Eu amo, sou fã de carteirinha da Juliette Binoche, o que me fez pensar que assistiria a qualquer filme dela, independente de todo o resto. O resto. no caso dessa película, que é o filme todo, e que não consegui ver completo (e olha que tenho o hábito de não sair antes do final de qq obra visual, artistica, literária...por educação), não me segurou, me irritou eu diria, em que pese a sempre impecável atuação da Binoche. Estou acostumada a alguns filmes franceses que têm um ritmo mais lento, mais profundo... Gosto disso. Hoje não. Pode ser que o meu ritmo, hoje, não conseguiu desacelerar, parar. Sei lá. Não gostei. Me sinto um bocado injusta em dar uma estrela só para 1/3 assistido do filme,que considero visto pq de onde parei, não tenho vontade de avançar. Nunca se sabe, vai que em outro momento...mais voltada para dentro...dentro de um mundo de relações amorosas que não é mais o meu...paradoxalmente um momento de olhar ao redor, ao lado, para algum presente e futuro, que já foi meu no passado. 12/03/2020
Nunca tinha ouvido falar. Vi numa lista aqui na plataforma e pensei num entretenimento sem pretensões para dias nublados, cá dentro e lá fora, um enredo água com açucar, claramente uma fantasia pra driblar as surras da vida. Me afastei de peliculas românticas há anos porque cansei da pieguice das fórmulas de amor, perfeitas, geométricas. Hoje, busquei de volta para não pensar. Me ferrei! Filmaço! Lindo! Cativante! Autêntico! Original! Inteligente! Real! Plausível! Surpreendente! Um amor para guardar, como se fosse uma minha lembrança, de uma vida que eu gostaria de ter vivido. 04/03/2020
Eu ando muito esquecida. Vi este filme talvez quando do lançamento no Brasil, talvez pouco tempo depois (provável, era um tempo em que só via filmes em casa), e o que permaneceu foi a sensação de alguma emoção despertada, a certeza de ser uma grande produção inglesa sobre um estilo de vida de uma época na Inglaterra que muito me interessa e me encanta, em que pese todas as criticas que se possa fazer à divisão de classes e suas consequências . Retrato do seu tempo, a essência da trama não é sobre questões politicas ou sociais, mesmo que estas sejam panos de fundo do enredo, têm sua importância e suas implicações, evidentemente, na história protagonista e, que, para mim, em se tratando de humanidades é atemporal. Revi hoje, com um olhar mais maduro, mais experiente em solidões, em sentimentos contidos por força de escolhas e não escolhas... Foi lindo, é uma obra belíssima, encantadora, emocionante, um clássico. Hoje favoritei. E chorei. Quem focou em fatos, penso eu, não entendeu. O filme é sobre sentimentos atravessando anos (por isso a lentidão do filme, não poderia ser diferente). Sentimentos que não se perdem, apenas se adaptam às circunstâncias. Decisões são ou não tomadas pela emoção e contexto do momento, pelo que enxergamos pela fresta do futuro, pelo que acreditamos deve ser exposto e o que deve permanecer oculto. O tempo é diferente para cada pessoa. Não se trata de hora ou lugar certo ou hora e lugar errado. E a vida segue porque ao fim e ao cabo somos seres altamente adaptáveis ao presente, talvez com arrependimentos, mas com a certeza de que não há como mudar o passado, apenas lembrar com uma nova emoção antigos sentimentos tão caros à nossa existência. Eu amo demais Anthony Hopkins e Emma Thompson. Que atuações! Que brilho! Que luz!
Na emoção: O propósito do filme é mesmo deixar a interpretação por conta do público. Eu fico com uma análise psicológica/psiquiátrica/psicanalitica da história e da protagonista e não com a visão de uma realidade paralela. Não, é isso. Em ambos os casos a realidade existe ou é pertinente para quem a vive, ou, seria melhor dizer, vivencia. E no fim é isso que eu tiro do filme: compreender e aceitar uma verdade que me é desconhecida, fora da minha realidade padrão de "normalidade" e, portanto, loucura; não para quem se sente confortável nessa outra "dimensão" que definitivamente é real. Visto em 07/02/2020.
Na emoção: Sempre soube da existência do antissemetismo e dos defensores do Nazismo, mas nunca tinha ouvido falar em negação do Holocausto. Então, o filme foi uma aula de história. Me motivou a pesquisar mais sobre. No mais gosto imenso de filmes de tribunal. Normalmente tem diálogos inteligentes, se são boas produções, como o caso aqui. Excelentes atuações. Fui sem ler nada a respeito e foi uma grata surpresa. Assistido em 03/02/2020
Revi em 02/02/2020. Na emoção: Me lembro de quando esse filme foi lançado no Brasil. Eu já era louca por cinema, como a imensa maioria da minha geração, frequentadores assíduos dos cinemas que ainda eram de rua, em sua maioria. Especificamente sobre essa produção lembro de ter discutido semanas com os colegas. Me recordo de ter falado sobre o filme por anos em diferentes lugares com diferentes pessoas, esmiuçando os mínimos detalhes sobre absolutamente tudo o que saía na mídia daqueles tempos. Já nasceu clássico, principalmente pelos efeitos especiais inovadores na época. Dá para acreditar? Não só, dá para aplaudir de pé. Haja criatividade em tempos de tecnologia jurrássicase comparado aos tempos atuais, obviamente. Nunca esqueci que alguém me contou que os cabos dos guarda-chuvas eram de neon por conta da filmagem da eterna noite distópica. Lembrava de pouca coisa. Já lá se vão bem mais de 30 anos. Dessa vez, bem mais ciente sobre a vida, fico com a brilhante atuação do "vilão", a criatura das criaturas. As melhores falas. Marcou antes e agora de diferentes maneiras como sói ser. Para além da história, o que fica é uma sensação inquietantemente boa de viver no tempo previsto na distopia e saber que ela não se cumpriu. O futuro sempre aniquila a ideia que fazemos dele. Para o bem...e para o mal. Nunca se sabe, mas é sempre instigante imaginar. A-do-ro bons sci-fi.
Na emoção. Descobri que a sinopse leu meus sentimentos sobre esse filme. Assisti pela Greta, atriz que vi essa semana em Mulheres do Século XX e amei, o filme e todos os atores. Como sempre faço fui atrás de biografias e criticas. Amei o perfil dela. Descobri que já a tinha visto antes naquela produção de Woody Allen, não lembro agora se foi aquele filme rodado em Paris ou o outro em Roma. Non ha importanza! O ciclo de coincidências se fecha com a lembrança de entrevistas por causa do filme recente que ela diregiu (Adoráveis Mulheres ?) e que foi indicado a prêmios. Este filme, para mim (meu foco), é basicamente sobre o amor na amizade e esse tema me encanta. Me lembro de quando amei amigos (foram ciclos completos ou completados) e mantenho a esperança, renovada com essa produção, de encontrar novos amigos que possa amar. Acredito nesse tipo de amor porque sou "inamorável". Sei que vai passar, mas o filme me motivou a ser otimista e sorrir apesar dos perrengues dos carimbados como fracassados. Gosto da ideia de ver uma pessoa se mantendo firme na sua autenticidade e nos seus propósitos, aceitando com mansidão os diferentes e a sua diferença. No final pode dar certo. Às vezes dá. Não necessariamente exatamente como se sonhou. Incrível!!! Antes disso eu tinha marcado o filme como "Quero ver" por causa do diretor Noah Baumbach que pesquisei depois de assistir a "História de um Casamento". E os dois são casados e escreveram esse filme. Sensacional! Eu já tinho lido e descobri de novo hoje. Assistido em 01/02/2020
Eu li a critica favorável na época do lançamento. Pus na lista. Só hoje assisti sem lembrar de nada o que li. Esperava muito e não esperava nada. No inicio pensei que estava decepcionada por esperar uma grande produção, em certa altura tive a surpresa por estar diante de uma grande produção. Simplesmente adorei, o enredo, as atuações, as referências à um tempo que foi meu na idade do filho, e a afinidade com a mãe solo com um filho adolescente que fui eu a partir de 2 décadas depois do momento retratado no filme, aproximadamente no ano em que Dorothea morre. Muito a pensar. Rever com certeza. Não poderia deixar de mencionar uma das músicas da trilha sonora: As time goes by. Umas da minhas Top 3. Foi o que bastou para favoritar o filme.
Filme encantador!!! Ri e sorri maravilhada enquanto pensava na forma leve e bem humorada que o filme trata um tema triste (mais de um se parar para analisar o contexto de todos os personagens). Aí, veio a virada e me acabei de chorar. No tempo certo, no final o drama porque não dá para ser diferente. Mesmo assim não pesa. Só dói o tapa na cara do inevitável quando ele chega. Mesmo assim o the end fecha com infinita beleza o ciclo de uma história que encosta no principio mas da maneira como se pretendia ter sido.
Sem dúvida a história é boa e todas as atuações são irretocáveis, embora tenha me comovido mais com a interpretação de Adam Driver, porém não consigo enxergar nele potencial para a indicação a um Oscar.
Filme muito fraco, cheio de clichês e se não fosse por um "plotzinho" no final seria absolutamente previsível. Não curti as atuações também. Não é uma perda de tempo pq de vez em quando se faz necessário assistir a produções ruins, até para validar as boas.
É um filme contido, um olhar mais lento, mas nem por isso menos tenso, sobre a guerra fria. A tensão fica por conta da apreensão com o que poderia acontecer de trágico (spoiler: e não acontece) a despeito da segurança do personagem de Tom Hanks e da serenidade do personagem de Mark Rylance.
O filme se salva pelo final surpreendente e por causa do Mark Ruffalo, Morgan Freeman e do Michael Caine (mesmo com pequena participação). 3 atores q melhoram qq filme. Não q os demais atores sejam ruins. Enredo até q é interessante pq diferente, mas como suspense não me prendeu muito. No geral achei um bom entretenimento.
um filme é tanto melhor e maior conforme o contexto em q nos encontra e quando nos proporciona momentos de afinidade. só por isso esse filme me parece melhor do q é, embora a leveza e simplicidade do enredo não tirem a profundidade da reflexão sobre fins e começos.
Estava preparada para assistir um blockbuster, apesar de Jack Nicholson e Morgam Freeman, atores que fazem valer qualquer filme. A pré avaliação foi um preconceito com o titulo em português e pelo aval da atendente da locadora. Não que eu não tivesse referências boas sobre o filme, já marcado aqui como 'Quero ver'. Simplesmente tinha esquecido. Então, por isso e pelo filme em si, foi uma grata surpresa. Há muito que não chorava ao assistir um filme. Lágrimas com conteúdo. Me encontrei nas dúvidas que atormentavam minh'alma, coincidentemente (?), dias antes. Encontrei respostas, identificação e reflexão sobre estas respostas, por vezes opostas (o caminho de um pode ser o caminho de dois). O enredo comprova, lugar-comum, que a beleza mora na simplicidade, na leveza,apesar do tema complexo e profundo.
Eu não li a resenha sobre o filme, mas já tinha ouvido falar bem a respeito. Se tivesse lido, teria assistido mesmo assim. Perturbador é uma palavra que atiça a minha curiosidade. A questão aqui é a dosagem de perturbação. Eu estou devastada, deprimida. Este é um filme para quem é sensível, mas tem nervos de aço. Não é o meu caso. Não vou me ater às interpretações, brilhantes, principalmente de Ellen Burnstyn (Sara Goldfarb), à forma de filmagem, tão perturbadora quanto o enredo, mas original, criativa. A arte passou, o que ficou foi a história. Melhor dizendo, as histórias angustiantes de vidas destroçadas pelo vicio, licito e ilicito (que diferença faz?), ilusão de caminho na busca do sonho redentor. Sonhos que são a única saída para vidas desesperadas.
Excelente filme. Me surpreendeu positivamente. Apesar de ter lido boas criticas, não sabia se meu gostar teria afinidades com as mesmas. Não gosto de sangue em filmes, mas no caso, paradoxalmente, os registros verossímeis de mortes cruéis e violentas não me chocaram. O contexto está bem amarrado. Amei a trilha sonora e atuação perfeita de Christoph Waltz. Se bem que o elenco principal está muito bem. Até Di Caprio, que vem mostrando ser mais do que um rostinho bonito, em atuações maduras. Vale a penar ver de novo.
Encantador. A presença de Judi Dench já é motivo para ver o filme. Suas interpretações são sempre impecáveis, na medida certa. Sou fã. Steve Coogan como contraponto ajudou a dar equilibrio ao filme que poderia facilmente cair no melodrama fácil e piegas. Linda história, emocionante e bem contada. De chorar, mas com leveza e suavidade embora tamanha injustiça (ou pecado). Para pensar valores.
Deixe a Luz do Sol Entrar
3.0 73Eu amo, sou fã de carteirinha da Juliette Binoche, o que me fez pensar que assistiria a qualquer filme dela, independente de todo o resto. O resto. no caso dessa película, que é o filme todo, e que não consegui ver completo (e olha que tenho o hábito de não sair antes do final de qq obra visual, artistica, literária...por educação), não me segurou, me irritou eu diria, em que pese a sempre impecável atuação da Binoche. Estou acostumada a alguns filmes franceses que têm um ritmo mais lento, mais profundo... Gosto disso. Hoje não. Pode ser que o meu ritmo, hoje, não conseguiu desacelerar, parar. Sei lá. Não gostei. Me sinto um bocado injusta em dar uma estrela só para 1/3 assistido do filme,que considero visto pq de onde parei, não tenho vontade de avançar. Nunca se sabe, vai que em outro momento...mais voltada para dentro...dentro de um mundo de relações amorosas que não é mais o meu...paradoxalmente um momento de olhar ao redor, ao lado, para algum presente e futuro, que já foi meu no passado.
12/03/2020
O Grande Hotel Budapeste
4.2 3,0KSimplesmente delicioso! Adorei o tom de comédia, que não é meu gênero preferido.
Assistido em 11/03/2020
Monsieur e Madame Adelman
4.1 134 Assista AgoraNunca tinha ouvido falar. Vi numa lista aqui na plataforma e pensei num entretenimento sem pretensões para dias nublados, cá dentro e lá fora, um enredo água com açucar, claramente uma fantasia pra driblar as surras da vida. Me afastei de peliculas românticas há anos porque cansei da pieguice das fórmulas de amor, perfeitas, geométricas. Hoje, busquei de volta para não pensar. Me ferrei! Filmaço! Lindo! Cativante! Autêntico! Original! Inteligente! Real! Plausível! Surpreendente! Um amor para guardar, como se fosse uma minha lembrança, de uma vida que eu gostaria de ter vivido.
04/03/2020
Vestígios do Dia
3.8 219 Assista AgoraEu ando muito esquecida. Vi este filme talvez quando do lançamento no Brasil, talvez pouco tempo depois (provável, era um tempo em que só via filmes em casa), e o que permaneceu foi a sensação de alguma emoção despertada, a certeza de ser uma grande produção inglesa sobre um estilo de vida de uma época na Inglaterra que muito me interessa e me encanta, em que pese todas as criticas que se possa fazer à divisão de classes e suas consequências . Retrato do seu tempo, a essência da trama não é sobre questões politicas ou sociais, mesmo que estas sejam panos de fundo do enredo, têm sua importância e suas implicações, evidentemente, na história protagonista e, que, para mim, em se tratando de humanidades é atemporal. Revi hoje, com um olhar mais maduro, mais experiente em solidões, em sentimentos contidos por força de escolhas e não escolhas... Foi lindo, é uma obra belíssima, encantadora, emocionante, um clássico. Hoje favoritei. E chorei. Quem focou em fatos, penso eu, não entendeu. O filme é sobre sentimentos atravessando anos (por isso a lentidão do filme, não poderia ser diferente). Sentimentos que não se perdem, apenas se adaptam às circunstâncias. Decisões são ou não tomadas pela emoção e contexto do momento, pelo que enxergamos pela fresta do futuro, pelo que acreditamos deve ser exposto e o que deve permanecer oculto. O tempo é diferente para cada pessoa. Não se trata de hora ou lugar certo ou hora e lugar errado. E a vida segue porque ao fim e ao cabo somos seres altamente adaptáveis ao presente, talvez com arrependimentos, mas com a certeza de que não há como mudar o passado, apenas lembrar com uma nova emoção antigos sentimentos tão caros à nossa existência.
Eu amo demais Anthony Hopkins e Emma Thompson. Que atuações! Que brilho! Que luz!
02/03/2020
Entre Realidades
2.9 307 Assista AgoraNa emoção:
O propósito do filme é mesmo deixar a interpretação por conta do público. Eu fico com uma análise psicológica/psiquiátrica/psicanalitica da história e da protagonista e não com a visão de uma realidade paralela. Não, é isso. Em ambos os casos a realidade existe ou é pertinente para quem a vive, ou, seria melhor dizer, vivencia. E no fim é isso que eu tiro do filme: compreender e aceitar uma verdade que me é desconhecida, fora da minha realidade padrão de "normalidade" e, portanto, loucura; não para quem se sente confortável nessa outra "dimensão" que definitivamente é real.
Visto em 07/02/2020.
Negação
3.8 132 Assista AgoraNa emoção:
Sempre soube da existência do antissemetismo e dos defensores do Nazismo, mas nunca tinha ouvido falar em negação do Holocausto. Então, o filme foi uma aula de história. Me motivou a pesquisar mais sobre. No mais gosto imenso de filmes de tribunal. Normalmente tem diálogos inteligentes, se são boas produções, como o caso aqui. Excelentes atuações. Fui sem ler nada a respeito e foi uma grata surpresa.
Assistido em 03/02/2020
Blade Runner: O Caçador de Andróides
4.1 1,6K Assista AgoraRevi em 02/02/2020.
Na emoção:
Me lembro de quando esse filme foi lançado no Brasil. Eu já era louca por cinema, como a imensa maioria da minha geração, frequentadores assíduos dos cinemas que ainda eram de rua, em sua maioria. Especificamente sobre essa produção lembro de ter discutido semanas com os colegas. Me recordo de ter falado sobre o filme por anos em diferentes lugares com diferentes pessoas, esmiuçando os mínimos detalhes sobre absolutamente tudo o que saía na mídia daqueles tempos. Já nasceu clássico, principalmente pelos efeitos especiais inovadores na época. Dá para acreditar? Não só, dá para aplaudir de pé. Haja criatividade em tempos de tecnologia jurrássicase comparado aos tempos atuais, obviamente. Nunca esqueci que alguém me contou que os cabos dos guarda-chuvas eram de neon por conta da filmagem da eterna noite distópica.
Lembrava de pouca coisa. Já lá se vão bem mais de 30 anos. Dessa vez, bem mais ciente sobre a vida, fico com a brilhante atuação do "vilão", a criatura das criaturas. As melhores falas.
Marcou antes e agora de diferentes maneiras como sói ser.
Para além da história, o que fica é uma sensação inquietantemente boa de viver no tempo previsto na distopia e saber que ela não se cumpriu. O futuro sempre aniquila a ideia que fazemos dele. Para o bem...e para o mal. Nunca se sabe, mas é sempre instigante imaginar. A-do-ro bons sci-fi.
Frances Ha
4.1 1,5K Assista AgoraNa emoção. Descobri que a sinopse leu meus sentimentos sobre esse filme. Assisti pela Greta, atriz que vi essa semana em Mulheres do Século XX e amei, o filme e todos os atores. Como sempre faço fui atrás de biografias e criticas. Amei o perfil dela. Descobri que já a tinha visto antes naquela produção de Woody Allen, não lembro agora se foi aquele filme rodado em Paris ou o outro em Roma. Non ha importanza! O ciclo de coincidências se fecha com a lembrança de entrevistas por causa do filme recente que ela diregiu (Adoráveis Mulheres ?) e que foi indicado a prêmios.
Este filme, para mim (meu foco), é basicamente sobre o amor na amizade e esse tema me encanta. Me lembro de quando amei amigos (foram ciclos completos ou completados) e mantenho a esperança, renovada com essa produção, de encontrar novos amigos que possa amar. Acredito nesse tipo de amor porque sou "inamorável". Sei que vai passar, mas o filme me motivou a ser otimista e sorrir apesar dos perrengues dos carimbados como fracassados. Gosto da ideia de ver uma pessoa se mantendo firme na sua autenticidade e nos seus propósitos, aceitando com mansidão os diferentes e a sua diferença. No final pode dar certo. Às vezes dá. Não necessariamente exatamente como se sonhou.
Incrível!!! Antes disso eu tinha marcado o filme como "Quero ver" por causa do diretor Noah Baumbach que pesquisei depois de assistir a "História de um Casamento". E os dois são casados e escreveram esse filme. Sensacional! Eu já tinho lido e descobri de novo hoje.
Assistido em 01/02/2020
Mulheres do Século XX
4.0 415 Assista AgoraEu li a critica favorável na época do lançamento. Pus na lista. Só hoje assisti sem lembrar de nada o que li. Esperava muito e não esperava nada. No inicio pensei que estava decepcionada por esperar uma grande produção, em certa altura tive a surpresa por estar diante de uma grande produção. Simplesmente adorei, o enredo, as atuações, as referências à um tempo que foi meu na idade do filho, e a afinidade com a mãe solo com um filho adolescente que fui eu a partir de 2 décadas depois do momento retratado no filme, aproximadamente no ano em que Dorothea morre. Muito a pensar. Rever com certeza. Não poderia deixar de mencionar uma das músicas da trilha sonora: As time goes by. Umas da minhas Top 3. Foi o que bastou para favoritar o filme.
Quem com Ferro Fere
3.5 130 Assista AgoraPesado!!!!!
Viver Duas Vezes
3.9 192 Assista AgoraFilme encantador!!! Ri e sorri maravilhada enquanto pensava na forma leve e bem humorada que o filme trata um tema triste (mais de um se parar para analisar o contexto de todos os personagens). Aí, veio a virada e me acabei de chorar. No tempo certo, no final o drama porque não dá para ser diferente. Mesmo assim não pesa. Só dói o tapa na cara do inevitável quando ele chega. Mesmo assim o the end fecha com infinita beleza o ciclo de uma história que encosta no principio mas da maneira como se pretendia ter sido.
História de um Casamento
4.0 1,9K Assista AgoraSem dúvida a história é boa e todas as atuações são irretocáveis, embora tenha me comovido mais com a interpretação de Adam Driver, porém não consigo enxergar nele potencial para a indicação a um Oscar.
O Limite da Traição
3.2 596Filme muito fraco, cheio de clichês e se não fosse por um "plotzinho" no final seria absolutamente previsível. Não curti as atuações também. Não é uma perda de tempo pq de vez em quando se faz necessário assistir a produções ruins, até para validar as boas.
Linda de Morrer
2.5 204Enredo fraco, atuações do mocinho e da mocinha filha da protagonista fracas. Sensação de dejá vu. Bom para quem tem tempo a perder.
Ponte dos Espiões
3.7 694É um filme contido, um olhar mais lento, mas nem por isso menos tenso, sobre a guerra fria. A tensão fica por conta da apreensão com o que poderia acontecer de trágico (spoiler: e não acontece) a despeito da segurança do personagem de Tom Hanks e da serenidade do personagem de Mark Rylance.
72 Horas
3.6 838 Assista AgoraNão conhecia. Assisti por causa do Russel Crowe. Me surpreendeu positivamente pelo enredo. Faz pensar a justiça, tanto a virtude quanto a instituição.
Truque de Mestre
3.8 2,5K Assista AgoraO filme se salva pelo final surpreendente e por causa do Mark Ruffalo, Morgan Freeman e do Michael Caine (mesmo com pequena participação). 3 atores q melhoram qq filme. Não q os demais atores sejam ruins. Enredo até q é interessante pq diferente, mas como suspense não me prendeu muito. No geral achei um bom entretenimento.
A Delicadeza do Amor
3.9 919 Assista AgoraDelicado. Toca com suavidade a sensibilidade, como um bom filme francês.
Tudo Acontece em Elizabethtown
3.6 1,0K Assista Agoraum filme é tanto melhor e maior conforme o contexto em q nos encontra e quando nos proporciona momentos de afinidade. só por isso esse filme me parece melhor do q é, embora a leveza e simplicidade do enredo não tirem a profundidade da reflexão sobre fins e começos.
Julia
3.7 49Poderia comentar sobre os atores, as atrizes, o enredo... só o que penso em dizer é que marcou a minha vida e por isso amo.
Antes de Partir
4.0 1,3K Assista AgoraEstava preparada para assistir um blockbuster, apesar de Jack Nicholson e Morgam Freeman, atores que fazem valer qualquer filme. A pré avaliação foi um preconceito com o titulo em português e pelo aval da atendente da locadora. Não que eu não tivesse referências boas sobre o filme, já marcado aqui como 'Quero ver'. Simplesmente tinha esquecido. Então, por isso e pelo filme em si, foi uma grata surpresa. Há muito que não chorava ao assistir um filme. Lágrimas com conteúdo. Me encontrei nas dúvidas que atormentavam minh'alma, coincidentemente (?), dias antes. Encontrei respostas, identificação e reflexão sobre estas respostas, por vezes opostas (o caminho de um pode ser o caminho de dois). O enredo comprova, lugar-comum, que a beleza mora na simplicidade, na leveza,apesar do tema complexo e profundo.
Réquiem para um Sonho
4.3 4,4K Assista AgoraEu não li a resenha sobre o filme, mas já tinha ouvido falar bem a respeito. Se tivesse lido, teria assistido mesmo assim. Perturbador é uma palavra que atiça a minha curiosidade. A questão aqui é a dosagem de perturbação. Eu estou devastada, deprimida. Este é um filme para quem é sensível, mas tem nervos de aço. Não é o meu caso. Não vou me ater às interpretações, brilhantes, principalmente de Ellen Burnstyn (Sara Goldfarb), à forma de filmagem, tão perturbadora quanto o enredo, mas original, criativa. A arte passou, o que ficou foi a história. Melhor dizendo, as histórias angustiantes de vidas destroçadas pelo vicio, licito e ilicito (que diferença faz?), ilusão de caminho na busca do sonho redentor. Sonhos que são a única saída para vidas desesperadas.
Django Livre
4.4 5,8K Assista AgoraExcelente filme. Me surpreendeu positivamente. Apesar de ter lido boas criticas, não sabia se meu gostar teria afinidades com as mesmas. Não gosto de sangue em filmes, mas no caso, paradoxalmente, os registros verossímeis de mortes cruéis e violentas não me chocaram. O contexto está bem amarrado. Amei a trilha sonora e atuação perfeita de Christoph Waltz. Se bem que o elenco principal está muito bem. Até Di Caprio, que vem mostrando ser mais do que um rostinho bonito, em atuações maduras. Vale a penar ver de novo.
Philomena
4.0 925 Assista AgoraEncantador. A presença de Judi Dench já é motivo para ver o filme. Suas interpretações são sempre impecáveis, na medida certa. Sou fã. Steve Coogan como contraponto ajudou a dar equilibrio ao filme que poderia facilmente cair no melodrama fácil e piegas. Linda história, emocionante e bem contada. De chorar, mas com leveza e suavidade embora tamanha injustiça (ou pecado). Para pensar valores.