O que falar: tem Hitchcock retornando a boa forma, tem Bernard Hermann em uma das trilhas de suspense mais inesquecíveis do cinema, tem Anthony Perkins em uma das interpretações de um psicopata mais perfeitas do cinema, tem a fotografia em preto e branco de John Russel, tem a cena do chuveiro (suspense puro), tem a icônica casa no morro...o suspense perfeito!
Confuso e sem pé nem cabeça. Essas franquias na ânsia de colocar algo novo no mesmo só pioram a coisa...há excelentes filmes de terror hoje em dia com roteiros e soluções inovadoras, mas essas franquias nunca saem do lugar comum. Dá para passar uma hora e meia do tempo. Mas só isso...passatempo!
Um importante documento para os tempos que vivemos atualmente. Um relato do racismo velado existente no Brasil e do preconceito social que geram com a anuência do Estado e das classes dominantes um política de massacre, brutalidade e coação e impunidade.
Um Lynch mais fraco quando comparado a suas obras primas: Veludo Azul, O Homem Elefante e Eraserhead. Porém, tem idéias muito interessantes para retratar a paixão do casal (Dern e Cage com suas interpretações exageradas de costume caíram muito bem no ar de romance dramalhão) e com um vilão inesquecível: o Bobby Peru, de Willem Dafoe.
Uma premissa muito boa que a Netflix conseguiu estragar. Mas mesmo assim deu em um filme mais interesse que muita coisa que rola por aí. A direção do Wirkola é eficiente, mas a Noomi Rapace ultimamente consegue estragar tudo, desde que mostrou como foi supervalorizada sua atuação na trilogia Milennium. Ela é péssima.
O filme ficou datado. Infelizmente. Spawn é um dos melhores personagens das HQ e merecia "o filme". Mas tenho fé de que p personagem ainda terá o seu grande momento. Mas lá por trás está a base dos quadrinhos de Todd MacFarlane e isso deixa a nota em três estrelas. Fora que foi esse filme que lançou as bases para o moderno cinema de super heróis. Uma boa lembrança daqueles anos 90.
Excelente reconstituição da crise de agosto de 1954. Séria, seca, em um clima quase documental. Sem sentimentalismos típicos das produções brasileiras (principalmente da Globo) lembra em alguns momentos produções como o "Os Últimos Dias de Hitler". Interpretações contidas como exige o filme com destaque para Tony Ramos, bem realista na interpretação de Vargas. Um momento histórico do Brasil que exige conhecimento por ser o princípio da gestação do golpe de 1964, 10 anos depois. Grande filme político e uma aula de história.
O quê dizer: é um Kubrick o que já o torna um diferencial. O considero inferior a outros filmes dele, mas é muito superior a quase tudo que se vê. A estética distopica futurista, a música, o roteiro escrito em cima da obra prima de Burgess. Uma discussão profunda sobre a violência em todas as esferas da sociedade e não apenas dos grupos de jovens. A polícia fascista, a opressão e mau caratismo do governo, a pseudo cientificidade nos tratamentos psiquiátricos milagrosos...Kubrick nos jogando lama na cara como de costume: adoro.
O Bohemian Rapsody estilo Jackass do Jeff Tremaine. Exagerado e hard como o Motley Crue exige. Um filme que vale a pena ser assistido por quem ama rock. Só não dou 5 estrelas pq sou mais fã do Queen. Mas esse filme é fundamental.
Cinemao das antigas. Interpretações primorosas com ares de teatro filmado e, por conta disso, focado principalmente no trabalho de atores fantásticos. Melodrama de redenção como tantos dos anos 50 e início dos 60, porém, já com as novas temáticas: raciais e sociais que se formavam na época. Excelente rever.
"Não existe tempo certo para fazer o que é o certo." Martin Luther King Jr. Filme com mensagem a ser lembrada ainda nos dias de hoje. Importantíssimo ao nos mostrar o racismo, a segregação (que existem no Brasil também, sim) e a estratégia da não violência.
Revolucionária. A primeira grande série, antes mesmo de Breaking Bad, a mudar tudo no mundo das séries televisivas. Grandes atuações (Gandolfini inesquecível assim como sua mãe, Nancy Marchand, se sobrepõe mas todos são impecáveis), direção perfeita em um roteiro excelente que não causa grandes sobressaltos nos episódios (como é mesmo a vida daquela máfia real e seus peixinhos). Conduzida do início ao fim, com um ou outro pequeno desvio, à perfeição. Inesquecível e sempre revista porque merece...
Uma crítica sociológica de forma metafórica da estratificação social em castas e da desigualdade social (e aí vejo sob a ótica ampliada desse pedaço de terra chamado Brasil ainda mais dolorosamente). Tiradas simbolicas sensacionais como quando ele vai falar para as pessoas de cima repartirem o alimento e o companheiro de cela diz que será tachado de comunista (imagina -se que o personagem principal é um intelectual, pois é o único que pede para levar um livro para a prisão) ou o ar messiânico que o mesmo adquire no final com algo de um Cristo (tanto na aparência, até mesmo no "flagelamento " que recebe como nas propostas: o "discípulo" fanático com a missão de repartição e de divulgar a "mensagem" a que se propõe, que o acompanha em sua jornada. A criança que dá uma impressão metafórica de renascimento. A descida mostrando que quanto mais se chega aos estratos inferiores, maior a brutalidade e animalidade por conta das péssimas condições de vida. Os "moradores da classe no topo da pirâmide" cagando nos que estão em patamares mais baixos em total desrespeito (em um retrato cru do pensamento elitista). A visão da mobilidade social capitalista em que os que sobem desprezam os que ficaram abaixo ou que desceram, assumindo o mesmo papel egoísta, perverso e grotesco das elites que substituiram. No geral, um gore de terror razoável, com um final aparentemente furado, porém, devido a parte representativa dessa crítica metafórica se torna muito bom.
Não há o que dizer. Assistindo pela terceira vez essa temporada, agora com meu filho, a série continua a ser para mim uma das melhores já feitas mesmo passados 12 anos de sua estréia. Para mim é ainda o maior fenômeno da cultura pop. Tudo é muito azeitado e encaixado, ou seja, perfeito. Desde o roteiro inovador, ágil e surpreendente ( gosto de comparar Walter White/Heisenberg com o Dr. Jeckill/ Mr. Hyde, de Robert Louis Stevenson) com personagens complexos e interessantes, mesmo nos coadjuvantes (para citar exemplos.: Saul Goodman, Mike, Hector Salamanca, Gus Fringe). As interpretações são em sua grande maioria perfeitas (Cranston é o destaque, mas Aaron Paul não fica atrás e o que falar de Bob Odenkirk). Para encurtar só vou dizer que a fotografia, a trilha sonora, tudo está no lugarzinho ideal. Inesquecível!
O leque do filme poderia ter sido bem maior que de uma história romântica. Faltou a política, o relato histórico de uma época que foi o início desse século. Fora o ritmo lentissimo e errático. Mas dou duas estrelas pela fantástica presença de Wagner Moura (como de costume) e de Ana de Armas (impressionante).
Uma ficção experimental muito interessante. Sou apaixonado por filmes de ficção distópica. O roteiro é interessantissimo, o problema é o ritmo excessivamente lento, o que em alguns momentos beira a monotonia, mas, no geral, um bom filme ainda com propostas muito atuais.
Um dos meus favoritos de todos os tempos. O melhor filme de Ridley Scott e um símbolo do cinema dos anos 80. Apesar de muito acharem é um filme que não envelheceu. Um policial noir dos bons com todos os clichês do gênero em um futuro distopico e com algumas pinceladas existenciais bem como o noir europeu gostava. E adaptando Philip K. Dick (bem en passant, mas mesmo assim é obra de um dos maiores escritores de ficção científica de todos os tempos). Marcou minha juventude e sempre que o revejo me lembro das eternas discussões que tínhamos na época nas mesas dos bares sobre o filme. Vai continuar sempre um de meus favoritos.
O problema é o roteiro e a direção arrastada. Mas faltava, realmente, mostrar a vida dessa que foi uma das maiores intérpretes da MPB no país. O que joga a nota lá para cima é a interpretação magistral de Andreia Horta, em minha opinião uma das melhores atrizes brasileiras da nova geração, que encarna a grande Elis Regina de tal forma que no filme todo chega -se a pensar que é um documentário. Minhas palmas a ela.
Sou velho fã do Queen e por isso minha opinião pode ser suspeita. Filmaço. Roteiro bem construído, interpretações excepcionais (Gwilyn Lee e Ben Hardy são os melhores, mas Malek está bem, esforçado, é bom ator, mas Mercury era um gigante, uma daquelas figuras que caracterizar perfeitamente é uma quase impossibilidade). Não é perfeito, mas faltava um filme sobre essa que foi uma das maiores bandas da história do rock. Valeu!
Não tinha assistido esse filme do Clooney ainda (falha minha, mas o filme é difícil de encontrar). Muito bom em tudo, fotografia, direção de atores (Strathairn perfeitissimo), mas o que achei melhor foi o roteiro (Clooney é um dos autores). Mexer em temas tão difíceis de forma suave como fez é complicado, mas ele consegue. O Macartismo aparece de forma bem suave mesmo, mas está lá com a Guerra Fria, a perseguição, a censura, algo que os americanos afirmam jamais terem passado. Mas o fundamental é o papel da imprensa (nesse caso a nascente imprensa televisiva) como defensora do Estado de Direito E como interesses políticos e econômicos podem afetar esse trabalho. Um filme importante nesse momento atual que o Brasil vem passando com a perseguição a mídia crítica e linchamento ideológico de opositores.
Psicose
4.4 2,5K Assista AgoraO que falar: tem Hitchcock retornando a boa forma, tem Bernard Hermann em uma das trilhas de suspense mais inesquecíveis do cinema, tem Anthony Perkins em uma das interpretações de um psicopata mais perfeitas do cinema, tem a fotografia em preto e branco de John Russel, tem a cena do chuveiro (suspense puro), tem a icônica casa no morro...o suspense perfeito!
Jogos Mortais: Jigsaw
2.8 708 Assista AgoraConfuso e sem pé nem cabeça. Essas franquias na ânsia de colocar algo novo no mesmo só pioram a coisa...há excelentes filmes de terror hoje em dia com roteiros e soluções inovadoras, mas essas franquias nunca saem do lugar comum. Dá para passar uma hora e meia do tempo. Mas só isso...passatempo!
Auto de Resistência
4.5 27Um importante documento para os tempos que vivemos atualmente. Um relato do racismo velado existente no Brasil e do preconceito social que geram com a anuência do Estado e das classes dominantes um política de massacre, brutalidade e coação e impunidade.
O Último Portal
3.2 461 Assista AgoraUm Polanski menor. Mas como todo Polanski merece um olhar.
Coração Selvagem
3.7 341 Assista AgoraUm Lynch mais fraco quando comparado a suas obras primas: Veludo Azul, O Homem Elefante e Eraserhead. Porém, tem idéias muito interessantes para retratar a paixão do casal (Dern e Cage com suas interpretações exageradas de costume caíram muito bem no ar de romance dramalhão) e com um vilão inesquecível: o Bobby Peru, de Willem Dafoe.
Golpe de Mestre
4.3 233Um filme delicioso de se ver. Cinemão. Tudo ajustadinho...
Onde Está Segunda?
3.6 1,3K Assista AgoraUma premissa muito boa que a Netflix conseguiu estragar. Mas mesmo assim deu em um filme mais interesse que muita coisa que rola por aí. A direção do Wirkola é eficiente, mas a Noomi Rapace ultimamente consegue estragar tudo, desde que mostrou como foi supervalorizada sua atuação na trilogia Milennium. Ela é péssima.
Spawn: O Soldado do Inferno
2.8 398 Assista AgoraO filme ficou datado. Infelizmente. Spawn é um dos melhores personagens das HQ e merecia "o filme". Mas tenho fé de que p personagem ainda terá o seu grande momento. Mas lá por trás está a base dos quadrinhos de Todd MacFarlane e isso deixa a nota em três estrelas. Fora que foi esse filme que lançou as bases para o moderno cinema de super heróis. Uma boa lembrança daqueles anos 90.
Fuga de Nova York
3.5 301 Assista AgoraUm clássico!
Getúlio
3.1 384 Assista AgoraExcelente reconstituição da crise de agosto de 1954. Séria, seca, em um clima quase documental. Sem sentimentalismos típicos das produções brasileiras (principalmente da Globo) lembra em alguns momentos produções como o "Os Últimos Dias de Hitler". Interpretações contidas como exige o filme com destaque para Tony Ramos, bem realista na interpretação de Vargas. Um momento histórico do Brasil que exige conhecimento por ser o princípio da gestação do golpe de 1964, 10 anos depois. Grande filme político e uma aula de história.
Laranja Mecânica
4.3 3,8K Assista AgoraO quê dizer: é um Kubrick o que já o torna um diferencial. O considero inferior a outros filmes dele, mas é muito superior a quase tudo que se vê. A estética distopica futurista, a música, o roteiro escrito em cima da obra prima de Burgess. Uma discussão profunda sobre a violência em todas as esferas da sociedade e não apenas dos grupos de jovens. A polícia fascista, a opressão e mau caratismo do governo, a pseudo cientificidade nos tratamentos psiquiátricos milagrosos...Kubrick nos jogando lama na cara como de costume: adoro.
The Dirt - Confissões do Mötley Crue
3.8 286 Assista AgoraO Bohemian Rapsody estilo Jackass do Jeff Tremaine. Exagerado e hard como o Motley Crue exige. Um filme que vale a pena ser assistido por quem ama rock. Só não dou 5 estrelas pq sou mais fã do Queen. Mas esse filme é fundamental.
O Sol Tornará a Brilhar
4.2 32 Assista AgoraCinemao das antigas. Interpretações primorosas com ares de teatro filmado e, por conta disso, focado principalmente no trabalho de atores fantásticos. Melodrama de redenção como tantos dos anos 50 e início dos 60, porém, já com as novas temáticas: raciais e sociais que se formavam na época. Excelente rever.
Selma: Uma Luta Pela Igualdade
4.2 793"Não existe tempo certo para fazer o que é o certo." Martin Luther King Jr.
Filme com mensagem a ser lembrada ainda nos dias de hoje. Importantíssimo ao nos mostrar o racismo, a segregação (que existem no Brasil também, sim) e a estratégia da não violência.
Família Soprano (1ª Temporada)
4.5 260 Assista AgoraRevolucionária. A primeira grande série, antes mesmo de Breaking Bad, a mudar tudo no mundo das séries televisivas. Grandes atuações (Gandolfini inesquecível assim como sua mãe, Nancy Marchand, se sobrepõe mas todos são impecáveis), direção perfeita em um roteiro excelente que não causa grandes sobressaltos nos episódios (como é mesmo a vida daquela máfia real e seus peixinhos). Conduzida do início ao fim, com um ou outro pequeno desvio, à perfeição. Inesquecível e sempre revista porque merece...
O Poço
3.7 2,1K Assista AgoraUma crítica sociológica de forma metafórica da estratificação social em castas e da desigualdade social (e aí vejo sob a ótica ampliada desse pedaço de terra chamado Brasil ainda mais dolorosamente). Tiradas simbolicas sensacionais como quando ele vai falar para as pessoas de cima repartirem o alimento e o companheiro de cela diz que será tachado de comunista (imagina -se que o personagem principal é um intelectual, pois é o único que pede para levar um livro para a prisão) ou o ar messiânico que o mesmo adquire no final com algo de um Cristo (tanto na aparência, até mesmo no "flagelamento " que recebe como nas propostas: o "discípulo" fanático com a missão de repartição e de divulgar a "mensagem" a que se propõe, que o acompanha em sua jornada. A criança que dá uma impressão metafórica de renascimento. A descida mostrando que quanto mais se chega aos estratos inferiores, maior a brutalidade e animalidade por conta das péssimas condições de vida. Os "moradores da classe no topo da pirâmide" cagando nos que estão em patamares mais baixos em total desrespeito (em um retrato cru do pensamento elitista). A visão da mobilidade social capitalista em que os que sobem desprezam os que ficaram abaixo ou que desceram, assumindo o mesmo papel egoísta, perverso e grotesco das elites que substituiram.
No geral, um gore de terror razoável, com um final aparentemente furado, porém, devido a parte representativa dessa crítica metafórica se torna muito bom.
Breaking Bad (1ª Temporada)
4.5 1,4K Assista AgoraNão há o que dizer. Assistindo pela terceira vez essa temporada, agora com meu filho, a série continua a ser para mim uma das melhores já feitas mesmo passados 12 anos de sua estréia. Para mim é ainda o maior fenômeno da cultura pop. Tudo é muito azeitado e encaixado, ou seja, perfeito. Desde o roteiro inovador, ágil e surpreendente ( gosto de comparar Walter White/Heisenberg com o Dr. Jeckill/ Mr. Hyde, de Robert Louis Stevenson) com personagens complexos e interessantes, mesmo nos coadjuvantes (para citar exemplos.: Saul Goodman, Mike, Hector Salamanca, Gus Fringe).
As interpretações são em sua grande maioria perfeitas (Cranston é o destaque, mas Aaron Paul não fica atrás e o que falar de Bob Odenkirk).
Para encurtar só vou dizer que a fotografia, a trilha sonora, tudo está no lugarzinho ideal.
Inesquecível!
Sérgio
3.2 223 Assista AgoraO leque do filme poderia ter sido bem maior que de uma história romântica. Faltou a política, o relato histórico de uma época que foi o início desse século. Fora o ritmo lentissimo e errático. Mas dou duas estrelas pela fantástica presença de Wagner Moura (como de costume) e de Ana de Armas (impressionante).
Os Fantásticos Livros Voadores do Senhor Lessmore
4.6 427Tocante homenagem à paixão pelos livros!
THX 1138
3.5 201 Assista AgoraUma ficção experimental muito interessante. Sou apaixonado por filmes de ficção distópica. O roteiro é interessantissimo, o problema é o ritmo excessivamente lento, o que em alguns momentos beira a monotonia, mas, no geral, um bom filme ainda com propostas muito atuais.
Blade Runner: O Caçador de Andróides
4.1 1,6K Assista AgoraUm dos meus favoritos de todos os tempos. O melhor filme de Ridley Scott e um símbolo do cinema dos anos 80. Apesar de muito acharem é um filme que não envelheceu. Um policial noir dos bons com todos os clichês do gênero em um futuro distopico e com algumas pinceladas existenciais bem como o noir europeu gostava. E adaptando Philip K. Dick (bem en passant, mas mesmo assim é obra de um dos maiores escritores de ficção científica de todos os tempos). Marcou minha juventude e sempre que o revejo me lembro das eternas discussões que tínhamos na época nas mesas dos bares sobre o filme. Vai continuar sempre um de meus favoritos.
Elis
3.5 520 Assista AgoraO problema é o roteiro e a direção arrastada. Mas faltava, realmente, mostrar a vida dessa que foi uma das maiores intérpretes da MPB no país. O que joga a nota lá para cima é a interpretação magistral de Andreia Horta, em minha opinião uma das melhores atrizes brasileiras da nova geração, que encarna a grande Elis Regina de tal forma que no filme todo chega -se a pensar que é um documentário. Minhas palmas a ela.
Bohemian Rhapsody
4.1 2,2K Assista AgoraSou velho fã do Queen e por isso minha opinião pode ser suspeita. Filmaço. Roteiro bem construído, interpretações excepcionais (Gwilyn Lee e Ben Hardy são os melhores, mas Malek está bem, esforçado, é bom ator, mas Mercury era um gigante, uma daquelas figuras que caracterizar perfeitamente é uma quase impossibilidade). Não é perfeito, mas faltava um filme sobre essa que foi uma das maiores bandas da história do rock. Valeu!
Boa Noite e Boa Sorte
3.7 138Não tinha assistido esse filme do Clooney ainda (falha minha, mas o filme é difícil de encontrar). Muito bom em tudo, fotografia, direção de atores (Strathairn perfeitissimo), mas o que achei melhor foi o roteiro (Clooney é um dos autores). Mexer em temas tão difíceis de forma suave como fez é complicado, mas ele consegue. O Macartismo aparece de forma bem suave mesmo, mas está lá com a Guerra Fria, a perseguição, a censura, algo que os americanos afirmam jamais terem passado. Mas o fundamental é o papel da imprensa (nesse caso a nascente imprensa televisiva) como defensora do Estado de Direito E como interesses políticos e econômicos podem afetar esse trabalho.
Um filme importante nesse momento atual que o Brasil vem passando com a perseguição a mídia crítica e linchamento ideológico de opositores.