A opressão da existência feminina. O silêncio em forma de resposta. A ciência de que elas só podem contar com elas mesmas. Uma obra pungente, necessária e muito bem realizada.
Tentando reprisar o ato de levar temas mais abstratos para suas animações (o que deu muito certo em Divertida Mente, seu último projeto), Pete Docter materializa em Soul um filme que vai na contramão de sua própria mensagem: se no final das contas a moral da história é aproveitar as coisas simples da vida, por que uma animação de estrutura complexa, com diversos conceitos distintos e difícil absorção para apenas 100 minutos? Parece pra mim que, cega e obstinada com seu propósito de um longa com uma mensagem importante para a humanidade, a Pixar se esqueceu que no fim de tudo é a beleza que nos enche os olhos e a simplicidade que nos acalenta o coração.
Há um sério problema de tom aqui: como pode uma comédia não ser nem um pouco engraçada? Se tivesse ido além do flerte no drama e no thriller seria uma ótima pedida pro Super Cine no futuro. Mas, com esse resultado final, só serve mesmo para parabenizar quem fez a prótese de rosto que Drew Barrymore usa pra interpretar a substituta Paula.
Patty Jenkins guia com maestria um filme que parece de outra era: algo como Sam Raimi fez nos anos 2000 e Tim Burton nos anos 1990. Afinal, um mundo super-heroico não é realista e nem precisa tentar ser. Ao se entender mais como um "filme de HQ" do que como um produto do subgênero heroi, até uma das maiores falhas do longa pode ser justificada: os péssimos efeitos visuais evocam ainda mais os anos 80 (parece que o orçamento do setor foi todo investido na sequência de ação que se passa na Casa Branca...) e em alguns momentos lembram até a série de TV da personagem título. O dilema dos personagens é a antítese entre o poder e a humanidade - e isso só beneficia a construção da própria Diana Prince (numa nítida evolução na atuação de Gal Gadot), e é claro, dos antagonistas defendidos com afinco por Kristen Wiig e Pedro Pascal. Há pequenas referências para os aficionados (sim, o avião!!!) e uma cena pós-créditos que... bem, essa eu vou deixar que você descubra sozinho.
No fim das contas, diretamente de 1984, vem o aviso: se O Segredo fosse assim tão fácil o mundo mergulharia no caos.
Claramente nosso Adam Sandler brasileiro (que esmurra em talento e carisma o seu ex-parceiro assediador), Leandro Hassum protagoniza uma deliciosa comédia natalina à brasileira. Afinal, mesmo que esse conceito principal tenha sido chupinhado de outras comédias hollywoodianas de sucesso, a irritante piada do pavê e o Roberto Carlos na ceia são coisas que só fazem sentido pra quem está aqui, vivendo esse momento nem tão lindo assim. Agora, temos em terras tupiniquins um filme que tem toda a pinta daquele clássico anual natalino - e que pode tranquilamente substituir Uma Noite Mágica ou Um Homem de Família nas tradições familiares.
O tom de paródia e a subversão dos clichês do gênero fazem desse filme uma grande pedida, mesmo que ele estique sua premissa até cansar (e olha que o filme tem pouco mais de uma hora e meia).
Não há nada original nesse terror espanhol da Netflix, mas o "arroz com feijão" é feito com maestria, prendendo a atenção e garantindo bons sustos, mesmo que formulaicos. O terceiro ato é uma bomba, mas bem... você já vai ter se divertido bastante até lá.
Embora tente muito internacionalizar a história (com direito a globos de neve e casacões em pleno verão paulista), essa comédia brasileira coloca todos os clichês natalinos a seu favor com um elenco muito bem escolhido - principalmente o infantil.
Ainda que uma divertida comédia romântica de natal, o longa não é um dos melhores filmes sobre "sair do armário". O esforço de criar uma história natalina que seja representativa, entretanto, faz com que ele valha a pena - e que torçamos para que ele seja apenas o pioneiro de muitos outros filmes que virão
No que diz respeito a direção e produção, fica até um pouco abaixo do nível das comédias nacionais de hoje, mas o roteiro adaptado de uma peça italiana tem todos os ingredientes para ser um produto de validade indeterminada - mesmo nessa embalagem de teatro filmado de qualidade um pouco discutível.
Claramente inspirado por figuras mitológicas brasileiras, essa animação acerta em muitos aspectos, menos no roteiro - pouco funcional, bastante conveniente e com diálogos fraquíssimos, o que limita bastante o público-alvo. Provavelmente você não irá gostar se tiver mais de sete anos de idade, mas ainda sim é um ótimo exercício para um gênero tão pouco explorado na nossa filmografia.
Há uma diferença entre inteligência e esperteza. Inteligência é a capacidade de aplicar (ou obter) seu conhecimento para resolver certas questões. Esperteza é saber usar com eficácia todos os recursos a seu dispor, mas não necessariamente aplicando inteligência. Tenet não é o filme mais inteligente de Christopher Nolan, mas talvez seja um dos mais espertos: uma engenhosa obra ciente de sua grandiosidade e que usa isso à revelia de um fundamento, esperando que você passe os 150 minutos um pouco cansativos montando seu próprio quebra-cabeças - o que não é tão difícil com os diálogos pra lá de expositivos. Quando a pergunta na cabeça do espectador passa de "o que está acontecendo?" para "como ele fez isso?", fica difícil de atribuir a alcunha de gênio a Nolan, como muitos devotos adoram fazer. Mas há de se dizer que ele é um grande ilusionista, um exímio coordenador logístico - e isso nem de longe é um demérito.
Um encantador road movie infantojuvenil, Sobre Rodas nos ensina que nessa estrada da vida as coisas nem sempre são do jeito que a gente esperava, mas a cada curva pode haver uma boa surpresa.
Sanguinolento e com um senso de humor bastante peculiar, a moral da história é bem clara: gente rica é meio doida, quer exterminar os pobres porque acredita que eles sejam a causa dos seus problemas mas no final é a resistência popular que os faz implodir.
A polêmica é totalmente compreensível, mas há algo louvável e genuíno por trás de todas essas histórias: crianças que só querem se divertir, performar e se expressar artisticamente e pais que entendem que educar é ensinar que seus filhos podem ser quem eles quiserem, fazer o que eles amam, desde que respeitem as outras pessoas. É assim que nascem as estrelas.
"A solidão é a vitória da morte. E eu não quero morrer".
Um tocante conto de amor, memória e solidão, o longa nos diz enfim que o mais importante da vida é enxergar as pessoas ao nosso redor - não necessariamente com os olhos.
Os Novos Mutantes é o melhor filme de 2020 - pelo menos no que diz respeito a representar a energia caótica desse ano. Combina bastante com todas as mudanças bruscas que tivemos no mundo. Aliás, é de mudanças bruscas que o longa é feito: você sente ali, a cada minuto, todas as ideias, as refilmagens, as mudanças de tom... tudo isso embalado por uma edição imprecisa que deixa transparecer que temos uns 40 minutos de filme a menos que o necessário pra algo aqui fazer sentido. No final das contas, uma boa ideia é sepultada, assim como todo o Universo de Mutantes da Fox que se encerra aqui. Porém, façamos um exercício: coloquem esse filme numa cápsula do tempo. Redescubram ele daqui a vinte anos e dêem a essa obra do caos a chance de se tornar um fenômeno cult entre os jovens do futuro.
Em marcha lenta, o novo filme de Bob Esponja e sua turma se esgarça para ser um longa metragem de noventa minutos com história suficiente apenas para no máximo um terço disso. Há uma grande quantidade de personagens, sequências e situações que não servem em nada à história e, embora apele para a emoção - e até consiga acertar no coração dos mais sensíveis - o ritmo modorrento trabalha contra a corrente e acaba fazendo dele o mais fraco dos filmes derivados da bem-sucedida animação da Nickelodeon.
Não dá pra negar que esse filme tem estilo, mas preciso pontuar que é uma das piores atuações de Keanu Reeves que eu já vi - basicamente o Ted com roupas de época, coitado.
É muito fácil torcer por Leatherface e sua estranha família, afinal temos jovens INSUPORTÁVEIS invadindo propriedade privada. Inclusive desejei que ele tivesse matado a todos os protagonistas ainda mais rápido pra eu não ter que aguentar aquela gritaria toda.
Comédia dramática de mulheres com crise de meia-idade: meu gênero favorito! Nesse aqui, a ideia é até legal, mas o roteiro vai se perdendo nas tramas das três protagonistas e no fim é como se você nem as conhecesse tão bem - muito menos seus filhos, que são a razão pela qual elas estão ligadas. Acaba que parece apenas um desperdício de tempo (e de talento) de atrizes indicadas ao Oscar.
Dashing in December
3.2 22COWBOYS GAYS NATALINOS!!!!
E FELIZES!!!
Nunca, Raramente, Às Vezes, Sempre
4.0 215 Assista AgoraA opressão da existência feminina. O silêncio em forma de resposta. A ciência de que elas só podem contar com elas mesmas. Uma obra pungente, necessária e muito bem realizada.
Soul
4.3 1,4KTentando reprisar o ato de levar temas mais abstratos para suas animações (o que deu muito certo em Divertida Mente, seu último projeto), Pete Docter materializa em Soul um filme que vai na contramão de sua própria mensagem: se no final das contas a moral da história é aproveitar as coisas simples da vida, por que uma animação de estrutura complexa, com diversos conceitos distintos e difícil absorção para apenas 100 minutos? Parece pra mim que, cega e obstinada com seu propósito de um longa com uma mensagem importante para a humanidade, a Pixar se esqueceu que no fim de tudo é a beleza que nos enche os olhos e a simplicidade que nos acalenta o coração.
Duas por Uma
2.4 75 Assista AgoraHá um sério problema de tom aqui: como pode uma comédia não ser nem um pouco engraçada? Se tivesse ido além do flerte no drama e no thriller seria uma ótima pedida pro Super Cine no futuro. Mas, com esse resultado final, só serve mesmo para parabenizar quem fez a prótese de rosto que Drew Barrymore usa pra interpretar a substituta Paula.
#52FilmsByWomen
Mulher-Maravilha 1984
3.0 1,4K Assista AgoraOh, the fracking?
Patty Jenkins guia com maestria um filme que parece de outra era: algo como Sam Raimi fez nos anos 2000 e Tim Burton nos anos 1990. Afinal, um mundo super-heroico não é realista e nem precisa tentar ser. Ao se entender mais como um "filme de HQ" do que como um produto do subgênero heroi, até uma das maiores falhas do longa pode ser justificada: os péssimos efeitos visuais evocam ainda mais os anos 80 (parece que o orçamento do setor foi todo investido na sequência de ação que se passa na Casa Branca...) e em alguns momentos lembram até a série de TV da personagem título. O dilema dos personagens é a antítese entre o poder e a humanidade - e isso só beneficia a construção da própria Diana Prince (numa nítida evolução na atuação de Gal Gadot), e é claro, dos antagonistas defendidos com afinco por Kristen Wiig e Pedro Pascal. Há pequenas referências para os aficionados (sim, o avião!!!) e uma cena pós-créditos que... bem, essa eu vou deixar que você descubra sozinho.
No fim das contas, diretamente de 1984, vem o aviso: se O Segredo fosse assim tão fácil o mundo mergulharia no caos.
Mulher-Maravilha
4.1 2,9K Assista AgoraEu adoro o roteiro pueril e maniqueísta na mesma medida em que odeio todo esse terceiro ato anticlimático e de gosto duvidoso.
#52FilmsByWomen
Tudo Bem no Natal Que Vem
3.5 563Claramente nosso Adam Sandler brasileiro (que esmurra em talento e carisma o seu ex-parceiro assediador), Leandro Hassum protagoniza uma deliciosa comédia natalina à brasileira. Afinal, mesmo que esse conceito principal tenha sido chupinhado de outras comédias hollywoodianas de sucesso, a irritante piada do pavê e o Roberto Carlos na ceia são coisas que só fazem sentido pra quem está aqui, vivendo esse momento nem tão lindo assim. Agora, temos em terras tupiniquins um filme que tem toda a pinta daquele clássico anual natalino - e que pode tranquilamente substituir Uma Noite Mágica ou Um Homem de Família nas tradições familiares.
Freaky: No Corpo de um Assassino
3.2 464O tom de paródia e a subversão dos clichês do gênero fazem desse filme uma grande pedida, mesmo que ele estique sua premissa até cansar (e olha que o filme tem pouco mais de uma hora e meia).
Vozes
2.9 305Não há nada original nesse terror espanhol da Netflix, mas o "arroz com feijão" é feito com maestria, prendendo a atenção e garantindo bons sustos, mesmo que formulaicos. O terceiro ato é uma bomba, mas bem... você já vai ter se divertido bastante até lá.
10 Horas Para o Natal
2.8 21Embora tente muito internacionalizar a história (com direito a globos de neve e casacões em pleno verão paulista), essa comédia brasileira coloca todos os clichês natalinos a seu favor com um elenco muito bem escolhido - principalmente o infantil.
#52FilmsByWomen
Alguém Avisa?
3.5 340 Assista AgoraAinda que uma divertida comédia romântica de natal, o longa não é um dos melhores filmes sobre "sair do armário". O esforço de criar uma história natalina que seja representativa, entretanto, faz com que ele valha a pena - e que torçamos para que ele seja apenas o pioneiro de muitos outros filmes que virão
Não Vamos Pagar Nada
2.6 88 Assista AgoraNo que diz respeito a direção e produção, fica até um pouco abaixo do nível das comédias nacionais de hoje, mas o roteiro adaptado de uma peça italiana tem todos os ingredientes para ser um produto de validade indeterminada - mesmo nessa embalagem de teatro filmado de qualidade um pouco discutível.
O Pergaminho Vermelho
3.0 4Claramente inspirado por figuras mitológicas brasileiras, essa animação acerta em muitos aspectos, menos no roteiro - pouco funcional, bastante conveniente e com diálogos fraquíssimos, o que limita bastante o público-alvo. Provavelmente você não irá gostar se tiver mais de sete anos de idade, mas ainda sim é um ótimo exercício para um gênero tão pouco explorado na nossa filmografia.
#CirandaCirandinhaDeFilmes
Tenet
3.4 1,3K Assista AgoraHá uma diferença entre inteligência e esperteza. Inteligência é a capacidade de aplicar (ou obter) seu conhecimento para resolver certas questões. Esperteza é saber usar com eficácia todos os recursos a seu dispor, mas não necessariamente aplicando inteligência. Tenet não é o filme mais inteligente de Christopher Nolan, mas talvez seja um dos mais espertos: uma engenhosa obra ciente de sua grandiosidade e que usa isso à revelia de um fundamento, esperando que você passe os 150 minutos um pouco cansativos montando seu próprio quebra-cabeças - o que não é tão difícil com os diálogos pra lá de expositivos. Quando a pergunta na cabeça do espectador passa de "o que está acontecendo?" para "como ele fez isso?", fica difícil de atribuir a alcunha de gênio a Nolan, como muitos devotos adoram fazer. Mas há de se dizer que ele é um grande ilusionista, um exímio coordenador logístico - e isso nem de longe é um demérito.
Sobre Rodas
3.2 13 Assista AgoraUm encantador road movie infantojuvenil, Sobre Rodas nos ensina que nessa estrada da vida as coisas nem sempre são do jeito que a gente esperava, mas a cada curva pode haver uma boa surpresa.
#CirandaCirandinhaDeFilmes
Casamento Sangrento
3.5 945 Assista AgoraSanguinolento e com um senso de humor bastante peculiar, a moral da história é bem clara: gente rica é meio doida, quer exterminar os pobres porque acredita que eles sejam a causa dos seus problemas mas no final é a resistência popular que os faz implodir.
Não casem.
Drag Kids
3.6 3A polêmica é totalmente compreensível, mas há algo louvável e genuíno por trás de todas essas histórias: crianças que só querem se divertir, performar e se expressar artisticamente e pais que entendem que educar é ensinar que seus filhos podem ser quem eles quiserem, fazer o que eles amam, desde que respeitem as outras pessoas. É assim que nascem as estrelas.
#52FilmsByWomen
Aos Olhos de Ernesto
4.0 20"A solidão é a vitória da morte. E eu não quero morrer".
Um tocante conto de amor, memória e solidão, o longa nos diz enfim que o mais importante da vida é enxergar as pessoas ao nosso redor - não necessariamente com os olhos.
#52FilmsByWomen #FIM2020
Os Novos Mutantes
2.6 719 Assista AgoraOs Novos Mutantes é o melhor filme de 2020 - pelo menos no que diz respeito a representar a energia caótica desse ano. Combina bastante com todas as mudanças bruscas que tivemos no mundo. Aliás, é de mudanças bruscas que o longa é feito: você sente ali, a cada minuto, todas as ideias, as refilmagens, as mudanças de tom... tudo isso embalado por uma edição imprecisa que deixa transparecer que temos uns 40 minutos de filme a menos que o necessário pra algo aqui fazer sentido. No final das contas, uma boa ideia é sepultada, assim como todo o Universo de Mutantes da Fox que se encerra aqui. Porém, façamos um exercício: coloquem esse filme numa cápsula do tempo. Redescubram ele daqui a vinte anos e dêem a essa obra do caos a chance de se tornar um fenômeno cult entre os jovens do futuro.
Bob Esponja: O Incrível Resgate
3.3 140 Assista AgoraEm marcha lenta, o novo filme de Bob Esponja e sua turma se esgarça para ser um longa metragem de noventa minutos com história suficiente apenas para no máximo um terço disso. Há uma grande quantidade de personagens, sequências e situações que não servem em nada à história e, embora apele para a emoção - e até consiga acertar no coração dos mais sensíveis - o ritmo modorrento trabalha contra a corrente e acaba fazendo dele o mais fraco dos filmes derivados da bem-sucedida animação da Nickelodeon.
Drácula de Bram Stoker
4.0 1,4K Assista AgoraNão dá pra negar que esse filme tem estilo, mas preciso pontuar que é uma das piores atuações de Keanu Reeves que eu já vi - basicamente o Ted com roupas de época, coitado.
O Massacre da Serra Elétrica
3.7 1,0K Assista AgoraÉ muito fácil torcer por Leatherface e sua estranha família, afinal temos jovens INSUPORTÁVEIS invadindo propriedade privada. Inclusive desejei que ele tivesse matado a todos os protagonistas ainda mais rápido pra eu não ter que aguentar aquela gritaria toda.
Mãe e Muito Mais
3.3 98 Assista AgoraComédia dramática de mulheres com crise de meia-idade: meu gênero favorito! Nesse aqui, a ideia é até legal, mas o roteiro vai se perdendo nas tramas das três protagonistas e no fim é como se você nem as conhecesse tão bem - muito menos seus filhos, que são a razão pela qual elas estão ligadas. Acaba que parece apenas um desperdício de tempo (e de talento) de atrizes indicadas ao Oscar.
#52FilmsByWomen
Zoey e Sua Fantástica Playlist (1ª Temporada)
4.4 72Titia Ryan Murphy se corroeu de raiva por ver uma série dele que ele não escreveu e que mantém o alto nível a temporada inteira.