Filme com uma premissa bizarra, mas não se assustem, a estética de filme indie norte-americano deixa tudo bem palatável, apesar das menções escatológicas. Um bromance que eu não consigo decidir se é acovardado ou no ponto, o filme tem o coração no lugar certo e a cabeça talvez no lugar certo demais (com a bizarrice de entrada, poderia ter sido um pouco mais ousado), mas no fim das contas é um bom entretenimento.
Alguém comenta aqui quando vazar POR FAVOR porque eu não aguento mais visitar essa página todo dia bjs Edit: brigada todo mundo que avisou, SEUS LINDOS
Depois que o filme acabou, fiquei incomodada porque senti que algo havia "faltado" no filme e, apesar de ter achado que no geral ele é muito bom, ele não havia cumprido com minhas expectativas.
Em parte isso aconteceu porque fui esperando um típico filme de Villeneuve, e pra mim isso significa esperar um filme que no final deixa uma sensação de
palidez, dúbia sobre a realidade, algo do qual não se pode escapar e que torna as coisas sombrias (olha o spoiler pra quem não viu os outros filmes dele). Isso acontece com Sicario (ainda meu favorito), Incêndios e Os Suspeitos (Enemy e Polytechnic distoam um pouco disso, cada um a seu modo).
Em A Chegada, por outro lado, apesar de haver uma carga melancólica no arco com
a filha, não senti a mesma angústia que nos outros filmes. Aqui a mensagem final é positiva e esperançosa.
A culpa da minha pequena decepção com isso não é do filme, obviamente, e não foi por isso que tirei meia estrela. Meus problemas com ele foram:
- A trilha sonora às vezes é invasiva demais, chegando a me incomodar em alguns momentos. O tema do fim/início é lindo e ficou na minha cabeça por um bom tempo, acho que o resto da trilha poderia ter seguido essa linha. -
A representação de russos e chineses como povos agressivos e prontos pra começar uma guerra.
Eu sei que é preciso criar alguma tensão, alguém tem que "ter a culpa" e quase estragar tudo, mas essa é uma simplificação que não esperava em um filme de Villeneuve.
- A rapidez com que Louise domina a linguagem alienígena. Ok, aqui pode haver uma explicação: como o eu futuro de Louise já sabe falar o Heptapod B, e pelo fato de que, ao começar a aprender, ela começa a experimentar o tempo de maneira cíclica, ela não estava exatamente aprendendo, mas sim lembrando (pensando desse modo, isso é mais um pro do que um contra). - O romance do filme
e alguns pontos do final ficaram bem piegas.
Falando de pontos positivos: - Ficção científica com ciências humanas. É um refresco muito bom pro gênero ver uma
solução alcançada com diplomacia, com uma conversa antes de um conflito. Isso fica bem claro quando Louise diz "por que não tentamos dizer 'oi' antes de pedir que eles resolvam equações matemáticas?" (ou algo do tipo), também na discussão sobre o que é a base de uma civilização, ciência ou linguagem (podem ser ambos), etc.
- As similaridades com Solaris: alguém da área de humanas protagoniza o filme (em Solaris temos um psicólogo, aqui uma linguista), [olha o mini spoiler de Solaris até o fim do parágrafo] a
maneira como o contato extraterrestre mexe com as memórias e o tema da morte de um ente querido. Arrival fica devendo (pra mim, Adriana) apenas no tom, que aqui é mais leve e em Solaris é mais angustiante.
- A confecção dos logogramas e a maneira como os aliens "escrevem" as frases de forma circular, o que
O modo como o filme acaba da mesma forma que começa e como ele nos faz achar que estamos vendo memórias do passado, quando na verdade são "memórias do futuro".
- A utilização da hipótese Sapir-Whorf levada às últimas consequências.
o chinês perto do final do filme eu achei de uma elegância tremenda. Antes havia achado forçado o fato de ela saber que com uma simples frase de leito de morte poderia convencer o chinês, mas aí percebi que não é ela que sabe, é ele mesmo. No encontro que ocorre no "futuro", durante a festa, Louise está claramente incomodada e perdida, enquanto o general chinês parece saber exatamente o que dizer, inclusive fornecendo seu número pessoal. A explicação é: o general no "futuro" também domina o Heptapod, assim como qualquer pessoa que se preste a estudar o idioma. Sendo assim, ele também pode experimentar o tempo de maneira cíclica e naquela festa está ajudando a Louise "do passado", dizendo exatamente o que ela precisa dizer pra que ele desista do ataque (btw, a frase do leito de morte é "Na guerra não existem vencedores, apenas viúvas")
- Em certo ponto, alguns soldados são mostrados assistindo a um vídeo de um extremista de YouTube;
algum tempo depois, eles fazem um ataque à concha, matando um dos aliens. A radicalização via internet e as possíveis consequências desastrosas disso ficaram bem representadas. Só senti MUITA falta de saber se houve alguma consequência para os soldados por quase estragarem tudo.
Vou ser repetitiva: é um festival de lama, umidade, sujeira, fezes, fedor, vísceras, sangue, catarro e CAOS. Meu deus, que filme caótico, visualmente perturbado e perturbador. Há um jogo interessante entre pessoas e objetos se intrometendo o tempo inteiro na imagem, como se a câmera não estivesse ali X personagens olhando diretamente pra câmera, como se NÓS estivéssemos ali. Acho que só comecei a entender o que estava acontecendo lá pelos 90min de filme, mas por algum motivo não consegui parar de ver. Pode ser fácil de não gostar, mas é impossível ficar indiferente.
O problema desse filme é: ele não possui regras. Mesmo um universo mágico deve obedecer alguma lógica; não precisa ter regras mastigadas e exaustivamente explicadas, mas deve ter uma estrutura que permita ao espectador inferi-las, e isso passa muito longe desse filme. A única "regra" que resolveram obedecer aqui foi "
Eu achei alguns problemas no filme que me impediram de gostar 100% dele (muitas críticas são até de ordem pessoal, mas whatever), mas não é preciso "escolher" entre esse ou outros filmes de ficção científica como algumas pessoas aqui nessa página dão a entender. Dá pra aproveitar bem todos, sem essa necessidade de ficar comparando. Já pensou se eu chego na página de Rio e digo "Vão ver Aladdin, aquilo é animação de verdade!"? É uma mania chata e bem ridícula essa de ficar medindo o valor de um filme comparando-o com outros do mesmo gênero.
Eu pensei muito antes de incluir nos meus favoritos porque não sei se quero lembrar desse filme, de como as pessoas podem fazer coisas tão terríveis e ainda se orgulharem disso; em como a moral pode se dobrar tão facilmente pra que alguém consiga convencer a si mesmo que até as piores atrocidades podem ser justificadas. É uma das coisas mais deprimentes que eu já vi.
No início pareceu que seria um filme enfadonho, mas conseguiu prender minha atenção depois que a trama engatou. A dinâmica entre Juliette Binoche e Kristen Stewart é tão natural, é um deleite ver as duas apenas conversando ou passando o texto. Além disso, tem toda a resistência da atriz mais velha em aceitar a passagem do tempo,
Tive a sensação que o filme era muito maior do que de fato é (e não é falta de hábito com esse tipo de comédia, só o achei sem ritmo mesmo). Apesar de ter um final interessante, poderia ter sido melhor explorado como já comentaram aqui. Não pude deixar de me perguntar o que teria acontecido
se ele desde sempre fosse aceito em casa, se a paixão de faculdade tivesse correspondido ao afeto dele,
etc. Enfim, essas questões de gênero/sexualidade são extremamente complexas e a pressão por se definir, os estereótipos e o preconceito só deixam tudo mais complicado. P.S.: ele sequer considerou a possibilidade
Achei bem bacana, gostei das personagens, da trilha sonora. É um filme divertido que traz questões importantes pro universo da comédia adolescente, recomendo.
Pro pessoal que está reclamando que o filme é "lento": gente, pensem numa guerra, em como ela começa. Não é de uma hora pra outra, não surge o grande vilão X o grande herói do dia pra noite. Há muito diálogo, tentativas de evitar o confronto, uma parte tentando se mostrar superior ao mesmo tempo que tenta descreditar a outra (reparem na sutileza do diálogo em que Snow procura a palavra perfeita para se referir aos rebeldes). As coisas vão sendo construídas aos poucos, numa sucessão de ações e reações que eventualmente culminam num conflito franco. Foi uma decisão muito corajosa fazer esse filme mostrando a "pré-guerra".
Antes de tudo, acho bom deixar claro que não li nenhum dos livros e que não tenho nenhum apreço especial por sagas e coisas do gênero. Vi os dois primeiros filmes da saga no cinema meio que por acaso e procurei manter essa mentalidade descompromissada quando fui ver esse terceiro - e novamente me surpreendi positivamente com a qualidade do filme. É um filme inteligente, sim, não há dúvidas, mas não é necessário ser nenhum gênio pra entender o que se passa na tela. Eu considero esse fator um mérito gigantesco, visto que estamos falando de um filme que tem um público predominantemente jovem; ele é a prova de que um filme voltado para o público jovem pode ser inteligente e acessível sem ser formulaico. O livro não faz falta (nunca fez, na verdade), e isso é o maior elogio que um filme adaptado de um livro pode receber. Se você precisa recorrer ao livro pra defender a "qualidade" do filme, o filme não é bom, simples assim. Jogos Vorazes nunca me deixou com a sensação de que falta alguma coisa, de que há algo mal explicado. O filme se basta. O ótimo elenco também contribui muito pra qualidade do filme (dois premiados pelo Oscar + Juliane Moore, que já deveria ter sido). Jennifer Lawrence consegue atuar até como alguém que não sabe atuar (e o mais interessante é que dá pra perceber isso só pela inflexão da voz, sem que ela precise estar na tela com trejeitos exagerados pra simular uma atuação ruim). Enfim, outro aspecto que me fez gostar ainda mais do filme: as mulheres. Nesse filme, além de Katniss, ainda há outros modelos de mulheres em posição de liderança, firmes e autossuficientes. É um alívio ver isso exibido de maneira tão natural num blockbuster pra mudar um pouco o velho clichê donzela-em-perigo-salva-pelo-herói ou menina-em-apuros-resolve-a-vida-através-do-amor-verdadeirZZzZzz. Dito isso, não sei por que essa nota tão baixa aqui no Filmow. É um filme mais "lento" que os outros dois? Sim, é,
até porque essa é a primeira vez que eles não estão tentando matar uns aos outros dentro da arena.
Mas todo o desenvolvimento do filme pareceu relevante - e mesmo sem tantas cenas de ação, ainda assim a história é muito envolvente e nada cansativa. Até essa divisão do livro final em duas partes, que eu costumava condenar, me pareceu justa.
Uma coisa (além do que todos já disseram aqui) que me chamou a atenção foi o elenco feminino do filme. Ben Affleck tá muito bem mesmo, Tyler Perry como advogado é uma presença excelente, etc. Mas Kim Dickens, Carrie Coon e Rosamund Pike... Nossa, que espetáculo.
Achei interessante, com boas atuações, mas confesso que precisei de uma ajudinha dos universitários pra entender a simbologia. Ainda assim, não é um filme que eu chamaria de incrível, nem recomendaria a alguém dizendo que é foda. Talvez a história funcione melhor no livro.
Esse filme é fantástico. Um daqueles casos em que uma história foda é contada de uma maneira igualmente foda. O roteiro, as atuações, a história de vida dessas mulheres, meu deus, apenas assistam <3
Eu sei, é difícil, dificílimo, mas tentem ver o filme como uma obra em si, não como "a adaptação dos quadrinhos". São mídias diferentes, experiências diferentes. É um filmão, ponto. Entretenimento de primeira.
Eu vi já sabendo o desfecho, acho que a experiência foi parecida com o que seria uma segunda vez, porém sem saber as imagens que veria. Antes dos vinte minutos já tava chorando, e em certo ponto pensei "filme, por favor acabe que eu quero parar de chorar". A imagem de Elena girando fazendo voar os cabelos me atingiu em cheio nas duas vezes em que apareceu. Uma coisa que me chamou a atenção foi a quantidade de mulheres envolvidas na produção; vários e vários nomes femininos nos créditos, achei isso bem bacana. P.S.: Como são lindas essas irmãs, e como é lindíssima a Petra. Eu sei que deveria ser apenas um detalhe, e sem relevância, mas quando a beleza é assim tão grande fica difícil não comentar.
Um Cadáver para Sobreviver
3.5 936 Assista AgoraFilme com uma premissa bizarra, mas não se assustem, a estética de filme indie norte-americano deixa tudo bem palatável, apesar das menções escatológicas. Um bromance que eu não consigo decidir se é acovardado ou no ponto, o filme tem o coração no lugar certo e a cabeça talvez no lugar certo demais (com a bizarrice de entrada, poderia ter sido um pouco mais ousado), mas no fim das contas é um bom entretenimento.
A Bruxa do Amor
3.6 204 Assista AgoraAlguém comenta aqui quando vazar POR FAVOR porque eu não aguento mais visitar essa página todo dia bjs
Edit: brigada todo mundo que avisou, SEUS LINDOS
A Chegada
4.2 3,4K Assista AgoraDepois que o filme acabou, fiquei incomodada porque senti que algo havia "faltado" no filme e, apesar de ter achado que no geral ele é muito bom, ele não havia cumprido com minhas expectativas.
Em parte isso aconteceu porque fui esperando um típico filme de Villeneuve, e pra mim isso significa esperar um filme que no final deixa uma sensação de
palidez, dúbia sobre a realidade, algo do qual não se pode escapar e que torna as coisas sombrias (olha o spoiler pra quem não viu os outros filmes dele). Isso acontece com Sicario (ainda meu favorito), Incêndios e Os Suspeitos (Enemy e Polytechnic distoam um pouco disso, cada um a seu modo).
Em A Chegada, por outro lado, apesar de haver uma carga melancólica no arco com
a filha, não senti a mesma angústia que nos outros filmes. Aqui a mensagem final é positiva e esperançosa.
- A trilha sonora às vezes é invasiva demais, chegando a me incomodar em alguns momentos. O tema do fim/início é lindo e ficou na minha cabeça por um bom tempo, acho que o resto da trilha poderia ter seguido essa linha.
-
A representação de russos e chineses como povos agressivos e prontos pra começar uma guerra.
- A rapidez com que Louise domina a linguagem alienígena. Ok, aqui pode haver uma explicação: como o eu futuro de Louise já sabe falar o Heptapod B, e pelo fato de que, ao começar a aprender, ela começa a experimentar o tempo de maneira cíclica, ela não estava exatamente aprendendo, mas sim lembrando (pensando desse modo, isso é mais um pro do que um contra).
- O romance do filme
Falando de pontos positivos:
- Ficção científica com ciências humanas. É um refresco muito bom pro gênero ver uma
solução alcançada com diplomacia, com uma conversa antes de um conflito. Isso fica bem claro quando Louise diz "por que não tentamos dizer 'oi' antes de pedir que eles resolvam equações matemáticas?" (ou algo do tipo), também na discussão sobre o que é a base de uma civilização, ciência ou linguagem (podem ser ambos), etc.
- As similaridades com Solaris: alguém da área de humanas protagoniza o filme (em Solaris temos um psicólogo, aqui uma linguista), [olha o mini spoiler de Solaris até o fim do parágrafo] a
maneira como o contato extraterrestre mexe com as memórias e o tema da morte de um ente querido. Arrival fica devendo (pra mim, Adriana) apenas no tom, que aqui é mais leve e em Solaris é mais angustiante.
- A confecção dos logogramas e a maneira como os aliens "escrevem" as frases de forma circular, o que
bate com a experiência temporal deles, ao contrário da nossa, que é linear
-
O modo como o filme acaba da mesma forma que começa e como ele nos faz achar que estamos vendo memórias do passado, quando na verdade são "memórias do futuro".
- A utilização da hipótese Sapir-Whorf levada às últimas consequências.
Se temos um extremo de língua estrangeira (alienígena), por que não um extremo de consequências do aprendizado dessa língua?
- O encontro com
o chinês perto do final do filme eu achei de uma elegância tremenda. Antes havia achado forçado o fato de ela saber que com uma simples frase de leito de morte poderia convencer o chinês, mas aí percebi que não é ela que sabe, é ele mesmo. No encontro que ocorre no "futuro", durante a festa, Louise está claramente incomodada e perdida, enquanto o general chinês parece saber exatamente o que dizer, inclusive fornecendo seu número pessoal. A explicação é: o general no "futuro" também domina o Heptapod, assim como qualquer pessoa que se preste a estudar o idioma. Sendo assim, ele também pode experimentar o tempo de maneira cíclica e naquela festa está ajudando a Louise "do passado", dizendo exatamente o que ela precisa dizer pra que ele desista do ataque (btw, a frase do leito de morte é "Na guerra não existem vencedores, apenas viúvas")
- Em certo ponto, alguns soldados são mostrados assistindo a um vídeo de um extremista de YouTube;
algum tempo depois, eles fazem um ataque à concha, matando um dos aliens. A radicalização via internet e as possíveis consequências desastrosas disso ficaram bem representadas. Só senti MUITA falta de saber se houve alguma consequência para os soldados por quase estragarem tudo.
É Difícil Ser Um Deus
3.8 24Vou ser repetitiva: é um festival de lama, umidade, sujeira, fezes, fedor, vísceras, sangue, catarro e CAOS. Meu deus, que filme caótico, visualmente perturbado e perturbador. Há um jogo interessante entre pessoas e objetos se intrometendo o tempo inteiro na imagem, como se a câmera não estivesse ali X personagens olhando diretamente pra câmera, como se NÓS estivéssemos ali. Acho que só comecei a entender o que estava acontecendo lá pelos 90min de filme, mas por algum motivo não consegui parar de ver. Pode ser fácil de não gostar, mas é impossível ficar indiferente.
O Fim da Turnê
3.7 77 Assista AgoraTenho um certo "medo" desse filme. O "Breves Entrevistas" foi um desastre. Talvez esse preste por focar mais no escritor e não no que ele escreveu.
Truque de Mestre
3.8 2,5K Assista AgoraO problema desse filme é: ele não possui regras. Mesmo um universo mágico deve obedecer alguma lógica; não precisa ter regras mastigadas e exaustivamente explicadas, mas deve ter uma estrutura que permita ao espectador inferi-las, e isso passa muito longe desse filme. A única "regra" que resolveram obedecer aqui foi "
Reviravoltas arbitrárias ocorrerão. O tempo todo
Nem o
pseudo romance
Interestelar
4.3 5,7K Assista AgoraEu achei alguns problemas no filme que me impediram de gostar 100% dele (muitas críticas são até de ordem pessoal, mas whatever), mas não é preciso "escolher" entre esse ou outros filmes de ficção científica como algumas pessoas aqui nessa página dão a entender. Dá pra aproveitar bem todos, sem essa necessidade de ficar comparando.
Já pensou se eu chego na página de Rio e digo "Vão ver Aladdin, aquilo é animação de verdade!"? É uma mania chata e bem ridícula essa de ficar medindo o valor de um filme comparando-o com outros do mesmo gênero.
O Ato de Matar
4.3 135Eu pensei muito antes de incluir nos meus favoritos porque não sei se quero lembrar desse filme, de como as pessoas podem fazer coisas tão terríveis e ainda se orgulharem disso; em como a moral pode se dobrar tão facilmente pra que alguém consiga convencer a si mesmo que até as piores atrocidades podem ser justificadas. É uma das coisas mais deprimentes que eu já vi.
O Babadook
3.5 2,0KAcho que é a primeira vez que um filme de terror me faz chorar e me deixa mais triste do que com medo. É impossível não se ver na pele de Amélia
pra quem já lidou/lida com algum transtorno psicológico
O Abutre
4.0 2,5K Assista AgoraAcho que o mais interessante do filme é como ele desenvolve aos poucos a carreira e o caráter
(ou a falta de)
clara fica a psicopatia
E só pra repetir o que todo mundo já disse: a atuação de Jake Gyllenhaal está impecável.
Acima das Nuvens
3.6 400No início pareceu que seria um filme enfadonho, mas conseguiu prender minha atenção depois que a trama engatou. A dinâmica entre Juliette Binoche e Kristen Stewart é tão natural, é um deleite ver as duas apenas conversando ou passando o texto.
Além disso, tem toda a resistência da atriz mais velha em aceitar a passagem do tempo,
que fica mais pronunciada na dificuldade em aceitar o papel,
Enfim, é um bom filme, mas
também não entendi por que Valentine some (se mata?).
tanto podem ser "novos rumos" que a personagem encontrou, quanto pode ser o suicídio.
Chappie
3.6 1,1K Assista AgoraOs vocalistas do Die Antwoord vão atuar?? Agora eu fiquei (ainda mais) curiosa.
Eu, Mamãe e os Meninos
3.7 162 Assista AgoraTive a sensação que o filme era muito maior do que de fato é (e não é falta de hábito com esse tipo de comédia, só o achei sem ritmo mesmo). Apesar de ter um final interessante, poderia ter sido melhor explorado como já comentaram aqui.
Não pude deixar de me perguntar o que teria acontecido
se ele desde sempre fosse aceito em casa, se a paixão de faculdade tivesse correspondido ao afeto dele,
P.S.: ele sequer considerou a possibilidade
de ser bissexual?
A Turminha das Sapinhas de Tetinhas Pequeninas
3.1 35Achei bem bacana, gostei das personagens, da trilha sonora. É um filme divertido que traz questões importantes pro universo da comédia adolescente, recomendo.
Boyhood: Da Infância à Juventude
4.0 3,7K Assista Agora"I tought there would be more"
Deu um aperto no peito, um frio na barriga e eu pensei "caralho".
Essa parte ACABOU comigo.
Jogos Vorazes: A Esperança - Parte 1
3.8 2,4K Assista AgoraPro pessoal que está reclamando que o filme é "lento": gente, pensem numa guerra, em como ela começa. Não é de uma hora pra outra, não surge o grande vilão X o grande herói do dia pra noite. Há muito diálogo, tentativas de evitar o confronto, uma parte tentando se mostrar superior ao mesmo tempo que tenta descreditar a outra (reparem na sutileza do diálogo em que Snow procura a palavra perfeita para se referir aos rebeldes). As coisas vão sendo construídas aos poucos, numa sucessão de ações e reações que eventualmente culminam num conflito franco.
Foi uma decisão muito corajosa fazer esse filme mostrando a "pré-guerra".
Jogos Vorazes: A Esperança - Parte 1
3.8 2,4K Assista AgoraAntes de tudo, acho bom deixar claro que não li nenhum dos livros e que não tenho nenhum apreço especial por sagas e coisas do gênero.
Vi os dois primeiros filmes da saga no cinema meio que por acaso e procurei manter essa mentalidade descompromissada quando fui ver esse terceiro - e novamente me surpreendi positivamente com a qualidade do filme.
É um filme inteligente, sim, não há dúvidas, mas não é necessário ser nenhum gênio pra entender o que se passa na tela. Eu considero esse fator um mérito gigantesco, visto que estamos falando de um filme que tem um público predominantemente jovem; ele é a prova de que um filme voltado para o público jovem pode ser inteligente e acessível sem ser formulaico.
O livro não faz falta (nunca fez, na verdade), e isso é o maior elogio que um filme adaptado de um livro pode receber. Se você precisa recorrer ao livro pra defender a "qualidade" do filme, o filme não é bom, simples assim. Jogos Vorazes nunca me deixou com a sensação de que falta alguma coisa, de que há algo mal explicado. O filme se basta.
O ótimo elenco também contribui muito pra qualidade do filme (dois premiados pelo Oscar + Juliane Moore, que já deveria ter sido). Jennifer Lawrence consegue atuar até como alguém que não sabe atuar (e o mais interessante é que dá pra perceber isso só pela inflexão da voz, sem que ela precise estar na tela com trejeitos exagerados pra simular uma atuação ruim).
Enfim, outro aspecto que me fez gostar ainda mais do filme: as mulheres. Nesse filme, além de Katniss, ainda há outros modelos de mulheres em posição de liderança, firmes e autossuficientes. É um alívio ver isso exibido de maneira tão natural num blockbuster pra mudar um pouco o velho clichê donzela-em-perigo-salva-pelo-herói ou menina-em-apuros-resolve-a-vida-através-do-amor-verdadeirZZzZzz.
Dito isso, não sei por que essa nota tão baixa aqui no Filmow. É um filme mais "lento" que os outros dois? Sim, é,
até porque essa é a primeira vez que eles não estão tentando matar uns aos outros dentro da arena.
Garota Exemplar
4.2 5,0K Assista AgoraUma coisa (além do que todos já disseram aqui) que me chamou a atenção foi o elenco feminino do filme.
Ben Affleck tá muito bem mesmo, Tyler Perry como advogado é uma presença excelente, etc.
Mas Kim Dickens, Carrie Coon e Rosamund Pike... Nossa, que espetáculo.
Garota Exemplar
4.2 5,0K Assista AgoraGente, eu sei
ela é louca, psicopata, assassina...
Mas eu
n
ã
o
c
o
n
s
i
g
o
não gostar dessa mulher!
Socorro
[me mata, Amy, SUA LINDA]!
O Homem Duplicado
3.7 1,8K Assista AgoraAchei interessante, com boas atuações, mas confesso que precisei de uma ajudinha dos universitários pra entender a simbologia. Ainda assim, não é um filme que eu chamaria de incrível, nem recomendaria a alguém dizendo que é foda.
Talvez a história funcione melhor no livro.
Violette
4.0 99 Assista AgoraEsse filme é fantástico. Um daqueles casos em que uma história foda é contada de uma maneira igualmente foda.
O roteiro, as atuações, a história de vida dessas mulheres, meu deus, apenas assistam <3
X-Men: Dias de um Futuro Esquecido
4.0 3,7K Assista AgoraEu sei, é difícil, dificílimo, mas tentem ver o filme como uma obra em si, não como "a adaptação dos quadrinhos". São mídias diferentes, experiências diferentes. É um filmão, ponto. Entretenimento de primeira.
Elena
4.2 1,3K Assista AgoraEu vi já sabendo o desfecho, acho que a experiência foi parecida com o que seria uma segunda vez, porém sem saber as imagens que veria. Antes dos vinte minutos já tava chorando, e em certo ponto pensei "filme, por favor acabe que eu quero parar de chorar". A imagem de Elena girando fazendo voar os cabelos me atingiu em cheio nas duas vezes em que apareceu.
Uma coisa que me chamou a atenção foi a quantidade de mulheres envolvidas na produção; vários e vários nomes femininos nos créditos, achei isso bem bacana.
P.S.: Como são lindas essas irmãs, e como é lindíssima a Petra. Eu sei que deveria ser apenas um detalhe, e sem relevância, mas quando a beleza é assim tão grande fica difícil não comentar.
O Ataque
3.4 739 Assista AgoraÉ exagerado ao ponto de ser constrangedor.