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Jô Soares

Nomes Alternativos: José Eugênio Soares

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Nascimento: 16 de Janeiro de 1938 (84 years)

Falecimento: 5 de Agosto de 2022

Rio de Janeiro, Rio de Janeiro - Brasil

Jô Soares, foi um humorista, apresentador de televisão, escritor, artista plástico, dramaturgo, diretor teatral e ator brasileiro.

Filho do empresário paraibano Orlando Soares e da dona de casa Mercedes Leal, Jô queria ser diplomata quando criança. Estudou no Colégio São Bento do Rio de Janeiro e em Lausanne na Suíça, no Lycée Jaccard, com este objetivo. Porém, percebeu que o senso de humor apurado e a criatividade inata o apontavam para outra direção.

Dono de um talento versátil, além de atuar, dirigir, escrever roteiros, livros e peças de teatro, Jô Soares também é apreciador de jazz e chegou a apresentar um programa de rádio na extinta Jornal do Brasil AM, no Rio de Janeiro, além de uma experiência na também extinta Antena 1 Rio de Janeiro.

A estreia de Jô Soares na vida artística aconteceu no filme "O Homem do Sputnik", chanchada de Carlos Manga. Na televisão, a convite de Adolfo Celi, começou escrevendo textos de teleteatro e eventualmente atuando no programa "TV Mistério", da TV Rio. Tornou-se roteirista do programa Câmera Um, da TV Tupi. Em 1959, entrevistava e fazia graça nos programas Jô, o Repórter e Entrevistas Absurdas, veiculados pela TV Continental, no Rio. Participou de O Riso é o Limite, na TV Rio e, em 59, estreava no teatro como o bispo de "Auto da Compadecida". Em 1960, seguiu para São Paulo, onde fez brilhante carreira como redator de TV (Show a dois, Três é demais), ator e humorista (Cine Jô, La Revue Chic, Rifi-7, 7 Belo Show, Jô Show, Praça da Alegria e Quadra de Ases). Destaque para a atuação de Jô Soares como entrevistador internacional do Programa Silveira Sampaio, em 1963 e 1964. A fama nacional como comediante veio em 1967, quando estreou como o mordomo Gordon, da Família Trapo, programa que também ajudava a escrever. Na TV Globo, firmou seu sucesso nos humorísticos, Faça o Humor, não Faça a Guerra (1970), Satiricon (1973). O planeta dos homens (1976) e Viva o Gordo (1981).

Os personagens marcantes foram muitos: Bô Francineide, Gardelon, irmão Carmelo, Norminha, Capitão Gay etc. Os bordões que caíram na boca do povo foram: Tem pai que é cego, Cala a boca, Batista, Muy amigo, A ignorância da juventude é um espanto e Vai pra casa, Padilha. Em 1973, Jô estreou seu sonhado programa de entrevistas na nova casa, o Globo Gente. Problemas com a censura o retiraram do ar. Nos anos 80, já em época da abertura política, a emissora não apoiou o projeto para um programa de entrevistas com ele. Sílvio Santos aproveitou e atraiu Jô para o SBT com um salário recorde na TV brasileira (perto de 2 milhões de cruzeiros), com direito a programa de humor (Veja o Gordo) e um talk-show (Jô - Onze e Meia), que finalmente estrearia em 16 de agosto de 1988. Pouco tempo depois, Jô encerrou a carreira de humorista, passando a se dedicar à imprensa, à música, ao teatro e à literatura. Em 3 de abril de 2000, ele voltaria para a Globo, no Programa do Jô, e entrevistaria aquele que não dava entrevistas, o dono e fundador da emissora, Dr.Roberto Marinho. Os livros Xangô de Baker Street (1995) e O Homem que matou Getúlio (1998) marcaram sua nova fase como escritor.

A carreira de Jô Soares foi destaque em vários jornais, incluindo o jornal americano The New York Times. Com o título de O showman do renascimento brasileiro não pode ser contido num talk show com Larry Rohter, onde discorre sobre a carreira, lembrando seu sucesso na TV como comediante, durante a ditadura militar, e os talk shows que fez depois, nos moldes americanos.

Vida pessoal

Entre 1959 e 1979, Jô Soares foi casado com a atriz Teresa Austregésilo. Com ela teve um filho: Rafael Soares (nascido em 1964). De 1980 a 1983, a atriz Sílvia Bandeira, doze anos mais nova, foi sua esposa. Já namorou a atriz Mika Lins. Em 1987, casou-se com a designer gráfica Flávia Junqueira Pedras Soares, de quem se separou em 1998. Mais ficaram muito amigos até sua morte. O apresentador admitiu sofrer de TOC. Em sua casa os quadros precisam estar tombados levemente para a direita. É sobrinho de Kanela, ex-técnico da seleção brasileira de basquete. No dia 1 de outubro de 2012, levou ao ar um programa especial que reprisou uma entrevista com Lolita Rodrigues e Nair Bello em homenagem à apresentadora Hebe Camargo, com quem declarou ter vivido intensas paixões durante sua juventude.

Poliglota

O apresentador fala, com diferentes níveis de fluência, seis idiomas: português, inglês, francês, italiano, espanhol e alemão. Traduziu um álbum de histórias em quadrinhos de Barbarella, criação do francês Jean-Claude Forest .

Faleceu em São Paulo, no Hospital Sírio-Libanês, onde estava internado. Ele tinha 84 anos.

Cônjuge: Flávia Junqueira (de 1987 a 1998), Sílvia Bandeira (de 1980 a 1983), Teresa Austregésilo (de 1959 a 1979)
Filho: Rafael Soares

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