Tinha um certo pé atrás porque essa adaptação é muito ovacionada pelos fãs mais puristas - e chatos - da Jane Austen, mas me surpreendi em ver que neste caso, ela tem méritos próprios e dá uma continuidade tão natural ao estilo narrativo e de diálogo da autora que não pude deixar de pensar que se trata de um caso em que a adaptação supera o original, de forma geral. As atuações são excelentes, os figurinos são ótimos, o roteiro é maravilhoso e com a exceção da cabeça do Darcy voando - coisa da teledramaturgia dos anos 90, creio -, não há nada de realmente negativo para comentar. É um deleite; a sátira é um deleite, a química entre os protagonistas é um deleite, os diálogos são um deleite. Eu realmente amei.
PS:Alguém me explica o apelo da cena da roupa molhada, por favor. É sério: eu não entendo como esse momento fincou raizes tão profundas no imaginário feminino
A mensagem - e a última cena, perfeita,que me mortificou - é forte, mas a maior parte do que se desenvolveu para entregá-la é melodramático demais; é como se alguém tivesse desejado fazer um filme provocativo e incômodo sobre o lado terrível de ser uma mulher bonita e o que se fez foi escrever um monte de situações absurdas - as mais interessan tes são sublinhadas - encadeadas de forma previsível e por vezes, patética. Quase dá para ouvir alguém falando " tá vendo essa cena? Fique revoltado", "olha essa porra. Chora". Manipulador é uma palavra bastante adequada.
As atuações são boas, mas tudo parece ter sido gravado com a câmera do celular.
O filme é muito bem intencionado e eu gostaria muito que tivesse tido um propósito artistico maior do que meramente apresentar um processo de degradação e uma mensagem aterrorizante, mas infelizmente foi apenas algo amargo e esquecível.
Frio, seco e sufocante; aqueles planos que cobrem o cenário lúgubre dessa carnificina me provocaram a sensação de que os personagens não tem para onde correr: tudo é lama, mato, gelidez e desesperança. Dentro da mansão tudo é paralitico, todos parecem acorrentados a papeis sociais, infelizes e tudo que podem fazer é tornar a vida do próximo um inferno. Não existe amor, existe obsessão; não existe felicidade, existe entusiasmo febril a espera de um balde de água fria (claramente); existe tédio, culpa, desejo e resignação infeliz se arrastando ao longo da história, ora subjacentes, ora destruindo o que está no caminho. Por mais que eu não tenha conseguido me envolver profundamente com o filme em si, a angústia e frustração da coisa toda me provocou sensações que eu dificilmente sinto. Que vida de merda. Katherine é uma desgraçada, mas se eu afirmasse não compreender o que a levou a fazer boa parte das coisas que fez, estaria mentindo.
Que atuação espantosa a da Florence na cena em que o amante dela irrompe na sala admitindo os crimes de ambos: o semblante dela está irresoluto, mas você consegue vê-la perder seu último fio de alegria antes que ela entre de cabeça no papel de sinhá pura e performaticamente correta que tanto a entediava. Katherine começou como uma mobília agradável e entediada e terminou como uma mobília frustrada ,novamente presa e simbolizando o luto da família que ela matou. Katherine e Florence são ótimas atrizes
Em vez do filme forte e provocante que obviamente tentou ser, acabou tornando-se apenas uma pretensão bastante correta, com algumas atuações e momentos que assombram. A atmosfera é angustiante e putrefata o tempo todo, os personagens também parecem ser carcaças de sonhos antigos e dor; é uma experiência interessante. Para mim: o rascunho de um filme excepcional
Amargo, frustrante e cruel. Os personagens, seus objetivos, molas propulsoras se entrelaçam tanto que me deixa até zonza: todos eles estão no fio da navalha, consumidos por alguma mágoa. Há um pouco de exceção nisso tudo
, o Pildo, que morre de supimpa nesse drama em que a hesitação não tem vez: é matar ou morrer. Simplesmente não há espaço para medidas mais cândidas nessa selva
e ainda assim não completamente, pois para chafurdar na loucura é necessário apenas um passo. Os idôneos traem, os brutos amam, os inocentes pagam e a protagonista consegue transitar em meio a todos esses estados - porque é pedir demais para um ser humano se manter assim por muito tempo, principalmente nesse mar de sangue. A Seo Ji Woo é um furacão e a contrapartida dela é igualmente feroz. Há quem se desaponte pelo fato do romance não ter tido tanto carisma, mas entendam: o relacionamento dela com o MuJin é o cerne, a verve da série. Não há NADA aqui se possa se igualar, em muitos termos. Muito do drama se desenrola através do que um vê de si no outro, como um protege o outro e como eles se espelham e precisam um do outro, pro bem e pro mal.
Cbega a dar uma angústia na cena final, porque não imagino o quão pesado deve ser tirar a vida da pessoa que, de muitas maneiras, fez você se tornar o que é. No final, é como se ela perdesse todas as referências
No fim, o círculo está completo. E é acre como o fel.
A maioria dos filmes de romance são como um bolo de festa infantil: uma verdadeira para fernalha; uma massa insossa envolta por cobertura barata e chamativa. Este não é o caso deste filme sóbrio e triste, que realiza amargamente o que se propõe: mostrar uma cidade subjugada, em decadência através de um prisma bastante sensível que não poupa ninguém; há almas desencantadas tanto no lado dominado quanto no dominador, sendo exatamente essa semelhança que gera empatia de um protagonista pelo outro. Ambos estão solitários,em território desconfortável e se identificam. Tudo é muito breve, muito rápido e muito intenso e a pressa faz tudo ser mais dolorido. Não há obstáculo ou questão adjacente gerando conflito: ele é absolutamente intrínseco aos próprios personagens, a própria trama e ao período.
Achei forçado que o marido da moça tenha precisado traí-la para que o romance atormentado dos dois parecesse mais correto. Parece moralismo barato e covardia,
Brega, manipulador e tedioso. Elenco robusto, fotografia bonita, mas nada sustenta esse roteiro melodramático que paga de transgressor - e se apoia em caricaturas, situações baratas para causar empatia. Não rolou. Enquanto poderia me divertir sem culpa com filmes ingênuos e bobos que assim se reconhecem, esse aqui só falta incensar a si próprio. É desprezível ver como o o filme tenta jogar expectador contra os estudantes que não compartilham dos anseios poéticos e libertadores do professor. [spoiler]A cena final em que os meninos sobem nas carteiras e elevam-se acima dos outros estudantes,ao som de uma musiquinha apoteótica, enquanto o professor rígido e cartunesco tenta impedí-los, é risivel
Poucos filmes mexeram no vespeiro que são as relações femininas - ainda mais intensamente na adolescência - com tanta inteligência e sensibilidade. Aqui tem tudo: as projeções de insegurança, as pequenas crueldades, a competitividade e os joguinhos. As personagens são interessantes, o roteiro é afiado, flui que é uma beleza e vou parar antes que eu comece a rasgar mais seda. Obra-prima despretensiosa e marco da cultura pop.
Jamais vi uma adaptação que chegasse perto de arranhar a atmosfera trágica, selvagem e irredimível no qual o livro se banha. Essa aqui ainda enxuga a maior parte do teor execrável: não tem violência doméstica ou metade dos abusos físicos e psicológicos. É quase uma história de amor condenado entre pessoas de classes diferentes que se auto-sabotam em níveis absurdos. Devo reconhecer: é bem razoável nisso. Eu gosto dessa versão por si; pessoas mais puristas em termos de adaptação provavelmente acharão insosso.
Essa última temporada conseguiu ser, em letras garrafais, tudo que a série dificilmente foi: medíocre, moralista, mal escrita e monótona. A mão de Amy Sherman Paladino fez uma falta danada. PS: Logan, meu filho... O que fizeram contigo? Que arco preguiçoso e barato
O começo é promissor (para quem superar a performance qualquer coisa da atriz principal, deve ficar ainda mais instigante) e tem todo aquele contraste entre inocência perdida, esperança e a podridão da situação. A cena em que o futuro namorado da protagonista conta uma história para consolar o irmão dela é no mínimo singela e prometia sensibilidade. E foi uma promessa vã: o filme se escora em sentimentalismo fácil, situações de tensão interessantes que ficam perdidas no meio de tanto amadorismo e numa performance robusta, maravilhosa da Lisa Loven, que carrega no olhar e no andar mais dor e força que o filme inteiro. O ator que faz o guarda desencontrando também se destaca, mas o roteiro não o ajuda. Aliás, o filme como um todo não ajuda muito nada que o faz menos genérico e morno. É "ok".
A personagem da Kate Winslet é muito mais do que o principal fio condutor: ela é realmente o centro de tudo. Quando você começa a pensar que o que está em jogo é a resolução dos crimes, a série te lembra que ela é o prin cipal mistério, aquele que vai sendo desvendado até o último instante. Ríspida, bruta e calejada, a Mare seduz pelo distanciamento, pelo pragmatismo cheio de afeto e o ar insondável que vai sendo desconstruído a medida que ela vai descobrindo pistas, conversando com testemunhas, dando todo o seu sangue para o trabalho e em tudo que as pessoas insinuam sobre ela, igualmente intrigados ou repelidos. Grande persongem, performance que carrega uma vida inteira; uma Kate Winslet novata não teria feito com tanto êxito, mas essa mulher vivida aqui causa até espanto. Inesquecível.
Uma ótima série sobre segredos, cadáveres no armário e o que as pessoas são capazes de fazer para proteger as ilusões que lhes são mais caras.
Absolutamente exagerado, estilizado, teatral, burlesco e até meio psicodélico. O Baz Luhrmann é conhecido por não saber o significado da palavra economia e aqui ele faz juz: os cinquenta milhões de orçamento parecem ter sido usados até a última moeda, tendo em vista o visual glamouroso, figurinos tão icônicos, cenas tão superlativas... Tudo nesse filme é excessivo. Dificilmente fica-se indiferente a um filme tão autoral e que é apenas " ele mesmo" ( no melhor sentido de que não fica atirando para vários públicos) e francamente: sou do time que amou. Só uma maluquice meio trágica e meio esquizofrênica para me fazer gostar de um filme tão romântico.
Longe de ser perfeito, mas nenhum defeito me angustiou mais do que a franja de emo do Robert Pattinson nos momentos em que ele tira a máscara. Graças que ele dificilmente se despe da identidade do Batman - em todos os sentidos.
Orgulho e Preconceito
4.5 249Tinha um certo pé atrás porque essa adaptação é muito ovacionada pelos fãs mais puristas - e chatos - da Jane Austen, mas me surpreendi em ver que neste caso, ela tem méritos próprios e dá uma continuidade tão natural ao estilo narrativo e de diálogo da autora que não pude deixar de pensar que se trata de um caso em que a adaptação supera o original, de forma geral. As atuações são excelentes, os figurinos são ótimos, o roteiro é maravilhoso e com a exceção da cabeça do Darcy voando - coisa da teledramaturgia dos anos 90, creio -, não há nada de realmente negativo para comentar. É um deleite; a sátira é um deleite, a química entre os protagonistas é um deleite, os diálogos são um deleite. Eu realmente amei.
PS:Alguém me explica o apelo da cena da roupa molhada, por favor. É sério: eu não entendo como esse momento fincou raizes tão profundas no imaginário feminino
Mens@gem Para Você
3.4 428 Assista AgoraAdorável
Beautiful
3.5 52A mensagem - e a última cena, perfeita,que me mortificou - é forte, mas a maior parte do que se desenvolveu para entregá-la é melodramático demais; é como se alguém tivesse desejado fazer um filme provocativo e incômodo sobre o lado terrível de ser uma mulher bonita e o que se fez foi escrever um monte de situações absurdas - as mais interessan tes são sublinhadas - encadeadas de forma previsível e por vezes, patética. Quase dá para ouvir alguém falando " tá vendo essa cena? Fique revoltado", "olha essa porra. Chora". Manipulador é uma palavra bastante adequada.
As atuações são boas, mas tudo parece ter sido gravado com a câmera do celular.
O filme é muito bem intencionado e eu gostaria muito que tivesse tido um propósito artistico maior do que meramente apresentar um processo de degradação e uma mensagem aterrorizante, mas infelizmente foi apenas algo amargo e esquecível.
Lady Macbeth
3.5 158Frio, seco e sufocante; aqueles planos que cobrem o cenário lúgubre dessa carnificina me provocaram a sensação de que os personagens não tem para onde correr: tudo é lama, mato, gelidez e desesperança. Dentro da mansão tudo é paralitico, todos parecem acorrentados a papeis sociais, infelizes e tudo que podem fazer é tornar a vida do próximo um inferno. Não existe amor, existe obsessão; não existe felicidade, existe entusiasmo febril a espera de um balde de água fria (claramente); existe tédio, culpa, desejo e resignação infeliz se arrastando ao longo da história, ora subjacentes, ora destruindo o que está no caminho.
Por mais que eu não tenha conseguido me envolver profundamente com o filme em si, a angústia e frustração da coisa toda me provocou sensações que eu dificilmente sinto. Que vida de merda. Katherine é uma desgraçada, mas se eu afirmasse não compreender o que a levou a fazer boa parte das coisas que fez, estaria mentindo.
Que atuação espantosa a da Florence na cena em que o amante dela irrompe na sala admitindo os crimes de ambos: o semblante dela está irresoluto, mas você consegue vê-la perder seu último fio de alegria antes que ela entre de cabeça no papel de sinhá pura e performaticamente correta que tanto a entediava. Katherine começou como uma mobília agradável e entediada e terminou como uma mobília frustrada ,novamente presa e simbolizando o luto da família que ela matou. Katherine e Florence são ótimas atrizes
Bom filme
O Milagre
3.5 219Em vez do filme forte e provocante que obviamente tentou ser, acabou tornando-se apenas uma pretensão bastante correta, com algumas atuações e momentos que assombram. A atmosfera é angustiante e putrefata o tempo todo, os personagens também parecem ser carcaças de sonhos antigos e dor; é uma experiência interessante. Para mim: o rascunho de um filme excepcional
My Name
4.1 105 Assista AgoraAmargo, frustrante e cruel. Os personagens, seus objetivos, molas propulsoras se entrelaçam tanto que me deixa até zonza: todos eles estão no fio da navalha, consumidos por alguma mágoa. Há um pouco de exceção nisso tudo
, o Pildo, que morre de supimpa nesse drama em que a hesitação não tem vez: é matar ou morrer. Simplesmente não há espaço para medidas mais cândidas nessa selva
Os idôneos traem, os brutos amam, os inocentes pagam e a protagonista consegue transitar em meio a todos esses estados - porque é pedir demais para um ser humano se manter assim por muito tempo, principalmente nesse mar de sangue. A Seo Ji Woo é um furacão e a contrapartida dela é igualmente feroz.
Há quem se desaponte pelo fato do romance não ter tido tanto carisma, mas entendam: o relacionamento dela com o MuJin é o cerne, a verve da série. Não há NADA aqui se possa se igualar, em muitos termos. Muito do drama se desenrola através do que um vê de si no outro, como um protege o outro e como eles se espelham e precisam um do outro, pro bem e pro mal.
Cbega a dar uma angústia na cena final, porque não imagino o quão pesado deve ser tirar a vida da pessoa que, de muitas maneiras, fez você se tornar o que é. No final, é como se ela perdesse todas as referências
Suite Francesa
3.6 259 Assista AgoraA maioria dos filmes de romance são como um bolo de festa infantil: uma verdadeira para fernalha; uma massa insossa envolta por cobertura barata e chamativa. Este não é o caso deste filme sóbrio e triste, que realiza amargamente o que se propõe: mostrar uma cidade subjugada, em decadência através de um prisma bastante sensível que não poupa ninguém; há almas desencantadas tanto no lado dominado quanto no dominador, sendo exatamente essa semelhança que gera empatia de um protagonista pelo outro. Ambos estão solitários,em território desconfortável e se identificam.
Tudo é muito breve, muito rápido e muito intenso e a pressa faz tudo ser mais dolorido. Não há obstáculo ou questão adjacente gerando conflito: ele é absolutamente intrínseco aos próprios personagens, a própria trama e ao período.
Achei forçado que o marido da moça tenha precisado traí-la para que o romance atormentado dos dois parecesse mais correto. Parece moralismo barato e covardia,
a sensação de indignação,frustração e impotência que perpassa os personagens- e quem assiste a obra.Filme melancólico
Sociedade dos Poetas Mortos
4.3 2,3K Assista AgoraBrega, manipulador e tedioso. Elenco robusto, fotografia bonita, mas nada sustenta esse roteiro melodramático que paga de transgressor - e se apoia em caricaturas, situações baratas para causar empatia. Não rolou.
Enquanto poderia me divertir sem culpa com filmes ingênuos e bobos que assim se reconhecem, esse aqui só falta incensar a si próprio. É desprezível ver como o o filme tenta jogar expectador contra os estudantes que não compartilham dos anseios poéticos e libertadores do professor. [spoiler]A cena final em que os meninos sobem nas carteiras e elevam-se acima dos outros estudantes,ao som de uma musiquinha apoteótica, enquanto o professor rígido e cartunesco tenta impedí-los, é risivel
Meninas Malvadas
3.7 2,1K Assista AgoraPoucos filmes mexeram no vespeiro que são as relações femininas - ainda mais intensamente na adolescência - com tanta inteligência e sensibilidade. Aqui tem tudo: as projeções de insegurança, as pequenas crueldades, a competitividade e os joguinhos. As personagens são interessantes, o roteiro é afiado, flui que é uma beleza e vou parar antes que eu comece a rasgar mais seda. Obra-prima despretensiosa e marco da cultura pop.
O Sorriso de Mona Lisa
3.8 694 Assista AgoraFilminho correto com professora histérica e ares de transgressão.
Traição aos 17
2.6 12Uma merda
O Morro dos Ventos Uivantes
4.0 225Jamais vi uma adaptação que chegasse perto de arranhar a atmosfera trágica, selvagem e irredimível no qual o livro se banha. Essa aqui ainda enxuga a maior parte do teor execrável: não tem violência doméstica ou metade dos abusos físicos e psicológicos. É quase uma história de amor condenado entre pessoas de classes diferentes que se auto-sabotam em níveis absurdos. Devo reconhecer: é bem razoável nisso. Eu gosto dessa versão por si; pessoas mais puristas em termos de adaptação provavelmente acharão insosso.
A janela demarcando as fases dos relacionamentos dos dois foi uma ótima sacada
After
2.3 375 Assista AgoraAlém de ruim, é monótono. Nem Crepúsculo era tão anêmico assim.
A Caça
4.2 2,0K Assista AgoraImpecável
Gilmore Girls: Tal Mãe, Tal Filha (7ª Temporada)
4.3 266 Assista AgoraEssa última temporada conseguiu ser, em letras garrafais, tudo que a série dificilmente foi: medíocre, moralista, mal escrita e monótona. A mão de Amy Sherman Paladino fez uma falta danada.
PS: Logan, meu filho... O que fizeram contigo? Que arco preguiçoso e barato
#Alive
3.2 494 Assista AgoraSe o Yoo Ah In quiser intepretar um rolo de papel higiênico, ele conseguirá. Apenas.
Homem-Aranha: Sem Volta Para Casa
4.2 1,8K Assista AgoraUma grande terapia em grupo
Não Olhe para Cima
3.7 1,9K Assista AgoraMe proporciona o mesmo deleite que Marte Ataca: ver um monte de ator gabaritado e incensado fazer papel tosco e estereotipado. Acho divertidissimo.
Retratos de uma Guerra
3.4 34 Assista AgoraO começo é promissor (para quem superar a performance qualquer coisa da atriz principal, deve ficar ainda mais instigante) e tem todo aquele contraste entre inocência perdida, esperança e a podridão da situação. A cena em que o futuro namorado da protagonista conta uma história para consolar o irmão dela é no mínimo singela e prometia sensibilidade. E foi uma promessa vã: o filme se escora em sentimentalismo fácil, situações de tensão interessantes que ficam perdidas no meio de tanto amadorismo e numa performance robusta, maravilhosa da Lisa Loven, que carrega no olhar e no andar mais dor e força que o filme inteiro. O ator que faz o guarda desencontrando também se destaca, mas o roteiro não o ajuda. Aliás, o filme como um todo não ajuda muito nada que o faz menos genérico e morno. É "ok".
Pânico
3.6 1,6K Assista AgoraO primeiro, maior e insuperável.
Mare of Easttown
4.4 655 Assista AgoraA personagem da Kate Winslet é muito mais do que o principal fio condutor: ela é realmente o centro de tudo.
Quando você começa a pensar que o que está em jogo é a resolução dos crimes, a série te lembra que ela é o prin
cipal mistério, aquele que vai sendo desvendado até o último instante. Ríspida, bruta e calejada, a Mare seduz pelo distanciamento, pelo pragmatismo cheio de afeto e o ar insondável que vai sendo desconstruído a medida que ela vai descobrindo pistas, conversando com testemunhas, dando todo o seu sangue para o trabalho e
em tudo que as pessoas insinuam sobre ela, igualmente intrigados ou repelidos. Grande persongem, performance que carrega uma vida inteira; uma Kate Winslet novata não teria feito com tanto êxito, mas essa mulher vivida aqui causa até espanto. Inesquecível.
Uma ótima série sobre segredos, cadáveres no armário e o que as pessoas são capazes de fazer para proteger as ilusões que lhes são mais caras.
Moulin Rouge: Amor em Vermelho
4.1 1,8K Assista AgoraAbsolutamente exagerado, estilizado, teatral, burlesco e até meio psicodélico.
O Baz Luhrmann é conhecido por não saber o significado da palavra economia e aqui ele faz juz: os cinquenta milhões de orçamento parecem ter sido usados até a última moeda, tendo em vista o visual glamouroso, figurinos tão icônicos, cenas tão superlativas... Tudo nesse filme é excessivo.
Dificilmente fica-se indiferente a um filme tão autoral e que é apenas " ele mesmo" ( no melhor sentido de que não fica atirando para vários públicos) e francamente: sou do time que amou. Só uma maluquice meio trágica e meio esquizofrênica para me fazer gostar de um filme tão romântico.
Os Delírios de Consumo de Becky Bloom
3.5 1,4KAconchegante e até inspirador. Gosto do romance ter se desenvolvido em meio ao arco da personagem e não em detrimento dele. Um filme fofo.
Batman
4.0 1,9K Assista AgoraLonge de ser perfeito, mas nenhum defeito me angustiou mais do que a franja de emo do Robert Pattinson nos momentos em que ele tira a máscara. Graças que ele dificilmente se despe da identidade do Batman - em todos os sentidos.