Na tentativa de ser um documentário sóbrio, culturalmente elevado e isento, pouca coisa se atinge. As obras expostas dariam um tom intelectualizado e as falas dos cientistas sociais, economistas e filósofos trazem a pretensão de "ver os dois lados". Mas não é o que ocorre. Por muitas vezes vemos argumentos rasos e enviesados, sem um debate de ideias que poderia ampliar a nossa visão. De qualquer forma é uma perspectiva sobre os acontecimentos e desdobramentos de junho de 2013, mesmo eu não concordando com ela.
As histórias de amor contadas por Wong Kar Wai nos fascinam por apresentarem um amor inatingível. Não pela sua idealização, mas pelas próprias limitações e problemas humanos.
- Eu não imaginava que você fosse se apaixonar por mim - Nem eu. Fiquei curioso para saber como começou. Agora eu sei. Os sentimento pode aparecer de surpresa
a cena da Layla indo embora para fugir com o namorado, mas parando dentro do túnel é de cortar o coração. A direção é genial na construção da metáfora, a menina vê a luz no fim do túnel, mas não tem coragem prosseguir. Quem poderia condena-la por voltar e submeter as tradições? O filme não se preocupa em construir heróis (ou heroínas), mas mostrar os dilemas reais e as fragilidades.
Um filme bom. Os relatos sobre as viagens são interessantes e algumas engraçadas. Mas esperava uma discussão mais profunda sobre as drogas e ilegalidade. De qualquer forma, recomendo.
É lindo e triste ao mesmo tempo ver a inocência da Moonee em meio a uma vida tão conturbada. As aventuras delas e dos amigos são fugas tanto para ela como para nós, espectadores, que podemos sentir novamente a magia e prazer das descobertas que só a infância proporciona.
Até uma hora de filme achei q era um cara merda fazendo coisas merdas... o final continua assim, mas é interessante. . . . Assistido dia 2/01/2021 | Netflix.
Admito que a premissa que levou os três protagonistas a compartilhar a cabine de táxi de Mostafa pela noite do Cairo não me convenceu. Mas a interação entre eles é excelente. Este filme é um olhar sobre as relações de classe e gênero da sociedade egípcia moderna que, após o triste fracasso da Primavera Árabe, se tornou ainda mais autoritária.
Burak é um menino sonhador. Sonha em ir para a faculdade, sonha com seus pais em uma vida que poderia ter sido e não foi. Mas mesmo pelas dores da vida, Burak não deixa de sonhar. A relação com seu tio é difícil, um homem cheio de medos e frustrações. Em um solo pobre e pouco fértil, como o menino poderia florescer?
[Assistido na 44° Mostra Internacional de Cinema de São Paulo - 02/11/2020]
O retrato de uma relação de rancor em meio ao luto. Vemos o confronto entre mãe e filha que é expresso pelo apego da mãe ao passado (muito compreensível dada a perda recente do marido e companheiro) e da filha, médica renomada, e que tenta de qualquer forma deixar o passado para trás (provavelmente a forma que ela encontrou de lidar com o luto tmb).
A cena inicial/final completa o ciclo e deixa bem evidente o nome do filme, referência ao cônsul romano na Judeia que condena cristo à crucificação. Melhor dizem, que lava suas mão e apenas segue a vontade popular. A filha lava as mãos para a tragédia que também é dela.
[assistido na 44ª Mostra de Cinema Internacional de São Paulo - 31/10/2020]
O filme traz uma sensação de claustrofobia pela câmera, sempre em ângulos fechados e pela relação entre Mounir, André e Murielle. Veja não coloquei André entre o casal atoa, o médico se interpõe na relação deles e passa uma sensação de sufocamento. A submissão de Mounir ao seu pai adotivo reforça esta sensação. Isso é apenas pano de fundo para uma denúncia grave, a violência psicológica e física sofrida por Murielle que é levada a loucura pela pressão de uma sociedade machista.
A atuação de Émilie Dequenne é primorosa, a mudança de suas expressões ao longo do filme que chega ao ápice na cena da sua chegada a escola na quarta gravidez com um ar de vergonha é avassaladora.
Entendo este filme como uma denúncia, a única coisa que me vinha a mente com o desenrolar do filme é "o que estamos fazendo com as mulheres?", rotulando elas de loucas, dizendo que elas precisam de terapia, enquanto que quem de fato precisa de uma ajuda profissional são André e Mounir (nós, homens) e é Murielle que arca com todos os problemas.
Um filme magnífico e triste na mesma medida. Me impressionei como o filme tem um ritmo que te prende a ele mesmo sem falas ou caixas de textos. A história é uma das mais tristes que já assisti e o epílogo traz um doce sonho de como gostaríamos que as coisas de fato fossem.
História legal, atuações boas (Charlize Theron sempre manda bem) e execução ruim. O filme peca no seu ritmo, sempre quebrado com pausas dramáticas para contar o passado sofrido dos imortais (que imagino que seja terrível mesmo, mas chega a exaustão). As cenas de ação são muito descontinuadas e cheias de cortes o que irrita quando não se compra a ideia. O gancho no final é interessante e deixa vontade de conhecer mais da história do grupo. Apesar da nota baixa, vou conferir os demais filmes da franquia.
Que documentário poderoso! A força de Indianara e de todas as trans, lésbicas, gays, travestis que lutam pelo absoluto mínimo da existência que é o reconhecimento de si só me faz pensar que somos um país miserável. Não pela pobreza e dor alastrado por todos os cantos e que assola a esses grupos ainda mais. Mas miserável por negarmos dignidade e vida.
Um retrato intimista de uma família que passa por um trauma e precisa lidar com suas consequência e "acordar" (manjadores manjarão) destes. Uma das melhores abordagens sobre suicídio em um filme. Gosto da forma que o filme falam de problemas particulares mas não esquece de apresentar um pano de fundo maior. No entanto, o tom sionista me desagrada. Bem, é um filme de um israelense. Ainda assim, muito bom.
Ventos da Liberdade
3.9 68O discurso do Damian para o soldado britânico na cela é uma das melhores cenas feitas pelo Ken Loach.
O Mês Que Não Terminou
3.4 10Na tentativa de ser um documentário sóbrio, culturalmente elevado e isento, pouca coisa se atinge. As obras expostas dariam um tom intelectualizado e as falas dos cientistas sociais, economistas e filósofos trazem a pretensão de "ver os dois lados". Mas não é o que ocorre. Por muitas vezes vemos argumentos rasos e enviesados, sem um debate de ideias que poderia ampliar a nossa visão. De qualquer forma é uma perspectiva sobre os acontecimentos e desdobramentos de junho de 2013, mesmo eu não concordando com ela.
Amor à Flor da Pele
4.3 501 Assista AgoraAs histórias de amor contadas por Wong Kar Wai nos fascinam por apresentarem um amor inatingível. Não pela sua idealização, mas pelas próprias limitações e problemas humanos.
- Eu não imaginava que você fosse se apaixonar por mim
- Nem eu. Fiquei curioso para saber como começou. Agora eu sei. Os sentimento pode aparecer de surpresa
Anjos Caídos
4.0 262 Assista AgoraEu agradeço a Mubi por me apresentar este filme e outras obras do Wong Kar Wai. Estou fascinado com a sua filmografia.
Tempestade de Areia
3.4 79a cena da Layla indo embora para fugir com o namorado, mas parando dentro do túnel é de cortar o coração. A direção é genial na construção da metáfora, a menina vê a luz no fim do túnel, mas não tem coragem prosseguir. Quem poderia condena-la por voltar e submeter as tradições? O filme não se preocupa em construir heróis (ou heroínas), mas mostrar os dilemas reais e as fragilidades.
Buena Vista Social Club
4.3 130 Assista AgoraDocumentário já começa com a maravilhosa "Chan-Chan". Assistam o documentário, ouçam o álbum. Viva Cuba. Viva la revolución.
Paradox
2.9 9 Assista AgoraGente, vcs assistiram errado. O certo é ver chapado.
Rede de Ódio
3.7 362 Assista Agoramds, passando mal com esse rapaz maldito!!!
Assistido dia 11/01/2021 | Netflix
Maior Viagem: Uma Aventura Psicodélica
3.7 76Um filme bom. Os relatos sobre as viagens são interessantes e algumas engraçadas. Mas esperava uma discussão mais profunda sobre as drogas e ilegalidade. De qualquer forma, recomendo.
Assistido dia 08/01/2021 | Netflix
Os Novos Mutantes
2.6 719 Assista AgoraNão chega a ser ruim... mas no final vc se pergunta qual a necessidade de tudo aquilo?
Assistido dia 2/01/2021 | por meios alternativos.
Projeto Flórida
4.1 1,0KÉ lindo e triste ao mesmo tempo ver a inocência da Moonee em meio a uma vida tão conturbada. As aventuras delas e dos amigos são fugas tanto para ela como para nós, espectadores, que podemos sentir novamente a magia e prazer das descobertas que só a infância proporciona.
Assistido dia 3/01/2021 | Prime Video
Joias Brutas
3.7 1,1K Assista AgoraAté uma hora de filme achei q era um cara merda fazendo coisas merdas... o final continua assim, mas é interessante.
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Assistido dia 2/01/2021 | Netflix.
EXT. Night
3.3 2Admito que a premissa que levou os três protagonistas a compartilhar a cabine de táxi de Mostafa pela noite do Cairo não me convenceu. Mas a interação entre eles é excelente. Este filme é um olhar sobre as relações de classe e gênero da sociedade egípcia moderna que, após o triste fracasso da Primavera Árabe, se tornou ainda mais autoritária.
Teocracia em Vertigem
3.5 147Porta é incrível que me fez rir com as coisas que me fizeram chorar esse ano.
Solo
3.2 7Burak é um menino sonhador. Sonha em ir para a faculdade, sonha com seus pais em uma vida que poderia ter sido e não foi. Mas mesmo pelas dores da vida, Burak não deixa de sonhar. A relação com seu tio é difícil, um homem cheio de medos e frustrações. Em um solo pobre e pouco fértil, como o menino poderia florescer?
[Assistido na 44° Mostra Internacional de Cinema de São Paulo - 02/11/2020]
Feels Good Man
3.9 14mano... q bad deve ser ver uma criação sua se tornar um símbolo de ódio e terror... Força ai Matt.
Uma Relação Delicada
3.7 6O retrato de uma relação de rancor em meio ao luto. Vemos o confronto entre mãe e filha que é expresso pelo apego da mãe ao passado (muito compreensível dada a perda recente do marido e companheiro) e da filha, médica renomada, e que tenta de qualquer forma deixar o passado para trás (provavelmente a forma que ela encontrou de lidar com o luto tmb).
A cena inicial/final completa o ciclo e deixa bem evidente o nome do filme, referência ao cônsul romano na Judeia que condena cristo à crucificação. Melhor dizem, que lava suas mão e apenas segue a vontade popular. A filha lava as mãos para a tragédia que também é dela.
[assistido na 44ª Mostra de Cinema Internacional de São Paulo - 31/10/2020]
Horror Star
2.5 16Horrível... GOSTAMOS <3
Perder a Razão
3.8 41O filme traz uma sensação de claustrofobia pela câmera, sempre em ângulos fechados e pela relação entre Mounir, André e Murielle. Veja não coloquei André entre o casal atoa, o médico se interpõe na relação deles e passa uma sensação de sufocamento. A submissão de Mounir ao seu pai adotivo reforça esta sensação. Isso é apenas pano de fundo para uma denúncia grave, a violência psicológica e física sofrida por Murielle que é levada a loucura pela pressão de uma sociedade machista.
A atuação de Émilie Dequenne é primorosa, a mudança de suas expressões ao longo do filme que chega ao ápice na cena da sua chegada a escola na quarta gravidez com um ar de vergonha é avassaladora.
Entendo este filme como uma denúncia, a única coisa que me vinha a mente com o desenrolar do filme é "o que estamos fazendo com as mulheres?", rotulando elas de loucas, dizendo que elas precisam de terapia, enquanto que quem de fato precisa de uma ajuda profissional são André e Mounir (nós, homens) e é Murielle que arca com todos os problemas.
Los Silencios
4.1 33 Assista AgoraCatártico! Qualquer coisa que eu diga a mais não será o suficiente pra tratar da grandeza desse filme. Emocionante, político, instigante, genial.
A Última Gargalhada
4.2 103 Assista AgoraUm filme magnífico e triste na mesma medida. Me impressionei como o filme tem um ritmo que te prende a ele mesmo sem falas ou caixas de textos. A história é uma das mais tristes que já assisti e o epílogo traz um doce sonho de como gostaríamos que as coisas de fato fossem.
The Old Guard
3.5 662 Assista AgoraHistória legal, atuações boas (Charlize Theron sempre manda bem) e execução ruim. O filme peca no seu ritmo, sempre quebrado com pausas dramáticas para contar o passado sofrido dos imortais (que imagino que seja terrível mesmo, mas chega a exaustão). As cenas de ação são muito descontinuadas e cheias de cortes o que irrita quando não se compra a ideia.
O gancho no final é interessante e deixa vontade de conhecer mais da história do grupo. Apesar da nota baixa, vou conferir os demais filmes da franquia.
Indianara
4.1 16 Assista AgoraQue documentário poderoso! A força de Indianara e de todas as trans, lésbicas, gays, travestis que lutam pelo absoluto mínimo da existência que é o reconhecimento de si só me faz pensar que somos um país miserável. Não pela pobreza e dor alastrado por todos os cantos e que assola a esses grupos ainda mais. Mas miserável por negarmos dignidade e vida.
O Dia Depois Que Eu Partir
3.5 12Um retrato intimista de uma família que passa por um trauma e precisa lidar com suas consequência e "acordar" (manjadores manjarão) destes. Uma das melhores abordagens sobre suicídio em um filme. Gosto da forma que o filme falam de problemas particulares mas não esquece de apresentar um pano de fundo maior. No entanto, o tom sionista me desagrada. Bem, é um filme de um israelense. Ainda assim, muito bom.