Eu entendo este filme como uma obra necessária, apesar de ter problemas de execução. Seu tom exagerado e muitas vezes galhofa vai de encontro com o momento absurdo em que vivemos e não é difícil associar os discursos de algumas personagens, como o da presidente interpretada por Meryl Streep, com falas de líderes políticos reais (cof cof Trump & Biroliro cof cof).
A tosquice excessiva incomoda porque não está distante da realidade. Discursos de negacionistas, políticos de extrema direita, bilionários egocêntricos e mesquinhos, programas sensacionalistas mais preocupados com fofocas do que com assuntos de urgência real já se tornaram tão comuns que apenas uma abordagem ridícula e caricata para evidenciar a crise social que passamos. A sátira funciona neste sentido.
Por outro lado, alguns momentos se tornam repetitivos, como as cenas de protesto que a personagem de Lawrence incita no bar e o caos social (com toda razão) causado pelo impacto eminente do meteoro. O personagem interpretado por Timothée Chalamet é totalmente dispensável, aparecendo do nada e levando a lugar algum.
Pode parecer em alguns momentos que o filme patina no mesmo lugar com toda a busca dos cientistas por provarem sua descoberta, mas entendo que é um recurso do diretor e roteirista para mostrar essa luta pela verdade científica.
Só espero que os negacionistas não se apropriem deste filme de uma maneira psicodélica dizendo que estão denunciando uma conspiração de líderes comunistas globalistas que não dão a mínima e sustentam mentiras como a esfericidade da terra ou algo do tipo (parece absurdo, mas é nesta lógica que eles operam). Enfim, ficarei rezando como o Chalamet ao final.
Reassistindo dps de adulto esse filme trouxe uma boa surpresa, ele não envelheceu tão mal assim. Os efeitos práticos e ambientação são fantásticos, muito bons msm, com destaque para o figurino do Ivan Ooze. Por outro lado, os efeitos especiais computadorizados são muito ruins mesmo para um filme dos anos 1990. Quanto ao enredo, este era meu maior temor, pq quando se assiste com atenção ao seriado original, percebe-se que não há lógica na narrativa (fator explicado pela própria forma de produção da série, trazendo trechos da obra original japonesa e filmagens estadunidenses). Mas o filme apresenta uma narrativa coerente, apesar de apresentada de forma rápida como se tivesse metas a bater. De qualquer forma, não é um filme espetacular e talvez eu tenha sido generoso com o filme pelo valor nostálgico, mas o que já é de grande valor visto que alguns filmes não se salva nem assim.
To numa maratona de filmes de tubarões assassinos (pq? eu devo me odiar muito!) e esse foi de longe o pior até aqui. Em primeiro lugar pq é tão ruim quanto os outros, mas nem tubarão decente tem aqui. Em segundo lugar todo o resto do filme (pelo menos o boy de cabelo comprido faz a gente querer continuar assistindo.....)
Olha, minha vontade era dar umas 4 estrelas pela coragem. Mas não vou fazer isso pq o resto do filme é um insulto. Mas esse era msm o objetivo do filme acredito, ser ruim e mal feito. O que ele atinge com méritos. Chega a impressionar como esse filme é ruim. Mas tem q assistir com esse espírito mesmo, galera.
Em 3 Faces somos apresentados a uma pequena comunidade nas montanhas iranianas. Comunidade esta que está no meio entre o persa e o turco, percebido nos diálogos as vezes em persa, outras em turco. Algo que pode soar curioso para o público de países como o Brasil, onde a convivência entre grupos étnicos diversos é muito mais sutil e abafado.
As três faces que Jafar Panahi nos apresenta diz respeito as faces da sociedade iraniana que, com seu machismo e conservadorismo religioso imposto pela Revolução de 1979, condena a jovem Marziyeh a um casamento por convenção, ao mesmo tempo que reconhece Behnaz Jafari como uma atriz de sucesso e condena uma atriz veterana (que atuava antes da revolução) ao ostracismo.
O limite entre documentário e ficção são explorados com primazia, desde o movimento de câmera vezes intimista e curioso, vezes cinematográfico e posado, mas sempre com uma fotografia linda. As atuações também reforçam isso, contado com atores profissionais do calibre de Jafari e com atores amadores habitantes da própria comunidade.
Ao final da exibição a impressão que me ficou é de que o filme não vai para lugar algum. E acredito que esta é a ideia que Panahi quis transmitir com a metáfora da estrada estreita onde um carro tem que esperar o outro passar, como se o destino da jovem Marziyeh estivesse condicionado à de Jafari e aquela tivesse que aguardar esta se aposentar para se tornar uma grande atriz. Como se não houvesse espaço para todas as mulheres seguirem este caminho. Mas elas trilham esta estrada juntas.
A história de Aparecido Gaudino Jacinto lembra a de Antônio Conselheiro e de outros líderes messiânicos, mas dessa vez no contexto da ditadura militar.
Para mim essa é a história mais dolorida de Wong Kar-Wai porque aqui ele conta uma história de quem foi largado, de quem ficou. E esperou. Até quando deu...
Dolorido ver a rotina das crianças e como ninguém dá a mínima para as demandas delas. Apesar disso, lindo a camaradagem delas para continuar seguindo. Forte e tocante
Difícil eu dar uma nota baixa para um filme nacional. Mas esse foi meio difícil, atuações bem fracas, história estática, não há tanto desenvolvimento na trama e nas personagens.
E q raiva daquela menina. Eu sei, separação dos pais é foda na adolescência, a vida vira de cabeça para baixo. Mas
Um dos filmes brasileiros mais lindos e contundentes. Anarquia, poesia e sexo. Liberdade. Bens tão preciosos que os poderosos temem. Viva Zizo, viva o Febre do Rato.
Não esperem um documentário sobre a conjuntura política ou o processo de impeachment (golpe) contra a presidenta Dilma. O filme vai abordar, assim como diz a sinopse, o cotidiano do palácio da alvorada, morada provisória da presidenta durante o período de julgamento, e da própria Dilma. Essa é uma visão única, diferente dos demais que se propõem em ir a fundo nas questões políticas e jurídicas. Aqui não, vemos uma mulher forte, mas humana, diferente daquela visão que pintaram de uma pessoa grosseira e intransigente. Em meio a uma injustiça tão grande, Dilma não se deixa abater ou esquece suas convicções. É um documentário diferente do que talvez as pessoas esperam, mas nem por isso é ruim.
O filme nem tem a pretensão de ser grandioso ou marcante, apenas ser uma homenagem aos personagens de super-heróis. No entanto, a execução é ruim, exageram nos clichês, conclusões apressadas e muita forçação de barra deixam o filme meio tosco.
Galera, vamos todos praticar meditação, fazer terapia e resolver nosso problemas emocionais. . . . ps: vai toma no cu sistema de saúde e educação dos estados unidos. Tudo privado aquela merda
O que mais me assustou neste filme é que os relatos do sicário são tão assustadores e aterrorizantes que subconscientemente encarei não como um documentário, mas sim como um ficção.
Rapaz... não esperava nada por causa do primeiro filme (q achei bem fraco e recheado de clichês), mas esse aqui é bom! Não diria uma obra-prima ou muito bom, mas é um bom slasher. A história dá continuidade ao enredo da Sarah Fiers e avança em pontos interessantes me deixando muito curioso para o terceiro filme.
1) Tudo parece muito abrupto. Os personagens aparecem e aqui vamos nós, uma caçada de serial killers fantasmas por todo o filme 2) Sério msm? A grande decisão é matar a garota só pra enganar os espíritos? 3) Se foi mexer no túmulo da bruxa que desencadeou a perseguição a eles, como que surgiram os serial killers? (ok, isso pode ser explicado nos próximos filmes. Mas pelamor de deus eu quero um pouco de coerência nesse roteiro)
É um tanto curioso a netflix se especializar nesse cinema "revival", trazendo elementos marcantes de filmes de outras épocas. Além da nostalgia, me pergunto qual o sentido disso.
Na boa, assistam sem expectativas. Mas se quiserem filmes brabos de slasher, pega Halloween e Pânico, por favor.
Titane
3.5 390 Assista Agorarapaz!
Não Olhe para Cima
3.7 1,9K Assista AgoraEu entendo este filme como uma obra necessária, apesar de ter problemas de execução. Seu tom exagerado e muitas vezes galhofa vai de encontro com o momento absurdo em que vivemos e não é difícil associar os discursos de algumas personagens, como o da presidente interpretada por Meryl Streep, com falas de líderes políticos reais (cof cof Trump & Biroliro cof cof).
A tosquice excessiva incomoda porque não está distante da realidade. Discursos de negacionistas, políticos de extrema direita, bilionários egocêntricos e mesquinhos, programas sensacionalistas mais preocupados com fofocas do que com assuntos de urgência real já se tornaram tão comuns que apenas uma abordagem ridícula e caricata para evidenciar a crise social que passamos. A sátira funciona neste sentido.
Por outro lado, alguns momentos se tornam repetitivos, como as cenas de protesto que a personagem de Lawrence incita no bar e o caos social (com toda razão) causado pelo impacto eminente do meteoro. O personagem interpretado por Timothée Chalamet é totalmente dispensável, aparecendo do nada e levando a lugar algum.
Pode parecer em alguns momentos que o filme patina no mesmo lugar com toda a busca dos cientistas por provarem sua descoberta, mas entendo que é um recurso do diretor e roteirista para mostrar essa luta pela verdade científica.
Só espero que os negacionistas não se apropriem deste filme de uma maneira psicodélica dizendo que estão denunciando uma conspiração de líderes comunistas globalistas que não dão a mínima e sustentam mentiras como a esfericidade da terra ou algo do tipo (parece absurdo, mas é nesta lógica que eles operam). Enfim, ficarei rezando como o Chalamet ao final.
Power Rangers: O Filme
3.1 528 Assista AgoraReassistindo dps de adulto esse filme trouxe uma boa surpresa, ele não envelheceu tão mal assim. Os efeitos práticos e ambientação são fantásticos, muito bons msm, com destaque para o figurino do Ivan Ooze. Por outro lado, os efeitos especiais computadorizados são muito ruins mesmo para um filme dos anos 1990. Quanto ao enredo, este era meu maior temor, pq quando se assiste com atenção ao seriado original, percebe-se que não há lógica na narrativa (fator explicado pela própria forma de produção da série, trazendo trechos da obra original japonesa e filmagens estadunidenses). Mas o filme apresenta uma narrativa coerente, apesar de apresentada de forma rápida como se tivesse metas a bater. De qualquer forma, não é um filme espetacular e talvez eu tenha sido generoso com o filme pelo valor nostálgico, mas o que já é de grande valor visto que alguns filmes não se salva nem assim.
Tubarão Tóxico
1.5 28maravilhosamente ruim.
Tubarão-Piranha
1.6 16To numa maratona de filmes de tubarões assassinos (pq? eu devo me odiar muito!) e esse foi de longe o pior até aqui. Em primeiro lugar pq é tão ruim quanto os outros, mas nem tubarão decente tem aqui. Em segundo lugar todo o resto do filme (pelo menos o boy de cabelo comprido faz a gente querer continuar assistindo.....)
O Ataque do Tubarão de 6 Cabeças
2.0 21 Assista AgoraOlha, minha vontade era dar umas 4 estrelas pela coragem. Mas não vou fazer isso pq o resto do filme é um insulto. Mas esse era msm o objetivo do filme acredito, ser ruim e mal feito. O que ele atinge com méritos. Chega a impressionar como esse filme é ruim. Mas tem q assistir com esse espírito mesmo, galera.
Maligno
3.3 1,2Kok, ele ser um gêmeo teratômico do mal até que me surpreendeu.
3 Faces
3.7 39Em 3 Faces somos apresentados a uma pequena comunidade nas montanhas iranianas. Comunidade esta que está no meio entre o persa e o turco, percebido nos diálogos as vezes em persa, outras em turco. Algo que pode soar curioso para o público de países como o Brasil, onde a convivência entre grupos étnicos diversos é muito mais sutil e abafado.
As três faces que Jafar Panahi nos apresenta diz respeito as faces da sociedade iraniana que, com seu machismo e conservadorismo religioso imposto pela Revolução de 1979, condena a jovem Marziyeh a um casamento por convenção, ao mesmo tempo que reconhece Behnaz Jafari como uma atriz de sucesso e condena uma atriz veterana (que atuava antes da revolução) ao ostracismo.
O limite entre documentário e ficção são explorados com primazia, desde o movimento de câmera vezes intimista e curioso, vezes cinematográfico e posado, mas sempre com uma fotografia linda. As atuações também reforçam isso, contado com atores profissionais do calibre de Jafari e com atores amadores habitantes da própria comunidade.
Ao final da exibição a impressão que me ficou é de que o filme não vai para lugar algum. E acredito que esta é a ideia que Panahi quis transmitir com a metáfora da estrada estreita onde um carro tem que esperar o outro passar, como se o destino da jovem Marziyeh estivesse condicionado à de Jafari e aquela tivesse que aguardar esta se aposentar para se tornar uma grande atriz. Como se não houvesse espaço para todas as mulheres seguirem este caminho. Mas elas trilham esta estrada juntas.
O Profeta das Águas
3.0 1A história de Aparecido Gaudino Jacinto lembra a de Antônio Conselheiro e de outros líderes messiânicos, mas dessa vez no contexto da ditadura militar.
O documentário está disponível no youtube
Um Beijo Roubado
3.5 605 Assista AgoraFazia tempo q um filme não me fazia chorar.
Para mim essa é a história mais dolorida de Wong Kar-Wai porque aqui ele conta uma história de quem foi largado, de quem ficou. E esperou. Até quando deu...
O Culpado
3.0 453 Assista AgoraA grande questão é q o protagonista se envolveu e tomou partido para aliviar a *culpa* q ele mesmo sentia pelo ato q cometeu.
Onde Fica a Casa do Meu Amigo?
4.2 145 Assista AgoraDolorido ver a rotina das crianças e como ninguém dá a mínima para as demandas delas. Apesar disso, lindo a camaradagem delas para continuar seguindo. Forte e tocante
Guerra de Algodão
2.6 27 Assista AgoraDifícil eu dar uma nota baixa para um filme nacional. Mas esse foi meio difícil, atuações bem fracas, história estática, não há tanto desenvolvimento na trama e nas personagens.
E q raiva daquela menina. Eu sei, separação dos pais é foda na adolescência, a vida vira de cabeça para baixo. Mas
PELAMOR DE DEUS TU VAI VENDER AS COISAS DA TUA VÓ???
Febre do Rato
4.0 657Um dos filmes brasileiros mais lindos e contundentes. Anarquia, poesia e sexo. Liberdade. Bens tão preciosos que os poderosos temem. Viva Zizo, viva o Febre do Rato.
Alvorada
3.2 25Não esperem um documentário sobre a conjuntura política ou o processo de impeachment (golpe) contra a presidenta Dilma. O filme vai abordar, assim como diz a sinopse, o cotidiano do palácio da alvorada, morada provisória da presidenta durante o período de julgamento, e da própria Dilma. Essa é uma visão única, diferente dos demais que se propõem em ir a fundo nas questões políticas e jurídicas. Aqui não, vemos uma mulher forte, mas humana, diferente daquela visão que pintaram de uma pessoa grosseira e intransigente. Em meio a uma injustiça tão grande, Dilma não se deixa abater ou esquece suas convicções. É um documentário diferente do que talvez as pessoas esperam, mas nem por isso é ruim.
Origens Secretas
3.1 139 Assista AgoraO filme nem tem a pretensão de ser grandioso ou marcante, apenas ser uma homenagem aos personagens de super-heróis. No entanto, a execução é ruim, exageram nos clichês, conclusões apressadas e muita forçação de barra deixam o filme meio tosco.
Two/One
3.4 6Premissa muito interessante, mas o final não funcionou para mim
Era Uma Vez um Sonho
3.5 448 Assista AgoraGalera, vamos todos praticar meditação, fazer terapia e resolver nosso problemas emocionais.
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.
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ps: vai toma no cu sistema de saúde e educação dos estados unidos. Tudo privado aquela merda
Politécnica
4.0 197Devastador
O Sicário
3.7 5O que mais me assustou neste filme é que os relatos do sicário são tão assustadores e aterrorizantes que subconscientemente encarei não como um documentário, mas sim como um ficção.
2046 - Os Segredos do Amor
4.0 150 Assista AgoraUma delícia apreciar as sutilezas e sensibilidade de Wong-Kar Wai. Cada detalhe, cada sentimento transportado na tela é avassalador
Rua do Medo: 1978 - Parte 2
3.5 549 Assista AgoraRapaz... não esperava nada por causa do primeiro filme (q achei bem fraco e recheado de clichês), mas esse aqui é bom! Não diria uma obra-prima ou muito bom, mas é um bom slasher. A história dá continuidade ao enredo da Sarah Fiers e avança em pontos interessantes me deixando muito curioso para o terceiro filme.
Rua do Medo: 1994 - Parte 1
3.1 773 Assista AgoraAlgumas coisas me incomodam nesse filme
1) Tudo parece muito abrupto. Os personagens aparecem e aqui vamos nós, uma caçada de serial killers fantasmas por todo o filme
2) Sério msm? A grande decisão é matar a garota só pra enganar os espíritos?
3) Se foi mexer no túmulo da bruxa que desencadeou a perseguição a eles, como que surgiram os serial killers? (ok, isso pode ser explicado nos próximos filmes. Mas pelamor de deus eu quero um pouco de coerência nesse roteiro)
É um tanto curioso a netflix se especializar nesse cinema "revival", trazendo elementos marcantes de filmes de outras épocas. Além da nostalgia, me pergunto qual o sentido disso.
Na boa, assistam sem expectativas. Mas se quiserem filmes brabos de slasher, pega Halloween e Pânico, por favor.
Boyz'n the Hood: Os Donos da Rua
4.0 247 Assista Agora"- Algo errado?
- Algo errado, sim. Pena você não saber o que é, irmão."
Esse filme é atual porque a situação não mudou. Lamentável.