Possui problemas de ritmo e Jaden Smith realmente não sabe atuar. No entanto, é dotado de um espiritualismo singular, e os sentimentos transpostos na tela são sinceros. Shyamalan é um diretor voltado para o cinema contemplativo, e um dos poucos que conseguem se comunicar com o público jovem sem cair na vulgaridade. Daí, um filme invulgar.
Melhor do que o esperado. É um raro filme que fica melhor na medida em que ele se aproxima do final. O visual é espetacular e a trilha sonora de M83, marcante. No entanto, apesar de uma trama inteligente e boas atuações, o resultado final é um tanto áspero e anticéptico. O que não é bom para uma história sobre um homem em busca de sua alma.
Ok... Novamente Robert Downey Jr. deita e rola interpretando a si mesmo no terceiro filme da franquia Homem de Ferro. Nota-se uma óbvia tentativa de mudar o rumo da série, e em certa medida o filme é bem sucedido. Há bons papéis coadjuvantes e um bom vilão. A série continua com bastante humor, mas desta vez tenta mandar uma mensagem política mais clara: os Estados Unidos criam seus próprios inimigos. Tudo bem. Mas isso já foi feito melhor, e mais inteligentemente por cineastas como Christopher Nolan e Bryan Singer. Downey também tenta dar um caráter mais humano ao seu personagem, mas o resultado é meio decepcionante: não há ninguém dentro do traje.
Lindo, mas estéril. Ainda assim, sensacionalmente bem filmado e com uma trilha sonora incrível. A trama é minimamente engajante. Pelo menos até o final...
Este é um dos filmes mais incríveis já filmados. Ele é impressionantemente trabalhado, possui um elenco e atuações espetaculares, um Paul Bettany que consegue peitar um Russell Crowe em um dos melhores papéis da carreira, e uma riquesa de detalhes técnicos que o torna um filme muitíssimo realista. Baseado nos romances do Patrick O'Brian, ele trata da mesma época dos romances da Jane Austen, só que com outra perspectiva. Mas nem assim ele perde suas problemáticas sociais. O filme cria um microcosmo dentro daquela embarcação, com suas diferenças políticas, religiosas e humanas. Para completar, há um vilão desconhecido, à altura de um personagem que é soberbo. Isso é raro e precisa ser apreciado. O fato de ser uma caracterização à distância só torna o feito mais impressionante. Um épico que bebe direto da fonte enchida por David Lean.
Possui um grande elenco que, como sempre, traz boas atuações às telas. No entanto, James Franco como Oz, e os outros personagens parecem estranhamente fora de foco em um universo imaginativo, mas excessivamente artifical. Isso piora ainda mais quando o roteiro tenta infantilizar o espectador infantil quase o tempo todo. Isso é perigoso. E no fim do filme, você se sente oco por dentro. É uma bagunça.
Muito bom. Possui um arquivo impressionante de imagens históricas e é bem sucedido em criar um retrato humano de um ídolo nacional e lenda do esporte. Emocionante.
É um filme bom. O problema é que ele não é mais do que isso. Tendo sido o mais bem resenhado nos EUA ano passado, passo a crer que foi puramente por causas políticas. Nada mais. Mas é um bom filme. Mas e agora?
É um filme otimista, o que pra variar é bom. E muito, muito inteligente. Tem todos os elementos de uma comédia romântica, mas é feito com uma destreza impressionante que faz até o espectador que não goste desse tipo de filme ficar envolvido. Todas as atuações são espetaculares o que coloca David O. Russell como um dos maiores diretores de elenco atualmente. A única coisa que me desagrada é que ele possui um ritmo tão frenético que tudo o que eu quero às vezes é que ele pare um pouco. Russell faz você rir até doer.
Ele é como O Resgate do Soldado Ryan. É um filme com um roteiro nada excepcional, mas que tem qualidades tão excepcionais, que elas superam os problemas. Esse filme é cinema puro. Uma granada de imagem e som, prestes a explodir.
O filme por si só é bom. Mas, ao comparado com os outros filmes da franquia (o que é inevitável), ele parece estranhamente fora de ritmo e de sincronia. Jeremy Renner se sai bem, mas ele não é Matt Damon. E isto não é Jason Bourne.
É um filme de suspense sem suspense. Jeff Nichols conduz o espectador com tamanha tranquilidade, que você não percebe que já está totalmente envolvido. A partir daí, não há como escapar. E o final não é uma surpresa, mas sim uma compilação de tudo o que foi visto até então. Isso é maestria cinematográfica.
Um dos melhore suspenses que eu já vi. Por quê? Por que foca na investigação e não na violência. Fincher tem um olho atento para detalhes e consegue conduzir sem perder o ritmo, um emaranhado de detalhes e tramas. Este é um filme que respeita sua inteligência. Ele tem ótimas atuações, um roteiro bem feito e um trabalho técnico característico do diretor. Ah, e a cena
Será que o tigre é real? Ou seria ele outra coisa? Seria Richard Parker o próprio Pi? Seria ele sua força vital? Seria ele uma força da natureza? Richard Parker é Deus? Essa história é real ou foi tudo invenção? Eu não sei. Eu só sei que esse é um dos melhores filmes do ano.
Assassinato é só mais um dia comum na América corporativa e o filme de Andrew Dominik trata o tema de maneira estilosa e quase abstrata em alguns momentos. Neozelandês, Dominik redefiniu a maneira de contar histórias de faroeste em O Assassinato de Jesse James Pelo Covarde Robert Ford. Aqui, ele procura redefinir o gangsterismo. Se funciona ou não depende de cada espectador, mas não dá pra deixar de admirar a ousadia (ou pretenciosismo) desse cineasta.
Complexo, bonito, mas inconclusivo. Há uma diferença entre ousado e pretencioso. Entre poético e ridículo. Talvez não seja particularmente confuso, mas sim pouco satisfatório em suas múltiplas narrativas. Os cineastas deste filme andaram na corda bamba pela maior parte da duração da obra, e caíram mais vezes para o lado errado do que para o certo.
. O que me chamou a atenção nessa cena, é a naturalidade com a qual os dois atores conversam. Isso é trabalho de um diretor muito habilidoso, e algo muito mais difícil de fazer do que parece. Impressionante.
Depois da Terra
2.6 1,4K Assista AgoraPossui problemas de ritmo e Jaden Smith realmente não sabe atuar. No entanto, é dotado de um espiritualismo singular, e os sentimentos transpostos na tela são sinceros. Shyamalan é um diretor voltado para o cinema contemplativo, e um dos poucos que conseguem se comunicar com o público jovem sem cair na vulgaridade. Daí, um filme invulgar.
O Grande Gatsby
3.9 2,7K Assista AgoraUma adaptação vulgar e histérica de um dos melhores romances já escritos.
Além da Escuridão: Star Trek
4.0 1,4K Assista AgoraMelhor do que o primeiro.
Oblivion
3.2 1,7K Assista AgoraMelhor do que o esperado. É um raro filme que fica melhor na medida em que ele se aproxima do final. O visual é espetacular e a trilha sonora de M83, marcante. No entanto, apesar de uma trama inteligente e boas atuações, o resultado final é um tanto áspero e anticéptico. O que não é bom para uma história sobre um homem em busca de sua alma.
Homem de Ferro 3
3.5 3,4K Assista AgoraOk... Novamente Robert Downey Jr. deita e rola interpretando a si mesmo no terceiro filme da franquia Homem de Ferro. Nota-se uma óbvia tentativa de mudar o rumo da série, e em certa medida o filme é bem sucedido. Há bons papéis coadjuvantes e um bom vilão. A série continua com bastante humor, mas desta vez tenta mandar uma mensagem política mais clara: os Estados Unidos criam seus próprios inimigos. Tudo bem. Mas isso já foi feito melhor, e mais inteligentemente por cineastas como Christopher Nolan e Bryan Singer. Downey também tenta dar um caráter mais humano ao seu personagem, mas o resultado é meio decepcionante: não há ninguém dentro do traje.
Oblivion
3.2 1,7K Assista AgoraLindo, mas estéril. Ainda assim, sensacionalmente bem filmado e com uma trilha sonora incrível. A trama é minimamente engajante. Pelo menos até o final...
Mestre dos Mares: O Lado Mais Distante do Mundo
3.4 206 Assista AgoraEste é um dos filmes mais incríveis já filmados. Ele é impressionantemente trabalhado, possui um elenco e atuações espetaculares, um Paul Bettany que consegue peitar um Russell Crowe em um dos melhores papéis da carreira, e uma riquesa de detalhes técnicos que o torna um filme muitíssimo realista. Baseado nos romances do Patrick O'Brian, ele trata da mesma época dos romances da Jane Austen, só que com outra perspectiva. Mas nem assim ele perde suas problemáticas sociais. O filme cria um microcosmo dentro daquela embarcação, com suas diferenças políticas, religiosas e humanas. Para completar, há um vilão desconhecido, à altura de um personagem que é soberbo. Isso é raro e precisa ser apreciado. O fato de ser uma caracterização à distância só torna o feito mais impressionante. Um épico que bebe direto da fonte enchida por David Lean.
House of Cards (1ª Temporada)
4.5 609 Assista AgoraDavid Fincher + Kevin Spacey = love
Anti-Herói Americano
4.0 159 Assista AgoraNão é um típico filme biográfico. Mas é um dos melhores que eu já vi.
Oz: Mágico e Poderoso
3.2 2,1K Assista AgoraPossui um grande elenco que, como sempre, traz boas atuações às telas. No entanto, James Franco como Oz, e os outros personagens parecem estranhamente fora de foco em um universo imaginativo, mas excessivamente artifical. Isso piora ainda mais quando o roteiro tenta infantilizar o espectador infantil quase o tempo todo. Isso é perigoso. E no fim do filme, você se sente oco por dentro. É uma bagunça.
Senna
4.4 682 Assista AgoraMuito bom. Possui um arquivo impressionante de imagens históricas e é bem sucedido em criar um retrato humano de um ídolo nacional e lenda do esporte. Emocionante.
A Hora Mais Escura
3.6 1,1K Assista AgoraÉ um filme bom. O problema é que ele não é mais do que isso. Tendo sido o mais bem resenhado nos EUA ano passado, passo a crer que foi puramente por causas políticas. Nada mais. Mas é um bom filme. Mas e agora?
O Lado Bom da Vida
3.7 4,7K Assista AgoraÉ um filme otimista, o que pra variar é bom. E muito, muito inteligente. Tem todos os elementos de uma comédia romântica, mas é feito com uma destreza impressionante que faz até o espectador que não goste desse tipo de filme ficar envolvido. Todas as atuações são espetaculares o que coloca David O. Russell como um dos maiores diretores de elenco atualmente. A única coisa que me desagrada é que ele possui um ritmo tão frenético que tudo o que eu quero às vezes é que ele pare um pouco. Russell faz você rir até doer.
Drive
3.9 3,5K Assista AgoraEle é como O Resgate do Soldado Ryan. É um filme com um roteiro nada excepcional, mas que tem qualidades tão excepcionais, que elas superam os problemas. Esse filme é cinema puro. Uma granada de imagem e som, prestes a explodir.
O Legado Bourne
3.2 885 Assista AgoraO filme por si só é bom. Mas, ao comparado com os outros filmes da franquia (o que é inevitável), ele parece estranhamente fora de ritmo e de sincronia. Jeremy Renner se sai bem, mas ele não é Matt Damon. E isto não é Jason Bourne.
O Abrigo
3.6 720 Assista AgoraÉ um filme de suspense sem suspense. Jeff Nichols conduz o espectador com tamanha tranquilidade, que você não percebe que já está totalmente envolvido. A partir daí, não há como escapar. E o final não é uma surpresa, mas sim uma compilação de tudo o que foi visto até então. Isso é maestria cinematográfica.
Zodíaco
3.7 1,3K Assista AgoraUm dos melhore suspenses que eu já vi. Por quê? Por que foca na investigação e não na violência. Fincher tem um olho atento para detalhes e consegue conduzir sem perder o ritmo, um emaranhado de detalhes e tramas. Este é um filme que respeita sua inteligência. Ele tem ótimas atuações, um roteiro bem feito e um trabalho técnico característico do diretor. Ah, e a cena
do porão
Deixa Ela Entrar
4.0 1,6KSimples, belo, silencioso e aterrorizante.
As Aventuras de Pi
3.9 4,4KSerá que o tigre é real? Ou seria ele outra coisa? Seria Richard Parker o próprio Pi? Seria ele sua força vital? Seria ele uma força da natureza? Richard Parker é Deus? Essa história é real ou foi tudo invenção? Eu não sei. Eu só sei que esse é um dos melhores filmes do ano.
O Homem da Máfia
3.1 593 Assista AgoraAssassinato é só mais um dia comum na América corporativa e o filme de Andrew Dominik trata o tema de maneira estilosa e quase abstrata em alguns momentos. Neozelandês, Dominik redefiniu a maneira de contar histórias de faroeste em O Assassinato de Jesse James Pelo Covarde Robert Ford. Aqui, ele procura redefinir o gangsterismo. Se funciona ou não depende de cada espectador, mas não dá pra deixar de admirar a ousadia (ou pretenciosismo) desse cineasta.
A Viagem
3.7 2,5K Assista AgoraComplexo, bonito, mas inconclusivo. Há uma diferença entre ousado e pretencioso. Entre poético e ridículo. Talvez não seja particularmente confuso, mas sim pouco satisfatório em suas múltiplas narrativas. Os cineastas deste filme andaram na corda bamba pela maior parte da duração da obra, e caíram mais vezes para o lado errado do que para o certo.
Amor
4.2 2,2K Assista AgoraQuieto, belo e devastador.
O Homem que Mudou o Jogo
3.7 931 Assista AgoraNuma das cenas o Brad Pitt está conversando com um homem
que pretende contratá-lo para o Boston Red Sox
Jack Reacher: O Último Tiro
3.4 892 Assista AgoraAo mesmo tempo, é um filme de ação em ritmo, um filme de suspense sem suspense e um filme de mistério sem mistério. Ou seja, não é nada.