achei fascinante. os simbolismos do filme nos levam direto ao abismo de obscuridade e fascínio que é a discussão "tudo são números". Deus são números. o universo são números. o poder são números. tudo pode ser entendido e compreendido por eles: os números. a partir daí a gente já começa a transitar em territórios de código binário, matriz, coisas loucas da matemática que meu cérebro não se atreve a entender (ainda bem?). a única coisa que me incomodou um pouco foi o contraste (provavelmente proposital) da imagem em preto e branco. mas, enfim, recomendo.
O primeiro ato não é muito bom, parece que vai ser um romance adolescente ruim. Mas depois o filme entrega absolutamente tudo e fica sensacional. Me emocionei demais, é lindo e importante.
Gostei bastante. O enredo prende a gente e faz um vai e vem entre as possibilidades. O plot me pegou. Só achei que eles transformam tudo em um terror trash no final kkkk tem umas cenas cringe. Mas no geral, achei bom.
tinha tudo pra ser um bom filme, é bem dirigido, as atuações são ótimas, o tema é interessante, mas foi uma passação de pano do c* pra esse marido que eu passei o filme todo entendendo como ironia, mas aí veio esse final
tudo acabou indo contra todo o absurdo q ele tentou planejar,
mas e o resto? acho que ficou parecendo q essa gravidez não interferiu na vida dela ou q no fim das contas foi uma coisa boa... sei lá, achei que poderia ter sido muito mas muuuuito melhor concluído. não sei se fui eu q não entendi o conceito, mas não gostei, achei bem aquele meme do cavalo q começa perfeito e termina uma bosta.
Acredito que a média desse filme não seja mais alta por conta das pessoas que vieram assistir esperando um filme de terror. Não é um filme de terror. Nada a ver com “o primeiro filme de terror que acontece de dia”. Midsommar é um filme extremamente bem dirigido, a fotografia é belíssima, a paleta de cores então... sem comentários. Esteticamente, achei o filme impecável. Simétrico, do jeito que eu gosto kkkk eu realmente gostei MUITO da direção. A atuação da Florence merece um destaque especial, principalmente nas cenas de angústia no início do filme. Ela carrega a gente pra dentro do sentimento. A brutalidade das cenas também choca bastante e é interessante de ver. Gostei muito desse filme. A história não tem nada de muito novo ou excepcional, é legal porque traz uma reflexão antropológica interessante com uma pitadinha de gore kkk mas o restante do filme é o que realmente compensou ao meu ver.
Além da beleza do amor de um filho por sua mãe, esse filme esfrega na nossa cara o quanto tudo que sabemos é e sempre será influenciado por um ponto de vista. A verdade é uma ilusão.
Filme extremamente parado e sem diálogos, sentimento PURO. Acho que não é um filme pra assistir, é pra sentir. É um ame ou odeie e quem não gosta dessa vibe sensitiva vai odiar. Eu adorei e senti com força. É bizarro porque parece que um lençol tem expressão. A trilha sonora é maravilhosa e a fotografia também.
É um filme mais sensitivo, não acontece muita coisa. Quem não curte filme paradão, não vai gostar desse aqui. Traz bastante solidão, melancolia, tristeza e culpa. Achei muito interessante observar a paleta de cores. O filme começa com uma estética impecável, tons pastéis, transmite calma, luxo, limpeza. Até que Hunter
começa a montar o quarto do bebê. De todos os cômodos da casa, pintados de marrom, branco, azul clarinho, o quarto do bebê é o único que destoa: azul, de um lado e vermelho forte do outro. É muto bonita a fotografia da cena em que Hunter está no quarto com a sogra e o azul pinta a sogra, enquanto Hunter é coberta pelo vermelho. Gostei da quebra de expectativa em relação ao Luay. Quando ele entrou no filme, com o estereótipo de homem musculoso com cara de mau, me passou a impressão de que ele seria ruim para Hunter, no entanto, foi ele quem ajudou ela a se safar da situação. A família branca e rica não foi capaz de ter empatia por um dos seus, enquanto Luay, personagem de um imigrante sírio (classe marginalizadíssima nos eua) conseguiu se solidarizar com a dor da Hunter, mesmo que essa dor seja muito menor que a que ele sentiu na guerra, como ele mesmo coloca pra Hunter (que inclusive demonstra completa ignorância em relação a esse assunto). O final do filme, interpretei como as 3 libertações da personagem: o telefonema a libertou de sua mãe, a visita ao pai, libertou-a dele e, por fim, o aborto libertou-a do seu marido e da família socialite controladora. O ato final foi a síntese perfeita do que rolou na trama. Hunter, em um banheiro público (lugar mais comum e ordinário possível), com o outfit mais "normal" possível, libertando-se da última coisa que ainda lhe prendia à vida de "fake it" e não "make it" enquanto dezenas de mulheres estão ali seguindo normalmente suas vidas. Como a personagem gostaria, não foi um "big deal".
Gostei bastante do filme. Não tem nada de genial no tema ou no desenrolar da trama, mas é um filme extremamente bem construído, esteticamente bonito e que explora da melhor forma os recursos cinematográficos pra causar uma sinestesia maravilhosa em quem assiste.
o jeito que Kleber representa os afetos nos seus filmes é uma coisa de outro planeta. cada cena de abraço, de carinho, é tão aconchegante que a gente sente do outro lado da tela.
a cena da Clara desejando feliz aniversário à Ladjane foi tão sutil e tão intensa, me arrancou lágrimas dos olhos.
em sua direção sempre há o cuidado de lançar olhos aos trabalhadores, às domésticas, às mulheres, à política. coisas que, aos olhos cotidianos, muitas vezes passam despercebidas, mas quando vemos na tela, de repente "ah... meu deus... é mesmo... eu não havia reparado". isso é tão bonito. o feminismo de Clara aquecendo meu coração do começo ao fim. a representatividade que sai do "eu quero ser como ela!" e vai para o "eu posso ser como ela!". Sonia Braga deu um show, tá simplesmente impecável aqui. não há 1 crítica sequer a se fazer. Aquarius, mais um filme que enraíza Kleber Mendonça Filho no meu <3
Clímax não é um filme de diálogos, é um filme de linguagem corporal. E foi feito com o objetivo de perturbar. Gaspar Noé é um dos diretores (se não o diretor) que, na minha opinião, melhor consegue transmitir a atmosfera desejada através da paleta de cores. Nesse filme, é quase palpável o sentimento que cada cômodo e sua iluminação e decoração particulares nos despertam. O movimento dos corpos e a técnica de filmagem reiteram a psicodelia, histeria, euforia, sufoco, enfim... é um filme bem Noé vibes. Eu gosto bastante.
Pi
3.8 769 Assista Agoraachei fascinante. os simbolismos do filme nos levam direto ao abismo de obscuridade e fascínio que é a discussão "tudo são números". Deus são números. o universo são números. o poder são números. tudo pode ser entendido e compreendido por eles: os números. a partir daí a gente já começa a transitar em territórios de código binário, matriz, coisas loucas da matemática que meu cérebro não se atreve a entender (ainda bem?). a única coisa que me incomodou um pouco foi o contraste (provavelmente proposital) da imagem em preto e branco. mas, enfim, recomendo.
visto em 07/02/2022
Alabama Monroe
4.3 1,4K Assista AgoraVisto em 06/02/2023
Cordeiro
3.3 553 Assista AgoraVisto em 04/02/2023
Aftersun
4.1 702Visto em 06/02/2023
No Ritmo do Coração
4.1 752 Assista AgoraO primeiro ato não é muito bom, parece que vai ser um romance adolescente ruim. Mas depois o filme entrega absolutamente tudo e fica sensacional. Me emocionei demais, é lindo e importante.
Alerta Vermelho
3.1 528ruim
Caixa Preta
3.2 175 Assista Agoragostei nao, mas tinha potencial
Fuja
3.4 1,1K Assista Agorathe act
A Mulher na Janela
3.0 1,1K Assista AgoraGostei bastante. O enredo prende a gente e faz um vai e vem entre as possibilidades. O plot me pegou. Só achei que eles transformam tudo em um terror trash no final kkkk tem umas cenas cringe. Mas no geral, achei bom.
Eu Não Regressarei
3.9 5 Assista Agoraa cena
do kinder ovo
Enorme
2.8 12tinha tudo pra ser um bom filme, é bem dirigido, as atuações são ótimas, o tema é interessante, mas foi uma passação de pano do c* pra esse marido que eu passei o filme todo entendendo como ironia, mas aí veio esse final
“felizes para sempre” de uma mulher abusada, que aguentou uma gravidez indesejada
tudo acabou indo contra todo o absurdo q ele tentou planejar,
Espaço Além - Marina Abramović e o Brasil
4.3 1314,5 por causa do João de Deus, senão seria 5
Assunto de Família
4.2 400 Assista Agoraesse filme retrata o simples em meio a um mar de complexidades. e essa simplicidade que ele traz machuca.
O Diabo de Cada Dia
3.8 1,0K Assista Agorahoje eu não to muito pra análises então td q tenho a dizer é: orra tom holland tá muito gato heim
Midsommar: O Mal Não Espera a Noite
3.6 2,8K Assista AgoraAcredito que a média desse filme não seja mais alta por conta das pessoas que vieram assistir esperando um filme de terror. Não é um filme de terror. Nada a ver com “o primeiro filme de terror que acontece de dia”.
Midsommar é um filme extremamente bem dirigido, a fotografia é belíssima, a paleta de cores então... sem comentários. Esteticamente, achei o filme impecável. Simétrico, do jeito que eu gosto kkkk eu realmente gostei MUITO da direção. A atuação da Florence merece um destaque especial, principalmente nas cenas de angústia no início do filme. Ela carrega a gente pra dentro do sentimento. A brutalidade das cenas também choca bastante e é interessante de ver.
Gostei muito desse filme. A história não tem nada de muito novo ou excepcional, é legal porque traz uma reflexão antropológica interessante com uma pitadinha de gore kkk mas o restante do filme é o que realmente compensou ao meu ver.
Pérolas no Mar
4.2 142Esperem os créditos.
Ferrugem e Osso
3.9 821 Assista Agorabrutalmente lindo
Adeus, Lenin!
4.2 1,1K Assista AgoraAlém da beleza do amor de um filho por sua mãe, esse filme esfrega na nossa cara o quanto tudo que sabemos é e sempre será influenciado por um ponto de vista. A verdade é uma ilusão.
Sombras da Vida
3.8 1,3K Assista AgoraFilme extremamente parado e sem diálogos, sentimento PURO. Acho que não é um filme pra assistir, é pra sentir. É um ame ou odeie e quem não gosta dessa vibe sensitiva vai odiar.
Eu adorei e senti com força. É bizarro porque parece que um lençol tem expressão. A trilha sonora é maravilhosa e a fotografia também.
Devorar
3.7 366 Assista AgoraÉ um filme mais sensitivo, não acontece muita coisa. Quem não curte filme paradão, não vai gostar desse aqui. Traz bastante solidão, melancolia, tristeza e culpa.
Achei muito interessante observar a paleta de cores. O filme começa com uma estética impecável, tons pastéis, transmite calma, luxo, limpeza. Até que Hunter
começa a montar o quarto do bebê. De todos os cômodos da casa, pintados de marrom, branco, azul clarinho, o quarto do bebê é o único que destoa: azul, de um lado e vermelho forte do outro. É muto bonita a fotografia da cena em que Hunter está no quarto com a sogra e o azul pinta a sogra, enquanto Hunter é coberta pelo vermelho.
Gostei da quebra de expectativa em relação ao Luay. Quando ele entrou no filme, com o estereótipo de homem musculoso com cara de mau, me passou a impressão de que ele seria ruim para Hunter, no entanto, foi ele quem ajudou ela a se safar da situação. A família branca e rica não foi capaz de ter empatia por um dos seus, enquanto Luay, personagem de um imigrante sírio (classe marginalizadíssima nos eua) conseguiu se solidarizar com a dor da Hunter, mesmo que essa dor seja muito menor que a que ele sentiu na guerra, como ele mesmo coloca pra Hunter (que inclusive demonstra completa ignorância em relação a esse assunto).
O final do filme, interpretei como as 3 libertações da personagem: o telefonema a libertou de sua mãe, a visita ao pai, libertou-a dele e, por fim, o aborto libertou-a do seu marido e da família socialite controladora.
O ato final foi a síntese perfeita do que rolou na trama. Hunter, em um banheiro público (lugar mais comum e ordinário possível), com o outfit mais "normal" possível, libertando-se da última coisa que ainda lhe prendia à vida de "fake it" e não "make it" enquanto dezenas de mulheres estão ali seguindo normalmente suas vidas. Como a personagem gostaria, não foi um "big deal".
Gostei bastante do filme. Não tem nada de genial no tema ou no desenrolar da trama, mas é um filme extremamente bem construído, esteticamente bonito e que explora da melhor forma os recursos cinematográficos pra causar uma sinestesia maravilhosa em quem assiste.
Aquarius
4.2 1,9K Assista Agorao jeito que Kleber representa os afetos nos seus filmes é uma coisa de outro planeta. cada cena de abraço, de carinho, é tão aconchegante que a gente sente do outro lado da tela.
a cena da Clara desejando feliz aniversário à Ladjane foi tão sutil e tão intensa, me arrancou lágrimas dos olhos.
em sua direção sempre há o cuidado de lançar olhos aos trabalhadores, às domésticas, às mulheres, à política. coisas que, aos olhos cotidianos, muitas vezes passam despercebidas, mas quando vemos na tela, de repente "ah... meu deus... é mesmo... eu não havia reparado". isso é tão bonito.
o feminismo de Clara aquecendo meu coração do começo ao fim. a representatividade que sai do "eu quero ser como ela!" e vai para o "eu posso ser como ela!". Sonia Braga deu um show, tá simplesmente impecável aqui. não há 1 crítica sequer a se fazer.
Aquarius, mais um filme que enraíza Kleber Mendonça Filho no meu <3
O Poço
3.7 2,1K Assista AgoraA ideia é boa, mas achei muito raso e mal desenvolvido.
Clímax
3.6 1,1K Assista AgoraClímax não é um filme de diálogos, é um filme de linguagem corporal. E foi feito com o objetivo de perturbar. Gaspar Noé é um dos diretores (se não o diretor) que, na minha opinião, melhor consegue transmitir a atmosfera desejada através da paleta de cores. Nesse filme, é quase palpável o sentimento que cada cômodo e sua iluminação e decoração particulares nos despertam. O movimento dos corpos e a técnica de filmagem reiteram a psicodelia, histeria, euforia, sufoco, enfim... é um filme bem Noé vibes. Eu gosto bastante.
Toc Toc
3.7 597leve, gostosinho e curtinho. gostei!!