Tem tanta coisa sobre esse filme, mas vou comentar algo que não vi nos comentários dos colegas aqui, que é sobre a criança, e que é sobre todas as crianças dos filmes do Abbas. Seres complexos e não compreendidos. Sempre tem um adulto para atrapalhar.
É difícil quem não se reconhece. Ou se reconhece Jéssica ou se reconhece Fabinho. Ou se reconhece Val ou se reconhece dona Bárbara. O incômodo e a agonia que se sente com a postura segura de Jéssica vem de um preconceito escondido, enraizado, de que o pobre tem que se colocar no lugar, não sair da senzala, ficar perto ser percebido, e aceitar apenas o que te oferecem. Mas tem muita Jéssica por aí querendo mais, e
Com imagens belíssimas contrasta o novo e o velho mundo, o conhecimento prático, místico, sensível com o conhecimento escolar, acadêmico, as experiências em detrimento do conhecimento científico.
O novo mundo não tem árvores que dão dinheiro mas tem casas que sobem ao céu, não tem cebolas gigantes mas a água sai de um cano, no meio de uma sala. São detalhes que podem ser insignificantes se não nos dermos conta de como o novo mundo (que para nós, não é tão novo) impacta os que vieram do velho.
Dessa forma a sensibilidade do filme pode parecer tediante para alguns.
Meu comentário que não fala muito do filme em si, mas me pareceu que Pilar esgotou muito Saramago que parecia já tão cansado... Fico imaginando um homem que escolheu viver numa ilha ter que pegar tantos voos para falar sobre o que ele está cansado de repetir, e fazer coisas que não tem vontade, como mensagens de natal...
E quando vc esta prestes a morrer de chorar vem a frase " Ainda bem que não precisei tomar chá na caneca" que te rouba um sorriso e vc se perde seus nos sentimentos...
O filme é cheio de diálogos (intertextos) que não faz muito sentido para as pessoas que não sabe quem são as figuras que aparecem, por exemplo Hemingway, Fitzgerald, T. S. Eliot, etc. Nesse caso o máximo de aproveitamento que pode haver por parte do expectador são as tomadas da cidade e compartilhar a sensação de nostalgia do personagem por querer viver em uma época anterior a sua.
Apesar do humor negro e do pessimismo, sempre presente nos filmes dos irmãos Coen, esse filme não fala de sequestros, malas de dinheiro e homicídios desnecessários(não que eu não goste de sequestros, malas de dinheiro e homicídios desnecessários, muito pelo contrário). Filme daora.
O Vento Nos Levará
3.9 41 Assista AgoraTem tanta coisa sobre esse filme, mas vou comentar algo que não vi nos comentários dos colegas aqui, que é sobre a criança, e que é sobre todas as crianças dos filmes do Abbas. Seres complexos e não compreendidos. Sempre tem um adulto para atrapalhar.
Que Horas Ela Volta?
4.3 3,0K Assista AgoraÉ difícil quem não se reconhece. Ou se reconhece Jéssica ou se reconhece Fabinho. Ou se reconhece Val ou se reconhece dona Bárbara. O incômodo e a agonia que se sente com a postura segura de Jéssica vem de um preconceito escondido, enraizado, de que o pobre tem que se colocar no lugar, não sair da senzala, ficar perto ser percebido, e aceitar apenas o que te oferecem. Mas tem muita Jéssica por aí querendo mais, e
ainda vai ter muita Val entrando na piscina!
Novo Mundo
3.3 15Com imagens belíssimas contrasta o novo e o velho mundo, o conhecimento prático, místico, sensível com o conhecimento escolar, acadêmico, as experiências em detrimento do conhecimento científico.
O novo mundo não tem árvores que dão dinheiro mas tem casas que sobem ao céu, não tem cebolas gigantes mas a água sai de um cano, no meio de uma sala. São detalhes que podem ser insignificantes se não nos dermos conta de como o novo mundo (que para nós, não é tão novo) impacta os que vieram do velho.
O Abutre
4.0 2,5K Assista AgoraO filme tem um ritmo que tira o fôlego
José e Pilar
4.5 159 Assista AgoraMeu comentário que não fala muito do filme em si, mas me pareceu que Pilar esgotou muito Saramago que parecia já tão cansado... Fico imaginando um homem que escolheu viver numa ilha ter que pegar tantos voos para falar sobre o que ele está cansado de repetir, e fazer coisas que não tem vontade, como mensagens de natal...
Hora de Morrer
4.3 61E quando vc esta prestes a morrer de chorar vem a frase " Ainda bem que não precisei tomar chá na caneca" que te rouba um sorriso e vc se perde seus nos sentimentos...
Meia-Noite em Paris
4.0 3,8K Assista AgoraO filme é cheio de diálogos (intertextos) que não faz muito sentido para as pessoas que não sabe quem são as figuras que aparecem, por exemplo Hemingway, Fitzgerald, T. S. Eliot, etc. Nesse caso o máximo de aproveitamento que pode haver por parte do expectador são as tomadas da cidade e compartilhar a sensação de nostalgia do personagem por querer viver em uma época anterior a sua.
Não Sou Eu, Eu Juro!
4.4 579Me lembra "Bucher Boy" reambientado na década de 60.
As Pequenas Margaridas
4.2 267 Assista AgoraMuuito louco!
Hora de Voltar
3.9 400 Assista AgoraMuito sensível. Considero uma releitura de "O Estrangeiro" de Camus com final de conto de fada.
Festim Diabólico
4.3 886 Assista AgoraEste filme evidencia a destreza de hitchcock em dirigir filmes. Dos que ele dirigiu é meu filme favorito.
O Monstro
4.0 199 Assista AgoraMeu filme de comédia preferido!
Durval Discos
3.7 338Maior viagem!
Um Homem Sério
3.5 574 Assista AgoraApesar do humor negro e do pessimismo, sempre presente nos filmes dos irmãos Coen, esse filme não fala de sequestros, malas de dinheiro e homicídios desnecessários(não que eu não goste de sequestros, malas de dinheiro e homicídios desnecessários, muito pelo contrário). Filme daora.