Mais um genérico do diretor. Woody Allen requenta seus temas preferidos, sem sal. Protagonistas sem química nenhuma - eu olho pro Jesse Eisenberg e penso "pelo menos não é o Michael cera".
Não se deixem levar pela fofura da protagonista que "espalha alegria e felicidade por onde passa" - essa é a volta do Solondz de "Bem-vindo à casa de Bonecas" e "Felicidade". Enquanto que em "Histórias Proibidas" o diretor fala da banalização das relações humanas sob o artíficio de se contar histórias, aqui ele mira na futilidade e no vazio da arte em si - sem deixar de lado o humor negro e a acidez que fazem de Solondz o diretor incisivo e provocador que conhecemos. Com a falsa promessa de estar nos levando a lugares comuns e seguros, ao lado da doce Salcichinha Solondz volta a nos entregar personagens irresistivelmente desesperançosos e a mergulhar em situações que salientam o vazio corriqueiro e o desespero existencial. É a boa e velha mistura de doçura ejoativa e artificial com o humor negro "quase" ultrajante que fazem de "Palíndromos" e "Felicidade" tão mordazes. O interlúdio entre as histórias e a cena final deixam claro: isso é só um filme, um produto de entetenimento - mas um produto de Todd Solondz. E no universo do diretor, ninguém é mera testemunha da crueldade inerente às situações cotidianas - somos todos cúmplices.
Por mais que a Meryl domine o filme todo, para variar, as (muitas) cenas musicais são cansativas e não salvam o roteiro fraquinho, que atira para vários lados e perde o fôlego antes do meio. É o mais fraquinho da Diablo Cody.
Apesar de se tornar um tanto maçante na parte final, é um roteiro de cuja simplicidade (e crueza) não deixa de ser impactante e implacável - uma (es)porrada na cara. Um exercício de estilo diferente do que estávamos acostumados (e esperando, pelo menos da minha parte) de Noé, que mais uma vez se supera tecnicamente.
É uma comédia muito inspirada e divertida, com uma pegada non-sense que cai bem para a Kristen Wiig, que se supera a cada trabalho na telona.
É uma pena que o mérito todo do filme fique só nas costas da Kristen, pois na minha opinião faltou um pouco mais de conteúdo e de desenvolvimento dos outros personagens. E por mais que o longa em nenhum momento se proponha a fazer um retrato fiel de uma pessoa com depressão maníaca/ personalidade borderline, uma vez que o assunto é vasto e complexo, faltou um pouco mais de explicação da condição da Alice. Em relação a isso, o filme peca por ser caricato, leviano até.
Richard Stanley tinha uma visão apaixonada e impressionante para sua versão de "A Ilha do Dr. Moreau" - que foi destruída pelo estúdio e é mais uma lenda amaldiçoada de Hollywood, como o Quixote de Terry Gilian e Duna de Jorodowsky.
O documentário é um senhor retrato de como Hollywood pode ser um lixo sem coração. E a "versão do diretor" ia ser um clássico sci-fi...
A trama é simples, com um suspense lento e crescente, um belo visual e ótimo trio de atores! Pra quem quer fugir dos suspenses clichezões que tem por aí...
Com a maneira como a mãe falava - ou melhor, não falava - com o menino? Mesmo traumatizada, ela tava amarrada! Eu esperava que ela tentasse persuadi-lo um pouco melhor a parar, mas enfim...
Trama simples e intimista para quem gosta histórias focadas no desenvolvimento dos personagens. Neil LaBute mais uma vez acertando a mão nos diálogos, exercitando sua veia teatral.
É uma mistura de "O senhor das moscas" e "Sexta-feira 13", e como todo bom terror europeu, não poupa o espectador da violência e de cenas fortes. O filme coloca crianças em situações que pouquíssimos filmes mainstream colocariam para fazer um comentário sagaz sobre o excesso de violência ao qual as crianças de hoje estão expostas - e faz isso confrontando-as com uma violência primitiva e animalesca, com a qual eles (em tese) não possuem contato.
Não é um filme de terror perfeito, tem lá seus furos de roteiro e exageros, mas sua ideia principal é engenhosa e, de forma geral, bem desenvolvida.
Café Society
3.3 530 Assista AgoraMais um genérico do diretor.
Woody Allen requenta seus temas preferidos, sem sal.
Protagonistas sem química nenhuma - eu olho pro Jesse Eisenberg e penso "pelo menos não é o Michael cera".
Happy End
3.5 93 Assista AgoraUm viajante do tempo deu nota máxima, então deve ser bom!
Demônio de Neon
3.2 1,2K Assista AgoraFazendo as devidas atualizações, é o nosso "Suspiria".
Refn é um diretor preocupado em fazer algo diferente, e não apenas em ganhar a curiosidade do público. Autoral como poucos, atualmente.
Wiener-Dog
3.2 57Não se deixem levar pela fofura da protagonista que "espalha alegria e felicidade por onde passa" - essa é a volta do Solondz de "Bem-vindo à casa de Bonecas" e "Felicidade".
Enquanto que em "Histórias Proibidas" o diretor fala da banalização das relações humanas sob o artíficio de se contar histórias, aqui ele mira na futilidade e no vazio da arte em si - sem deixar de lado o humor negro e a acidez que fazem de Solondz o diretor incisivo e provocador que conhecemos. Com a falsa promessa de estar nos levando a lugares comuns e seguros, ao lado da doce Salcichinha Solondz volta a nos entregar personagens irresistivelmente desesperançosos e a mergulhar em situações que salientam o vazio corriqueiro e o desespero existencial. É a boa e velha mistura de doçura ejoativa e artificial com o humor negro "quase" ultrajante que fazem de "Palíndromos" e "Felicidade" tão mordazes.
O interlúdio entre as histórias e a cena final deixam claro: isso é só um filme, um produto de entetenimento - mas um produto de Todd Solondz. E no universo do diretor, ninguém é mera testemunha da crueldade inerente às situações cotidianas - somos todos cúmplices.
No final das contas, estamos todos olhando para a instalação de Fantasy e achando lindo, "avant-garde".
Bite
2.2 106Tem toda a nojeira de um bom body horror, mas o roteiro é simplesmente mal feito.
Os elementos pro subtexto estão todos lá, mas...
A Garota Dinamarquesa
4.0 2,2K Assista AgoraAlicia está excelente, mas o roteiro é bem burocrático e acaba deixando a atuação do Redmayne limitada.
A Bruxa
3.6 3,4K Assista AgoraAh, se saísse pelo menos um desse por ano...
Nina para Sempre
3.1 23Filme para quem gosta de ( e não leva tão a sério) filmes como Excision.
É uma metáfora audaciosa e com um belo humor negro do " fantasma da outra".
Ricki and the Flash: De Volta Para Casa
3.2 295 Assista AgoraPor mais que a Meryl domine o filme todo, para variar, as (muitas) cenas musicais são cansativas e não salvam o roteiro fraquinho, que atira para vários lados e perde o fôlego antes do meio. É o mais fraquinho da Diablo Cody.
Alucinações do Passado
3.9 257O filme sem o qual não haveria Silent Hill
Dark Star: H.R. Giger's World
3.5 4Um retrato de um verdadeiro herdeiro de Francis Bacon
I Smile Back
3.2 14Nunca dei muita bola para a Sarah Silverman como comediante, mas achei a atuação dela muito boa.
A Pele de Vênus
4.0 218 Assista AgoraUma ode ao teatro.
Terror Nos Bastidores
3.4 447Tá aí um belo exemplo de "meta" (que ñ é só sair citando deus e o mundo).
Uma bela homenagem ao slasher, bem divertido.
Cooties: A Epidemia
2.7 202Fear the Walking brats
(Esse pelo menos é bem divertido)
Love
3.5 883Apesar de se tornar um tanto maçante na parte final, é um roteiro de cuja simplicidade (e crueza) não deixa de ser impactante e implacável - uma (es)porrada na cara.
Um exercício de estilo diferente do que estávamos acostumados (e esperando, pelo menos da minha parte) de Noé, que mais uma vez se supera tecnicamente.
A Mulher de Preto 2: O Anjo da Morte
2.3 477 Assista AgoraÉ morno quase esfriando igual ao primeiro, mas pelo menos a história desse é mais interessante.
Bem-vindos ao Meu Mundo
3.0 105 Assista AgoraÉ uma comédia muito inspirada e divertida, com uma pegada non-sense que cai bem para a Kristen Wiig, que se supera a cada trabalho na telona.
É uma pena que o mérito todo do filme fique só nas costas da Kristen, pois na minha opinião faltou um pouco mais de conteúdo e de desenvolvimento dos outros personagens.
E por mais que o longa em nenhum momento se proponha a fazer um retrato fiel de uma pessoa com depressão maníaca/ personalidade borderline, uma vez que o assunto é vasto e complexo, faltou um pouco mais de explicação da condição da Alice. Em relação a isso, o filme peca por ser caricato, leviano até.
Lost Soul: The Doomed Journey of Richard Stanley's Island of …
4.0 4Richard Stanley tinha uma visão apaixonada e impressionante para sua versão de "A Ilha do Dr. Moreau" - que foi destruída pelo estúdio e é mais uma lenda amaldiçoada de Hollywood, como o Quixote de Terry Gilian e Duna de Jorodowsky.
O documentário é um senhor retrato de como Hollywood pode ser um lixo sem coração. E a "versão do diretor" ia ser um clássico sci-fi...
Muito Além das Patricinhas de Beverly Hills
3.4 18É praticamente um estudo de gênero dos filmes teens, um prato cheio pra quem quer vê-los sob uma ótica diferente.
Boa Noite, Mamãe
3.5 1,5K Assista AgoraA trama é simples, com um suspense lento e crescente, um belo visual e ótimo trio de atores! Pra quem quer fugir dos suspenses clichezões que tem por aí...
Mas alguém mais ficou incomodado com:
Com a maneira como a mãe falava - ou melhor, não falava - com o menino? Mesmo traumatizada, ela tava amarrada! Eu esperava que ela tentasse persuadi-lo um pouco melhor a parar, mas enfim...
Uma Manhã Suave
2.9 27Trama simples e intimista para quem gosta histórias focadas no desenvolvimento dos personagens.
Neil LaBute mais uma vez acertando a mão nos diálogos, exercitando sua veia teatral.
Vespas Gigantes
2.5 50Tem tudo que um filme de "bicho gigante assassino" precisa ter: é ágil, divertido, cheio de nojeira e não se leva muito a sério.
Bem bacana!
Terror no Acampamento
2.7 175É uma mistura de "O senhor das moscas" e "Sexta-feira 13", e como todo bom terror europeu, não poupa o espectador da violência e de cenas fortes.
O filme coloca crianças em situações que pouquíssimos filmes mainstream colocariam para fazer um comentário sagaz sobre o excesso de violência ao qual as crianças de hoje estão expostas - e faz isso confrontando-as com uma violência primitiva e animalesca, com a qual eles (em tese) não possuem contato.
Não é um filme de terror perfeito, tem lá seus furos de roteiro e exageros, mas sua ideia principal é engenhosa e, de forma geral, bem desenvolvida.