A mensagem - e a última cena, perfeita,que me mortificou - é forte, mas a maior parte do que se desenvolveu para entregá-la é melodramático demais; é como se alguém tivesse desejado fazer um filme provocativo e incômodo sobre o lado terrível de ser uma mulher bonita e o que se fez foi escrever um monte de situações absurdas - as mais interessan tes são sublinhadas - encadeadas de forma previsível e por vezes, patética. Quase dá para ouvir alguém falando " tá vendo essa cena? Fique revoltado", "olha essa porra. Chora". Manipulador é uma palavra bastante adequada.
As atuações são boas, mas tudo parece ter sido gravado com a câmera do celular.
O filme é muito bem intencionado e eu gostaria muito que tivesse tido um propósito artistico maior do que meramente apresentar um processo de degradação e uma mensagem aterrorizante, mas infelizmente foi apenas algo amargo e esquecível.
Frio, seco e sufocante; aqueles planos que cobrem o cenário lúgubre dessa carnificina me provocaram a sensação de que os personagens não tem para onde correr: tudo é lama, mato, gelidez e desesperança. Dentro da mansão tudo é paralitico, todos parecem acorrentados a papeis sociais, infelizes e tudo que podem fazer é tornar a vida do próximo um inferno. Não existe amor, existe obsessão; não existe felicidade, existe entusiasmo febril a espera de um balde de água fria (claramente); existe tédio, culpa, desejo e resignação infeliz se arrastando ao longo da história, ora subjacentes, ora destruindo o que está no caminho. Por mais que eu não tenha conseguido me envolver profundamente com o filme em si, a angústia e frustração da coisa toda me provocou sensações que eu dificilmente sinto. Que vida de merda. Katherine é uma desgraçada, mas se eu afirmasse não compreender o que a levou a fazer boa parte das coisas que fez, estaria mentindo.
Que atuação espantosa a da Florence na cena em que o amante dela irrompe na sala admitindo os crimes de ambos: o semblante dela está irresoluto, mas você consegue vê-la perder seu último fio de alegria antes que ela entre de cabeça no papel de sinhá pura e performaticamente correta que tanto a entediava. Katherine começou como uma mobília agradável e entediada e terminou como uma mobília frustrada ,novamente presa e simbolizando o luto da família que ela matou. Katherine e Florence são ótimas atrizes
Em vez do filme forte e provocante que obviamente tentou ser, acabou tornando-se apenas uma pretensão bastante correta, com algumas atuações e momentos que assombram. A atmosfera é angustiante e putrefata o tempo todo, os personagens também parecem ser carcaças de sonhos antigos e dor; é uma experiência interessante. Para mim: o rascunho de um filme excepcional
A maioria dos filmes de romance são como um bolo de festa infantil: uma verdadeira para fernalha; uma massa insossa envolta por cobertura barata e chamativa. Este não é o caso deste filme sóbrio e triste, que realiza amargamente o que se propõe: mostrar uma cidade subjugada, em decadência através de um prisma bastante sensível que não poupa ninguém; há almas desencantadas tanto no lado dominado quanto no dominador, sendo exatamente essa semelhança que gera empatia de um protagonista pelo outro. Ambos estão solitários,em território desconfortável e se identificam. Tudo é muito breve, muito rápido e muito intenso e a pressa faz tudo ser mais dolorido. Não há obstáculo ou questão adjacente gerando conflito: ele é absolutamente intrínseco aos próprios personagens, a própria trama e ao período.
Achei forçado que o marido da moça tenha precisado traí-la para que o romance atormentado dos dois parecesse mais correto. Parece moralismo barato e covardia,
Brega, manipulador e tedioso. Elenco robusto, fotografia bonita, mas nada sustenta esse roteiro melodramático que paga de transgressor - e se apoia em caricaturas, situações baratas para causar empatia. Não rolou. Enquanto poderia me divertir sem culpa com filmes ingênuos e bobos que assim se reconhecem, esse aqui só falta incensar a si próprio. É desprezível ver como o o filme tenta jogar expectador contra os estudantes que não compartilham dos anseios poéticos e libertadores do professor. [spoiler]A cena final em que os meninos sobem nas carteiras e elevam-se acima dos outros estudantes,ao som de uma musiquinha apoteótica, enquanto o professor rígido e cartunesco tenta impedí-los, é risivel
Poucos filmes mexeram no vespeiro que são as relações femininas - ainda mais intensamente na adolescência - com tanta inteligência e sensibilidade. Aqui tem tudo: as projeções de insegurança, as pequenas crueldades, a competitividade e os joguinhos. As personagens são interessantes, o roteiro é afiado, flui que é uma beleza e vou parar antes que eu comece a rasgar mais seda. Obra-prima despretensiosa e marco da cultura pop.
Jamais vi uma adaptação que chegasse perto de arranhar a atmosfera trágica, selvagem e irredimível no qual o livro se banha. Essa aqui ainda enxuga a maior parte do teor execrável: não tem violência doméstica ou metade dos abusos físicos e psicológicos. É quase uma história de amor condenado entre pessoas de classes diferentes que se auto-sabotam em níveis absurdos. Devo reconhecer: é bem razoável nisso. Eu gosto dessa versão por si; pessoas mais puristas em termos de adaptação provavelmente acharão insosso.
O começo é promissor (para quem superar a performance qualquer coisa da atriz principal, deve ficar ainda mais instigante) e tem todo aquele contraste entre inocência perdida, esperança e a podridão da situação. A cena em que o futuro namorado da protagonista conta uma história para consolar o irmão dela é no mínimo singela e prometia sensibilidade. E foi uma promessa vã: o filme se escora em sentimentalismo fácil, situações de tensão interessantes que ficam perdidas no meio de tanto amadorismo e numa performance robusta, maravilhosa da Lisa Loven, que carrega no olhar e no andar mais dor e força que o filme inteiro. O ator que faz o guarda desencontrando também se destaca, mas o roteiro não o ajuda. Aliás, o filme como um todo não ajuda muito nada que o faz menos genérico e morno. É "ok".
Absolutamente exagerado, estilizado, teatral, burlesco e até meio psicodélico. O Baz Luhrmann é conhecido por não saber o significado da palavra economia e aqui ele faz juz: os cinquenta milhões de orçamento parecem ter sido usados até a última moeda, tendo em vista o visual glamouroso, figurinos tão icônicos, cenas tão superlativas... Tudo nesse filme é excessivo. Dificilmente fica-se indiferente a um filme tão autoral e que é apenas " ele mesmo" ( no melhor sentido de que não fica atirando para vários públicos) e francamente: sou do time que amou. Só uma maluquice meio trágica e meio esquizofrênica para me fazer gostar de um filme tão romântico.
Longe de ser perfeito, mas nenhum defeito me angustiou mais do que a franja de emo do Robert Pattinson nos momentos em que ele tira a máscara. Graças que ele dificilmente se despe da identidade do Batman - em todos os sentidos.
Sou mil vezes mais a melancolia com um quê de "saudade do que a gente não viveu" desse filme do que o romantismo ingênuo do outro. Algo no tom calejado, nos protagonistas mais vividos e nas reflexões mais agridoces. É basicamente o meu tipo de romantismo: aquele gosto meio acre, meio esperançoso. Amo demais tudo nesse filme. E a valsinha, claramente
Lindo. Lindo. Lindo. Triste e lindo. Não tem absolutamente nada de extraordinário em termos de montagem ou enredo - até porque né -, mas ele tem aquela beleza simples que vai se insinuando
em meio a tantas perdas e sonhos destruidos. A cena da Vera achando os escritos do Roland é linda e aqueles minutos em que o irmão dela lê a carta do amigo é de uma beleza que me deixa perplexa. Como o ser humano consegue enxergar beleza e algum pingo de sentido em algo tão grotesco e absurdo quanto um campo devastado é algo que não cessa de me maravilhar
. As atuações são boas - o padrão britânico parece bem alto -, a trilha sonora ajuda a criar aquela atmosfera de luto e a fotografia é de um lirismo tão... Chorei a minha alma.
Nunca demorei tanto para ver um filme tão curto: a agonia e o constrangimento foram tamanhos que eu tive de pausar em diversos momentos por pura autopreservação - aquilo que a personagem da Adjani simplesmente NÃO tem. A atuação da moça foi tão intensa que eu simplesmente fui tragada para o desespero da personagem. Uma experiência sufocante, para dizer o minimo
A critica social é o invólucro mais óbvio aqui, mas o retrato do desencanto com os modus operandis dos flertes, do tédio e de como a carência (leia-se: necessidade de se compreendido e amado pelo que se é ) nos vulnerabiliza -e isso pudemos ver tanto na Noa quanto no Steve -
simplesmente me fisgou. Simplesmente gostei da articulação da coisa toda, ainda que eu ache que o mergulho poderia ter sido mais profundo - e uma pouco mais longe de uma fixação por frases de efeito ao estilo Girl Power. Em alguns momentos soaram repetitivas e fora do lugar E claro: a câmera ama a Daisy Edgar Jones. Cada cena dela poderia virar o papel de parede do meu celular. Mais claramente ainda: simplesmente adoro esse filme. Há amores inexplicáveis e estranhos.
Mens@gem Para Você
3.4 428 Assista AgoraAdorável
Beautiful
3.5 52A mensagem - e a última cena, perfeita,que me mortificou - é forte, mas a maior parte do que se desenvolveu para entregá-la é melodramático demais; é como se alguém tivesse desejado fazer um filme provocativo e incômodo sobre o lado terrível de ser uma mulher bonita e o que se fez foi escrever um monte de situações absurdas - as mais interessan tes são sublinhadas - encadeadas de forma previsível e por vezes, patética. Quase dá para ouvir alguém falando " tá vendo essa cena? Fique revoltado", "olha essa porra. Chora". Manipulador é uma palavra bastante adequada.
As atuações são boas, mas tudo parece ter sido gravado com a câmera do celular.
O filme é muito bem intencionado e eu gostaria muito que tivesse tido um propósito artistico maior do que meramente apresentar um processo de degradação e uma mensagem aterrorizante, mas infelizmente foi apenas algo amargo e esquecível.
Lady Macbeth
3.5 158Frio, seco e sufocante; aqueles planos que cobrem o cenário lúgubre dessa carnificina me provocaram a sensação de que os personagens não tem para onde correr: tudo é lama, mato, gelidez e desesperança. Dentro da mansão tudo é paralitico, todos parecem acorrentados a papeis sociais, infelizes e tudo que podem fazer é tornar a vida do próximo um inferno. Não existe amor, existe obsessão; não existe felicidade, existe entusiasmo febril a espera de um balde de água fria (claramente); existe tédio, culpa, desejo e resignação infeliz se arrastando ao longo da história, ora subjacentes, ora destruindo o que está no caminho.
Por mais que eu não tenha conseguido me envolver profundamente com o filme em si, a angústia e frustração da coisa toda me provocou sensações que eu dificilmente sinto. Que vida de merda. Katherine é uma desgraçada, mas se eu afirmasse não compreender o que a levou a fazer boa parte das coisas que fez, estaria mentindo.
Que atuação espantosa a da Florence na cena em que o amante dela irrompe na sala admitindo os crimes de ambos: o semblante dela está irresoluto, mas você consegue vê-la perder seu último fio de alegria antes que ela entre de cabeça no papel de sinhá pura e performaticamente correta que tanto a entediava. Katherine começou como uma mobília agradável e entediada e terminou como uma mobília frustrada ,novamente presa e simbolizando o luto da família que ela matou. Katherine e Florence são ótimas atrizes
Bom filme
O Milagre
3.5 219Em vez do filme forte e provocante que obviamente tentou ser, acabou tornando-se apenas uma pretensão bastante correta, com algumas atuações e momentos que assombram. A atmosfera é angustiante e putrefata o tempo todo, os personagens também parecem ser carcaças de sonhos antigos e dor; é uma experiência interessante. Para mim: o rascunho de um filme excepcional
Suite Francesa
3.6 259 Assista AgoraA maioria dos filmes de romance são como um bolo de festa infantil: uma verdadeira para fernalha; uma massa insossa envolta por cobertura barata e chamativa. Este não é o caso deste filme sóbrio e triste, que realiza amargamente o que se propõe: mostrar uma cidade subjugada, em decadência através de um prisma bastante sensível que não poupa ninguém; há almas desencantadas tanto no lado dominado quanto no dominador, sendo exatamente essa semelhança que gera empatia de um protagonista pelo outro. Ambos estão solitários,em território desconfortável e se identificam.
Tudo é muito breve, muito rápido e muito intenso e a pressa faz tudo ser mais dolorido. Não há obstáculo ou questão adjacente gerando conflito: ele é absolutamente intrínseco aos próprios personagens, a própria trama e ao período.
Achei forçado que o marido da moça tenha precisado traí-la para que o romance atormentado dos dois parecesse mais correto. Parece moralismo barato e covardia,
a sensação de indignação,frustração e impotência que perpassa os personagens- e quem assiste a obra.Filme melancólico
Sociedade dos Poetas Mortos
4.3 2,3K Assista AgoraBrega, manipulador e tedioso. Elenco robusto, fotografia bonita, mas nada sustenta esse roteiro melodramático que paga de transgressor - e se apoia em caricaturas, situações baratas para causar empatia. Não rolou.
Enquanto poderia me divertir sem culpa com filmes ingênuos e bobos que assim se reconhecem, esse aqui só falta incensar a si próprio. É desprezível ver como o o filme tenta jogar expectador contra os estudantes que não compartilham dos anseios poéticos e libertadores do professor. [spoiler]A cena final em que os meninos sobem nas carteiras e elevam-se acima dos outros estudantes,ao som de uma musiquinha apoteótica, enquanto o professor rígido e cartunesco tenta impedí-los, é risivel
Meninas Malvadas
3.7 2,1K Assista AgoraPoucos filmes mexeram no vespeiro que são as relações femininas - ainda mais intensamente na adolescência - com tanta inteligência e sensibilidade. Aqui tem tudo: as projeções de insegurança, as pequenas crueldades, a competitividade e os joguinhos. As personagens são interessantes, o roteiro é afiado, flui que é uma beleza e vou parar antes que eu comece a rasgar mais seda. Obra-prima despretensiosa e marco da cultura pop.
O Sorriso de Mona Lisa
3.8 694 Assista AgoraFilminho correto com professora histérica e ares de transgressão.
Traição aos 17
2.6 12Uma merda
O Morro dos Ventos Uivantes
4.0 225Jamais vi uma adaptação que chegasse perto de arranhar a atmosfera trágica, selvagem e irredimível no qual o livro se banha. Essa aqui ainda enxuga a maior parte do teor execrável: não tem violência doméstica ou metade dos abusos físicos e psicológicos. É quase uma história de amor condenado entre pessoas de classes diferentes que se auto-sabotam em níveis absurdos. Devo reconhecer: é bem razoável nisso. Eu gosto dessa versão por si; pessoas mais puristas em termos de adaptação provavelmente acharão insosso.
A janela demarcando as fases dos relacionamentos dos dois foi uma ótima sacada
After
2.3 375 Assista AgoraAlém de ruim, é monótono. Nem Crepúsculo era tão anêmico assim.
A Caça
4.2 2,0K Assista AgoraImpecável
#Alive
3.2 494 Assista AgoraSe o Yoo Ah In quiser intepretar um rolo de papel higiênico, ele conseguirá. Apenas.
Homem-Aranha: Sem Volta Para Casa
4.2 1,8K Assista AgoraUma grande terapia em grupo
Não Olhe para Cima
3.7 1,9K Assista AgoraMe proporciona o mesmo deleite que Marte Ataca: ver um monte de ator gabaritado e incensado fazer papel tosco e estereotipado. Acho divertidissimo.
Retratos de uma Guerra
3.4 34 Assista AgoraO começo é promissor (para quem superar a performance qualquer coisa da atriz principal, deve ficar ainda mais instigante) e tem todo aquele contraste entre inocência perdida, esperança e a podridão da situação. A cena em que o futuro namorado da protagonista conta uma história para consolar o irmão dela é no mínimo singela e prometia sensibilidade. E foi uma promessa vã: o filme se escora em sentimentalismo fácil, situações de tensão interessantes que ficam perdidas no meio de tanto amadorismo e numa performance robusta, maravilhosa da Lisa Loven, que carrega no olhar e no andar mais dor e força que o filme inteiro. O ator que faz o guarda desencontrando também se destaca, mas o roteiro não o ajuda. Aliás, o filme como um todo não ajuda muito nada que o faz menos genérico e morno. É "ok".
Pânico
3.6 1,6K Assista AgoraO primeiro, maior e insuperável.
Moulin Rouge: Amor em Vermelho
4.1 1,8K Assista AgoraAbsolutamente exagerado, estilizado, teatral, burlesco e até meio psicodélico.
O Baz Luhrmann é conhecido por não saber o significado da palavra economia e aqui ele faz juz: os cinquenta milhões de orçamento parecem ter sido usados até a última moeda, tendo em vista o visual glamouroso, figurinos tão icônicos, cenas tão superlativas... Tudo nesse filme é excessivo.
Dificilmente fica-se indiferente a um filme tão autoral e que é apenas " ele mesmo" ( no melhor sentido de que não fica atirando para vários públicos) e francamente: sou do time que amou. Só uma maluquice meio trágica e meio esquizofrênica para me fazer gostar de um filme tão romântico.
Os Delírios de Consumo de Becky Bloom
3.5 1,4KAconchegante e até inspirador. Gosto do romance ter se desenvolvido em meio ao arco da personagem e não em detrimento dele. Um filme fofo.
Batman
4.0 1,9K Assista AgoraLonge de ser perfeito, mas nenhum defeito me angustiou mais do que a franja de emo do Robert Pattinson nos momentos em que ele tira a máscara. Graças que ele dificilmente se despe da identidade do Batman - em todos os sentidos.
Antes do Pôr-do-Sol
4.2 1,5K Assista AgoraSou mil vezes mais a melancolia com um quê de "saudade do que a gente não viveu" desse filme do que o romantismo ingênuo do outro. Algo no tom calejado, nos protagonistas mais vividos e nas reflexões mais agridoces. É basicamente o meu tipo de romantismo: aquele gosto meio acre, meio esperançoso.
Amo demais tudo nesse filme. E a valsinha, claramente
Juventudes Roubadas
4.0 183 Assista AgoraLindo. Lindo. Lindo. Triste e lindo.
Não tem absolutamente nada de extraordinário em termos de montagem ou enredo - até porque né -, mas ele tem aquela beleza simples que vai se insinuando
em meio a tantas perdas e sonhos destruidos. A cena da Vera achando os escritos do Roland é linda e aqueles minutos em que o irmão dela lê a carta do amigo é de uma beleza que me deixa perplexa. Como o ser humano consegue enxergar beleza e algum pingo de sentido em algo tão grotesco e absurdo quanto um campo devastado é algo que não cessa de me maravilhar
As atuações são boas - o padrão britânico parece bem alto -, a trilha sonora ajuda a criar
aquela atmosfera de luto e a fotografia é de um lirismo tão...
Chorei a minha alma.
A História de Adèle H.
3.9 129Nunca demorei tanto para ver um filme tão curto: a agonia e o constrangimento foram tamanhos que eu tive de pausar em diversos momentos por pura autopreservação - aquilo que a personagem da Adjani simplesmente NÃO tem. A atuação da moça foi tão intensa que eu simplesmente fui tragada para o desespero da personagem.
Uma experiência sufocante, para dizer o minimo
Fresh
3.5 524 Assista AgoraSou suspeita para falar desse filme porque me rendi demais a - quase - todos os elementos dele: as atuações, o roteiro,
o tom puxado pro gótico, bem Barba Azul
A critica social é o invólucro mais óbvio aqui, mas o retrato do desencanto com os modus operandis dos flertes, do tédio e de como a carência (leia-se: necessidade de se compreendido e amado pelo que se é ) nos vulnerabiliza -e isso pudemos ver tanto na Noa quanto no Steve -
E claro: a câmera ama a Daisy Edgar Jones. Cada cena dela poderia virar o papel de parede do meu celular. Mais claramente ainda: simplesmente adoro esse filme. Há amores inexplicáveis e estranhos.
A Noa me entenderia
Ainda assombrada pelo Steve tentando colocar ele e a Noa como iguais. Isso e muito baixo