Adaptado do livro O Hobbit, Uma Jornada Inesperada é a primeira parte de uma trilogia cinematográfica. A divisão em três filmes, a priori, é explicada pela lógica do mercado. Comparativamente, O Senhor dos Anéis possui um texto várias vezes maior, mas foi muito condensado em três filmes. O sucesso, então, desta trilogia é que autoriza o aumento exacerbado daquela.
Há uma verdade inconveniente nesta época do ano: filmes natalinos. Apelativos mesmo que indiretamente para o tino consumista – uma das nuances humanas mais comuns – os dramas da época se resumem a histórias fracas nas quais uma data cristã é diminuída a um simbolismo raso de ganhar presentes. Religiosidades à parte, bem ou mal, esse tipo de história colabora para a perda de valores importantes e têm maior efeito nas mentes infantis. Mais frágeis e em formato de esponja, absorvem o que veem e convertem em ações futuras. Esse é o único problema de A Origem dos Guardiões, mas, sob outra ótica, é também sua mensagem mais produtiva.
Embora seja um dos temas mais queridos e fascinantes do cinema, o mundo da máfia já foi explorado à exaustão por Hollywood. Da trilogia O Poderoso Chefão a Os Infiltrados, passando por Scarface e Os Bons Companheiros, não chega a ser um absurdo afirmar que já se disse praticamente tudo o que poderia ser dito sobre o assunto. Para justificar sua incursão no gênero, o diretor Andrew Dominik – de O Assassinato de Jesse James pelo Covarde Robert Ford, também protagonizado e produzido por Pitt – recorre a recursos estilísticos ousados e uma abordagem contemporânea que relaciona os negócios e relações entre gângsters aos percalços econômicos enfrentados pelos Estados Unidos nos últimos anos.
Chega finalmente aos cinemas a conclusão da tão famosa Saga Crepúsculo. Possivelmente na última década, nenhuma série causou tanta controvérsia. Divididos em Team Edward, Team Jacob, Team Suíça e Team Opositores, embates de gostos e opiniões foram travados em todas as redes sociais da internet, e fora dela. E nunca antes numa sala de cinema houve tanta discussão entre espectadores que compraram ingressos pelo simples intuito de estragar a diversão dos fãs, e estes, que tanto sofrem pela sua série favorita.
Essa crítica – redigida por alguém que leu a obra por completo – se refere não aos fãs, nem aos opositores. Basicamente, ela tenta responder a uma questão crucial: a Saga Crepúsculo é uma boa coleção de livros e filmes?
Na maioria dos aspectos objetivos de avaliação de um filme, Argo é inquestionavelmente bom. Roteiro bem construído, montagem excelente, fotografia, direção de arte e figurino acertados para o período histórico, trilha sonora de um mestre em ascensão etc. Tudo isso sob a direção coerente de Ben Affleck. Mas no tocante ao tema abordado (baseado em fatos reais), este não passa de um pano de fundo para o suspense. O tema é negligenciado, sem ter qualquer olhar interessado a ele.
Grande estreia dessa sexta-feira é o 23º 007. São 50 anos da maior série de filmes já feita. De lá para cá, o cinema mudou bastante, assim como os filmes de 007 e seus atores. Vimos, com o passar dos anos, os vilões se alternarem de acordo com os contextos históricos e as Bond girls mudarem de estética de acordo com a moda. Também vimos a evolução técnica de efeitos visuais afetar as capacidades físicas do protagonista (quem se lembra de Pierce Brosnan surfar de parapente uma onda gigante?). Foram várias alterações ao longo do tempo. Então como manter a forma sendo um cinquentão? Como faz um homem para sobreviver junto aos super-heróis?
As Vantagens de Ser Invisível não é excepcional ou extraordinário, e tampouco pode ser considerado original, mas algo ali, entre a força da temática e o bom desempenho do elenco, faz com que o drama adolescente estrelado por Logan Lerman, Emma Watson e Ezra Miller se sobressaia diante de produções semelhantes.
Uma das responsáveis pela revitalização do estilo falso documentário, a série Atividade Paranormal chega ao quarto capítulo em apenas cinco anos. Depois da prequel que foi o terceiro filme, Atividade Paranormal 4 retoma a história de onde havia parado, e em boa parte obtém sucesso em amarrá-la de forma consistente – ao menos para os padrões do gênero. No entanto, a tensão inconstante e a pequena quantidade de sustos “de verdade” podem desapontar quem gosta de ficar na beira da poltrona ao assistir uma obra do tipo.
Bruce Willis, Joseph Gordon-Levitt e ação futurista. Looper – Assassinos do Futuro tem uma combinação perfeita para atrair público geral, já inserido no gênero pelo também em cartaz nos cinemas Dredd. Apesar de não chegar ao nível de execução do outro longa, Looper se configura mais um grande filme, caracterizando uma ótima época para fãs de ação.
Apesar da temática ser drogas, apesar do assunto ser imediatamente vinculado à violência, apesar de Oliver Stone ter uma filmografia marcada pelos signos da violência, Selvagens, seu mais recente longamentragem, não é um filme nem de longe soturno ou pesado como o tititi que o diretor provocou ao defender a legalização da maconha sugeriu.
É seguro dizer que Hollywood está bastante presa em adaptações e remakes. Em especial, após o tsunami de anúncios de novas versões de clássicos da animação, a bola da vez são as histórias em quadrinhos. Uma quantidade tão grande de lançamentos em sequência é bastante desestimulante para o público em geral, mas estímulo é algo que Dredd tem de sobra.
Todo tipo de filme segue um padrão. São considerados bons aqueles longas que, justamente, conseguem ir além do comum e apresentar algo inédito – seja na forma ou no conteúdo. E à medida que novos filmes são lançados, mais difícil se torna ser original. Ted passa perto disso e espelha um buraco comum no processo criativo hollywoodiano: a ideia é boa, mas o que é feito com ela lá para o final (sempre previsível) das histórias é o grande problema.
Se adaptações de livros ou histórias em quadrinhos para o cinema geram discussões acaloradas entre os fãs dos originais em questão, quando se trata de videogames a situação costuma ser ainda mais espinhosa. Afinal, as obras do meio nem sempre oferecem histórias ricas o suficiente para serem transportadas de forma digna para a tela grande. Não é o caso aqui. Mesmo com a atmosfera de filme B, os games da série Resident Evil sempre ofereceram um prato cheio para cineastas interessados. No entanto, o satisfatório primeiro longa já trazia um universo algo distante dos jogos e, ainda que ao longo das continuações uma tentativa de aproximação tenha sido feita com a introdução de personagens conhecidos, a franquia ainda se mantém imperdoavelmente distante do universo apresentado pela empresa japonesa Capcom. É importante ressaltar: o problema não é apenas a discrepância conceitual, e sim a ausência de elementos que substituam à altura os temas descartados.
A mistura de clássicos da literatura com seres sobrenaturais conseguiu tal sucesso de vendas, que atraiu o interesse de produtores. Em especial, a pseudo-biografia do ex-presidente americano Abraham Lincoln, temperada com os tão populares vampiros, foi adotada por Tim Burton e é a primeira do gênero a chegar às telas com um resultado muito pouco satisfatório.
Após brindar o público com um filme até “comportado” para os padrões do cineasta em Um Método Perigoso, David Cronenberg volta à carga em um novo trabalho de digestão trabalhosa. Mesmo abarrotado de reflexões sobre o mundo contemporâneo e as direções tomadas pelo capitalismo nas últimas duas décadas, Cosmópolis é mais Psicopata Americano que Wall Street.
Cinco anos depois de O Ultimato Bourne, o público pode descobrir, enfim, que o legado do agente Jason Bourne não foi em vão. Chega às salas de cinema, no dia 7 de setembro, a história mais recente da franquia, que agora dá adeus a Matt Damon, para saudar a chegada de Jeremy Renner que vive um dos agentes recrutados pelo misterioso do projeto Treadstone.
Repleto de referências às obras consagradoras dos vários astros de ação que compõem o elenco, Os Mercenários 2 é, assim como seu antecessor, mais a exploração de um conceito que um filme propriamente dito. Porém, nem o roteiro simplista, os diálogos constrangedores e as piadas absurdas conseguem evitar os sorrisos provocados pela simples união de tantos dos nomes mais célebres do gênero fazendo junto o que fazem de melhor: detonar caras maus.
Depois do excelente Borat e do engraçadinho Brüno, Sacha Baron Cohen finaliza sua “trilogia” de algazarra com o fraquíssimo O Ditador. Diferente dos anteriores, o aspecto documental, a graça e o bom (apesar der pesado, às vezes) humor estão quase fora de cogitação.
“Viver é como desenhar sem borracha”. “Para quem não tem nada, metade é o dobro”. “Quando a saudade não cabe no peito, ela transborda pelos olhos”. “Não há mal que perdure, nem há dor que não se cure”. “Espere o melhor, prepare-se para o pior e aceite o que vier”. As frases de para-choque acima permeiam as ações de À Beira do Caminho como se formassem segmentos flexíveis, etapas da trajetória de sua figura central, o caminhoneiro João (João Miguel), atormentado pelo seu passado e forçado em direção à redenção pela presença do jovem órfão Duda (Vinicius Nascimento), que procura o pai após a morte da mãe.
O formato já não é novidade. De Pulp Fiction a Babel, passando por Magnolia, há décadas o cinema mundial brinca com a ideia de vidas conectadas por laços evidentes para um observador externo – o público –, mas invisíveis para os participantes das situações. Em 360, é a vez do roteirista Peter Morgan, de O Último Rei da Escócia e Frost/Nixon, abordar o tema, e ele o faz com fluidez admirável, embora fique a impressão de que nem todas as situações apresentadas chegam a receber a devida atenção por parte do diretor Fernando Meirelles.
No fim da primeira metade do século 20, ter o coração sujo significava, para os japoneses, duvidar de características historicamente intrínsecas a sua terra de origem: a honra de seu povo e a imortalidade do Imperador, figura divinamente destinada a guiar o Japão. Mais do que apresentar a hesitação de um homem em aceitar essas verdades inquestionáveis, Corações Sujos transforma a questão em algo pessoal, quase íntimo, objetivando elementos como a lealdade à pátria (transformada em apoio cego, incondicional e até injustificado) que, a princípio, seriam absolutamente subjetivos.
Baseado no romance homônimo de Guy de Maupassant e roteirizado por Rachel Bennette, Bel Ami – O Sedutor se esforça para construir uma trama arrebatadora sobre traição, poder e sedução, mas acaba prejudicado por uma série de ingredientes frágeis por natureza ou pessimamente empregados.
É evidente e inegável que Katy Perry: Part of Me possui características típicas de uma peça publicitária destinada a promover a artista-título, confinadas a uma estrutura própria de documentários produzidos para a televisão e obviamente endereçados aos fãs mais fervorosos. Ainda assim, deixando de lado qualquer resistência pré-estabelecida, é possível extrair aspectos interessantes da trajetória em tela, que, como o título denuncia, não é retratada por completo.
Ontem aconteceu no Rio de Janeiro e em São Paulo, simultaneamente, a primeira exibição brasileira de Batman: O Cavaleiro das Trevas Ressurge. O Pipoca Combo esteve nas duas apresentações e entre os membros da equipe é unânime: O Cavaleiro das Trevas, de 2008, ainda é o melhor. O que não quer dizer que o Espetacular Batman de Christopher Nolan vá em algum momento de sua vida comer um grão de poeira para Os Vingadores (porque tá aí uma pergunta que cansamos de responder via Twitter ontem).
O Hobbit: Uma Jornada Inesperada
4.1 4,7K Assista AgoraAdaptado do livro O Hobbit, Uma Jornada Inesperada é a primeira parte de uma trilogia cinematográfica. A divisão em três filmes, a priori, é explicada pela lógica do mercado. Comparativamente, O Senhor dos Anéis possui um texto várias vezes maior, mas foi muito condensado em três filmes. O sucesso, então, desta trilogia é que autoriza o aumento exacerbado daquela.
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A Origem dos Guardiões
4.0 1,5K Assista AgoraHá uma verdade inconveniente nesta época do ano: filmes natalinos. Apelativos mesmo que indiretamente para o tino consumista – uma das nuances humanas mais comuns – os dramas da época se resumem a histórias fracas nas quais uma data cristã é diminuída a um simbolismo raso de ganhar presentes. Religiosidades à parte, bem ou mal, esse tipo de história colabora para a perda de valores importantes e têm maior efeito nas mentes infantis. Mais frágeis e em formato de esponja, absorvem o que veem e convertem em ações futuras. Esse é o único problema de A Origem dos Guardiões, mas, sob outra ótica, é também sua mensagem mais produtiva.
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O Homem da Máfia
3.1 592 Assista AgoraEmbora seja um dos temas mais queridos e fascinantes do cinema, o mundo da máfia já foi explorado à exaustão por Hollywood. Da trilogia O Poderoso Chefão a Os Infiltrados, passando por Scarface e Os Bons Companheiros, não chega a ser um absurdo afirmar que já se disse praticamente tudo o que poderia ser dito sobre o assunto. Para justificar sua incursão no gênero, o diretor Andrew Dominik – de O Assassinato de Jesse James pelo Covarde Robert Ford, também protagonizado e produzido por Pitt – recorre a recursos estilísticos ousados e uma abordagem contemporânea que relaciona os negócios e relações entre gângsters aos percalços econômicos enfrentados pelos Estados Unidos nos últimos anos.
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A Saga Crepúsculo: Amanhecer - Parte 2
3.0 4,0K Assista AgoraChega finalmente aos cinemas a conclusão da tão famosa Saga Crepúsculo. Possivelmente na última década, nenhuma série causou tanta controvérsia. Divididos em Team Edward, Team Jacob, Team Suíça e Team Opositores, embates de gostos e opiniões foram travados em todas as redes sociais da internet, e fora dela. E nunca antes numa sala de cinema houve tanta discussão entre espectadores que compraram ingressos pelo simples intuito de estragar a diversão dos fãs, e estes, que tanto sofrem pela sua série favorita.
Essa crítica – redigida por alguém que leu a obra por completo – se refere não aos fãs, nem aos opositores. Basicamente, ela tenta responder a uma questão crucial: a Saga Crepúsculo é uma boa coleção de livros e filmes?
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Argo
3.9 2,5KNa maioria dos aspectos objetivos de avaliação de um filme, Argo é inquestionavelmente bom. Roteiro bem construído, montagem excelente, fotografia, direção de arte e figurino acertados para o período histórico, trilha sonora de um mestre em ascensão etc. Tudo isso sob a direção coerente de Ben Affleck. Mas no tocante ao tema abordado (baseado em fatos reais), este não passa de um pano de fundo para o suspense. O tema é negligenciado, sem ter qualquer olhar interessado a ele.
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007: Operação Skyfall
3.9 2,5K Assista AgoraGrande estreia dessa sexta-feira é o 23º 007. São 50 anos da maior série de filmes já feita. De lá para cá, o cinema mudou bastante, assim como os filmes de 007 e seus atores. Vimos, com o passar dos anos, os vilões se alternarem de acordo com os contextos históricos e as Bond girls mudarem de estética de acordo com a moda. Também vimos a evolução técnica de efeitos visuais afetar as capacidades físicas do protagonista (quem se lembra de Pierce Brosnan surfar de parapente uma onda gigante?). Foram várias alterações ao longo do tempo. Então como manter a forma sendo um cinquentão? Como faz um homem para sobreviver junto aos super-heróis?
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As Vantagens de Ser Invisível
4.2 6,9K Assista AgoraAs Vantagens de Ser Invisível não é excepcional ou extraordinário, e tampouco pode ser considerado original, mas algo ali, entre a força da temática e o bom desempenho do elenco, faz com que o drama adolescente estrelado por Logan Lerman, Emma Watson e Ezra Miller se sobressaia diante de produções semelhantes.
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Atividade Paranormal 4
2.5 1,7K Assista AgoraUma das responsáveis pela revitalização do estilo falso documentário, a série Atividade Paranormal chega ao quarto capítulo em apenas cinco anos. Depois da prequel que foi o terceiro filme, Atividade Paranormal 4 retoma a história de onde havia parado, e em boa parte obtém sucesso em amarrá-la de forma consistente – ao menos para os padrões do gênero. No entanto, a tensão inconstante e a pequena quantidade de sustos “de verdade” podem desapontar quem gosta de ficar na beira da poltrona ao assistir uma obra do tipo.
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Looper: Assassinos do Futuro
3.6 2,1KBruce Willis, Joseph Gordon-Levitt e ação futurista. Looper – Assassinos do Futuro tem uma combinação perfeita para atrair público geral, já inserido no gênero pelo também em cartaz nos cinemas Dredd. Apesar de não chegar ao nível de execução do outro longa, Looper se configura mais um grande filme, caracterizando uma ótima época para fãs de ação.
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Selvagens
3.4 743 Assista AgoraApesar da temática ser drogas, apesar do assunto ser imediatamente vinculado à violência, apesar de Oliver Stone ter uma filmografia marcada pelos signos da violência, Selvagens, seu mais recente longamentragem, não é um filme nem de longe soturno ou pesado como o tititi que o diretor provocou ao defender a legalização da maconha sugeriu.
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Dredd
3.6 1,4K Assista AgoraÉ seguro dizer que Hollywood está bastante presa em adaptações e remakes. Em especial, após o tsunami de anúncios de novas versões de clássicos da animação, a bola da vez são as histórias em quadrinhos. Uma quantidade tão grande de lançamentos em sequência é bastante desestimulante para o público em geral, mas estímulo é algo que Dredd tem de sobra.
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Ted
3.1 3,4K Assista AgoraTodo tipo de filme segue um padrão. São considerados bons aqueles longas que, justamente, conseguem ir além do comum e apresentar algo inédito – seja na forma ou no conteúdo. E à medida que novos filmes são lançados, mais difícil se torna ser original. Ted passa perto disso e espelha um buraco comum no processo criativo hollywoodiano: a ideia é boa, mas o que é feito com ela lá para o final (sempre previsível) das histórias é o grande problema.
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Resident Evil 5: Retribuição
2.9 3,0K Assista AgoraSe adaptações de livros ou histórias em quadrinhos para o cinema geram discussões acaloradas entre os fãs dos originais em questão, quando se trata de videogames a situação costuma ser ainda mais espinhosa. Afinal, as obras do meio nem sempre oferecem histórias ricas o suficiente para serem transportadas de forma digna para a tela grande. Não é o caso aqui. Mesmo com a atmosfera de filme B, os games da série Resident Evil sempre ofereceram um prato cheio para cineastas interessados. No entanto, o satisfatório primeiro longa já trazia um universo algo distante dos jogos e, ainda que ao longo das continuações uma tentativa de aproximação tenha sido feita com a introdução de personagens conhecidos, a franquia ainda se mantém imperdoavelmente distante do universo apresentado pela empresa japonesa Capcom. É importante ressaltar: o problema não é apenas a discrepância conceitual, e sim a ausência de elementos que substituam à altura os temas descartados.
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Abraham Lincoln: Caçador de Vampiros
3.0 2,2K Assista AgoraA mistura de clássicos da literatura com seres sobrenaturais conseguiu tal sucesso de vendas, que atraiu o interesse de produtores. Em especial, a pseudo-biografia do ex-presidente americano Abraham Lincoln, temperada com os tão populares vampiros, foi adotada por Tim Burton e é a primeira do gênero a chegar às telas com um resultado muito pouco satisfatório.
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Cosmópolis
2.7 1,0K Assista AgoraApós brindar o público com um filme até “comportado” para os padrões do cineasta em Um Método Perigoso, David Cronenberg volta à carga em um novo trabalho de digestão trabalhosa. Mesmo abarrotado de reflexões sobre o mundo contemporâneo e as direções tomadas pelo capitalismo nas últimas duas décadas, Cosmópolis é mais Psicopata Americano que Wall Street.
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O Legado Bourne
3.2 885 Assista AgoraCinco anos depois de O Ultimato Bourne, o público pode descobrir, enfim, que o legado do agente Jason Bourne não foi em vão. Chega às salas de cinema, no dia 7 de setembro, a história mais recente da franquia, que agora dá adeus a Matt Damon, para saudar a chegada de Jeremy Renner que vive um dos agentes recrutados pelo misterioso do projeto Treadstone.
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Os Mercenários 2
3.5 2,3K Assista AgoraRepleto de referências às obras consagradoras dos vários astros de ação que compõem o elenco, Os Mercenários 2 é, assim como seu antecessor, mais a exploração de um conceito que um filme propriamente dito. Porém, nem o roteiro simplista, os diálogos constrangedores e as piadas absurdas conseguem evitar os sorrisos provocados pela simples união de tantos dos nomes mais célebres do gênero fazendo junto o que fazem de melhor: detonar caras maus.
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O Ditador
3.2 1,8K Assista AgoraDepois do excelente Borat e do engraçadinho Brüno, Sacha Baron Cohen finaliza sua “trilogia” de algazarra com o fraquíssimo O Ditador. Diferente dos anteriores, o aspecto documental, a graça e o bom (apesar der pesado, às vezes) humor estão quase fora de cogitação.
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À Beira do Caminho
3.8 310“Viver é como desenhar sem borracha”. “Para quem não tem nada, metade é o dobro”. “Quando a saudade não cabe no peito, ela transborda pelos olhos”. “Não há mal que perdure, nem há dor que não se cure”. “Espere o melhor, prepare-se para o pior e aceite o que vier”. As frases de para-choque acima permeiam as ações de À Beira do Caminho como se formassem segmentos flexíveis, etapas da trajetória de sua figura central, o caminhoneiro João (João Miguel), atormentado pelo seu passado e forçado em direção à redenção pela presença do jovem órfão Duda (Vinicius Nascimento), que procura o pai após a morte da mãe.
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360
3.4 928 Assista AgoraO formato já não é novidade. De Pulp Fiction a Babel, passando por Magnolia, há décadas o cinema mundial brinca com a ideia de vidas conectadas por laços evidentes para um observador externo – o público –, mas invisíveis para os participantes das situações. Em 360, é a vez do roteirista Peter Morgan, de O Último Rei da Escócia e Frost/Nixon, abordar o tema, e ele o faz com fluidez admirável, embora fique a impressão de que nem todas as situações apresentadas chegam a receber a devida atenção por parte do diretor Fernando Meirelles.
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Corações Sujos
3.6 264 Assista AgoraNo fim da primeira metade do século 20, ter o coração sujo significava, para os japoneses, duvidar de características historicamente intrínsecas a sua terra de origem: a honra de seu povo e a imortalidade do Imperador, figura divinamente destinada a guiar o Japão. Mais do que apresentar a hesitação de um homem em aceitar essas verdades inquestionáveis, Corações Sujos transforma a questão em algo pessoal, quase íntimo, objetivando elementos como a lealdade à pátria (transformada em apoio cego, incondicional e até injustificado) que, a princípio, seriam absolutamente subjetivos.
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Bel Ami - O Sedutor
2.6 454 Assista AgoraBaseado no romance homônimo de Guy de Maupassant e roteirizado por Rachel Bennette, Bel Ami – O Sedutor se esforça para construir uma trama arrebatadora sobre traição, poder e sedução, mas acaba prejudicado por uma série de ingredientes frágeis por natureza ou pessimamente empregados.
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Katy Perry - Part of Me
3.8 568 Assista AgoraÉ evidente e inegável que Katy Perry: Part of Me possui características típicas de uma peça publicitária destinada a promover a artista-título, confinadas a uma estrutura própria de documentários produzidos para a televisão e obviamente endereçados aos fãs mais fervorosos. Ainda assim, deixando de lado qualquer resistência pré-estabelecida, é possível extrair aspectos interessantes da trajetória em tela, que, como o título denuncia, não é retratada por completo.
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Batman: O Cavaleiro das Trevas Ressurge
4.2 6,4K Assista AgoraOntem aconteceu no Rio de Janeiro e em São Paulo, simultaneamente, a primeira exibição brasileira de Batman: O Cavaleiro das Trevas Ressurge. O Pipoca Combo esteve nas duas apresentações e entre os membros da equipe é unânime: O Cavaleiro das Trevas, de 2008, ainda é o melhor. O que não quer dizer que o Espetacular Batman de Christopher Nolan vá em algum momento de sua vida comer um grão de poeira para Os Vingadores (porque tá aí uma pergunta que cansamos de responder via Twitter ontem).
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