Particularmente tenho predileção por tramas insanas e personagens surtados. No emaranhado de drama, ficção e comédia, ha um processo de redenção, diante das dores que alguns fatores e escolhas trazem para a vida. Independente de alguns momentos arrastados e até cansativos, vale a pena pela compensação do que funciona. Envolva-se e deixa a série rolar.
Série atípica, em que um investigador prioriza entender a psique da assassina, não para construir um perfil psicótico, mas para descobrir o que a levou a cometer o crime. Denso e diferente.
Spike Lee prestando uma (merecida) homenagem ao seu filme de estreia, dando uma atualizada no contexto, seria no mínimo, interessante. Consegue acertar e estabelece sua crítica bem humorada, dentro da estética que desenvolveu em sua carreira. O recurso da protagonista conversar com o telespectador gera proximidade e Nola poderia bem ser sua vizinha, amiga, amante, parente, etc. Logo a história parece mais comum e neste ponto, já estamos envolvidos. A trilha sonora e a gentileza que Lee nós presta em indicar de quem é a música, foi simplesmente amável! É jogar no streaming e viver nossos filmes pessoais.
Interessante série infanto juvenil britânica que retoma o formato clássico do estilo Amazing Stories, muito comum até os anos 90. Um apresentador como fio condutor da série, uma sequência musical dando o tom do suspense e temas clássicos de terror e suspense (monstros, fantasmas, alienígenas, personagens mitológicos e folclóricos, maldições, viagens no tempo, bonecos sinistros, etc), encontram nos comportamentos típicos de pré adolescentes todos os componentes humanos para gerar as tensões necessárias. Destaque para a inserção das novas tecnologias (celular) no contextos de algumas histórias. Bacaninha!
1a temporada de mais uma excelente série espanhola. Padrões sociais em choque num mundo de violência e influência, nas opostas camadas sociais. Mas o preço quem paga sempre são os mesmos. E é só o final do Ensino Médio!
A geração anos 90 tem aqui um pouco da sua versão de "Anos Incríveis". Sensivelmente os autores buscaram o essencial da década, que passava pelo processo de transição cultural tanto no comportamento quanto tecnológica. A descoberta do amor, da sexualidade, dos talentos, do valor da amizade e do convívio com as diferencas são algumas das abordagens. Mas novamente o Netflix consegue estragar tudo com outro cancelamento inexplicável. Restou uma temporada para degustar e matar saudade, sobretudo para quem viveu os 90s intensamente.
Ótima produção de Donald Glover, uma das principais caras da nova geração de artistas negros influentes dos EUA. Multifacetado (músico, ator, produtor, empresário), Glover apresenta o cotidiano de jovens negros em sua busca pela ascensão pelo rap, além dos conflitos cotidianos envolvendo pobreza, racismo e tráfico de drogas. Com narrativa bem humorada, não deixa de ser crítico.
Esta série tem a grande virtude de apresentar de forma bem humorada, o cotidiano que envolve um portador de autismo/TDA. Mesmo pendente para o humor, não deixa de expor questões como preconceito, medo e o desconhecimento sobre o portador e como lhe dar com ele.
Se as viagens de David configuram o conhecimento do "macabro", é o que menos interessa. O fato é que qualquer mergulho em condições culturais e sociais diferentes rende experiências, sejam pelo choque do exotismo de lugares e sociedades ou pela morbidez do gosto humano.
Matt Groening leva o humor bem típico das suas produções para os clichês da idade média, sempre de maneira ácida e escrachada. Particularmente eu esperava mais. O que não quer dizer que não seja legal.
As consequências da rebelião das detentas n temporada anterior (5a) é o pano de fundo para esta temporada, colocando mais profundamente o dedo na ferida: o trato da justiça para brancos e negros. Uma paulada!
Lembra bem as produções de seriados cômicos da Globo. A diferença é que da cutucadas boas em fatos comuns no show business (principalmente envolvendo emissoras de tv), que tantos sabem e ninguém comenta. Muito bom poder ver o Douglas Silva com um papel legal e Emanuelle Araújo muito bem como protagonista. Produção de Alice Braga!Bacaninha!
Esta série que entrou recentemente no Netflix, é dirigida por um craque do cinema documental, Ken Burns, recorrendo a fotos, filmes, depoimentos, notícias, gravações e documentos oficiais, dentre outras fontes, além de uma fantástica trilha sonora. Em tempos da volta do maniqueismo político e da mediocridade dos debates (quando existem), a série se faz um verdadeiro curso de história para aqueles que buscam entender principalmente sobre o que não aprendemos com a guerra, exercendo o fundamentalismo no nosso cotidiano.
"Na guerra, ninguem ganha ou perde. Só existe a destruição. Somente quem nunca lutou gosta de discutir quem ganhou e quem perdeu."
Incrível como esta serie ficou arrastada, enrolada. Intercalou episódios ótimos com a repetição dos conflitos dos personagens. Muitas das pessoas que conheço e que assistiam, abandonaram. As que seguiram, torcem para terminar.
Distopias são sempre muito interessantes considerando-se que, em muitos casos, estão pautadas na forma real com que as sociedades se encaminham. A ideia da série é interessante, mas fica sempre uma sensação de que alguma coisa não esta funcionando. Particularmente acho as interpretações muito fracas, as vezes caricatas. Neste quesito salta muito a frente o papel de Michel Gomes, que faz um excelente trabalho como Fernando.
Um dos fatores determinantes para o sucesso de uma série é deixar símbolos. La casa de papel conseguiu de forma incrivelmente eficiente: personagens, trilha sonora, visual. Ponto.
Independente da polêmica envolvida no cancelamento da série e a realização de um episódio final (se já estava tudo programado ou não, blá blá blá ), Sense 8 deixará marcas. A linguagem dinâmica com ação e tensão, somada a conexão sensorial dos personagens, possibilitaram para além da trama sci-fi, uma forma precisa a necessária da apresentação da quebra de tabus no trato das relações afetivas/sexuais, não como centro da trama mas como elemento poderoso na busca da sobrevivência humana. A superioridade dos seres que se conectam pelos sentidos em busca do poder, da espaço a superioridade dos seres que se conectam e buscam viver com/o amor. Os produtores guardaram sensivelmente quase 25 minutos do fim do episódio de conclusão para celebrar a diversidade, através do amor dos protagonistas e das demonstrações de carinho que deram e receberam dos fãs. Resta desejar que hajam mais produções assim é que discussões como diversidade, pluralidade e respeito sejam o centro dos olhares e reflexões.
Os quadrinhos clássicos de Garth Ennis já traziam uma história simplesmente louca. O que conseguiram fazer com a série, ainda que mudando muita coisa, é também algo insano. Sem sombra de dúvidas uma das séries mais freak de todos os tempos.
Esta série tem um poder enorme de reflexão, desde que aquele que assiste não se limite especificamente em julgar as atitudes dos personagens. O ponto chave é a reflexão a cerca da condição humana diante da vida e a leitura que a filosofia faz do mundo. Merli é genial pois carrega em si as próprias contradições que são NECESSÁRIAS para formular sentimentos, pensamentos e ações, que dinamizam a existência. Entregar-se a série da mais jogo, pode ter certeza.
Punho de Ferro (1ª Temporada)
3.0 499 Assista AgoraDeixou a desejar. O protagonista trouxe uma fragilidade abobada e cansativa. Mas mesmo assim a série consegui caminhar.
Maniac
3.8 261 Assista AgoraParticularmente tenho predileção por tramas insanas e personagens surtados. No emaranhado de drama, ficção e comédia, ha um processo de redenção, diante das dores que alguns fatores e escolhas trazem para a vida. Independente de alguns momentos arrastados e até cansativos, vale a pena pela compensação do que funciona. Envolva-se e deixa a série rolar.
The Sinner (1ª Temporada)
4.2 716 Assista AgoraSérie atípica, em que um investigador prioriza entender a psique da assassina, não para construir um perfil psicótico, mas para descobrir o que a levou a cometer o crime. Denso e diferente.
Ela Quer Tudo (1ª Temporada)
4.2 73 Assista AgoraSpike Lee prestando uma (merecida) homenagem ao seu filme de estreia, dando uma atualizada no contexto, seria no mínimo, interessante. Consegue acertar e estabelece sua crítica bem humorada, dentro da estética que desenvolveu em sua carreira. O recurso da protagonista conversar com o telespectador gera proximidade e Nola poderia bem ser sua vizinha, amiga, amante, parente, etc. Logo a história parece mais comum e neste ponto, já estamos envolvidos. A trilha sonora e a gentileza que Lee nós presta em indicar de quem é a música, foi simplesmente amável! É jogar no streaming e viver nossos filmes pessoais.
Diário de Horrores (1ª Temporada)
3.2 64 Assista AgoraInteressante série infanto juvenil britânica que retoma o formato clássico do estilo Amazing Stories, muito comum até os anos 90. Um apresentador como fio condutor da série, uma sequência musical dando o tom do suspense e temas clássicos de terror e suspense (monstros, fantasmas, alienígenas, personagens mitológicos e folclóricos, maldições, viagens no tempo, bonecos sinistros, etc), encontram nos comportamentos típicos de pré adolescentes todos os componentes humanos para gerar as tensões necessárias. Destaque para a inserção das novas tecnologias (celular) no contextos de algumas histórias. Bacaninha!
Elite (1ª Temporada)
3.7 550 Assista Agora1a temporada de mais uma excelente série espanhola. Padrões sociais em choque num mundo de violência e influência, nas opostas camadas sociais. Mas o preço quem paga sempre são os mesmos. E é só o final do Ensino Médio!
Everything Sucks! (1ª Temporada)
3.9 354 Assista AgoraA geração anos 90 tem aqui um pouco da sua versão de "Anos Incríveis".
Sensivelmente os autores buscaram o essencial da década, que passava pelo processo de transição cultural tanto no comportamento quanto tecnológica. A descoberta do amor, da sexualidade, dos talentos, do valor da amizade e do convívio com as diferencas são algumas das abordagens. Mas novamente o Netflix consegue estragar tudo com outro cancelamento inexplicável. Restou uma temporada para degustar e matar saudade, sobretudo para quem viveu os 90s intensamente.
Atlanta (1ª Temporada)
4.5 294 Assista AgoraÓtima produção de Donald Glover, uma das principais caras da nova geração de artistas negros influentes dos EUA. Multifacetado (músico, ator, produtor, empresário), Glover apresenta o cotidiano de jovens negros em sua busca pela ascensão pelo rap, além dos conflitos cotidianos envolvendo pobreza, racismo e tráfico de drogas. Com narrativa bem humorada, não deixa de ser crítico.
Atypical (2ª Temporada)
4.4 385 Assista AgoraEsta série tem a grande virtude de apresentar de forma bem humorada, o cotidiano que envolve um portador de autismo/TDA. Mesmo pendente para o humor, não deixa de expor questões como preconceito, medo e o desconhecimento sobre o portador e como lhe dar com ele.
Turismo Macabro
3.9 72 Assista AgoraSe as viagens de David configuram o conhecimento do "macabro", é o que menos interessa. O fato é que qualquer mergulho em condições culturais e sociais diferentes rende experiências, sejam pelo choque do exotismo de lugares e sociedades ou pela morbidez do gosto humano.
(Des)Encanto (1ª Temporada)
3.9 257 Assista AgoraMatt Groening leva o humor bem típico das suas produções para os clichês da idade média, sempre de maneira ácida e escrachada. Particularmente eu esperava mais. O que não quer dizer que não seja legal.
Orange Is the New Black (6ª Temporada)
4.0 291As consequências da rebelião das detentas n temporada anterior (5a) é o pano de fundo para esta temporada, colocando mais profundamente o dedo na ferida: o trato da justiça para brancos e negros. Uma paulada!
Samantha! (1ª Temporada)
3.6 141 Assista AgoraLembra bem as produções de seriados cômicos da Globo. A diferença é que da cutucadas boas em fatos comuns no show business (principalmente envolvendo emissoras de tv), que tantos sabem e ninguém comenta. Muito bom poder ver o Douglas Silva com um papel legal e Emanuelle Araújo muito bem como protagonista. Produção de Alice Braga!Bacaninha!
A Guerra do Vietnã
4.7 34Esta série que entrou recentemente no Netflix, é dirigida por um craque do cinema documental, Ken Burns, recorrendo a fotos, filmes, depoimentos, notícias, gravações e documentos oficiais, dentre outras fontes, além de uma fantástica trilha sonora.
Em tempos da volta do maniqueismo político e da mediocridade dos debates (quando existem), a série se faz um verdadeiro curso de história para aqueles que buscam entender principalmente sobre o que não aprendemos com a guerra, exercendo o fundamentalismo no nosso cotidiano.
"Na guerra, ninguem ganha ou perde. Só existe a destruição. Somente quem nunca lutou gosta de discutir quem ganhou e quem perdeu."
(Bao Minh, ex combatente do Vietnã do Norte).
Fear the Walking Dead (1ª Temporada)
3.5 559 Assista AgoraIncrível como esta serie ficou arrastada, enrolada. Intercalou episódios ótimos com a repetição dos conflitos dos personagens. Muitas das pessoas que conheço e que assistiam, abandonaram. As que seguiram, torcem para terminar.
3% (2ª Temporada)
3.8 273 Assista AgoraA trama deu umas reviravoltas nesta temporada, mas permanece ainda a sensação de que algo não funciona e as fracas interpretações.
3% (1ª Temporada)
3.6 772 Assista AgoraDistopias são sempre muito interessantes considerando-se que, em muitos casos, estão pautadas na forma real com que as sociedades se encaminham. A ideia da série é interessante, mas fica sempre uma sensação de que alguma coisa não esta funcionando. Particularmente acho as interpretações muito fracas, as vezes caricatas. Neste quesito salta muito a frente o papel de Michel Gomes, que faz um excelente trabalho como Fernando.
La Casa de Papel (Parte 1)
4.2 1,3K Assista AgoraUm dos fatores determinantes para o sucesso de uma série é deixar símbolos. La casa de papel conseguiu de forma incrivelmente eficiente: personagens, trilha sonora, visual. Ponto.
O Bosque (1ª Temporada)
3.6 182 Assista AgoraMais uma interessante serie francesa produzida pelo Netflix. Não vejo sentido para que se pense em outra temporada.
The End of the F***ing World (1ª Temporada)
3.8 817 Assista AgoraFreak no talo. Tenho a sensação de que muita gente não gostou pois não consegue ver "fora da caixa".
Dirk Gently's Holistic Detective Agency (1ª Temporada)
4.3 188 Assista AgoraApesar da exagerada gama de trejeitos do Dirk, é uma série muito, mas muito legal! Boa
Sense8 - Episódio Final
4.2 343Independente da polêmica envolvida no cancelamento da série e a realização de um episódio final (se já estava tudo programado ou não, blá blá blá ), Sense 8 deixará marcas. A linguagem dinâmica com ação e tensão, somada a conexão sensorial dos personagens, possibilitaram para além da trama sci-fi, uma forma precisa a necessária da apresentação da quebra de tabus no trato das relações afetivas/sexuais, não como centro da trama mas como elemento poderoso na busca da sobrevivência humana. A superioridade dos seres que se conectam pelos sentidos em busca do poder, da espaço a superioridade dos seres que se conectam e buscam viver com/o amor. Os produtores guardaram sensivelmente quase 25 minutos do fim do episódio de conclusão para celebrar a diversidade, através do amor dos protagonistas e das demonstrações de carinho que deram e receberam dos fãs. Resta desejar que hajam mais produções assim é que discussões como diversidade, pluralidade e respeito sejam o centro dos olhares e reflexões.
Preacher (1ª Temporada)
4.0 325Os quadrinhos clássicos de Garth Ennis já traziam uma história simplesmente louca. O que conseguiram fazer com a série, ainda que mudando muita coisa, é também algo insano. Sem sombra de dúvidas uma das séries mais freak de todos os tempos.
Merlí (1ª Temporada)
4.5 220Esta série tem um poder enorme de reflexão, desde que aquele que assiste não se limite especificamente em julgar as atitudes dos personagens. O ponto chave é a reflexão a cerca da condição humana diante da vida e a leitura que a filosofia faz do mundo. Merli é genial pois carrega em si as próprias contradições que são NECESSÁRIAS para formular sentimentos, pensamentos e ações, que dinamizam a existência. Entregar-se a série da mais jogo, pode ter certeza.