É daquele tipo de filme raro que te deixa preso já nos primeiro minutos tentando imaginar o que está por vir, digo, roteiro de primeira. É daquele tipo de filme raro, com fotografia primorosa, direção e edição ágil que te conquista logo na primeira cena. É daquele tipo de filme raro que ao final te deixa perturbado, inquieto e se questionando sobre o que viu na tela. É daquele tipo de filme raro que ultimamente o cinema oriental tem surpreendido os cinéfilos. Por tudo isso está entre aqueles filmes raros imperdíveis.
A produção é requintada, o elenco entrega atuações convincentes, principalmente de Strong e Mulan, as cenas de ação são bem orquestradas, mas é nítido que o roteirista tentou esticar uma história pequena e com isso prejudicou o resultado final.Se tivesse um roteiro mais lapidado nas mãos Creevy certamente teria feito um grande filme policial. Da forma como ficou é apenas um passatempo de ação.
Com ares de produção televisiva o filme do inglês Sturridge é a típica historia de suspense que tinha tudo para empolgar mas prefere fica a margem do drama e exatamente por isso perde a chance de entregar um produto melhor. Como passatempo num final de noite a lá Supercine até que vai...mas como cinema, o filme deixa a desejar!
Este é o único filme de ficção/terror até hoje que ameaçou o clássico de Ridley Scott (Alien, o 8º Passageiro). Carpenter trabalhou o medo de forma impressionante e manteve o público com a respiração ofegante e o coração palpitando durante os 110 minutos de projeção (quem assistiu nos cinema lá nos anos 80 sabe o que estou falando!). Revisto recentemente é impossível não se impressionar com os efeitos especiais de 30 anos atrás e que até hoje é capaz de provocar arrepios e nojo. Roteiro perfeito e clima de suspense constante auxiliado pela trilha sonora assustadora composta Enio Morricone que gela a alma. Carpenter posteriormente fez bons filmes mas nunca conseguiu repetir o feito. Ele fez aqui realmente um clássico do gênero. Esqueça a refilmagem de 2011. Veja e reveja este e durma se for capaz!
Surpreendente esta nova visão do homem de aço. Esqueça todas as tentativa anteriores de repaginar o herói, esta é a única até o momento que fez frente (digo, homenagem justa!) ao clássico dirigido por Richard Donner em 1979. Snyder acertou em todas escolhas: o herói (Cavill tem o físico, beleza e carisma para fazer para a nova geração o que Reeves fez pela outra), o vilão (Shannon está realmente assustador), elenco de apoio (Russell, Lane e Costner estão em papeis exatos e dando o melhor de si), roteiro, fotografia, trilha sonora,ação e efeitos especiais na medida certa. Está entre os melhores filmes de super heróis feitos até hoje juntamente com a trilogia Batman de Christopher Nolan e o recente Capitão América. Uma pena não ter alcançado o sucesso esperado nos cinemas!
Alguns podem não concordar comigo, mas nem Forster e nem Pitt precisava deste filme no currículo. Não tem nada de novo na abordagem, Soderbergh já fez melhor em "Contagio" e Boyle com seu assustador "Extermínio". A despeito do capricho da produção com destaque para os efeitos especiais, como filme de terror faltou mesmo é susto e se não fosse o nome de Pitt por trás da produção, o filme passaria despercebido como tantos outros que já abordaram o universo dos zumbis.
Primeira produção internacional de Waddington. Aqui ele se esmera no visual, a parte técnica é toda perfeita, desde a trilha sonora, fotografia, figurino e cenários.Apesar de ter em mãos uma boa porém desconhecida história, o roteiro pouco frio não lhe permitiu alçar maiores vôos. O casal central também não convence muito em sua paixão. Mas mesmo com todos estes pequenos "defeitos" é um belo filme e merecia melhor destino. Quem sabe numa próxima chance internacional ele tem mais um pouco de sorte. Ah!..curiosa a participação de nossa eterna Gabriela (Sonia Braga) e Selton Mello falando um espanhol perfeito.
A cada filme Audiard mostra-se como um dos melhores diretores europeus da atualidade. Sua técnica de direção extrai dos atores atuações viscerais (vide Tahar Harim no chocante "O Profeta"). Aqui, Cotillar e Schonaerts (revelado em 2012 no contundente "Rundskop/Bullhead" - finalista ao Oscar de Melhor Filme Estrangeiro pela Belgica) tem em mãos personagens complexos, ambíguos, daqueles que conduz o público a sentimentos de repulsa, ódio, amor e compaixão. O cinema de Audiard é assim, provocante, seco, realista, imperdível!
O filme é um fracasso se comparar a expectativa que gerou principalmente quando surgiram os boatos sobre a estreia de Matogrosso como ator. E ele realmente nada acrescenta a produção que revela-se anacrônica, interpretações caricatas e trama rasa que nunca alcança um climax. Se ainda não viu o original, veja! Porque este aqui nem vale o ingresso.
A realidade dos imigrantes mexicanos nas terras do Tio Sam em busca da tão sonhada oportunidade é retratada nesta produção dirigida por um americano e protagonizada por atores mexicanos, por isso mesmo consegue passar mais veracidade aos fatos mostrados na tela. Uma pena que em alguns momentos a produção resvala para o dramalhão, o que dilui um pouco o impacto de uma trama que tinha tudo para causar um maior impacto no publico. Faltou ousadia ao diretor!
Impressionante como este filme retrata uma situação que também vivemos aqui em nosso país principalmente nas capitais e cidades litorâneas onde concentram-se o maior número de turistas brasileiros e estrangeiros em busca do turismo sexual. Ulrich aborda o tema com delicadeza, mas permanece imparcial, apenas mostras os fatos onde explorados ora são exploradores e exploradores ora são explorados. Uma realidade dolorida até então não retratada em outro filme e só por isso já merece ser visto. A destacar também a emocionante e corajosa atuação de Hofstatter como a turista perdida em meio a esta condição.
Louvável o esforço dos atores que realmente parecem ter se empenhado para que o filme agradasse e da equipe técnica de apoio (fotografia,cenários). Entretanto a direção e roteiro comprometeu todo o resultado. O que vemos na tela é um amontoado de clichês previsíveis e mal costurados. Ainda não foi desta vez!
Cavani viveu o auge de sua carreira nos anos 70 e grande parte disto deve-se ao sucesso do controverso "O Porteiro da Noite" . Este a "A Pele" se passa no mesmo momento em que a Europa vivia sob a sombra nazista,porém, mesmo não contendo os jogos sadomasoquistas que escandalizaram seu filme anterior; não deixa de ser incômodo. Aqui os efeitos do final da 2ª guerra paira sob a sociedade italiana a mercê das tropas americanas, mostrando um povo sem rumo, em busca de sua identidade a qualquer preço.
É sem dúvida uma das melhores comédias de Allen, leve, despretensiosa e anárquica. Aqui ele nos brinda com uma direção equilibrada e atuação perfeita como o fracassado agente do título e de quebra arranca de Farrow a melhor atuação de sua carreira como a espalhafatosa Tina Vitalle.
As três estrelas acima foi merecida pelo final politicamente incorreto e de certo ponto transgressor e corajoso. Pena que a irregularidade do roteiro estendendo demais alguns episódios e algumas cenas desnecessariamente escrotas (podiam ter abordado de forma menos apelativas) prejudicou um pouco resultado final. Mas os pontos positivos ficam por conta das atuações perfeitas do oscarizado Dujardim (O Artista) e do eficiente Lellouche. Ah...confesso que fiquei feliz (depois de muito tempo) em rever a sumida Mathida May (lembro dela como a sensual vampira do trash oitentista "Força Sinistra") pois ainda continua belíssima e pasmem...jovem!
Confesso que esperava muito mais desta produção indicada pela Alemanha para concorrer a vaga ao Oscar de Melhor Filme Estrangeiro em 2013 e até então não tinha entendido porque eles não conseguiram emplacar ao menos mais uma indicação entre os finalistas. Mas após o término da sessão consegui entender o porque. O filme não tem nada de especial, é monótono e arrastado.E pior, não tem um climax nem uma vértice de roteiro, as coisas simplesmente acontecem, e por ser assim o achei chatíssimo de assistir. Será que não tinha feito nada melhor em 2012 para indicar?
O cinema de Malick é assim! Lento, reflexivo, contemplativo, belo! E por ser assim agrada a crítica mas nem sempre atinge o grande público.É preciso mergulhar na imensidão de seus personagens e se projetar nas situações para saborear por camadas tudo que a belíssima fotografia reflete na tela. Enfim, é cinema de qualidade, mas nem todos estão preparados para degustá-lo porque exige paciência. Não o melhor dele, mas tem o selo de qualidade de sempre e Affleck e Kurylenko formam um belo casal!
Apesar dos esforços esta produção francesa que explora o gênero terror com animais não sai do lugar comum, justamente por seu orçamento limitado e pela pouca experiência no gênero. Apesar dos limites a tensão até que predomina em algumas cenas mas é só isso!Enfim... é mais do mesmo! Vale pela curiosidade de ver a até então desconhecida Berenice Bejo que posteriormente receberia uma indicação ao Oscar de coadjuvante por sua atuação no belíssimo drama cômico " O Artista".
Para mim que fui jovem como Estevez nos anos 80 e vivi minha juventude assistindo todos seus filmes (só para citar "Clube dos Cincos" e " Vidas Sem Rumo") e muito gratificante acompanhar seu amadurecimento como artista e diretor.Aqui além de contar uma belíssima jornada espiritual e religiosa, ele faz uma linda homenagem ao próprio pai Martin Sheen dando a ele o papel principal de um homem que decide fazer uma jornada de auto conhecimento incentivado pelo filho. A fotografia impecável (semelhante a um tour pela Espanha) e trilha sonora pop agradável (que vai desde de James Taylor a Alanis) são pontos positivo neste filme pouco conhecido que merece ser descoberto.
Se considerarmos a curta careirra do jovem cineasta Dolan (este é o seu terceiro filme), podemos dizer que ao menos corajoso ele é. Aqui como nos longas anteriores ele toca em tema polêmico, o travestismo, ou se preferir, o universo dos cross dressers, homens que gostam de vestir-se de mulher. Partindo desta premissa, Dolan disseca a relação conflituosa do casal após a opção do marido, a aceitação da esposa e todo o reflexo no mundo ao seu redor. Não é um filme para qualquer público, mas sem dúvida, é o melhor longa deste jovem e promissor diretor. Outro ponto a favor é a estupenda atuação de Clemént como a esposa de Laurence. A cena do restaurante revela todo seu potencial de atriz.
Faltou humor, mesmo que sutil nesta comédia que definitivamente engana pelo título nacional que recebeu nos cinemas. Não que os franceses perderam o timing para o gênero, já que ultimamente tem se especializado em filmes de ação e suspense; mas se comparar ao estrondoso sucesso do premiado drama cômico "Intocáveis" , o filme de Podalydes peca exatamente em não saber a dosagem correta de humor e drama e com isso torna-se cansativo, arrastado e complemtamente sem sentido. Enfim, não vale a pena assistir!
Mais um filme irregular de Joffé que começou sua promissora carreira com os emocionantes e premiados "O Gritos do Silencio" e "A Missão". Aqui,como bom artesão, capricha nos detalhes da produção mas entrega um roteiro esquemático, por vezes confuso, que não empolga, não emociona. Nem a presença de nosso galã Santoro segura o interesse da produção. Uma pena, Joffé podia ter feito melhor, mas se perdeu como em outras recente produções que dirigiu.Mesmo assim continuo torcendo pela sua "volta por cima", afinal talento ele já provou que tem.Tá faltando é sorte!
Há exatos 33 anos quando dirigiu o oscarizado "Gente Como a Gente" Redford mostrava que era muito mais do que um bom ator, revelou-se ali um grande diretor. Contudo suas experiências posteriores mesmo elogiadas pela critica especializada nunca alcançaram o sucesso e publico esperado e acabaram passando despercebidas pelos cinema (vide os mais recentes "Leões e Cordeiros" e "Conspiração Americana). Não foi diferente com este suspense policial fincado no estilo anos 70 de direção e com elenco de peso composto por veteranos talentosos e premiados (Nolte, Christie, Jenkins, Gleeson só para citar alguns). Culpa do roteiro preguiçoso que não empolga e pela tuação apática de LaBeouf que não convence como o jornalista determinado justamente porque ainda tem a carinha de adolescente que acredita em robôs espaciais.Tinha tudo para ser melhor, mas de qualquer forma vale pelo elenco e claro pelo respeito que temos por Redford.
Lurhman e seu requintadíssimo apuro visual. Sob este ponto de vista os 40 primeiros minutos do filme é realmente de encher os olhos, um colírio! Já enquanto roteiro mais uma vez o diretor demonstra que preocupa-se mais com a embalagem do que com o conteúdo. De qualquer forma seus filmes são uma delicia de assitir na telona, na verdade, não são obras primas, mas conversam de maneira simples e objetiva com o público jovem principalmente pela trilha sonora. Já enquanto cinema, ainda não foi esta visão acelerada de Lurhman e nem a versão gélida de 1974 que fez jus a obra de Fitzgerald. O cinema ainda está devendo uma versão a altura.
Confissões
4.2 855É daquele tipo de filme raro que te deixa preso já nos primeiro minutos tentando imaginar o que está por vir, digo, roteiro de primeira. É daquele tipo de filme raro, com fotografia primorosa, direção e edição ágil que te conquista logo na primeira cena. É daquele tipo de filme raro que ao final te deixa perturbado, inquieto e se questionando sobre o que viu na tela. É daquele tipo de filme raro que ultimamente o cinema oriental tem surpreendido os cinéfilos. Por tudo isso está entre aqueles filmes raros imperdíveis.
Inimigos de Sangue
2.8 122A produção é requintada, o elenco entrega atuações convincentes, principalmente de Strong e Mulan, as cenas de ação são bem orquestradas, mas é nítido que o roteirista tentou esticar uma história pequena e com isso prejudicou o resultado final.Se tivesse um roteiro mais lapidado nas mãos Creevy certamente teria feito um grande filme policial. Da forma como ficou é apenas um passatempo de ação.
O Bode Expiatório
3.5 27Com ares de produção televisiva o filme do inglês Sturridge é a típica historia de suspense que tinha tudo para empolgar mas prefere fica a margem do drama e exatamente por isso perde a chance de entregar um produto melhor. Como passatempo num final de noite a lá Supercine até que vai...mas como cinema, o filme deixa a desejar!
O Enigma de Outro Mundo
4.0 983 Assista AgoraEste é o único filme de ficção/terror até hoje que ameaçou o clássico de Ridley Scott (Alien, o 8º Passageiro). Carpenter trabalhou o medo de forma impressionante e manteve o público com a respiração ofegante e o coração palpitando durante os 110 minutos de projeção (quem assistiu nos cinema lá nos anos 80 sabe o que estou falando!). Revisto recentemente é impossível não se impressionar com os efeitos especiais de 30 anos atrás e que até hoje é capaz de provocar arrepios e nojo. Roteiro perfeito e clima de suspense constante auxiliado pela trilha sonora assustadora composta Enio Morricone que gela a alma. Carpenter posteriormente fez bons filmes mas nunca conseguiu repetir o feito. Ele fez aqui realmente um clássico do gênero. Esqueça a refilmagem de 2011. Veja e reveja este e durma se for capaz!
O Homem de Aço
3.6 3,9K Assista AgoraSurpreendente esta nova visão do homem de aço. Esqueça todas as tentativa anteriores de repaginar o herói, esta é a única até o momento que fez frente (digo, homenagem justa!) ao clássico dirigido por Richard Donner em 1979. Snyder acertou em todas escolhas: o herói (Cavill tem o físico, beleza e carisma para fazer para a nova geração o que Reeves fez pela outra), o vilão (Shannon está realmente assustador), elenco de apoio (Russell, Lane e Costner estão em papeis exatos e dando o melhor de si), roteiro, fotografia, trilha sonora,ação e efeitos especiais na medida certa. Está entre os melhores filmes de super heróis feitos até hoje juntamente com a trilogia Batman de Christopher Nolan e o recente Capitão América. Uma pena não ter alcançado o sucesso esperado nos cinemas!
Guerra Mundial Z
3.5 3,2K Assista AgoraAlguns podem não concordar comigo, mas nem Forster e nem Pitt precisava deste filme no currículo. Não tem nada de novo na abordagem, Soderbergh já fez melhor em "Contagio" e Boyle com seu assustador "Extermínio". A despeito do capricho da produção com destaque para os efeitos especiais, como filme de terror faltou mesmo é susto e se não fosse o nome de Pitt por trás da produção, o filme passaria despercebido como tantos outros que já abordaram o universo dos zumbis.
Lope
3.3 66Primeira produção internacional de Waddington. Aqui ele se esmera no visual, a parte técnica é toda perfeita, desde a trilha sonora, fotografia, figurino e cenários.Apesar de ter em mãos uma boa porém desconhecida história, o roteiro pouco frio não lhe permitiu alçar maiores vôos. O casal central também não convence muito em sua paixão. Mas mesmo com todos estes pequenos "defeitos" é um belo filme e merecia melhor destino. Quem sabe numa próxima chance internacional ele tem mais um pouco de sorte. Ah!..curiosa a participação de nossa eterna Gabriela (Sonia Braga) e Selton Mello falando um espanhol perfeito.
Ferrugem e Osso
3.9 822 Assista AgoraA cada filme Audiard mostra-se como um dos melhores diretores europeus da atualidade. Sua técnica de direção extrai dos atores atuações viscerais (vide Tahar Harim no chocante "O Profeta"). Aqui, Cotillar e Schonaerts (revelado em 2012 no contundente "Rundskop/Bullhead" - finalista ao Oscar de Melhor Filme Estrangeiro pela Belgica) tem em mãos personagens complexos, ambíguos, daqueles que conduz o público a sentimentos de repulsa, ódio, amor e compaixão. O cinema de Audiard é assim, provocante, seco, realista, imperdível!
Luz nas Trevas: A Volta do Bandido da Luz Vermelha
3.1 31O filme é um fracasso se comparar a expectativa que gerou principalmente quando surgiram os boatos sobre a estreia de Matogrosso como ator. E ele realmente nada acrescenta a produção que revela-se anacrônica, interpretações caricatas e trama rasa que nunca alcança um climax. Se ainda não viu o original, veja! Porque este aqui nem vale o ingresso.
Padre Nuestro
3.8 10A realidade dos imigrantes mexicanos nas terras do Tio Sam em busca da tão sonhada oportunidade é retratada nesta produção dirigida por um americano e protagonizada por atores mexicanos, por isso mesmo consegue passar mais veracidade aos fatos mostrados na tela. Uma pena que em alguns momentos a produção resvala para o dramalhão, o que dilui um pouco o impacto de uma trama que tinha tudo para causar um maior impacto no publico. Faltou ousadia ao diretor!
Paraíso: Amor
3.7 70 Assista AgoraImpressionante como este filme retrata uma situação que também vivemos aqui em nosso país principalmente nas capitais e cidades litorâneas onde concentram-se o maior número de turistas brasileiros e estrangeiros em busca do turismo sexual. Ulrich aborda o tema com delicadeza, mas permanece imparcial, apenas mostras os fatos onde explorados ora são exploradores e exploradores ora são explorados. Uma realidade dolorida até então não retratada em outro filme e só por isso já merece ser visto. A destacar também a emocionante e corajosa atuação de Hofstatter como a turista perdida em meio a esta condição.
Colegas
3.4 606 Assista AgoraLouvável o esforço dos atores que realmente parecem ter se empenhado para que o filme agradasse e da equipe técnica de apoio (fotografia,cenários). Entretanto a direção e roteiro comprometeu todo o resultado. O que vemos na tela é um amontoado de clichês previsíveis e mal costurados. Ainda não foi desta vez!
A Pele
3.4 18 Assista AgoraCavani viveu o auge de sua carreira nos anos 70 e grande parte disto deve-se ao sucesso do controverso "O Porteiro da Noite" . Este a "A Pele" se passa no mesmo momento em que a Europa vivia sob a sombra nazista,porém, mesmo não contendo os jogos sadomasoquistas que escandalizaram seu filme anterior; não deixa de ser incômodo. Aqui os efeitos do final da 2ª guerra paira sob a sociedade italiana a mercê das tropas americanas, mostrando um povo sem rumo, em busca de sua identidade a qualquer preço.
Broadway Danny Rose
3.8 96É sem dúvida uma das melhores comédias de Allen, leve, despretensiosa e anárquica. Aqui ele nos brinda com uma direção equilibrada e atuação perfeita como o fracassado agente do título e de quebra arranca de Farrow a melhor atuação de sua carreira como a espalhafatosa Tina Vitalle.
Os Infiéis
2.6 116As três estrelas acima foi merecida pelo final politicamente incorreto e de certo ponto transgressor e corajoso. Pena que a irregularidade do roteiro estendendo demais alguns episódios e algumas cenas desnecessariamente escrotas (podiam ter abordado de forma menos apelativas) prejudicou um pouco resultado final. Mas os pontos positivos ficam por conta das atuações perfeitas do oscarizado Dujardim (O Artista) e do eficiente Lellouche. Ah...confesso que fiquei feliz (depois de muito tempo) em rever a sumida Mathida May (lembro dela como a sensual vampira do trash oitentista "Força Sinistra") pois ainda continua belíssima e pasmem...jovem!
Bárbara
3.5 88 Assista AgoraConfesso que esperava muito mais desta produção indicada pela Alemanha para concorrer a vaga ao Oscar de Melhor Filme Estrangeiro em 2013 e até então não tinha entendido porque eles não conseguiram emplacar ao menos mais uma indicação entre os finalistas. Mas após o término da sessão consegui entender o porque. O filme não tem nada de especial, é monótono e arrastado.E pior, não tem um climax nem uma vértice de roteiro, as coisas simplesmente acontecem, e por ser assim o achei chatíssimo de assistir. Será que não tinha feito nada melhor em 2012 para indicar?
Amor Pleno
3.0 558O cinema de Malick é assim! Lento, reflexivo, contemplativo, belo! E por ser assim agrada a crítica mas nem sempre atinge o grande público.É preciso mergulhar na imensidão de seus personagens e se projetar nas situações para saborear por camadas tudo que a belíssima fotografia reflete na tela. Enfim, é cinema de qualidade, mas nem todos estão preparados para degustá-lo porque exige paciência. Não o melhor dele, mas tem o selo de qualidade de sempre e Affleck e Kurylenko formam um belo casal!
A Presa
2.1 32 Assista AgoraApesar dos esforços esta produção francesa que explora o gênero terror com animais não sai do lugar comum, justamente por seu orçamento limitado e pela pouca experiência no gênero. Apesar dos limites a tensão até que predomina em algumas cenas mas é só isso!Enfim... é mais do mesmo! Vale pela curiosidade de ver a até então desconhecida Berenice Bejo que posteriormente receberia uma indicação ao Oscar de coadjuvante por sua atuação no belíssimo drama cômico " O Artista".
O Caminho
3.9 138 Assista AgoraPara mim que fui jovem como Estevez nos anos 80 e vivi minha juventude assistindo todos seus filmes (só para citar "Clube dos Cincos" e " Vidas Sem Rumo") e muito gratificante acompanhar seu amadurecimento como artista e diretor.Aqui além de contar uma belíssima jornada espiritual e religiosa, ele faz uma linda homenagem ao próprio pai Martin Sheen dando a ele o papel principal de um homem que decide fazer uma jornada de auto conhecimento incentivado pelo filho. A fotografia impecável (semelhante a um tour pela Espanha) e trilha sonora pop agradável (que vai desde de James Taylor a Alanis) são pontos positivo neste filme pouco conhecido que merece ser descoberto.
Laurence Anyways
4.1 553 Assista AgoraSe considerarmos a curta careirra do jovem cineasta Dolan (este é o seu terceiro filme), podemos dizer que ao menos corajoso ele é. Aqui como nos longas anteriores ele toca em tema polêmico, o travestismo, ou se preferir, o universo dos cross dressers, homens que gostam de vestir-se de mulher. Partindo desta premissa, Dolan disseca a relação conflituosa do casal após a opção do marido, a aceitação da esposa e todo o reflexo no mundo ao seu redor. Não é um filme para qualquer público, mas sem dúvida, é o melhor longa deste jovem e promissor diretor. Outro ponto a favor é a estupenda atuação de Clemént como a esposa de Laurence. A cena do restaurante revela todo seu potencial de atriz.
Adeus Berthe: o Enterro da Vovó
2.9 10Faltou humor, mesmo que sutil nesta comédia que definitivamente engana pelo título nacional que recebeu nos cinemas. Não que os franceses perderam o timing para o gênero, já que ultimamente tem se especializado em filmes de ação e suspense; mas se comparar ao estrondoso sucesso do premiado drama cômico "Intocáveis" , o filme de Podalydes peca exatamente em não saber a dosagem correta de humor e drama e com isso torna-se cansativo, arrastado e complemtamente sem sentido. Enfim, não vale a pena assistir!
Encontrarás Dragões – Segredos da Paixão
3.4 39Mais um filme irregular de Joffé que começou sua promissora carreira com os emocionantes e premiados "O Gritos do Silencio" e "A Missão". Aqui,como bom artesão, capricha nos detalhes da produção mas entrega um roteiro esquemático, por vezes confuso, que não empolga, não emociona. Nem a presença de nosso galã Santoro segura o interesse da produção. Uma pena, Joffé podia ter feito melhor, mas se perdeu como em outras recente produções que dirigiu.Mesmo assim continuo torcendo pela sua "volta por cima", afinal talento ele já provou que tem.Tá faltando é sorte!
Sem Proteção
3.0 124 Assista AgoraHá exatos 33 anos quando dirigiu o oscarizado "Gente Como a Gente" Redford mostrava que era muito mais do que um bom ator, revelou-se ali um grande diretor. Contudo suas experiências posteriores mesmo elogiadas pela critica especializada nunca alcançaram o sucesso e publico esperado e acabaram passando despercebidas pelos cinema (vide os mais recentes "Leões e Cordeiros" e "Conspiração Americana). Não foi diferente com este suspense policial fincado no estilo anos 70 de direção e com elenco de peso composto por veteranos talentosos e premiados (Nolte, Christie, Jenkins, Gleeson só para citar alguns). Culpa do roteiro preguiçoso que não empolga e pela tuação apática de LaBeouf que não convence como o jornalista determinado justamente porque ainda tem a carinha de adolescente que acredita em robôs espaciais.Tinha tudo para ser melhor, mas de qualquer forma vale pelo elenco e claro pelo respeito que temos por Redford.
O Grande Gatsby
3.9 2,7K Assista AgoraLurhman e seu requintadíssimo apuro visual. Sob este ponto de vista os 40 primeiros minutos do filme é realmente de encher os olhos, um colírio! Já enquanto roteiro mais uma vez o diretor demonstra que preocupa-se mais com a embalagem do que com o conteúdo. De qualquer forma seus filmes são uma delicia de assitir na telona, na verdade, não são obras primas, mas conversam de maneira simples e objetiva com o público jovem principalmente pela trilha sonora. Já enquanto cinema, ainda não foi esta visão acelerada de Lurhman e nem a versão gélida de 1974 que fez jus a obra de Fitzgerald. O cinema ainda está devendo uma versão a altura.