Um elenco estrelado, com uma direção bem executada sendo sustentada por um roteiro muito bem encaixado, fragmentado em 4 núcleos (C. Zeta-Jones, Michael Douglas, Don Cheadle e Del Toro) que se complementam em volta de uma história sobre a famigerada guerra às drogas e sua aparente inutilidade (e/ou ineficiência).
Um filme sobre solidão, nulidade social e normalização acerca de tudo isso. Um trabalho maçante que acinzenta a alma (e sabiamente a fotografia ilustra isso), uma relação íntima com a tela do celular e totalmente distante da família, colegas e vizinhos - e até consigo mesma. A retratação opressora e sufocante dessa rotina é tão palpável e próxima de nós que chega a ser um tabefe no rosto. Coreia e sua maestria na 7ª arte.
O início, com a apresentação dos personagens centrais, é bem chatinho e parece que não entregará muita coisa. Porém, quando o plot enfim é apresentado - um golpe baseado numa peça ode à Hitler, que precisa ser um fracasso - o filme se transforma e fica muito mais interessante. A sacada da trama e as reviravoltas são sensacionais. Superem o início do filme e certamente irão se deliciar com uma obra valorosa.
A melhor temporada, até então. Aqui temos episódios clássicos da série, como "A Dança Indecente", "Charlene e seus Humanos" e "O Mundo Redondo de Charlene". As discussões e críticas sociais, além, é óbvio do humor, são lapidados mais ainda nessa temporada. Marcante para crianças e adultos.
Foi bem difícil pra mim, em boa parte, assimilar a história. A partir de determinado ponto fiquei perdido e a dinâmica me cansou um pouco, enfim, não foi a experiência que eu estava esperando. Não se trata de uma obra ruim, ressalto, trata-se apenas de uma incompatibilidade que ela teve comigo.
Acabei de ver o 1ª episódio e gostei bastante, já somos apresentados à momentos icônicos, como o martírio forçado dos Patriotas e a imposição do Homelander ao Profundo para que o mesmo fizesse um agrado no A-Train (esse, inclusive, me arrancou risadas genuínas).
Só fiquei confuso com o arco do Francês. Nas temporadas anteriores eles tinham explorado a questão da sexualidade dele? Como faz tempo desde a última temporada, confesso que fiquei na dúvida, porque me pareceu muito jogado do nada.
Diferente das versões americanas, em Minus One nos importamos com o núcleo humano, graças a um competente desenvolvimento de personagens e um contexto histórico de trauma de guerra muito palpável. O CG é um pouco tosco, verdade, mas quando se olha para o curto orçamento dessa produção, deve-se tirar o chapéu pro produto final.
Pra quem ama futebol (ou esporte em geral, arrisco dizer), acompanhar os bastidores de uma grande equipe, em uma grande temporada, é um deleite.
Aos BR que nomearam o doc para o português, será que não teria uma outra ideia ao invés de "Unidos"? Sério que um doc sobre o City, vai ter o nome do maior rival em seu título?
O primeiro é arco é bom, divertido; o segundo vai além e explora mais conceitos, apresenta mais personagens, enfim. Não é algo que, creio eu, marcará época, mas vale por se tratar de Toriyama.
Parte final de um registro histórico vital e trágico. Na terceira parte, o povo e sua organização popular é o foco. Interessante ver que uma tentativa sediciosa de golpe da oposição foi o estopim para a união da esquerda em prol de se defender para, em seguida, avançar para o período de transição ao socialismo. Pena que o governo de Allende encontrou muitas barreiras pela frente, o que fez que a impaciência surgisse em meio a unidade popular, o que parece ter causado certos rachas dentro da própria esquerda.
Nessa 2ª parte vemos o cerco apertando contra Allende, as consequências da pressão interna (lê-se autossabotagem) e a intervenção cada vez mais invasiva dos EUA. O 11 de setembro chileno é de um absurdo revoltante e Allende torna-se um mártir e entra pra história. Também vemos o surgimento de Pinochet, um aliado constitucionalista (que depois nota-se que era por conveniência) que trai a pátria e torna-se o rosto da ditadura.
Mantém o nível do primeiro filme. Enquanto no primeiro houve detratores devido ao ritmo da história, creio que pouco mudará em relação a parte 2. Mas justiça seja feita, o desfecho desse é bem mais interessante do que fora a parte 1. É a proposta do Villeneuve: priorizar a história em si e o desenvolvimento dos personagens, mesmo que isso sacrifique uma narrativa mais dinâmica e empolgante. Eu gostei, mas entendo quem não tem paciência pra acompanhar.
Um importante documentário sobre um golpe de estado germinado por uma oposição interna patrocinada pela burguesia e por agentes externos americanos - sim, que surpresa, os EUA estão envolvidos com sua cruzada em levar democracia a povos bárbaros do 3° mundo (sempre goela abaixo).
Apaixonante e divertido. A única crítica que faço (e isso é pra todo filme do Wes Anderson) é para as movimentações bruscas e lineares que esse bendito faz.
A parte 1 serve como apresentação de universo, principalmente. Devido a isso, ela acaba sendo menos dinâmica - mas teria que ser dessa forma para termos numa parte 2 algo mais grandiloquente. Confesso que me apeteceu muito mais essa revisita, pois da primeira vez a sensação foi um tanto agridoce.
O terceiro ato desse filme é de uma grandeza ímpar. Tommy Lee Jones é um monstro da atuação e me surpreendeu com sua direção, não sabia dessa sua vertente. Elogiar Hillary Swank é chover no molhado e sua personagem aqui possui tantas camadas, uma história cativa e emocionante.
Uma história carregada de emoção, arrependimentos e ressentimentos. Um elenco pesadíssimo, que soube conduzir bem toda essa gama de emoções com atuações primorosas e comoventes. Segunda obra do Xavier Dolan que assisto e já vejo uma característica manifesta: a gana em deixar o incompleto, em expor a falta de. Tudo para deixar o espectador, no fim, com um nó na garganta.
Um filme belo, singelo e com muitas camadas. Duas histórias que se convergem a partir de um equívoco que reforça que do engano pode surgir a esperança de algo novo.
Uma comédia sombria, pasmem, de um evento real ocorrido nos anos 90. Eu não sabia da história, não sabia nem da sinopse, imagina a surpresa em ver que no final era a dramatização de algo real. E isso dá maior significado para a narrativa mockumentary. Aliás, é assustador o quanto as pessoas são aliciadas e/ou se deixam levar por uma dissonância cognitiva. Jack Black está ótimo no papel de Bernie, uma pessoa ilimitadamente generosa (o que será sua bênção e maldição no decorrer da história), que se vê numa estranha relação com uma infame velhinha de uma cidade pequena.
Traffic: Ninguém Sai Limpo
3.7 216 Assista AgoraUm elenco estrelado, com uma direção bem executada sendo sustentada por um roteiro muito bem encaixado, fragmentado em 4 núcleos (C. Zeta-Jones, Michael Douglas, Don Cheadle e Del Toro) que se complementam em volta de uma história sobre a famigerada guerra às drogas e sua aparente inutilidade (e/ou ineficiência).
Solitários
3.9 38 Assista AgoraUm filme sobre solidão, nulidade social e normalização acerca de tudo isso. Um trabalho maçante que acinzenta a alma (e sabiamente a fotografia ilustra isso), uma relação íntima com a tela do celular e totalmente distante da família, colegas e vizinhos - e até consigo mesma. A retratação opressora e sufocante dessa rotina é tão palpável e próxima de nós que chega a ser um tabefe no rosto. Coreia e sua maestria na 7ª arte.
Primavera Para Hitler
3.8 92 Assista AgoraO início, com a apresentação dos personagens centrais, é bem chatinho e parece que não entregará muita coisa. Porém, quando o plot enfim é apresentado - um golpe baseado numa peça ode à Hitler, que precisa ser um fracasso - o filme se transforma e fica muito mais interessante. A sacada da trama e as reviravoltas são sensacionais. Superem o início do filme e certamente irão se deliciar com uma obra valorosa.
Família Dinossauros (3ª Temporada)
4.1 14 Assista AgoraA melhor temporada, até então. Aqui temos episódios clássicos da série, como "A Dança Indecente", "Charlene e seus Humanos" e "O Mundo Redondo de Charlene". As discussões e críticas sociais, além, é óbvio do humor, são lapidados mais ainda nessa temporada. Marcante para crianças e adultos.
Terra em Transe
4.1 288 Assista AgoraFoi bem difícil pra mim, em boa parte, assimilar a história. A partir de determinado ponto fiquei perdido e a dinâmica me cansou um pouco, enfim, não foi a experiência que eu estava esperando. Não se trata de uma obra ruim, ressalto, trata-se apenas de uma incompatibilidade que ela teve comigo.
A Casa do Dragão (2ª Temporada)
3.5 27 Assista AgoraEp. 1
Episódio em sua totalidade bem morno... mas aí vem o final e salva.
Seduce Me (2ª Temporada)
4.3 1O episódio do golfinho deve ter sido escrito pelo Gaspar Noé.
Seduce Me (1ª Temporada)
4.4 1Na mesma toada de Mammas e Green Porno. Instrutivo, divertido e lúdico.
The Boys (4ª Temporada)
3.5 97 Assista AgoraAcabei de ver o 1ª episódio e gostei bastante, já somos apresentados à momentos icônicos, como o martírio forçado dos Patriotas e a imposição do Homelander ao Profundo para que o mesmo fizesse um agrado no A-Train (esse, inclusive, me arrancou risadas genuínas).
Só fiquei confuso com o arco do Francês. Nas temporadas anteriores eles tinham explorado a questão da sexualidade dele? Como faz tempo desde a última temporada, confesso que fiquei na dúvida, porque me pareceu muito jogado do nada.
Godzilla: Minus One
4.0 463Diferente das versões americanas, em Minus One nos importamos com o núcleo humano, graças a um competente desenvolvimento de personagens e um contexto histórico de trauma de guerra muito palpável. O CG é um pouco tosco, verdade, mas quando se olha para o curto orçamento dessa produção, deve-se tirar o chapéu pro produto final.
Unidos: Manchester City tricampeão
3.7 2Pra quem ama futebol (ou esporte em geral, arrisco dizer), acompanhar os bastidores de uma grande equipe, em uma grande temporada, é um deleite.
Aos BR que nomearam o doc para o português, será que não teria uma outra ideia ao invés de "Unidos"? Sério que um doc sobre o City, vai ter o nome do maior rival em seu título?
Sand Land: The Series
3.9 4O primeiro é arco é bom, divertido; o segundo vai além e explora mais conceitos, apresenta mais personagens, enfim. Não é algo que, creio eu, marcará época, mas vale por se tratar de Toriyama.
A Batalha do Chile - Terceira Parte: O Poder Popular
4.5 7Parte final de um registro histórico vital e trágico. Na terceira parte, o povo e sua organização popular é o foco. Interessante ver que uma tentativa sediciosa de golpe da oposição foi o estopim para a união da esquerda em prol de se defender para, em seguida, avançar para o período de transição ao socialismo. Pena que o governo de Allende encontrou muitas barreiras pela frente, o que fez que a impaciência surgisse em meio a unidade popular, o que parece ter causado certos rachas dentro da própria esquerda.
A Batalha do Chile - Segunda Parte: O golpe de …
4.6 9Nessa 2ª parte vemos o cerco apertando contra Allende, as consequências da pressão interna (lê-se autossabotagem) e a intervenção cada vez mais invasiva dos EUA. O 11 de setembro chileno é de um absurdo revoltante e Allende torna-se um mártir e entra pra história. Também vemos o surgimento de Pinochet, um aliado constitucionalista (que depois nota-se que era por conveniência) que trai a pátria e torna-se o rosto da ditadura.
Duna: Parte 2
4.3 691Mantém o nível do primeiro filme. Enquanto no primeiro houve detratores devido ao ritmo da história, creio que pouco mudará em relação a parte 2. Mas justiça seja feita, o desfecho desse é bem mais interessante do que fora a parte 1. É a proposta do Villeneuve: priorizar a história em si e o desenvolvimento dos personagens, mesmo que isso sacrifique uma narrativa mais dinâmica e empolgante. Eu gostei, mas entendo quem não tem paciência pra acompanhar.
A Batalha do Chile - Primeira Parte: A Insurreição da …
4.6 33Um importante documentário sobre um golpe de estado germinado por uma oposição interna patrocinada pela burguesia e por agentes externos americanos - sim, que surpresa, os EUA estão envolvidos com sua cruzada em levar democracia a povos bárbaros do 3° mundo (sempre goela abaixo).
Moby & the Void Pacific Choir: Are You Lost In …
4.5 26Steve Cutts sempre é muito incisivo em suas mensagens, expondo feridas abertas e a degradação social e moral do ser humano.
Moonrise Kingdom
4.2 2,1K Assista AgoraApaixonante e divertido. A única crítica que faço (e isso é pra todo filme do Wes Anderson) é para as movimentações bruscas e lineares que esse bendito faz.
Duna: Parte 1
3.8 1,6K Assista AgoraRevisto para ver a parte 2.
A parte 1 serve como apresentação de universo, principalmente. Devido a isso, ela acaba sendo menos dinâmica - mas teria que ser dessa forma para termos numa parte 2 algo mais grandiloquente. Confesso que me apeteceu muito mais essa revisita, pois da primeira vez a sensação foi um tanto agridoce.
Miss Julie
3.2 83Começa interessante, num jogo perigoso de gato e rato, sedução e proibições, mas depois envereda pra um melodrama excessivo e repetitivo.
Dívida de Honra
3.5 202 Assista AgoraO terceiro ato desse filme é de uma grandeza ímpar. Tommy Lee Jones é um monstro da atuação e me surpreendeu com sua direção, não sabia dessa sua vertente. Elogiar Hillary Swank é chover no molhado e sua personagem aqui possui tantas camadas, uma história cativa e emocionante.
É Apenas o Fim do Mundo
3.5 304 Assista AgoraUma história carregada de emoção, arrependimentos e ressentimentos. Um elenco pesadíssimo, que soube conduzir bem toda essa gama de emoções com atuações primorosas e comoventes. Segunda obra do Xavier Dolan que assisto e já vejo uma característica manifesta: a gana em deixar o incompleto, em expor a falta de. Tudo para deixar o espectador, no fim, com um nó na garganta.
Lunchbox
4.0 137 Assista AgoraUm filme belo, singelo e com muitas camadas. Duas histórias que se convergem a partir de um equívoco que reforça que do engano pode surgir a esperança de algo novo.
Quase um Anjo
3.3 181Uma comédia sombria, pasmem, de um evento real ocorrido nos anos 90. Eu não sabia da história, não sabia nem da sinopse, imagina a surpresa em ver que no final era a dramatização de algo real. E isso dá maior significado para a narrativa mockumentary. Aliás, é assustador o quanto as pessoas são aliciadas e/ou se deixam levar por uma dissonância cognitiva. Jack Black está ótimo no papel de Bernie, uma pessoa ilimitadamente generosa (o que será sua bênção e maldição no decorrer da história), que se vê numa estranha relação com uma infame velhinha de uma cidade pequena.