Além da questão da pacificação trazida pelo filme e muito bem comentada aqui, o filme é dono de diálogos inteligentíssimos e de frases épicas. Através dele você vê a cordialidade entre um alemão e um francês, ainda que elevada também por status. Porém até em cenas assim se faz refrescar a importância de igualdade de direitos que claro o francês enaltecia mais. Um filme que vale muito a pena assistir e notar como foi desnecessária a guerra.
"Quadra de tênis é para jogar tênis Campo de golfe é para se jogar golfe Campo de prisioneiro é para fugir"
Cansativo, decepcionante. Não entendo como deram uma guinada tão para baixo. Me lembrou...Alvin 3! Aquele tipo de filme que você sabe que estão empurrando com a barriga, que não traz impacto algum, que tanto faz tanto fez. Foi tão deslocado - a personagem principal foi deslocada para a tensão do filme num momento só dela e um Q de Jason Vorhess para o resto. O Fassbender nesse filme comparo a um Marlon Brando, ou Al Pacino convidado para um filme trash graças ao cachê!
A cena da freira diante do embate dos pais da jovem assassinada é uma das mais difíceis que já vi no cinema. Susan Sarandon ganharia Oscar só por essa cena
. Uma das interpretações mais incríveis da história do cinema, e o Sean Penn também não fica atrás.
Pode levar o prêmio de figurino de boa, e pela Amy Adams, maravilhosa, mas merecia demais pela trilha sonora. O Oscar às vezes é tão "certinho", conservador, que ignora uma trilha diversificada assim... pra lá de empolgante. Se não fosse por ela, o filme seria muito mais chato. O filme é menor que "O Lobo" e cansa mais, acho que justamente pelo elenco recheado, cada um com uma historinha, e também pelo climão anos 70, despretensioso. Pra piorar ainda mais, o ritmo frenético do filmão do Scorsese dá a sensação de ressaca quando você emenda com um filme desses. Foi o meu caso :/
virou o pescoço nas cenas em que as pedras vinham de encontro à tela. Hilário relembrar disto! O uso do 3D, que era só desperdício de (meu) dinheiro, agora encontrou rumo.
Não entendo o porquê do preconceito com a Sandra Bullock. Há muito ela vem provando que está em ótima fase para interpretar qualquer linha, de dramas à sci-fi como este. Fiquei mais fã dela a partir de quando li sua história para encarar a personagem do filme "Crash" em que ela se dedicou fortemente à personagem, ainda que não protagonize. Bom, sobre "Gravidade" ainda...merece muito tudo que foi indicado, até o prêmio de melhor filme por causa da qualidade técnica muito acima da média. Li aqui uma galera reclamando do roteiro, mas pensemos bem: que história mirabolante dá para extrair tanto do espaço? Um triângulo amoroso intergalático?
Sai recentemente de um filme incrível, "Ferrugem e Osso", e vi o mesmo problema deste: emaranhou-se num monte de ligações da vida do artista e deixou cada uma pela metade. Mas foi proveitoso demais, a relação música com sua maneira de pensar, reagir àquela época, foi formidável. Como disse bem uma amiga minha, cabe continuação. O ator Thiago Mendonça incorporou muito bem o personagem. Mas o Renato era tão chato assim às vezes? rsrs
Gostei demais do filme. No início, após assistí-lo, você fica percebendo que perdeu tempo em tentar caracterizar um tema, um personagem central, por que o filme não se preocupa exatamente com isto. É como se fossem pequenos filmes, dos mesmos personagens, só que em diferentes intensidades. É bem desprendido do estilo francês de fazer cinema. A bem da verdade, num dado momento eu achava que lembrava sim um filme francês pela displicência, até chegar à cena em que se quebra todo o gelo (literalmente falando também! rsrs)
A sensação que tive ao ver "Cidadão Kane" é a de que se um dia eu estivesse a empreender uma busca pelo maior filme da história, minha busca terminaria após ter vislumbrado este épico.
Orson Welles expressou toda sua paixão pela "ainda jovem" arte chamada cinema, e até hoje jamais vi outra tão forte, como esta realizada no filme.
Junta-se a isso uma crítica social clara, sem escrúpulos, ao capitalismo e ao consumismo que é seu alicerce maior.
As cenas que transladavam o tempo dos personagens me fascinaram, tendo em vista ainda a época do filme, e enalteciam ainda mais o poderio do magnata, mas também sua derrocada.
Difícil extrair dali uma cena que se considere desperdício no roteiro.
Outra coisa que me veio em mente é que, introduzindo cores e a sonoplastia usada atualmente, o filme poderia encaixar perfeitamente nos tempos atuais.
Esquecido pelo Oscar? Está mais do que na hora de eu esquecer o Oscar.
Realmente ficou uma sensação de subaproveitamento de algumas coisas e exagero em outras.
Muito legal a sensação de acompanhar um diretor engatinhando ainda numa obra para depois conceber outras maravilhas da Sétima Arte.
Ponto positivo para as tomadas de câmera durante a passagem dos samurais pela floresta, que seria mais aperfeiçoado ainda em 'Rashomon'. Porém outras tomadas de câmera que atribuíam a tensão necessária também exageravam nos cortes.
A distribuidora do filme aqui no Brasil (Continental) compilou um material péssimo, com cortes de áudio durante o filme. Ou será que o material original sofreu também este problema?
Trata dos conflitos raciais dos anos 60, contudo não saberia enumerar agora os tantos motivos claros que para mim fazem dele um filme tão atual. Ali está a inércia de um povo intolerante, movido por um líder repugnante tal qual vemos até hoje em ditadores e não dá para ir muito longe - no Brasil tem muito disso, com outros argumentos, claro. O mais enojante de notar naquela época é que, diferente de outras nações em que os líderes aproveitaram a oportunidade de comandar um povo em decadência moral ou cívica para brotar suas ideologias, o filme me levou a entender primeiramente que sentimentos como inveja, ódio saem das pessoas por serem de sua natureza. É o preconceito no pior sentido possível. Mas o filme é tocante demais também. Me arrepiei ao ver algumas cenas, como aquelas do agente vivido por Gene Hackman (fantástico!),com a mulher do tira (que atuação da Frances McDormand!) Fascinante num diálogo raso as expressões "falarem" tanto. A mulher sofria demais com tudo aquilo, e suas expressões eram comoventes diante de seus dramas pessoais e daquilo que se passava no cotidiano. Enquanto temos no recente 'Crash' um quebra-cabeça imaginário bem elaborado para tratar do tema, aqui o quebra-cabeça é denso, pesado, dilacerante e o mais real possível. Obra-prima!
Épico, vejo muita relação com Ran, que assisti em seguida. É uma obra-prima, e olha que também não achei das melhores do Kurosawa. Olha, vez em quando eu me sentia na pele daquela sombra, de tão dilacerante que foi o peso por sobre o sósia. Que atuação de Tatsuya Nakadai! Ele se inspirou em Toshiro Mifune, só pode :-) Há muito o que se refletir sobre este filme, mas é certo que seu tema principal é elucidar o poder, as mentiras, as vaidades, as obsessões, tudo de bem ou mal que é usado para manter-se no topo. O filme nisto reflete um tema que serve para qualquer tempo. vemos muito isto hoje em dia, um jogo de aparências. Akira soube como ninguém levar para o cinema poesia, filosofia e onirismo. A cena final é das maiores do cinema, sem sombra de dúvidas.
Vacilei, fui pegar o original e acabei levando este remake agora. Olha, nem consegui ver o terror devido ao umbigo de Jessica Biel, que coisa, hein, rsrs - isso que é estratégia para dar leveza ao filme.
De bom, trilha sonora, fotografia e Kelly McGillis (Eu sei, o Tom Cruise e´bom, mas eu prefiro ela, rsrs) Hoje até posso dizer isto do Tony Scott, que para mim não fez filmes bons - exceção feita a "Fome de Viver"- mas na época ele achou a fórmula certa para os anos 80, seus filmes parecem um parque de diversões.
Apesar de ter gostado do final, eu acho que poderiam ter inserido ainda o embate jurídico, pois eu queria ter visto a cara dos personagens do júri, que se opunham na guarda do pai pela criança, ao se depararem com a fraqueza de seus argumentos diante do maior deles :-)
O contentamento em ver esta obra, que faz parte da história do cinema, é como ter feito uma viagem ao espaço, sei lá, fiquei boquiaberto. De fato, conferir o cinema mudo tem dois lados: um é o fascínio em contemplar imagens falando mais do que palavras, proezas de diretores de cinema e da direção de arte. O outro é a ansiedade dos tempos modernos: vez em quando eu ficava agoniado no filme em ver o personagem mexer os lábios e não saber de fato o que ele falava, ou por vezes demorar demais para aparecerem os caracteres, rsrs A fotografia deste filme me emocionou, principalmente aquelas em que os personagens ficavam distantes e o cenário era compartilhado. As escadas e degraus são uma maravilha à parte neste filme. Pois é, eu gostei demais desse cenário. Depois de assistí-lo, posso chamar Blade Runner de "Metrópolis a cores" :-)
- Década de 60: Impossível - Década de 70: Difícil de entender - Década de 80: Mórbido, intragável, dark - Década de 90: Triste, mas à frente de seu tempo - Anos 2000: Corajoso, ousado! Cinema moderno. - Tempo presente: Tema atual, retrato da sociedade.
Por me passar esta sensação, entendo que este filme se torne datado, óbvio mais a frente e fique por aí mesmo. Comparar a melancolia no mundo com a dimensão de um planeta foi realmente ousado e bem simbólico por parte do diretor.. As atuações foram ótimas, mas o filme não quer ser mais do que isso: melancólico ao seu modo. Assistir pela segunda vez só se eu tiver distraído e com muita paciência.
Oh, claro, como fui me esquecer da Marion Cotillard?? Rachel McAdams também esteve bem ao que se propunha a ela, mas a Marion simbolizou este fascínio pela 'Era de Ouro' perfeitamente.
Como em grande parte dos filmes franceses a tratar de Paris, escolher trilha sonora não é tão difícil, e esta é arrebatadora! O filme é delicioso de assistir ainda mais pelas imagens captadas. A iluminação da noite parisiense é apaixonante, e contrasta com a apresentação intensa mas não menos bela de Paris ao dia. Já foi usada fórmula parecida por Woody Allen em "A Rosa Púrpura", mas agora a paixão platônica é por um passado glorioso de Paris sustentado por muita cultura e prazeres inspirados num bom vinho. E três vivas aos saudosistas! :-D Ah, a trilha sonora....
Não gostei muito da excessiva exposição de vídeos de cunho erótico (atenção, taradões, rsrs) pelo celular, mas entendo que trata da maneira nua e crua de transmitir o que a garota reportava no seu ambiente, dentro da sua visão adolescente.
Até posso deduzir se tratar de uma crítica também à escalada sem pudores da exposição de intimidades que são cultivadas hoje em dia por celebridades e amadores que desejam se tornar estrelas também.
A Grande Ilusão
4.1 53 Assista AgoraAlém da questão da pacificação trazida pelo filme e muito bem comentada aqui, o filme é dono de diálogos inteligentíssimos e de frases épicas. Através dele você vê a cordialidade entre um alemão e um francês, ainda que elevada também por status. Porém até em cenas assim se faz refrescar a importância de igualdade de direitos que claro o francês enaltecia mais. Um filme que vale muito a pena assistir e notar como foi desnecessária a guerra.
"Quadra de tênis é para jogar tênis
Campo de golfe é para se jogar golfe
Campo de prisioneiro é para fugir"
Alien: Covenant
3.0 1,2K Assista AgoraCansativo, decepcionante. Não entendo como deram uma guinada tão para baixo. Me lembrou...Alvin 3! Aquele tipo de filme que você sabe que estão empurrando com a barriga, que não traz impacto algum, que tanto faz tanto fez.
Foi tão deslocado - a personagem principal foi deslocada para a tensão do filme num momento só dela e um Q de Jason Vorhess para o resto. O Fassbender nesse filme comparo a um Marlon Brando, ou Al Pacino convidado para um filme trash graças ao cachê!
Ao Sul do Pacífico
3.3 4Se você tem certa distância por musicais, esse filme consegue agradar e tornar simpático o gênero.
Os Últimos Passos de um Homem
4.0 246 Assista AgoraQue tenso e forte.
A cena da freira diante do embate dos pais da jovem assassinada é uma das mais difíceis que já vi no cinema. Susan Sarandon ganharia Oscar só por essa cena
Kalinka
3.6 32 Assista AgoraÉ cinema, e já emociona; imagina quando você é pai também.
Cassino
4.2 649 Assista AgoraEstou precisando me tratar mesmo:
O Joe Pesci interpreta o maior canalha e repugnante possível e eu tenho pena dele no final
Filmaço!
Trapaça
3.4 2,2K Assista AgoraPode levar o prêmio de figurino de boa, e pela Amy Adams, maravilhosa, mas merecia demais pela trilha sonora. O Oscar às vezes é tão "certinho", conservador, que ignora uma trilha diversificada assim... pra lá de empolgante. Se não fosse por ela, o filme seria muito mais chato.
O filme é menor que "O Lobo" e cansa mais, acho que justamente pelo elenco recheado, cada um com uma historinha, e também pelo climão anos 70, despretensioso. Pra piorar ainda mais, o ritmo frenético do filmão do Scorsese dá a sensação de ressaca quando você emenda com um filme desses. Foi o meu caso :/
Gravidade
3.9 5,1K Assista AgoraO filme é fabuloso!
Gostaria de saber de quem foi ver em 3D e
virou o pescoço nas cenas em que as pedras vinham de encontro à tela. Hilário relembrar disto! O uso do 3D, que era só desperdício de (meu) dinheiro, agora encontrou rumo.
Não entendo o porquê do preconceito com a Sandra Bullock. Há muito ela vem provando que está em ótima fase para interpretar qualquer linha, de dramas à sci-fi como este. Fiquei mais fã dela a partir de quando li sua história para encarar a personagem do filme "Crash" em que ela se dedicou fortemente à personagem, ainda que não protagonize.
Bom, sobre "Gravidade" ainda...merece muito tudo que foi indicado, até o prêmio de melhor filme por causa da qualidade técnica muito acima da média.
Li aqui uma galera reclamando do roteiro, mas pensemos bem: que história mirabolante dá para extrair tanto do espaço? Um triângulo amoroso intergalático?
O Lobo de Wall Street
4.1 3,4K Assista AgoraUm dia me pus a imaginar este filme numa "Tela Quente" da Globo....
"O filme começa com Belfort, na Austrália, a tocar uma palestra e, de repente, ele diz a um participante 'Me venda esta caneta' - THE END"
:D
Somos Tão Jovens
3.3 2,0KSai recentemente de um filme incrível, "Ferrugem e Osso", e vi o mesmo problema deste: emaranhou-se num monte de ligações da vida do artista e deixou cada uma pela metade.
Mas foi proveitoso demais, a relação música com sua maneira de pensar, reagir àquela época, foi formidável.
Como disse bem uma amiga minha, cabe continuação.
O ator Thiago Mendonça incorporou muito bem o personagem. Mas o Renato era tão chato assim às vezes? rsrs
Ferrugem e Osso
3.9 821 Assista AgoraGostei demais do filme.
No início, após assistí-lo, você fica percebendo que perdeu tempo em tentar caracterizar um tema, um personagem central, por que o filme não se preocupa exatamente com isto. É como se fossem pequenos filmes, dos mesmos personagens, só que em diferentes intensidades. É bem desprendido do estilo francês de fazer cinema. A bem da verdade, num dado momento eu achava que lembrava sim um filme francês pela displicência, até chegar à cena em que se quebra todo o gelo (literalmente falando também! rsrs)
Cidadão Kane
4.3 990 Assista AgoraA sensação que tive ao ver "Cidadão Kane" é a de que se um dia eu estivesse a empreender uma busca pelo maior filme da história, minha busca terminaria após ter vislumbrado este épico.
Orson Welles expressou toda sua paixão pela "ainda jovem" arte chamada cinema, e até hoje jamais vi outra tão forte, como esta realizada no filme.
Junta-se a isso uma crítica social clara, sem escrúpulos, ao capitalismo e ao consumismo que é seu alicerce maior.
As cenas que transladavam o tempo dos personagens me fascinaram, tendo em vista ainda a época do filme, e enalteciam ainda mais o poderio do magnata, mas também sua derrocada.
Difícil extrair dali uma cena que se considere desperdício no roteiro.
Outra coisa que me veio em mente é que, introduzindo cores e a sonoplastia usada atualmente, o filme poderia encaixar perfeitamente nos tempos atuais.
Esquecido pelo Oscar? Está mais do que na hora de eu esquecer o Oscar.
Os Homens Que Pisaram na Cauda do Tigre
3.6 18 Assista AgoraRealmente ficou uma sensação de subaproveitamento de algumas coisas e exagero em outras.
Muito legal a sensação de acompanhar um diretor engatinhando ainda numa obra para depois conceber outras maravilhas da Sétima Arte.
Ponto positivo para as tomadas de câmera durante a passagem dos samurais pela floresta, que seria mais aperfeiçoado ainda em 'Rashomon'.
Porém outras tomadas de câmera que atribuíam a tensão necessária também exageravam nos cortes.
A distribuidora do filme aqui no Brasil (Continental) compilou um material péssimo, com cortes de áudio durante o filme. Ou será que o material original sofreu também este problema?
Mississipi em Chamas
4.2 332 Assista AgoraTrata dos conflitos raciais dos anos 60, contudo não saberia enumerar agora os tantos motivos claros que para mim fazem dele um filme tão atual.
Ali está a inércia de um povo intolerante, movido por um líder repugnante tal qual vemos até hoje em ditadores e não dá para ir muito longe - no Brasil tem muito disso, com outros argumentos, claro.
O mais enojante de notar naquela época é que, diferente de outras nações em que os líderes aproveitaram a oportunidade de comandar um povo em decadência moral ou cívica para brotar suas ideologias, o filme me levou a entender primeiramente que sentimentos como inveja, ódio saem das pessoas por serem de sua natureza. É o preconceito no pior sentido possível.
Mas o filme é tocante demais também. Me arrepiei ao ver algumas cenas, como aquelas do agente vivido por Gene Hackman (fantástico!),com a mulher do tira (que atuação da Frances McDormand!) Fascinante num diálogo raso as expressões "falarem" tanto. A mulher sofria demais com tudo aquilo, e suas expressões eram comoventes diante de seus dramas pessoais e daquilo que se passava no cotidiano.
Enquanto temos no recente 'Crash' um quebra-cabeça imaginário bem elaborado para tratar do tema, aqui o quebra-cabeça é denso, pesado, dilacerante e o mais real possível.
Obra-prima!
Kagemusha, a Sombra do Samurai
4.2 100 Assista AgoraÉpico, vejo muita relação com Ran, que assisti em seguida.
É uma obra-prima, e olha que também não achei das melhores do Kurosawa.
Olha, vez em quando eu me sentia na pele daquela sombra, de tão dilacerante que foi o peso por sobre o sósia. Que atuação de Tatsuya Nakadai! Ele se inspirou em Toshiro Mifune, só pode :-)
Há muito o que se refletir sobre este filme, mas é certo que seu tema principal é elucidar o poder, as mentiras, as vaidades, as obsessões, tudo de bem ou mal que é usado para manter-se no topo. O filme nisto reflete um tema que serve para qualquer tempo. vemos muito isto hoje em dia, um jogo de aparências.
Akira soube como ninguém levar para o cinema poesia, filosofia e onirismo.
A cena final é das maiores do cinema, sem sombra de dúvidas.
Dispensou cenas de combate e focou na derrocada do poder.
O Massacre da Serra Elétrica
3.2 837Vacilei, fui pegar o original e acabei levando este remake agora. Olha, nem consegui ver o terror devido ao umbigo de Jessica Biel, que coisa, hein, rsrs - isso que é estratégia para dar leveza ao filme.
Top Gun: Ases Indomáveis
3.5 922 Assista AgoraDe bom, trilha sonora, fotografia e Kelly McGillis (Eu sei, o Tom Cruise e´bom, mas eu prefiro ela, rsrs)
Hoje até posso dizer isto do Tony Scott, que para mim não fez filmes bons - exceção feita a "Fome de Viver"- mas na época ele achou a fórmula certa para os anos 80, seus filmes parecem um parque de diversões.
Uma Lição de Amor
4.3 1,6KMaravilhosa a atuação de Sean Penn.
Vale muito a pena assistir com a família toda.
Apesar de ter gostado do final, eu acho que poderiam ter inserido ainda o embate jurídico, pois eu queria ter visto a cara dos personagens do júri, que se opunham na guarda do pai pela criança, ao se depararem com a fraqueza de seus argumentos diante do maior deles :-)
Metrópolis
4.4 631 Assista AgoraO contentamento em ver esta obra, que faz parte da história do cinema, é como ter feito uma viagem ao espaço, sei lá, fiquei boquiaberto.
De fato, conferir o cinema mudo tem dois lados: um é o fascínio em contemplar imagens falando mais do que palavras, proezas de diretores de cinema e da direção de arte. O outro é a ansiedade dos tempos modernos: vez em quando eu ficava agoniado no filme em ver o personagem mexer os lábios e não saber de fato o que ele falava, ou por vezes demorar demais para aparecerem os caracteres, rsrs
A fotografia deste filme me emocionou, principalmente aquelas em que os personagens ficavam distantes e o cenário era compartilhado.
As escadas e degraus são uma maravilha à parte neste filme. Pois é, eu gostei demais desse cenário.
Depois de assistí-lo, posso chamar Blade Runner de "Metrópolis a cores" :-)
Melancolia
3.8 3,1K Assista AgoraMinha definição sobre este filme é assim:
- Década de 60: Impossível
- Década de 70: Difícil de entender
- Década de 80: Mórbido, intragável, dark
- Década de 90: Triste, mas à frente de seu tempo
- Anos 2000: Corajoso, ousado! Cinema moderno.
- Tempo presente: Tema atual, retrato da sociedade.
Por me passar esta sensação, entendo que este filme se torne datado, óbvio mais a frente e fique por aí mesmo.
Comparar a melancolia no mundo com a dimensão de um planeta foi realmente ousado e bem simbólico por parte do diretor..
As atuações foram ótimas, mas o filme não quer ser mais do que isso: melancólico ao seu modo.
Assistir pela segunda vez só se eu tiver distraído e com muita paciência.
A Longa Caminhada
4.0 52 Assista AgoraUm dos maiores filmes que já assisti na vida.
Para mim um símbolo da derrocada da era hippie.
Meia-Noite em Paris
4.0 3,8K Assista AgoraOh, claro, como fui me esquecer da Marion Cotillard?? Rachel McAdams também esteve bem ao que se propunha a ela, mas a Marion simbolizou este fascínio pela 'Era de Ouro' perfeitamente.
Meia-Noite em Paris
4.0 3,8K Assista AgoraComo em grande parte dos filmes franceses a tratar de Paris, escolher trilha sonora não é tão difícil, e esta é arrebatadora!
O filme é delicioso de assistir ainda mais pelas imagens captadas.
A iluminação da noite parisiense é apaixonante, e contrasta com a apresentação intensa mas não menos bela de Paris ao dia.
Já foi usada fórmula parecida por Woody Allen em "A Rosa Púrpura", mas agora a paixão platônica é por um passado glorioso de Paris sustentado por muita cultura e prazeres inspirados num bom vinho.
E três vivas aos saudosistas! :-D
Ah, a trilha sonora....
Clip
3.0 33Realmente, a sinopse já diz tudo.
Não gostei muito da excessiva exposição de vídeos de cunho erótico (atenção, taradões, rsrs) pelo celular, mas entendo que trata da maneira nua e crua de transmitir o que a garota reportava no seu ambiente, dentro da sua visão adolescente.
Até posso deduzir se tratar de uma crítica também à escalada sem pudores da exposição de intimidades que são cultivadas hoje em dia por celebridades e amadores que desejam se tornar estrelas também.