capítulo do Garanhão Italiano, com Adonis já campeão mundial e tendo que enfrentar um desafio supremo pela frente.
O ponto mais alto do filme foi a volta de Ivan Drago, que trouxe um baita gás ao filme e ele só existe por causa do russo. Dessa vez, ele não é aquele cara robótico que só acatava ordens e deixava que os outros falassem por ele, ele se tornou um homem sem pátria e um pai que deve treinar o seu filho para conseguir o seu respeito de volta.
As cenas de luta dessa vez não são tão empolgantes quanto as do anterior, apesar que dava para sentir as emoções das pancadas no momento certo. Ponto fraco para a direção.
A última meia hora vai emocionar os fãs mais antigos.
Depois de muitas expectativas de que a DC iria encontrar o seu caminho no Cinema, finalmente aconteceu no filme do Rei dos Mares. Espero que ela não se perca novamente, pos quando ela quer, ela consegue fazer a concorrente comer poeira, como aconteceu dessa vez.
Primeiramente, a história foi muito bem desenvolvida e o roteiro, muito bem escrito, salvo uma ou outra falha, mas que não prejudica o resultado final. A jornada do herói foi muito bem traçada por Arthur Curry, descobrindo os seus poderes desde cedo e o seu lugar de origem.
O visual de Atlântida é sensacional e muito bonito, um dos melhores universos de super-herói que o Cinema já criou e consegue convencer o público de que aquilo é real.
As cenas de ação foram muito bem dirigidas, bem como a batalha final.
Ponto negativo para o humor, que em uma ou outra cena foi mal colocado.
Desde os filmes de "Tropa de Elite", o cinema brasileiro estava carente de uma boa produção de ação e de um herói. A história é boa, as cenas de ação são empolgantes e o final, sensacional.
Este filme surgiu do grito de socorro do povo brasileiro, que sempre foram às ruas clamar por um país melhor e por um governo mais justo e menos corrupto.
Acredito que dentro de cada brasileiro, reside um Doutrinador com vontade de fazer justiça com as próprias mãos a cada notícia que se tem sobre a nossa política e a cada vez que nós nos ferramos por conta da incompetência do governo.
Como todo bom filme de ação, há clichês batidos que são comuns no gênero, mas compensadores.
O meu maior medo com relação a esse filme, era justamente a ausência do Homem-Aranha, mas acabei me surpreendendo positivamente! Por incrível que pareça, funciona muito bem sem o Aracnídeo.
O filme tem excelentes cenas de ação, a CGI dos simbiontes ficou muito boa e a relação entre Eddie Brock e o Venom é sensacional, com ótimos diálogos. Disparado um dos filmes mais divertidos do ano.
Os pontos fracos ficam por conta da história soar um pouco datada e da atuação dos demais personagens, além de a censura ser baixa para um personagem de carnificina.
A sequência do excelente "Tropa de Elite" trouxe à franquia um ar mais político e escancarou toda a podridão do nosso sistema governamental e deu um verdadeiro tapa na cara da direita e da esquerda. Um filme muito corajoso para a época em que foi feito, tempos em que não sabíamos 1/3 da sujeirada que sabemos hoje. Um verdadeiro pecado não terem produzido um terceiro filme.
Quando o personagem Capitão Nascimento foi criado, a intenção era mostrá-lo um verdadeiro fascista e reacionário, mas isso acabou sendo um tiro no pé, já que ele acabou caindo no gosto popular e muitas pessoas o veem como um exemplo de como a polícia deveria agir.
Destaque para a cena em que Nascimento espanca o deputado corrupto Guaraci Novaes, e também para a CPI em que ele detona o sistema, além de toda sequência final em Brasília que nos faz refletir bastante.
After: Depois da Promessa
1.9 55 Assista AgoraNão cheguei a ler o livro (não pretendo) mas a sensação que eu tenho, é que é muito filme para pouca história. O espectador menos atento que está assistindo a todos em sequência, chega a se perder em qual filme está, porque é sempre a mesma história desde o início. O mocinho termina o filme magoando a mocinha, passa o filme seguinte todo tentando reconquistá-la, o casal se reconcilia e passa o pouco bom tempo juntos fazendo sexo. No final, ele faz outra cagada e deixa para consertá-la no filme seguinte. Nisso, já se passaram quatro filmes se não estou enganado.
Loucademia de Polícia 7: Missão Moscou
2.9 86 Assista AgoraAssisti esta semana todas as sequências de "Loucademia de Polícia", com exceção do "A Primeira Missão" que eu já assisti uma quantidade razoável de vezes. Foi bom porque eu quebrei o mito de que apenas o primeiro filme é bom, mas eu conclui que deveriam ter parado no "Missão: Miami Beach" com a aposentadoria do Comissário Lassard.
Nunca tive uma boa lembrança deste último filme. Sofri muito pra chegar ao final. O elenco original reduzido mais da metade e o estilo de humor já batido para a época fechou a saga muito mal. O novato e intruso Connors foi uma péssima adição à equipe e o Capitão Harris sem o Proctor é como o Gordo sem o Magro. Christopher Lee e Ron Perlman são os pilares do filme. Triste ver uma franquia de sucesso terminar deste jeito.
Samaritano
2.8 220 Assista AgoraDesde que este filme foi anunciado, nunca esperei que fosse grande coisa. Mas acabei me entretendo bastante e comprando a ideia. O final traz a reviravolta mais inesperada de todas. Mas é inegável que Sly já fez coisa muito melhor na sua velhice. No mais, é um filme mediano de escapismo.
Batman
4.0 1,9K Assista AgoraNão é o melhor filme do Batman, tampouco uma obra-prima.
A atmosfera densa, escura e depressiva, bem como o lado detetivesco do Morcego faz com que seja a reeleitura cinematográfica do herói, a mais diferente de todas e os pontos mais altos da obra.
Robert Pattinson atende as expectativas e conseguiu provar que foi uma excelente escolha para interpretar essa versão do herói em início de carreira. Zoë Kravitz mandou muito bem como Mulher-Gato, a parceira ideal pro Morcego, apesar do pouco espaço de tela que teve. Colin Farrell e Paul Dano são um show à parte interpretando dois dos maiores vilões do Batman, numa versão mais realista e psicótica, especialmente o Charada que é o carro-chefe aqui.
A duração de quase três horas se torna exaustiva com o passar do tempo, pois o filme acaba perdendo ritmo e sofre uma carência de boas sequências de ação.
Homem-Aranha: Sem Volta Para Casa
4.2 1,8K Assista AgoraÉ a celebração aos vinte anos de Homem-Aranha no Cinema. Uma verdadeira obra-prima que honra o legado do herói como nunca antes. Ela faz rir, chorar, se empolgar e se emocionar. Quem é fã do Aracnídeo desde criança, principalmente dos filmes, vai se sentir representado e um ar de nostalgia, seja com um diálogo, uma música ou um personagem.
Inicialmente, a ideia de trazer todos os vilões antigos de volta num filme de duas horas parecia absurda, mas é o que ele tem de melhor. A interação entre eles é sensacional e funciona perfeitamente. Destaque para o Duende Verde, que marcou como sua melhor participação em filmes do Homem-Aranha.
Aqui, vemos Peter Parker finalmente amadurecer como herói e como homem e se libertando da sombra de seu antigo mentor, se tornando o Homem-Aranha raiz que todos amam.
Os únicos defeitos ficam por conta de algumas situações um tanto quanto forçadas para que determinadas coisas aconteçam, mas nada que comprometa a obra como um todo.
Destaque ainda maior para a grande surpresa que o filme guarda, que é o ápice não só de filmes do Homem-Aranha, mas de filmes de super-herói no geral. Simplesmente um marco!
Rocky IV: Rocky vs. Drago - Versão do Diretor
4.2 17Enquanto o mundo sofria com a pandemia da COVID-19, o astro Sylvester Stallone esteve trabalhando em uma nova versão do quarto filme de seu maior herói, dando mais foco na luta Rocky Vs. Drago e na guerra política entre os Estados Unidos e a União Soviética.
Foram acrescentados 40 minutos de cenas inéditas e estendidas e novas tomadas para as cenas já conhecidas, especialmente na luta final, e também foram retiradas as cenas cômicas. Com as novas adições, a história ganhou um tom mais sério e dramático, e o enredo, mais enxuto e abreviado.
Hebe: A Estrela do Brasil
3.4 182Quem assistiu primeiro à minissérie da Globoplay, como eu, vai achar este filme extremamente raso, pobre e superficial, pois ele foca apenas num único ponto da carreira da protagonista, que é a luta contra a censura imposta pela ditadura militar. Destaque apenas para a interpretação de Andréa Beltrão.
007: Sem Tempo para Morrer
3.6 564 Assista AgoraAcompanho Bond há 25 anos, desde quando eu ainda nem sabia o que era filme de ação. Na época, Pierce Brosnan estava apenas começando sua jornada na franquia e ainda tinha filme inédito do Roger Moore na TV aberta, que foi meu primeiro contato no universo 007, diga-se de passagem. Jamais imaginei ver o que vi neste último filme do Daniel Craig, achava impossível.
Inicialmente, o filme se concentra muito na despedida do ator do papel, deixando a história um pouco de lado em alguns momentos, o que é uma pena, pois é um desperdício do que poderia ser uma grande história voltada às raízes da franquia, com vilões diabólicos e planos megalomaníacos de dominação mundial. O mal desenvolvimento do vilão é outro ponto crucial para a história se perder no meio do caminho, com seu raso tempo de tela e suas falas sem pé nem cabeça, que força uma semelhança entre ele e Bond que nunca existiu.
O filme presta um outro tipo de homenagem, tanto na trilha sonora quanto no desfecho invertido, ao injustiçado "007 - A Serviço Secreto de Sua Majestade" - o primeiro a trazer este lado mais humano de Bond, que Craig desenvolveu com maestria - e que poucos gostam. O desfecho de Daniel Craig é simplesmente o oposto do longa de 1969, mas muito mais comovente e reflexivo.
Achei que a nova agente 007 não tem carisma nem personalidade, apesar da humildade demonstrada no final. Duvido muito que sustentaria um possível filme-solo.
No mais, é um grande filme de Bond, e Daniel Craig é o primeiro ator a ter uma despedida verdadeira dentro da franquia, que já está no panteão dos melhores atores a interpretarem o agente 007.
Space Jam: Um Novo Legado
2.9 350 Assista AgoraEsta bela sequência não deve nada ao original. A trama foi muito bem atualizada para os tempos atuais, em que os jovens estão cada vez mais conectados. Os Lonney Tunes nos outros universos e com direito às cenas originais dos respectivos títulos é um espetáculo a parte. O único exagero visual, foi o jogo de basquete, onde abusaram de efeitos visuais, deixando o espectador perdido em alguns momentos. Personagens clássicos da Warner na plateia foi um tiro certo na nostalgia, ainda que eles estavam muito robotizados.
Bata Antes de Entrar
2.3 991 Assista AgoraUm dos piores filmes que assisti nos últimos anos!
O início é até interessante devido a construção do suspense entre o homem e as duas garotas, mas a trama se perde por completo devido a falta de explicação da motivação delas, situações completamente fora da realidade e um final mais do que ridículo e com falta de consequências.
Liga da Justiça de Zack Snyder
4.0 1,3KA maior lenda urbana da cultura pop finalmente ganha vida pelas mãos do grande Zack Snyder. A mais bela história sobre esta obra-prima é a que está nos bastidores, que é sobre persistência e superação, e não nas telas, o que dá um significado maior do que o resultado final do projeto.
Esta, que é a versão original do filme lançado em 2017, dá um maior aprofundamento na história, equilibra perfeitamente o tempo de tela de cada um dos heróis e acrescenta novos núcleos, personagens e vilões, o que justifica a longa duração de quatro horas e a divisão em seis partes, mais epílogo. As únicas semelhanças desta versão para a de cinema, é a essência da história e o relacionamento frio entre os heróis em si.
O vilão Lobo da Estepe ganhou uma nova aparência mais grotesca e uma parte dedicada só a ele e seus planos, que ficou mais compreensível junto ao público. E finalmente vemos ele junto a Darkseid, que seria o grande vilão do Universo Cinematográfico da DC.
Dos novos núcleos, destaque para o Ciborgue. De quase figurante na primeira versão, foi para o coração da história e protagonista das cenas mais emocionantes. E também para o Flash, de alívio cômico bobalhão para o herói mais interessante da equipe.
É um filme feito para fãs, não para críticos!
Um Príncipe em Nova York 2
2.8 459 Assista AgoraEsta sequência do clássico oitentista tem o compromisso de honrar o legado que seu antecessor tem. E, felizmente, o filme conseguiu seguir os passos e expandir a história iniciada mais de trinta anos atrás.
Se o primeiro filme se passou inteiramente na América e explorou pouco o reino de Zamunda, este fez completamente o contrário. Personagens que marcaram época nas nossas tardes da Globo estão de volta e mais evoluídos, além de estrear novos e aumentar a família real africana.
Como a história se retoma décadas depois de ser terminada, uma questão que era ignorada na época e hoje é pauta importante da atual geração e abordada no filme, é o empodeiramento feminino, ainda que de maneira rasa, pois as mulheres da realeza são vistas como injustiçadas pelas tradições do reino.
Ponto positivo para a maneira como o politicamente correto é zombado pelos velhos barbeiros, que souberam exatamente como o fazer.
Ponto negativo para as cenas de flashback do filme anterior, que foram reproduzidas cenas inteiras da película.
Apesar de ser mais uma daquelas sequências desnecessárias tecnicamente, é um filme divertido e que soube como expandir a obra original.
Mulher-Maravilha 1984
3.0 1,4K Assista AgoraA proposta do filme é até interessante, mas ela acaba se perdendo num roteiro extremamente caricato, isso sem contar na longa duração da película, que poderia facilmente ser reduzida em 20%.
O filme não poderia contar com dois dos maiores clichês de vilão já criados: o rejeitado que quer se vingar de todos ao adquirir seus poderes e o megalomaníaco que quer dominar o mundo. Havia uma boa química entre Diana e Bárbara, mas muito mal explorada, o que acabou culminando numa péssimo cena de confronto quando esta se torna a vilã. Já Maxwell Lord acaba roubando a cena da protagonista, deixando Diana como coadjuvante em seu próprio filme.
Há um enorme furo de roteiro, não do filme em si, mas do intervalo de tempo entre a Primeira Guerra Mundial e o ano de 1984.
Nem a trilha sonora do grande Hans Zimmer salva, deixando esta função para a cena pós-crédito.
Coringa
4.4 4,1K Assista AgoraAno após ano a DC vem entregando filmes fracos a medianos, com uma ou outra exceção. Neste caso, ela entregou sua maior obra-prima, superando clássicos irretocáveis como "Superman - O Filme" e "Batman - O Cavaleiro das Trevas".
"Coringa" é inteiramente um estudo de personagem, trazido diretamente da ficção para o mundo real, construindo pouco a pouco a personalidade de um louco e que nos faz entender suas motivações.
O roteiro é perfeitamente impecável e adentra totalmente na cabeça do protagonista, deixando o espectador na dúvida se o que ele está vendo é real ou alucinação em alguns momentos.
O clímax é totalmente insano e inesperado.
A fotografia é belíssima, parecendo sair diretamente dos anos 70, período em que o filme se passa.
Se Joaquin Phoenix não ganhar o Oscar, ninguém mais ganha!
Rambo: Até o Fim
3.2 550 Assista AgoraDesde o lançamento do fraco "Rambo IV" onze anos atrás, fui contra um novo filme por medo de ser ainda pior. Hoje, Stallone mais uma vez calou não só a minha, mas a boca torta de todos os pseudo-críticos de cinema.
Agora, Rambo dedica-se a cuidar da fazenda de sua família juntamente com a governanta e sua neta que ajudara a criar, mas deve partir para mais uma guerra quando a menina é raptada. Ambiente inédito e que funcionou muito bem para o veterano.
As cenas gore e de carnificina, ponto forte do filme anterior, voltam neste ainda mais intensas. Quem for sensível, recomendo não assistir.
O drama, gênero quase esquecido nos anteriores, retorna neste mais forte do que nunca.
O clímax é o melhor de todos os cinco filmes, com a finalização de vilão mais violenta de todas e uma bela homenagem à franquia nos créditos finais.
Um dos melhores filmes de ação da década. Simplesmente um marco!
Homem-Aranha: Longe de Casa
3.6 1,3K Assista AgoraQuinze anos depois do melhor filme do Homem-Aranha de todos os tempos ter sido lançado, a Sony, em parceria com o Marvel Studios, conseguiram a façanha de produzir um filme que estivesse à altura daquele clássico e ao mesmo tempo, dar continuidade à trajetória de Tom Holland no papel, que tem se superado cada vez mais.
De imediato, o filme mostra as consequências dos eventos de "Vingadores - Ultimato" oito meses depois do ocorrido e o legado que o saudoso Tony Stark deixou para o mundo. É uma grande homenagem ao herói que deu início a toda essa saga.
O filme cumpre bem o seu papel de uma produção do gênero, tais como a jornada do herói, grandes batalhas e um grande vilão. Mysterio entra para o hall dos melhores personagens dos filmes da Marvel, protagonizando as melhores sequências de ação e de efeitos visuais, no melhor estilo "Doutor Estranho".
As duas cenas pós-créditos são de explodir cabeças, sendo a primeira uma grata surpresa para os fãs raiz do Teioso e a segunda, um vislumbre do que estar por vir no futuro do Universo Marvel.
Vingadores: Ultimato
4.3 2,6K Assista AgoraUm fechamento com chave de ouro para a franquia mais aclamada da década! Supera toda e qualquer expectativa dos fãs e compensa os dez anos de espera por esta obra-prima suprema do gênero de super-heróis.
O primeiro ato é um pouco arrastado, mas isso é necessário devido à apresentação das consequências que o final da trama anterior trouxe e também pela elaboração do plano da resolução do problema.
O filme começa a engrenar pra valer à partir do segundo ato, com diversos momentos épicos e homenagens ao Universo Marvel. Vários personagens que há muito não apareciam, retornam em pequenas participações especiais.
O terceiro ato é o melhor de todo o Marvel Studios, com um clímax de tirar o fôlego e um final pra lá de emocionante.
Os pontos fracos ficam por conta do Thor, que se perdeu quase que totalmente, e a resolução de determinadas situações que se resolveram fácil demais.
Shazam!
3.5 1,2K Assista AgoraNovos ares a DC respira com o seu super-herói mais debochado.
O roteiro é simples e direto, sem tantas explicações ou diálogos filosóficos no qual estávamos acostumados a ver na maioria dos filmes da editora. O humor, apesar de extremamente escrachado, não tenta copiar a concorrência em nenhum momento, tendo conseguido encontrar sua própria fórmula no gênero.
Tanto o protagonista quanto o antagonista são figuras por demais caricatas, coisa que vez ou outra acaba se esgotando, mas nada comprometedor.
O ponto alto do filme é o núcleo infantil. Todas as crianças têm o seus momentos de brilho na trama, principalmente no clímax ajudando o herói.
Capitã Marvel
3.7 1,9K Assista AgoraO meu hype para este filme estava alto devido à declarações da Marvel sobre a nova heroína do estúdio e também por conta do final de "Vingadores - Guerra Infinita". Infelizmente o filme não atendeu a todas as minhas expectativas.
A história começa muito bem já em plena ação, mas ao longo da narrativa ela desanda bem. Primeiramente, não me ficou muito claro quem era aliado e quem era oposição. E também não souberam trabalhar bem o conflito "passado e presente". Achei também um pouco desnecessários alguns momentos de humor, bem como a resolução de algumas situações, que chegaram a ser risíveis. Ponto fraco para roteiro e direção.
Os pontos altos são o ambiente noventista. Quem cresceu nessa época, como eu, vai se identificar com vários momentos. O jovem Nick Fury ficou sensacional, tanto sua caracterização quanto sua personalidade, ainda em início de carreira e um pouco ingênuo, bem como também o jovem Coulson. Os poderes da Carol são exatamente da forma como foram divulgados, sendo a personagem mais poderosa do Marvel Studios. E claro, a bela homenagem ao saudoso Stan Lee antes de o filme começar.
Creed II
3.8 540A sequência do aclamado derivado de "Rocky" não deve absolutamente nada a nenhum filme anterior da franquia.
Apesar de ter o espírito de "Rocky IV", a estrutura se assemelha muito ao do terceiro capítulo do Garanhão Italiano, com Adonis já campeão mundial e tendo que enfrentar um desafio supremo pela frente.
O ponto mais alto do filme foi a volta de Ivan Drago, que trouxe um baita gás ao filme e ele só existe por causa do russo. Dessa vez, ele não é aquele cara robótico que só acatava ordens e deixava que os outros falassem por ele, ele se tornou um homem sem pátria e um pai que deve treinar o seu filho para conseguir o seu respeito de volta.
As cenas de luta dessa vez não são tão empolgantes quanto as do anterior, apesar que dava para sentir as emoções das pancadas no momento certo. Ponto fraco para a direção.
A última meia hora vai emocionar os fãs mais antigos.
Aquaman
3.7 1,7K Assista AgoraDepois de muitas expectativas de que a DC iria encontrar o seu caminho no Cinema, finalmente aconteceu no filme do Rei dos Mares. Espero que ela não se perca novamente, pos quando ela quer, ela consegue fazer a concorrente comer poeira, como aconteceu dessa vez.
Primeiramente, a história foi muito bem desenvolvida e o roteiro, muito bem escrito, salvo uma ou outra falha, mas que não prejudica o resultado final. A jornada do herói foi muito bem traçada por Arthur Curry, descobrindo os seus poderes desde cedo e o seu lugar de origem.
O visual de Atlântida é sensacional e muito bonito, um dos melhores universos de super-herói que o Cinema já criou e consegue convencer o público de que aquilo é real.
As cenas de ação foram muito bem dirigidas, bem como a batalha final.
Ponto negativo para o humor, que em uma ou outra cena foi mal colocado.
O Doutrinador
3.2 289 Assista AgoraDesde os filmes de "Tropa de Elite", o cinema brasileiro estava carente de uma boa produção de ação e de um herói. A história é boa, as cenas de ação são empolgantes e o final, sensacional.
Este filme surgiu do grito de socorro do povo brasileiro, que sempre foram às ruas clamar por um país melhor e por um governo mais justo e menos corrupto.
Acredito que dentro de cada brasileiro, reside um Doutrinador com vontade de fazer justiça com as próprias mãos a cada notícia que se tem sobre a nossa política e a cada vez que nós nos ferramos por conta da incompetência do governo.
Como todo bom filme de ação, há clichês batidos que são comuns no gênero, mas compensadores.
Venom
3.1 1,4K Assista AgoraO meu maior medo com relação a esse filme, era justamente a ausência do Homem-Aranha, mas acabei me surpreendendo positivamente! Por incrível que pareça, funciona muito bem sem o Aracnídeo.
O filme tem excelentes cenas de ação, a CGI dos simbiontes ficou muito boa e a relação entre Eddie Brock e o Venom é sensacional, com ótimos diálogos. Disparado um dos filmes mais divertidos do ano.
Os pontos fracos ficam por conta da história soar um pouco datada e da atuação dos demais personagens, além de a censura ser baixa para um personagem de carnificina.
Tropa de Elite 2: O Inimigo Agora é Outro
4.1 3,5K Assista AgoraA sequência do excelente "Tropa de Elite" trouxe à franquia um ar mais político e escancarou toda a podridão do nosso sistema governamental e deu um verdadeiro tapa na cara da direita e da esquerda. Um filme muito corajoso para a época em que foi feito, tempos em que não sabíamos 1/3 da sujeirada que sabemos hoje. Um verdadeiro pecado não terem produzido um terceiro filme.
Quando o personagem Capitão Nascimento foi criado, a intenção era mostrá-lo um verdadeiro fascista e reacionário, mas isso acabou sendo um tiro no pé, já que ele acabou caindo no gosto popular e muitas pessoas o veem como um exemplo de como a polícia deveria agir.
Destaque para a cena em que Nascimento espanca o deputado corrupto Guaraci Novaes, e também para a CPI em que ele detona o sistema, além de toda sequência final em Brasília que nos faz refletir bastante.