"A teoria na prática é outra". Filme excelente, uma experiência escolar sobre o fascismo que acaba dando certo, ou seja, descamba para a violência de fato
Trair no pensamento é tão grave quanto trair fisicamente ? Na minha opinião "trair" é realizar um impulso do corpo, sentir-se "traído" é um sentimento de possessão. Gostei muito do roteiro, da interpretação de todos os atores e do suspense do filme. Um filho reprendido, surpreendentemente um lemming encontrado num cano de esgoto após ser evacuado numa descarga de vaso sanitário e a vida segue em frente.
O estupro dentro de casa, doméstico, não é novidade alguma nos países escandinavos. A princípio eu achava que esta aberração era consequência do confinamento da família durante o rigoroso inverno, pode até ser, mas na Austrália e região, onde o clima é tropical, a incidência do mesmo problema é enorme. O grande mérito do filme é jogar na cara a loucura do estupro incestuoso, que todos procuram esconder através da dissimulação, é convenientemente melhor fazer de conta que nada acontece. A figura da mãe, central, cujo papel seria proteger sua prole, por incapacidade, torna-se conivente e é a chave de tudo. Ela admite silenciosamente o estupro porquê, para ela, é melhor acontecer dentro de casa do quê fora. Ela permite a sujeição dos seus próprios filhos por não ter mais outra coisa de si mesma a oferecer ao marido. Quando Christian joga "merda no ventilador", não dá outra coisa, se não atingir a todos.
Filme hilariante. Que ótima solução para acabar com a concorrência no mercado de bons empregos. Costa-Gravas diretor de filmes de conteúdo político como, Z, Estado de Sítio, Amém ... em "O Corte" ele esculhamba com a "ética".
O sentimento de perseguição descamba da neurose para uma violência estúpida. A França invadida pelos norteafricanos vive um problema social, ao meu ver, sem solução. É o preço que os franceses pagam pela invasão e colonização da Argélia e adjacência, onde deixaram a língua, o idioma que motiva a emigração.
O filme no início me remeteu, em parte, ao clima do "O Processo" de Orson Welles, na fotografia preto e branco com suas sombras intensas, corredores escuros, movimentos contrastantes, etc...O filme acabou me envolvendo um pouco pelo conjunto da obra imagem e ação, não gostei do som, Welles no seu filme usa o magistral Adágio de Albinoni. Verdade que não conheço a biografia de Kafka mas acho que Soderbergh apelou mais para os fantasmas do quê pelos sonhos kafkianos.
Achei muito estranho que todos, ou quase todos, os personagens se encontram, se identificam, devido à morte de familiares. Preciso rever o filme daqui algum tempo.
O filme é cansativo mas mostra bem o "saco de gatos" que é a vida em Jerusalém. Não são só os embates entre palestinos e israelenses mas também entre os próprios palestinos e entre os israelenses. Ninguém se entende.
Não dá para classificar o filme como um solo, Philip Baker Hallcom sob a direção primorosa de Robert Altman formam um fantástico dueto. O caráter monólogo mergulha, é o quê se pretende, na intimidade R. Nixon, como caçado, após os acontecimentos de Watergate. As consequências do trauma no individuo, a perda do seu poder e do prestígio pessoal que não na figura do Ex-Presidente. Excelente filme.
Uma histórinha sem segredos, plenamente previsível. Na verdade me interessei pelo título "Honeydripper - Do Blues ao Rock" que sugere muita música o quê não acontece, só no finalzinho do filme é que se tem um pouco de música, eu esperava muito mais. E o pior de tudo, chega ser até ridículo, é a falta de legendas com a tradução dos poucos Blues apresentados, uma bruta falta de respeito para com o espectador.
Filme plasticamente muito bonito, uma aventura/ficção para juventude ávida por super-heróis. De qualquer maneira, apesar de não ser o meu enredo favorito, o filme me distraiu bastante até a me emocionar.
Os fatos relatados neste filme, tão recentes, para mim totalmente desconhecidos e acredito que para muitos também, culminados pela chacina dos monges franceses na Argélia na década de 90, não deixam dúvidas quanto aos interesses do poder que, contrariados, esmagam qualquer iniciativa humanitária. O filme tem um clima religioso profundo onde o Alcorão e a Novo Testamento se encontram e ainda assim não garantem a integridade de ninguém. Gostei muito.
David Bowie pode ser bom rockeiro mas longe de ser um bom ator . Quanto ao filme eu não sei o que impediu Nagisa Oshima de explicitar mais o conteúdo homoerótico. Conheço pouco ou quase nada da cultura japonesa, mas os haraquiris praticados no filme são completamente destituídos do seu ritual, não há consistência moral na história para tanto. Achei o filme uma chatice.
Filme muito interessante que explora a liberação anual da extração do "loco", mostrando os oportunistas que chegam para o acontecimento, como as prostitutas e os vigaristas. Gostei da fotografia, do ambiente primitivo da Vila do litoral sul chileno que Andrés Wood explorou muito bem com esta estória.
Os filmes do Michael Haneke que assistí todos foram bons: A Fita Branca, Professora de Piano, Violência Gratuita, Caché, mas "Amor" é insuperável. Parece que ele compensou toda violência dos filmes mencionados dirigindo , na minha opinião, uma das maiores obras-primas do cinema, esbanjando sensibilidade, humanidade, elegância, realçada pela participação do pianista Alexandre Tharaud e completando com muito "Amor" . Que roteiro maravilhoso.
Definitivamente Keanu Reeves não tomará mais o meu tempo, comecei a assistir "Constantine" e heroicamente aguentei 30 min. e desisti. Ele ainda está pior neste besteirol, com a conivência de Coppola. Nunca imaginei que ele, Coppola, fosse dirigir uma merda dessas.
Mai um filme que trata de doente terminal. O quê eu não gostei no filme é que sua proposta de "morte programada" é fria e sem conteúdo. Pode ser coisa da cultura norteamericana, onde quase tudo é programado e frio. Sally Field que eu adorei em "Norma Rae", "Um Lugar No Coração", neste, em "Duas Semanas" a sua interpretação como mãe prestes a morrer ao lado de filhos adultos ficou devendo, talvez não por culpa dela, mas de falhas do roteiro e direção.
Na promessa de cura/salvação o doente terminal apenas engorda a conta bancária dos médicos, hospitais, laboratórios ,etc . As pessoas esperançosas se agarram ao aparato operacional da saúde e deixam de viver o pouco que resta da vida. Quase ninguém aceita a realidade do fim. Akira Kurosawa no seu filme "Viver" de 1952 abordou este mesmo dilema em que o personagem se dedica intensamente a realização de um projeto social para o tempo de vida que resta. Aqui Rob Rainer vai muito além, ele ironiza o tempo que resta com muito dinheiro "na jogada", ótimo. Quem não tem dinheiro...
O quê o extremismo religioso e a contrapartida vontade de viver livre causam nas relações entre as gerações, é um conflito universal, não é prerrogativa do islamismo, nem do judaismo, nem do catolicismo e nem de todas as outras religiões. Achei o filme muito primário, para não dizer primitivo.
A Onda
4.2 1,9K"A teoria na prática é outra". Filme excelente, uma experiência escolar sobre o fascismo que acaba dando certo, ou seja, descamba para a violência de fato
Lemming - Instinto Animal
3.3 16Trair no pensamento é tão grave quanto trair fisicamente ? Na minha opinião "trair" é realizar um impulso do corpo, sentir-se "traído" é um sentimento de possessão.
Gostei muito do roteiro, da interpretação de todos os atores e do suspense do filme. Um filho reprendido, surpreendentemente um lemming encontrado num cano de esgoto após ser evacuado numa descarga de vaso sanitário e a vida segue em frente.
Festa de Família
4.2 397 Assista AgoraO estupro dentro de casa, doméstico, não é novidade alguma nos países escandinavos. A princípio eu achava que esta aberração era consequência do confinamento da família durante o rigoroso inverno, pode até ser, mas na Austrália e região, onde o clima é tropical, a incidência do mesmo problema é enorme.
O grande mérito do filme é jogar na cara a loucura do estupro incestuoso, que todos procuram esconder através da dissimulação, é convenientemente melhor fazer de conta que nada acontece. A figura da mãe, central, cujo papel seria proteger sua prole, por incapacidade, torna-se conivente e é a chave de tudo. Ela admite silenciosamente o estupro porquê, para ela, é melhor acontecer dentro de casa do quê fora. Ela permite a sujeição dos seus próprios filhos por não ter mais outra coisa de si mesma a oferecer ao marido. Quando Christian joga "merda no ventilador", não dá outra coisa, se não atingir a todos.
Ponto Final: Match Point
3.9 1,4K Assista AgoraNa minha opinião um dos melhores filmes de Woody Allen que se revelou, neste filme, também um excelente diretor de thriller.
O Corte
3.9 130 Assista AgoraFilme hilariante. Que ótima solução para acabar com a concorrência no mercado de bons empregos. Costa-Gravas diretor de filmes de conteúdo político como, Z, Estado de Sítio, Amém ... em "O Corte" ele esculhamba com a "ética".
Caché
3.8 384 Assista AgoraO sentimento de perseguição descamba da neurose para uma violência estúpida. A França invadida pelos norteafricanos vive um problema social, ao meu ver, sem solução. É o preço que os franceses pagam pela invasão e colonização da Argélia e adjacência, onde deixaram a língua, o idioma que motiva a emigração.
Kafka
3.6 32O filme no início me remeteu, em parte, ao clima do "O Processo" de Orson Welles, na fotografia preto e branco com suas sombras intensas, corredores escuros, movimentos contrastantes, etc...O filme acabou me envolvendo um pouco pelo conjunto da obra imagem e ação, não gostei do som, Welles no seu filme usa o magistral Adágio de Albinoni.
Verdade que não conheço a biografia de Kafka mas acho que Soderbergh apelou mais para os fantasmas do quê pelos sonhos kafkianos.
Italiano para Principiantes
3.7 25Achei muito estranho que todos, ou quase todos, os personagens se encontram, se identificam, devido à morte de familiares. Preciso rever o filme daqui algum tempo.
Ichi: O Assassino
3.7 303 Assista AgoraNão consegui assistir o filme todo, larguei antes do meio. Que meeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeerda.
Intervenção Divina
3.5 12O filme é cansativo mas mostra bem o "saco de gatos" que é a vida em Jerusalém. Não são só os embates entre palestinos e israelenses mas também entre os próprios palestinos e entre os israelenses. Ninguém se entende.
A Honra Secreta
4.0 3Não dá para classificar o filme como um solo, Philip Baker Hallcom sob a direção primorosa de Robert Altman formam um fantástico dueto. O caráter monólogo mergulha, é o quê se pretende, na intimidade R. Nixon, como caçado, após os acontecimentos de Watergate. As consequências do trauma no individuo, a perda do seu poder e do prestígio pessoal que não na figura do Ex-Presidente. Excelente filme.
Hora de Voltar
3.9 400 Assista AgoraZach Braff o "fac totum" do filme aborda um existencialismo muito norteamericano para minha cabeça.
Honeydripper - Do Blues ao Rock
3.8 20Uma histórinha sem segredos, plenamente previsível. Na verdade me interessei pelo título "Honeydripper - Do Blues ao Rock" que sugere muita música o quê não acontece, só no finalzinho do filme é que se tem um pouco de música, eu esperava muito mais. E o pior de tudo, chega ser até ridículo, é a falta de legendas com a tradução dos poucos Blues apresentados, uma bruta falta de respeito para com o espectador.
Hanna
3.5 946 Assista AgoraFilme plasticamente muito bonito, uma aventura/ficção para juventude ávida por super-heróis. De qualquer maneira, apesar de não ser o meu enredo favorito, o filme me distraiu bastante até a me emocionar.
Adeus
3.7 28Depois de assistir o filme eu fiquei me perguntado "SE AINDA HÁ NO MUNDO PESSOAS DE TÃO BOA ÍNDOLE".
Homens e Deuses
3.8 124Os fatos relatados neste filme, tão recentes, para mim totalmente desconhecidos e acredito que para muitos também, culminados pela chacina dos monges franceses na Argélia na década de 90, não deixam dúvidas quanto aos interesses do poder que, contrariados, esmagam qualquer iniciativa humanitária. O filme tem um clima religioso profundo onde o Alcorão e a Novo Testamento se encontram e ainda assim não garantem a integridade de ninguém. Gostei muito.
Furyo - Em Nome da Honra
3.7 66 Assista AgoraDavid Bowie pode ser bom rockeiro mas longe de ser um bom ator . Quanto ao filme eu não sei o que impediu Nagisa Oshima de explicitar mais o conteúdo homoerótico. Conheço pouco ou quase nada da cultura japonesa, mas os haraquiris praticados no filme são completamente destituídos do seu ritual, não há consistência moral na história para tanto. Achei o filme uma chatice.
Exótica
3.5 25 Assista AgoraAchei a trama fraca, chata e forçada. Uma colagem que não cola.
A Febre do Loco
3.2 9Filme muito interessante que explora a liberação anual da extração do "loco", mostrando os oportunistas que chegam para o acontecimento, como as prostitutas e os vigaristas. Gostei da fotografia, do ambiente primitivo da Vila do litoral sul chileno que Andrés Wood explorou muito bem com esta estória.
Amor
4.2 2,2K Assista AgoraOs filmes do Michael Haneke que assistí todos foram bons: A Fita Branca, Professora de Piano, Violência Gratuita, Caché, mas "Amor" é insuperável. Parece que ele compensou toda violência dos filmes mencionados dirigindo , na minha opinião, uma das maiores obras-primas do cinema, esbanjando sensibilidade, humanidade, elegância, realçada pela participação do pianista Alexandre Tharaud e completando com muito "Amor" . Que roteiro maravilhoso.
Drácula de Bram Stoker
4.0 1,4K Assista AgoraDefinitivamente Keanu Reeves não tomará mais o meu tempo, comecei a assistir "Constantine" e heroicamente aguentei 30 min. e desisti. Ele ainda está pior neste besteirol, com a conivência de Coppola. Nunca imaginei que ele, Coppola, fosse dirigir uma merda dessas.
Duas Semanas
3.2 30 Assista AgoraMai um filme que trata de doente terminal. O quê eu não gostei no filme é que sua proposta de "morte programada" é fria e sem conteúdo. Pode ser coisa da cultura norteamericana, onde quase tudo é programado e frio. Sally Field que eu adorei em "Norma Rae", "Um Lugar No Coração", neste, em "Duas Semanas" a sua interpretação como mãe prestes a morrer ao lado de filhos adultos ficou devendo, talvez não por culpa dela, mas de falhas do roteiro e direção.
Antes de Partir
4.0 1,3K Assista AgoraNa promessa de cura/salvação o doente terminal apenas engorda a conta bancária dos médicos, hospitais, laboratórios ,etc . As pessoas esperançosas se agarram ao aparato operacional da saúde e deixam de viver o pouco que resta da vida. Quase ninguém aceita a realidade do fim. Akira Kurosawa no seu filme "Viver" de 1952 abordou este mesmo dilema em que o personagem se dedica intensamente a realização de um projeto social para o tempo de vida que resta. Aqui Rob Rainer vai muito além, ele ironiza o tempo que resta com muito dinheiro "na jogada", ótimo. Quem não tem dinheiro...
Dois Anjos
3.2 5O quê o extremismo religioso e a contrapartida vontade de viver livre causam nas relações entre as gerações, é um conflito universal, não é prerrogativa do islamismo, nem do judaismo, nem do catolicismo e nem de todas as outras religiões. Achei o filme muito primário, para não dizer primitivo.