Provavelmente o mesmo que Georges sentiu depois do que fez.
Eu li críticas e ouvi os melhores comentários, e como me conheço já fui pensando "ah, vai acabar nem mexendo comigo, aposto" (ainda mais depois de ter ouvido o podcast no Cinema em Cena em que falavam que era um filme "pra pensar" mais do que "pra chorar"). Que erro o meu! Há um bom tempo um filme não me fazia sorrir e chorar desse jeito. Como são dolorosos os brevíssimos momentos de alegria depois do avc! Foram os que mais me emocionaram. Emmanuelle Riva não ganhou o Oscar porque prêmio nenhum é capaz de fazer jus a uma atuação dessas. Essa é a única explicação que eu consigo encontrar.
Philip Seymour Hoffman devia ter levado o Oscar, definitivamente. Ele me fez odiar com todo o peso de trilhões de anos do meu espírito esse Lancaster Dodd.
Tirando a visão parcial sobre muçulmanos, a ausência de religiões orientais como budismo, o humor americano forçado, os 10 minutos iniciais e finais e a ideia de que fé e razão não podem habitar uma mesma cabeça (Santo Agostinho? São Tomás de Aquino? Who?) é um documentário legal. Serve pelo menos pra cutucar (sinceramente, não acho que o propósito tenha ido além disso) - e, claro, divertir os desapegados! Nessas duas coisas, funciona.
Gostei bastante; fui esperando um filme paradão e não foi isso que vi. Acho que o maior mérito, pra mim, foi ele ter me interessado no rumo que aquilo tomaria, em como eles chegariam até Bin Laden. A personagem principal é carismática na sua obsessão (ou talvez eu simplesmente tenha uma grande queda por mulheres obcecadas por terroristas). Achei que o ato final seria genérico, rápido, mas é o oposto disso. Tirei uma estrela porque senti falta de questionamentos morais/legais envolvendo a operação, e senti falta do sepultamento no final.
"o conhecimento só é válido se for ético", te faz pensar se é assim mesmo, te faz lembrar de como experiências feitas na alemanha nazista contribuíram pra o avanço da ciência. A discussão sobre os limites do conhecimento humano; mesmo que exista vida inteligente fora da Terra, nós seríamos capazes de saber que "vida" ´é essa?
como deve dar um nó no cérebro conviver tão realisticamente com uma pessoa que você sabe que já morreu. Imagina a confusão que isso provoca, o estado de nervos que alguém ficaria caso acontecesse (acho que eu entraria em colapso nervoso); e as autópsias? Os visitantes são humanos? Por definição, não, já que eles são imortais, aparecem réplicas que sequer sabem de onde vieram. É ético machucar um ser, mesmo que não humano, mesmo que ele se regenere, "em nome da ciência"?
Eu não discordo que é um bom filme, o que me incomoda um pouco é que a maioria das pessoas fica tão focada no desprendimento e na suposta coragem do rapaz que (pelo menos ao que me parece) acabam perdendo o que, na minha opinião, é a mensagem principal do filme.
Ele não devia ter parado de viajar, ele não deveria ter parado de conhecer pessoas, ele não deveria ter parado de compartilhar a vida e aprender com elas. É tanto que, se você observar bem, a melhor parte do filme é a jornada, são as pessoas que ele encontra no caminho. Quando ele chega ao destino é que ele percebe como a vida longe da sociedade pode ser ruim, solitária e fpd. Depois do encantamento inicial com a tal "liberdade", começam as limitações que agora são impostas pela própria natureza. Pra resumir, a saída NÃO é colocar uma mochila nas costas e ir viver nas montanhas, fazer isso só vai te fazer sair de uma realidade limitante pra outra. A frase que carrega a essência do filme pra mim é "Happiness only real when shared"
-Leonardo DiCaprio interpretando no modo Johnny Depp (não conseguia olhar pra tela sem lembrar do jeito que certa parte dos personagens dele tem, meio loucos, mas muito parecidos entre si) -Christoph Waltz "reprisando" o papel (na maneira de atuar) de "Bastardos...", só que dessa vez do lado "bonzinho" - mas de alguma forma, ainda amei -Jamie Foxx ótimo, ótimo, ótimo -Pende mais pro cômico do que pro tenso (o que não necessariamente é algo ruim); talvez tenha sentido falta disso, e nesse caso a culpa é minha mesmo. Por outro lado, talvez Tarantino esteja meio "acomodado" com um formato de filme: alguém faz merda/algo que vai contra o protagonista, o protagonista vai atrás de vingança, se vinga, pronto. Enquanto isso, tiros, sangue, explosões, etc (mas ok, todo mundo sabe que é esse o estilo)
De qualquer forma é um bom filme, ótimo entretenimento, mas acho que teria aproveitado mais se tivesse esperado menos.
repetitivo e previsível: abordagem bruta, "não vou falar com você"; "ok, fulano pode saber de alguma coisa"; vai falar com o fulano "não vou falar com você", etc
. Mas talvez isso até faça parte da ideia do filme, da atmosfera que quiseram transmitir. E cena
apesar de ficar pensando "nossa, por que eles não ficaram juntos desde o início, ou pelo menos mais cedo?", parando um pouco pra pensar, você vê que provavelmente Dexter continuaria sendo mulherengo por um bom tempo, e acabaria partindo o coração de Emma em algum ponto. Foi necessário o tempo, a maturidade, o sofrimento pra que os dois pudessem ficar juntos e dar o valor verdadeiro ao que tinham.
a outra filha dele chega e ela vê como ele é um pai carinhoso, atencioso (provavelmente pensando em tudo que ela perdeu, em como poderia ter sido crescer ao lado de um pai como aquele)
A "crítica à sociedade" que tantos falam eu só vi no estereótipo, na caricatura que Bateman é. Ele é vazio, e absorve o mundo ao redor dessa forma exagerada e absurda; é completamente sem substância, só emula daquele jeito todo artificial o comportamento dos que estão ao redor.
Da primeira vez que eu vi, o que mais me deixou intrigada foi a maneira como a maioria das famílias reagia ao fato e falava sobre isso; achei que era "coisa de americano". Com o tempo, porém, comecei a enxergar de outra forma. Quando algo tão trágico acontece, tudo pode ser uma forma de escape: a objetividade, a crueza, o humor (mórbido e negro), qualquer coisa que desvie o foco do buraco que isso deixa no lado emocional; me lembra aquelas ocasiões em que se chora por algo e, na mesma hora, vem à memória algum aspecto ridículo ou engraçado do evento, e se alternam o choro e o riso; ou quando se ri de alguma coisa considerada triste, e de repente a "ficha cai", e junto com ela caem as lágrimas.
Amor
4.2 2,2K Assista AgoraSensação de "graças a deus, acabou" depois de ver esse filme.
Provavelmente o mesmo que Georges sentiu depois do que fez.
Eu li críticas e ouvi os melhores comentários, e como me conheço já fui pensando "ah, vai acabar nem mexendo comigo, aposto" (ainda mais depois de ter ouvido o podcast no Cinema em Cena em que falavam que era um filme "pra pensar" mais do que "pra chorar"). Que erro o meu! Há um bom tempo um filme não me fazia sorrir e chorar desse jeito. Como são dolorosos os brevíssimos momentos de alegria depois do avc! Foram os que mais me emocionaram. Emmanuelle Riva não ganhou o Oscar porque prêmio nenhum é capaz de fazer jus a uma atuação dessas. Essa é a única explicação que eu consigo encontrar.
O Mestre
3.7 1,0K Assista AgoraPhilip Seymour Hoffman devia ter levado o Oscar, definitivamente. Ele me fez odiar com todo o peso de trilhões de anos do meu espírito esse Lancaster Dodd.
Sempre Amigos
4.1 277 Assista Agora"Danny assassino, Danny assassino, teve um burro em vez de um menino"
Religulous
4.1 245Tirando a visão parcial sobre muçulmanos, a ausência de religiões orientais como budismo, o humor americano forçado, os 10 minutos iniciais e finais e a ideia de que fé e razão não podem habitar uma mesma cabeça (Santo Agostinho? São Tomás de Aquino? Who?) é um documentário legal. Serve pelo menos pra cutucar (sinceramente, não acho que o propósito tenha ido além disso) - e, claro, divertir os desapegados! Nessas duas coisas, funciona.
Ilha do Medo
4.2 4,0K Assista AgoraGente, mais ninguém pensou em
psicodrama
A Hora Mais Escura
3.6 1,1K Assista AgoraGostei bastante; fui esperando um filme paradão e não foi isso que vi. Acho que o maior mérito, pra mim, foi ele ter me interessado no rumo que aquilo tomaria, em como eles chegariam até Bin Laden. A personagem principal é carismática na sua obsessão (ou talvez eu simplesmente tenha uma grande queda por mulheres obcecadas por terroristas). Achei que o ato final seria genérico, rápido, mas é o oposto disso. Tirei uma estrela porque senti falta de questionamentos morais/legais envolvendo a operação, e senti falta do sepultamento no final.
Solaris
4.2 368 Assista AgoraO filme é longo e por vezes cansativo, mas as questões levantadas valem o esforço. Logo no início,
"o conhecimento só é válido se for ético", te faz pensar se é assim mesmo, te faz lembrar de como experiências feitas na alemanha nazista contribuíram pra o avanço da ciência. A discussão sobre os limites do conhecimento humano; mesmo que exista vida inteligente fora da Terra, nós seríamos capazes de saber que "vida" ´é essa?
como deve dar um nó no cérebro conviver tão realisticamente com uma pessoa que você sabe que já morreu. Imagina a confusão que isso provoca, o estado de nervos que alguém ficaria caso acontecesse (acho que eu entraria em colapso nervoso); e as autópsias? Os visitantes são humanos? Por definição, não, já que eles são imortais, aparecem réplicas que sequer sabem de onde vieram. É ético machucar um ser, mesmo que não humano, mesmo que ele se regenere, "em nome da ciência"?
(e aquele final, WOW).
Na Natureza Selvagem
4.3 4,5K Assista AgoraEu não discordo que é um bom filme, o que me incomoda um pouco é que a maioria das pessoas fica tão focada no desprendimento e na suposta coragem do rapaz que (pelo menos ao que me parece) acabam perdendo o que, na minha opinião, é a mensagem principal do filme.
Ele não devia ter parado de viajar, ele não deveria ter parado de conhecer pessoas, ele não deveria ter parado de compartilhar a vida e aprender com elas. É tanto que, se você observar bem, a melhor parte do filme é a jornada, são as pessoas que ele encontra no caminho. Quando ele chega ao destino é que ele percebe como a vida longe da sociedade pode ser ruim, solitária e fpd. Depois do encantamento inicial com a tal "liberdade", começam as limitações que agora são impostas pela própria natureza. Pra resumir, a saída NÃO é colocar uma mochila nas costas e ir viver nas montanhas, fazer isso só vai te fazer sair de uma realidade limitante pra outra. A frase que carrega a essência do filme pra mim é "Happiness only real when shared"
O Lado Bom da Vida
3.7 4,7K Assista AgoraCrítica excelente e pé no chão
Os Miseráveis
4.1 4,2K Assista AgoraNão consegui ver até o fim. Não sou disso, mas esse não desceu
O Lado Bom da Vida
3.7 4,7K Assista AgoraAté pouco antes da metade é bem interessante, muito bom de ver,
mas depois fica extremamente previsível e lugar-comum, não te deixa muito intrigado nem dá muitas opções de pensar como será o final.
Django Livre
4.4 5,8K Assista AgoraVi há pouco e algumas impressões foram mais ou menos
-Leonardo DiCaprio interpretando no modo Johnny Depp (não conseguia olhar pra tela sem lembrar do jeito que certa parte dos personagens dele tem, meio loucos, mas muito parecidos entre si)
-Christoph Waltz "reprisando" o papel (na maneira de atuar) de "Bastardos...", só que dessa vez do lado "bonzinho" - mas de alguma forma, ainda amei
-Jamie Foxx ótimo, ótimo, ótimo
-Pende mais pro cômico do que pro tenso (o que não necessariamente é algo ruim); talvez tenha sentido falta disso, e nesse caso a culpa é minha mesmo. Por outro lado, talvez Tarantino esteja meio "acomodado" com um formato de filme: alguém faz merda/algo que vai contra o protagonista, o protagonista vai atrás de vingança, se vinga, pronto. Enquanto isso, tiros, sangue, explosões, etc (mas ok, todo mundo sabe que é esse o estilo)
De qualquer forma é um bom filme, ótimo entretenimento, mas acho que teria aproveitado mais se tivesse esperado menos.
Gran Torino
4.2 1,5K Assista Agora"Get me another beer, dragon lady!"
Inverno da Alma
3.5 938É um filme interessante, mas alguma coisa me fez achar muito
repetitivo e previsível: abordagem bruta, "não vou falar com você"; "ok, fulano pode saber de alguma coisa"; vai falar com o fulano "não vou falar com você", etc
E cena
do barco foi realmente inesperada, ainda mais quando ela disse que teria que cortar a outra mão
Muita Calma Nessa Hora
3.0 1,4K Assista AgoraAté que não é tão horrível quanto eu esperava; sem sono e com preguiça de fazer outra coisa, é até assistível
007: Operação Skyfall
3.9 2,5K Assista Agorahttp://www.youtube.com/watch?v=TF1I9mZHi6E
Do momento em que ela "apareceu" até o fim -.-
Um Dia
3.9 3,5K Assista AgoraÉ um filme "verdadeiro", acho;
apesar de ficar pensando "nossa, por que eles não ficaram juntos desde o início, ou pelo menos mais cedo?", parando um pouco pra pensar, você vê que provavelmente Dexter continuaria sendo mulherengo por um bom tempo, e acabaria partindo o coração de Emma em algum ponto. Foi necessário o tempo, a maturidade, o sofrimento pra que os dois pudessem ficar juntos e dar o valor verdadeiro ao que tinham.
Dirty Girl
3.7 326Chorei quando
a outra filha dele chega e ela vê como ele é um pai carinhoso, atencioso (provavelmente pensando em tudo que ela perdeu, em como poderia ter sido crescer ao lado de um pai como aquele)
Bullying
4.2 112Alguém tem link pra download?
Psicopata Americano
3.7 1,9K Assista AgoraA "crítica à sociedade" que tantos falam eu só vi no estereótipo, na caricatura que Bateman é. Ele é vazio, e absorve o mundo ao redor dessa forma exagerada e absurda; é completamente sem substância, só emula daquele jeito todo artificial o comportamento dos que estão ao redor.
O cara é louco, toma remédio receitado por psiquiatra; acho que, se não forem todas, boa parte das mortes aconteceram só na cabeça doentia dele.
Bullying
4.2 112Isso não vai ser lançado comercialmente nunca? pqp
Prometheus
3.1 3,4K Assista AgoraÉ melhor do que eu esperava. Ainda assim, a impressão é que duas horas de filme não foram suficientes pra desenvolver os personagens (exceto David)
Boa noite, Ninguém
4.4 2 Assista AgoraAlguém tem link pra download? :~~
A Ponte
4.0 301 Assista AgoraDa primeira vez que eu vi, o que mais me deixou intrigada foi a maneira como a maioria das famílias reagia ao fato e falava sobre isso; achei que era "coisa de americano". Com o tempo, porém, comecei a enxergar de outra forma. Quando algo tão trágico acontece, tudo pode ser uma forma de escape: a objetividade, a crueza, o humor (mórbido e negro), qualquer coisa que desvie o foco do buraco que isso deixa no lado emocional; me lembra aquelas ocasiões em que se chora por algo e, na mesma hora, vem à memória algum aspecto ridículo ou engraçado do evento, e se alternam o choro e o riso; ou quando se ri de alguma coisa considerada triste, e de repente a "ficha cai", e junto com ela caem as lágrimas.