Apesar da mudança em relação à história do quadrinho (bem, é uma adaptação) a narrativa é bem contada e interessante. O Exterminador aqui tem um papel que faz sentido (diferente de quando o vemos em Batman: Sangue Ruim, onde ele parece que caiu do céu). As cenas de luta são muito bem feitas e a interação entre os personagens é convincente. Sem dúvida uma das melhores animações da cronologia dos Novos 52 da DC.
A trajetória de Alexandria Ocasio-Cortez é muito inspiradora. Olhar a trajetória de vida que a levou a enfrentar uma institucionalidade de quase duas décadas é incrível. A história de todas as mulheres que o documentário mostra é uam esperança de que o poder possa emanar de fato do povo. Apesar de algumas críticas como se basear em uma versão atualizada do "self-made 'man'", que provavelmente é uma escolha para de comunicar com os estadunidenses, a utilização insessante do termo "nova política" e uma narrativa que muitas vezes mais parece um making off das campanhas, esse documentário me fez chorar e acreditar que realmente as coisas possam e devem mudar.
Tão confuso e mal dirigido, que é difícil falar algo sobre. Meu sofrimento foi potencializado porque assisti depois de encerrar a última temporada de Dark, da Netflix, e não recomendo hahaha o que é construído magistralmente pela série alemã é feito de maneira tosca pelo filme de Alan Taylor. Adoro a franquia do Exterminador do Futuro, os filmes do Cameron são verdadeiros clássicos. Entendo a tentativa, mas ficou bem ruim. Dei duas estrelas por ver o T-800 de volta e alguma atuações boas.
Um grande jogo de videogame... A impressão que fica é que é tudo muito inconsistente. Quando o personagem de Chris Hemsworth encontra o subordinado do pai do garoto que ele está resgatando, ele já conclui que ele pode estar contra o pai do menino. Baseado em que? A ação é bem feita, intensa e bem coreografada. Faz sentido tendo em vista que a carreira do diretor Sam Hargrave iniciou como dublê (e de grandes filmes como Capitão América: O Soldado Invernal e Aves de Rapina). O saldo é um filme bem raso e cheio de clichês. Se é um filme cheio de ação e só para se distrair este cai como uma luva.
Me deparei com este filme anos atrás em uma exibição no Sesc Rio Preto... Não sabia do enredo e sai confuso da sessão, apesar de ter gostado por lá no fundo criar uma identificação com o protagonista, uma falta de perspectiva, um vazio, um sentimento de falta, e com isso a fuga (no caso dele, as drogas, mas aqui podemos falar dos mais diversos vícios). Então recentemente me deparei com este filme no Mubi, reassistindo percebi como é um filme precioso.
Na mesma época que assisti pela primeira vez, também me deparei de maneira aleatória com o filme de Lois Malle, "Trinta Anos Esta Noite", e as similaridades são tremendas. Hoje entendo que meu encontro com ambos os filmes não foi aleatória.
Achei divertidíssimo! Talvez para quem acompanhe de perto o gênero do suspense policial, ele possa parecer clichê e previsível. E de fato é, mas os personagens são muito cativantes, os momentos de alívio cômico funcionam muito bem e as reviravoltas, apesar de previsíveis como disse, são divertidas. Recomendo para quem quer um filme para relaxar e se entreter. Ele possui alguns comentários sociais, mas nada tão profundo. E nem era seu objetivo.
Assisti esse documentário maravilhado e com pesar. É uma luta que inspira, mas revolta por jovens terem que colocar seus corpos em perigo para exigir demandas tão básicas quanto merenda de qualidade, salas não lotadas e ensino digno.
Introduz de forma boa o Damian ao universo do Batman e de fato é um filme mediano... mas a motivação do Exterminador não fica muito clara... e eu não curto o Damian, por isso dei só 2 estrelas. Mas recomendo pra quem quiser entender esse universo dos filmes animados da DC.
"Quer saber... tenho que montar uma banda". A frase ao final do filme resume o sentimento de uma juventude que tem que arcar com o peso (que não é dela) por uma guerra que já foi naturalizada aos seus ouvidos. A música em estilo hardcore/punk ao final da película é uma forma de retirar todo o peso e ser uma fagulha de ação.
A carga aqui é e não é metafórica. Vlada não sabe o que carrega, só está cumprindo o que lhe entregaram. Quando precisa limpar seu caminhão não aguenta a podridão do que carregava (que talvez tenha me passado, mas não fica evidente além de ser algo mórbido). Mas mesmo assim segue em frente, como todos, ao som de tiroteios e morteiros.
Um relato comovente sobre uma das maiores atrocidades da história do mundo. Ao ouvirmos os relatos de tortura (ou mesmo de ajuda) daqueles perseguidos pelo regime deplorável de Pinochet, é impossível não nos emocionarmos. O esse capítulo da história do Chile né uma viagem de um belo sonho de esperança com a eleição de Allende, que se torna um despertar em meio a uma realidade opressora e sanguinária.
O documentário conta com relatos de dissidentes da ditadura de Pinochet e de seus generais. Em um dado momento do filme, um dos entrevistados, um militar, critica Moretti quanto a parcialidade do filme. O diretor então o responde afirmando que não é imparcial. Ao meu ver essa é a síntese do filme (e de qualquer discussão a respeito de parcialidade em meio a documentários e mesmo na pesquisa histórica), o compromisso com o diretor é de mostrar os diversos lados do fato, mas não dá para fugir das próprias impressões. A pretensa imparcialidade se torna omissão frente a atrocidades mundiais.
Um retrato da cultura política do Brasil em seu estado mais puro. Ao longo do filme me perguntei se era um documentário genuíno, um falso documentário ou até mesmo uma obra de ficção (mesmo sabendo que o limite entre elas é tênue, se é q pode existir) dado os diálogos, situações e ações dos personagens da película, que, para minha surpresa após uma rápida pesquisa, é uma obra fidedigna.
A rivalidade entre ambos os grupos ultrapassa o caricato e este filme certamente revela um microcosmo do que é a política brasileira hoje, funcionando como um belo retrato antecipado do que se tornaria a nossa sociedade. Os olhares da população nos comícios atestam que, apesar de serem um campo de disputa entre os lados, permanecem alheios e periféricos ao conflito, algumas vezes servindo de soldados de linha de frente, mas muitas vezes como espectadores, como nós. Estes comícios também que se parecem como festas e micaretas com os "jingles" dos candidatos, paródias de músicas famosas.
Não espere um filme que deixe tudo escancarado para você. No primeiro momento nos perguntamos o por quê do filme se chamar "Parasita". Ao longo do filme essa dúvida nos é respondida duas vezes:
Primeiro pela forma que a família Kim entra na vida da família Park, onde o auge da metáfora é quando Kim Ki-taek (Song Kang-ho), o motorista da família, necessita sair se arrastando de baixo da mesa para não acordar os patrões que dormiam na sala. A cena anterior funciona nesse sentido também, quando a família Kim "parasita" a casa na ausência de seus empregadores.
No entanto, um olhar mais afundo ao longo da película nos faz entendem quem de fato é o parasita nessa história brilhantemente contada pelo diretor Bong Joon-ho.
Os patrões parasitam a vida de seus empregados. Estes só existem para servir os de cima. Os patrões não se importam se é um domingo de manhã e muito menos se algo aconteceu aos seus empregados, que devem servi-los de bom grado pois estão recebendo um extra pelo serviço.
O filme atinge seu primor ao contar o arco de Moon-gwang, a antiga governanta da casa, e seu marido, que precisa viver no bunker da casa para se esconder de agiotas a quem devia dinheiro. Os patrões sequer imaginam que exista um bunker em sua casa, o que dirá que uma pessoa viva lá, transformada em um inseto a viver de migalhas e escondida, saindo de seu esconderijo apenas quando eles não estão
O ritmo do filme pode parecer lento, mas é envolvente. Você se sente preso àquela história e quer saber para onde ela vai te levar. Os momentos cômicos, mesmo que sutis, quebram a tensão em momentos de virada de roteiro.
O mal-estar criado durante o filme (principalmente a partir do terceiro ato) garante que o espectador não esquecerá do filme após o seu final.
Pra mim, esse filme tem um potencial imenso com uma história intimista que trata de vivências e consequências. Mas a maneira que é contado e as escolhas do diretor não me agradam.
O filme possui 3 atos, propondo-se a contar uma história a partir de seu fim. O primeiro se passando em uma Taiwan do futuro com ônibus autônomos, injeções de beleza e a vida tomada pelo neon, acompanhamos a vida de Zhang Dong Ling, um homem deprimido e que não consegue se desvencilhar de seu passado. O filme se inicia com seu suicídio, o que vemos a seguir é o trajeto até este fato se consumar. Então visitamos juntamente com a película 3 momentos da vida do personagem que nos fazem entender o que ele se tornou.
Percebe o potencial que este filme tem para contar uma excelente história? No entanto os atos parecem truncados e nos custa a entender a conexão entre eles, funcionando melhor como núcleos separados e histórias contidas. O primeiro ato parece confuso e onde a tecnologia (elemento vendido como algo imprescindível no filme) parece estar ali como plano de fundo, pouco contribuindo na narrativa.
A fotografia e a trilha sonora são contidas, o que ajuda na criação da atmosfera melancólica que o filme constrói.
Cities of Last Things, é um filme estático que se propõe a contar uma história que em seu início parece uma coisa e se desenrolar mostra outra. De maneira geral é um filme bom, mas a conexão de seus atos não soa natural, causando um estranhamento e parecendo que algumas cenas não fazem sentido.
Um filme que tem o objetivo de entreter de forma leve e descontraída e consegue esses objetivos. Não espere algo grandioso, roteiro profundo e uma fotografia primorosa. É um filme que se põe a divertir e consegue.
Mas não é por conta disso que ele não aborda (msm de maneira superficial) questões da atualidade. Explico com spoilers:
O vilão Mysterio, interpretado de maneira compentente por Jack Gyllenhaal, se utiliza da tecnologia para enganar o Homem Aranha, a Shield e manipular a opinião pública - inclusive contra o Peter - para se vingar de Tony Stark (mais um elemento referencial a tudo q a Marvel construiu nos cinemas desde 2008) e se tornar o maior heroi da terra. A sua fala final sintetiza isso: "as pessoas precisam acreditar e hoje em dia acreditam em tudo". Mysterio se utiliza de manipulação de informações (fake news) para atacar o Homem aranha - e a reaparição de J.K. Simmons que retorna no papel de J. Jonah Jameson atualizado corrobora isso.
Homem-Aranha: Longe de casa é um filme que dialoga com o passado e o futuro dos filmes da Marvel Studio, funcionando como um epílogo para o Vingadores: Ultimato. As referências são constantes e as duas cenas pós-créditos (não se esqueça disso) dão um gosto do que está por vir.
A pergunta que me recorreu ao saber sobre a nova versão de Cemitério Maldito foi: por que refilmar? O que se teria para contar de diferente da versão anterior? Certamente há muitas questões a serem trabalhadas de maneiras novas dado as mudanças em nossos tempos.
Mas nenhuma mudança substancial é percebida. Algumas mudanças nas relações entre as personagens, eventos que ocorrem, inserções de tramas. Mas nada que altere a história contada, nada que dê uma nova roupagem. A partir disso, não há o que se ver aqui.
A trama da irmã da Rachel (a mãe das crianças) não passa de uma tentativa vazia de inserir mais elementos de terror que não acrescentam em nada.
Mesmo o final do filme, em um esforço de originalidade não funciona. Para onde ele leva? O que ocorrerá depois daquilo?
O saldo é a tentativa de resgatar um clássico dos anos 80/90 para entregar algo sem sabor com um roteiro sofrido.
Outra coisa, o jumpscare está matando o cinema de horror. Cenas de susto tem q ser realmente inesperadas para funcionar. Mas essa onda de susto a todo momento com coisas pulando na tela e o volume aumentando beira o ridículo.
Muito louco ver como os filmes de terror seguem tendências histórias e representam algum tipo de "espírito de época" (assim como todo filme), mas a aproximação com O Chamado é clara aqui. O mistério que a protagonista é jogada de maneira abrupta e as relações familiares de alguma forma são os causadores do "problema"....
masss... não acho que O Grito esteja a altura de O Chamado. Não assisti a versão japonesa e sinto que isso é um sacrilégio muito grande de minha parte, ainda mais por gostar tanto de terror. Mas o problema com a versão americana é o ritmo que tornam o filme confuso e a sensação de que algo se perdeu durante a trama.
De qualquer forma marcou época, principalmente para quem foi criança/adolescente nos anos 2000 e conhece a protagonista pelo seu papel no seriado Buffy, a caça vampiros.
bem fraco hein... ele tem tudo q me dá raiva nos filmes atuais de horror (pelo menos os blockbusters).
1) jumpscare em tudo q é cena 2) roteiro raso de tudo que prepara toscamente as cenas de susto 3) coadjuvantes sem expressão e que se não tivessem no filme ia continuar tudo a msma coisa.
Documentário fantástico que mostra a relação entre o cinema de pornochanchada e a ditadura militar. Os cortes que a diretora seleciona levantam temas que tem ligação com o período como relações sociais, trabalhistas, mundo do consumo, os Estados Unidos, a televisão, industrialização e etc.
Ele pode ser um pouco difícil e maçante para quem não tem familiaridade com o tema e o período, mas mesmo assim é um grande documentário para compreender esta época por um olhar tão diferente
Quando sai da sessão sentia um misto de angústia e culpa pela situação do jovem Zain que com apenas 12 anos de idade já tinha encarado (ou melhor sido moldado) no que a vida tem de pior para as pessoas.
As expressões do garoto são o ponto alto do filme externando raiva pela condição de vida que fora imposta e em certas partes frustação pela impotência de poder mudar a sua vida. Há breves momentos de felicidades encerrados se maneira que apenas o sadismo da.própria vida pode promover. As atuações dos demais atores também passam uma legitimidade e nem percebemos que o elenco é composto por atores não profissionais. Isso por total mérito da diretora que dá um tom documental a este filme
Por outro lado o filme apresenta um discurso perigoso que flerta com o higienismo, culpabilizando os pobres pela condição de vida q se inserem e dando a entender que a solução para a miséria é um controle de natalidade nos moldes malthusianos. Poucos vemos do Estado libanês aqui e a única assistência referenciada são os grupos humanitários q cuidam dos refugiados. Talvez não seja a intenção da diretora trazer essas discussões para o filme, mas é perigoso em certa medida.
De qualquer forma, Carfenaum é um filme visceral com atuações impressionantes e uma direção primorosa, não será surpresa se levar o Oscar de filme estrangeiro
Um dos melhores filmes de 2018! Além de ter um roteiro muito bom, com apenas um ressalva referente a transição da palestra do líder dos Panteras Negras para o início da investigação da KKK (achei bem abrupta). Mas de resto é um filme excelente que vai de encontro a ideia do historiador Marc Ferro que o filme histórico diz mais sobre o período que foi produzido do que de fato sobre o período que se representa. E "Infiltrado na Klan" executa isso de maneira perfeita em suas últimas cenas.
Achei a construção de personagens muito rápida e superficial. O filme começa e os fatos vão se sucedendo e o espectador fica meio perdido (eu pelo menos fiquei) sem saber por que as coisas estão acontecendo. Em 20 minutos a trama é apresentada pra deixar o resto do tempo para ação, que é realmente boa. Mas não funcionou muito comigo, porque achava meio sem sentido o que estava acontecendo...
Tive esse sentimento por provavelmente ir esperando um tipo de filme e me deparar com outro. Particularmente não me agradou, mas recomendaria para quem procura um filme de ação.
Jovens Titãs: O Contrato de Judas
3.7 128 Assista AgoraApesar da mudança em relação à história do quadrinho (bem, é uma adaptação) a narrativa é bem contada e interessante. O Exterminador aqui tem um papel que faz sentido (diferente de quando o vemos em Batman: Sangue Ruim, onde ele parece que caiu do céu). As cenas de luta são muito bem feitas e a interação entre os personagens é convincente. Sem dúvida uma das melhores animações da cronologia dos Novos 52 da DC.
Virando a Mesa do Poder
4.2 37A trajetória de Alexandria Ocasio-Cortez é muito inspiradora. Olhar a trajetória de vida que a levou a enfrentar uma institucionalidade de quase duas décadas é incrível. A história de todas as mulheres que o documentário mostra é uam esperança de que o poder possa emanar de fato do povo. Apesar de algumas críticas como se basear em uma versão atualizada do "self-made 'man'", que provavelmente é uma escolha para de comunicar com os estadunidenses, a utilização insessante do termo "nova política" e uma narrativa que muitas vezes mais parece um making off das campanhas, esse documentário me fez chorar e acreditar que realmente as coisas possam e devem mudar.
O Exterminador do Futuro: Gênesis
3.2 1,2K Assista AgoraTão confuso e mal dirigido, que é difícil falar algo sobre. Meu sofrimento foi potencializado porque assisti depois de encerrar a última temporada de Dark, da Netflix, e não recomendo hahaha o que é construído magistralmente pela série alemã é feito de maneira tosca pelo filme de Alan Taylor. Adoro a franquia do Exterminador do Futuro, os filmes do Cameron são verdadeiros clássicos. Entendo a tentativa, mas ficou bem ruim. Dei duas estrelas por ver o T-800 de volta e alguma atuações boas.
Resgate
3.5 802Um grande jogo de videogame... A impressão que fica é que é tudo muito inconsistente. Quando o personagem de Chris Hemsworth encontra o subordinado do pai do garoto que ele está resgatando, ele já conclui que ele pode estar contra o pai do menino. Baseado em que? A ação é bem feita, intensa e bem coreografada. Faz sentido tendo em vista que a carreira do diretor Sam Hargrave iniciou como dublê (e de grandes filmes como Capitão América: O Soldado Invernal e Aves de Rapina). O saldo é um filme bem raso e cheio de clichês. Se é um filme cheio de ação e só para se distrair este cai como uma luva.
Oslo, 31 de Agosto
3.9 194Me deparei com este filme anos atrás em uma exibição no Sesc Rio Preto... Não sabia do enredo e sai confuso da sessão, apesar de ter gostado por lá no fundo criar uma identificação com o protagonista, uma falta de perspectiva, um vazio, um sentimento de falta, e com isso a fuga (no caso dele, as drogas, mas aqui podemos falar dos mais diversos vícios). Então recentemente me deparei com este filme no Mubi, reassistindo percebi como é um filme precioso.
Na mesma época que assisti pela primeira vez, também me deparei de maneira aleatória com o filme de Lois Malle, "Trinta Anos Esta Noite", e as similaridades são tremendas. Hoje entendo que meu encontro com ambos os filmes não foi aleatória.
Entre Facas e Segredos
4.0 1,5K Assista AgoraAchei divertidíssimo! Talvez para quem acompanhe de perto o gênero do suspense policial, ele possa parecer clichê e previsível. E de fato é, mas os personagens são muito cativantes, os momentos de alívio cômico funcionam muito bem e as reviravoltas, apesar de previsíveis como disse, são divertidas. Recomendo para quem quer um filme para relaxar e se entreter. Ele possui alguns comentários sociais, mas nada tão profundo. E nem era seu objetivo.
Espero Tua (Re)volta
4.3 31Assisti esse documentário maravilhado e com pesar. É uma luta que inspira, mas revolta por jovens terem que colocar seus corpos em perigo para exigir demandas tão básicas quanto merenda de qualidade, salas não lotadas e ensino digno.
O Filho do Batman
3.5 144 Assista AgoraIntroduz de forma boa o Damian ao universo do Batman e de fato é um filme mediano... mas a motivação do Exterminador não fica muito clara... e eu não curto o Damian, por isso dei só 2 estrelas. Mas recomendo pra quem quiser entender esse universo dos filmes animados da DC.
A Carga
3.3 11"Quer saber... tenho que montar uma banda". A frase ao final do filme resume o sentimento de uma juventude que tem que arcar com o peso (que não é dela) por uma guerra que já foi naturalizada aos seus ouvidos. A música em estilo hardcore/punk ao final da película é uma forma de retirar todo o peso e ser uma fagulha de ação.
A carga aqui é e não é metafórica. Vlada não sabe o que carrega, só está cumprindo o que lhe entregaram. Quando precisa limpar seu caminhão não aguenta a podridão do que carregava (que talvez tenha me passado, mas não fica evidente além de ser algo mórbido). Mas mesmo assim segue em frente, como todos, ao som de tiroteios e morteiros.
Plano-Sequência dos Mortos
4.1 107Genial!! Todas as camadas que o filme possui e o plano-sequência são lindos. Um dos melhores e mais original filme de zumbi que eu já vi
Santiago, Itália
3.8 12 Assista AgoraUm relato comovente sobre uma das maiores atrocidades da história do mundo. Ao ouvirmos os relatos de tortura (ou mesmo de ajuda) daqueles perseguidos pelo regime deplorável de Pinochet, é impossível não nos emocionarmos. O esse capítulo da história do Chile né uma viagem de um belo sonho de esperança com a eleição de Allende, que se torna um despertar em meio a uma realidade opressora e sanguinária.
O documentário conta com relatos de dissidentes da ditadura de Pinochet e de seus generais. Em um dado momento do filme, um dos entrevistados, um militar, critica Moretti quanto a parcialidade do filme. O diretor então o responde afirmando que não é imparcial. Ao meu ver essa é a síntese do filme (e de qualquer discussão a respeito de parcialidade em meio a documentários e mesmo na pesquisa histórica), o compromisso com o diretor é de mostrar os diversos lados do fato, mas não dá para fugir das próprias impressões. A pretensa imparcialidade se torna omissão frente a atrocidades mundiais.
Camocim
3.5 19Um retrato da cultura política do Brasil em seu estado mais puro. Ao longo do filme me perguntei se era um documentário genuíno, um falso documentário ou até mesmo uma obra de ficção (mesmo sabendo que o limite entre elas é tênue, se é q pode existir) dado os diálogos, situações e ações dos personagens da película, que, para minha surpresa após uma rápida pesquisa, é uma obra fidedigna.
A rivalidade entre ambos os grupos ultrapassa o caricato e este filme certamente revela um microcosmo do que é a política brasileira hoje, funcionando como um belo retrato antecipado do que se tornaria a nossa sociedade. Os olhares da população nos comícios atestam que, apesar de serem um campo de disputa entre os lados, permanecem alheios e periféricos ao conflito, algumas vezes servindo de soldados de linha de frente, mas muitas vezes como espectadores, como nós. Estes comícios também que se parecem como festas e micaretas com os "jingles" dos candidatos, paródias de músicas famosas.
Parasita
4.5 3,6K Assista AgoraNão espere um filme que deixe tudo escancarado para você. No primeiro momento nos perguntamos o por quê do filme se chamar "Parasita". Ao longo do filme essa dúvida nos é respondida duas vezes:
Primeiro pela forma que a família Kim entra na vida da família Park, onde o auge da metáfora é quando Kim Ki-taek (Song Kang-ho), o motorista da família, necessita sair se arrastando de baixo da mesa para não acordar os patrões que dormiam na sala. A cena anterior funciona nesse sentido também, quando a família Kim "parasita" a casa na ausência de seus empregadores.
No entanto, um olhar mais afundo ao longo da película nos faz entendem quem de fato é o parasita nessa história brilhantemente contada pelo diretor Bong Joon-ho.
Os patrões parasitam a vida de seus empregados. Estes só existem para servir os de cima. Os patrões não se importam se é um domingo de manhã e muito menos se algo aconteceu aos seus empregados, que devem servi-los de bom grado pois estão recebendo um extra pelo serviço.
O filme atinge seu primor ao contar o arco de Moon-gwang, a antiga governanta da casa, e seu marido, que precisa viver no bunker da casa para se esconder de agiotas a quem devia dinheiro. Os patrões sequer imaginam que exista um bunker em sua casa, o que dirá que uma pessoa viva lá, transformada em um inseto a viver de migalhas e escondida, saindo de seu esconderijo apenas quando eles não estão
O ritmo do filme pode parecer lento, mas é envolvente. Você se sente preso àquela história e quer saber para onde ela vai te levar. Os momentos cômicos, mesmo que sutis, quebram a tensão em momentos de virada de roteiro.
O mal-estar criado durante o filme (principalmente a partir do terceiro ato) garante que o espectador não esquecerá do filme após o seu final.
Midsommar: O Mal Não Espera a Noite
3.6 2,8K Assista Agoraaqui na minha city voltou a passar rei leão e não vai passar esse filme.... O jeito é apelar pro alma negra msm.....
Diamantino
3.2 33Um filme bem doidão. Se for assistir tenha isso em mente. E vai na fé
Cities of Last Things
3.4 34 Assista AgoraPra mim, esse filme tem um potencial imenso com uma história intimista que trata de vivências e consequências. Mas a maneira que é contado e as escolhas do diretor não me agradam.
O filme possui 3 atos, propondo-se a contar uma história a partir de seu fim. O primeiro se passando em uma Taiwan do futuro com ônibus autônomos, injeções de beleza e a vida tomada pelo neon, acompanhamos a vida de Zhang Dong Ling, um homem deprimido e que não consegue se desvencilhar de seu passado. O filme se inicia com seu suicídio, o que vemos a seguir é o trajeto até este fato se consumar. Então visitamos juntamente com a película 3 momentos da vida do personagem que nos fazem entender o que ele se tornou.
Percebe o potencial que este filme tem para contar uma excelente história? No entanto os atos parecem truncados e nos custa a entender a conexão entre eles, funcionando melhor como núcleos separados e histórias contidas. O primeiro ato parece confuso e onde a tecnologia (elemento vendido como algo imprescindível no filme) parece estar ali como plano de fundo, pouco contribuindo na narrativa.
A fotografia e a trilha sonora são contidas, o que ajuda na criação da atmosfera melancólica que o filme constrói.
Cities of Last Things, é um filme estático que se propõe a contar uma história que em seu início parece uma coisa e se desenrolar mostra outra. De maneira geral é um filme bom, mas a conexão de seus atos não soa natural, causando um estranhamento e parecendo que algumas cenas não fazem sentido.
Homem-Aranha: Longe de Casa
3.6 1,3K Assista AgoraUm filme que tem o objetivo de entreter de forma leve e descontraída e consegue esses objetivos. Não espere algo grandioso, roteiro profundo e uma fotografia primorosa. É um filme que se põe a divertir e consegue.
Mas não é por conta disso que ele não aborda (msm de maneira superficial) questões da atualidade. Explico com spoilers:
O vilão Mysterio, interpretado de maneira compentente por Jack Gyllenhaal, se utiliza da tecnologia para enganar o Homem Aranha, a Shield e manipular a opinião pública - inclusive contra o Peter - para se vingar de Tony Stark (mais um elemento referencial a tudo q a Marvel construiu nos cinemas desde 2008) e se tornar o maior heroi da terra. A sua fala final sintetiza isso: "as pessoas precisam acreditar e hoje em dia acreditam em tudo". Mysterio se utiliza de manipulação de informações (fake news) para atacar o Homem aranha - e a reaparição de J.K. Simmons que retorna no papel de J. Jonah Jameson atualizado corrobora isso.
Homem-Aranha: Longe de casa é um filme que dialoga com o passado e o futuro dos filmes da Marvel Studio, funcionando como um epílogo para o Vingadores: Ultimato. As referências são constantes e as duas cenas pós-créditos (não se esqueça disso) dão um gosto do que está por vir.
Cemitério Maldito
2.7 891A pergunta que me recorreu ao saber sobre a nova versão de Cemitério Maldito foi: por que refilmar? O que se teria para contar de diferente da versão anterior? Certamente há muitas questões a serem trabalhadas de maneiras novas dado as mudanças em nossos tempos.
Mas nenhuma mudança substancial é percebida. Algumas mudanças nas relações entre as personagens, eventos que ocorrem, inserções de tramas. Mas nada que altere a história contada, nada que dê uma nova roupagem. A partir disso, não há o que se ver aqui.
A trama da irmã da Rachel (a mãe das crianças) não passa de uma tentativa vazia de inserir mais elementos de terror que não acrescentam em nada.
Mesmo o final do filme, em um esforço de originalidade não funciona. Para onde ele leva? O que ocorrerá depois daquilo?
O saldo é a tentativa de resgatar um clássico dos anos 80/90 para entregar algo sem sabor com um roteiro sofrido.
Outra coisa, o jumpscare está matando o cinema de horror. Cenas de susto tem q ser realmente inesperadas para funcionar. Mas essa onda de susto a todo momento com coisas pulando na tela e o volume aumentando beira o ridículo.
O Grito
2.8 998 Assista AgoraMuito louco ver como os filmes de terror seguem tendências histórias e representam algum tipo de "espírito de época" (assim como todo filme), mas a aproximação com O Chamado é clara aqui. O mistério que a protagonista é jogada de maneira abrupta e as relações familiares de alguma forma são os causadores do "problema"....
masss... não acho que O Grito esteja a altura de O Chamado. Não assisti a versão japonesa e sinto que isso é um sacrilégio muito grande de minha parte, ainda mais por gostar tanto de terror. Mas o problema com a versão americana é o ritmo que tornam o filme confuso e a sensação de que algo se perdeu durante a trama.
De qualquer forma marcou época, principalmente para quem foi criança/adolescente nos anos 2000 e conhece a protagonista pelo seu papel no seriado Buffy, a caça vampiros.
Amityville: O Despertar
2.4 423 Assista Agorabem fraco hein... ele tem tudo q me dá raiva nos filmes atuais de horror (pelo menos os blockbusters).
1) jumpscare em tudo q é cena
2) roteiro raso de tudo que prepara toscamente as cenas de susto
3) coadjuvantes sem expressão e que se não tivessem no filme ia continuar tudo a msma coisa.
Uma pena, pq a franquia até que me agradava...
Histórias Que Nosso Cinema (Não) Contava
3.7 71Documentário fantástico que mostra a relação entre o cinema de pornochanchada e a ditadura militar. Os cortes que a diretora seleciona levantam temas que tem ligação com o período como relações sociais, trabalhistas, mundo do consumo, os Estados Unidos, a televisão, industrialização e etc.
Ele pode ser um pouco difícil e maçante para quem não tem familiaridade com o tema e o período, mas mesmo assim é um grande documentário para compreender esta época por um olhar tão diferente
Cafarnaum
4.6 673 Assista AgoraQuando sai da sessão sentia um misto de angústia e culpa pela situação do jovem Zain que com apenas 12 anos de idade já tinha encarado (ou melhor sido moldado) no que a vida tem de pior para as pessoas.
As expressões do garoto são o ponto alto do filme externando raiva pela condição de vida que fora imposta e em certas partes frustação pela impotência de poder mudar a sua vida. Há breves momentos de felicidades encerrados se maneira que apenas o sadismo da.própria vida pode promover. As atuações dos demais atores também passam uma legitimidade e nem percebemos que o elenco é composto por atores não profissionais. Isso por total mérito da diretora que dá um tom documental a este filme
Por outro lado o filme apresenta um discurso perigoso que flerta com o higienismo, culpabilizando os pobres pela condição de vida q se inserem e dando a entender que a solução para a miséria é um controle de natalidade nos moldes malthusianos. Poucos vemos do Estado libanês aqui e a única assistência referenciada são os grupos humanitários q cuidam dos refugiados. Talvez não seja a intenção da diretora trazer essas discussões para o filme, mas é perigoso em certa medida.
De qualquer forma, Carfenaum é um filme visceral com atuações impressionantes e uma direção primorosa, não será surpresa se levar o Oscar de filme estrangeiro
Infiltrado na Klan
4.3 1,9K Assista AgoraUm dos melhores filmes de 2018! Além de ter um roteiro muito bom, com apenas um ressalva referente a transição da palestra do líder dos Panteras Negras para o início da investigação da KKK (achei bem abrupta). Mas de resto é um filme excelente que vai de encontro a ideia do historiador Marc Ferro que o filme histórico diz mais sobre o período que foi produzido do que de fato sobre o período que se representa. E "Infiltrado na Klan" executa isso de maneira perfeita em suas últimas cenas.
John Wick: De Volta ao Jogo
3.8 1,8K Assista AgoraAchei a construção de personagens muito rápida e superficial. O filme começa e os fatos vão se sucedendo e o espectador fica meio perdido (eu pelo menos fiquei) sem saber por que as coisas estão acontecendo. Em 20 minutos a trama é apresentada pra deixar o resto do tempo para ação, que é realmente boa. Mas não funcionou muito comigo, porque achava meio sem sentido o que estava acontecendo...
Tive esse sentimento por provavelmente ir esperando um tipo de filme e me deparar com outro. Particularmente não me agradou, mas recomendaria para quem procura um filme de ação.