Bonito, é um filme bonito. Confesso que fiquei bastante surpreso com o clímax, o fim, o ponto alto do filme, o "tchan", com a cereja do bolo, com a curva que o anzol faz, hahahah. Me senti burro depois.
Indo na contra-mão do que o título brasileiro indica, a maré enfrentada pelo protagonista é inteiramente abstrata (tá, nem tanto) e se desdobra nos braços da fotografia estonteante, das boas interpretações e enredo legal. Vale a pena.
É bom, não é de grande notabilidade. Gostei do "chove não molha" das cenas nos tribunais, mas não pude deixar de perceber o Matthew McConaughey como o (branco) "salvador da pátria" a todo custo de Samuel, o negro necessitado. O motivo que faz o advogado advogar em defesa do réu, dadas as condições, não foram muito convincentes. O filme provoca uma discussão auto-reflexiva sobre a pena de morte, você brinca de se por nos papéis dos personagens, ato que Jake Brigance incita explicitamente antes do clímax. A personagem de Sandra Bullock poderia ser mais explorada, ficou forçado ela -sempre- indo atrás do personagem principal.
A direção completamente sob controle, natural e flexível de Iñárritu é (leia pausadamente) bela. Traços que remetem a um filme igualmente excelente do mesmo diretor, o tocante e angustiante Biutiful, de 2010. A maneira como o diretor tem de trabalhar a angústia humana nos faz refletir o quão bom é esse cara, que cara! Os diálogos foram na dose certa, deram espaço e tempo para apreciarmos a sufocante e gélida fotografia.
As atuações foram como um exuberante solo de guitarra em uma música muito boa, isto é, teve seu momento de brilhar e brilhou como a luz do sol refletida em gelo. As cenas fortes e cruas foram um ápice para os fãs de cinema, causaram tremeliques frios nos estômagos de tão boas e reais. Este filme é um clássico já. Glass me lembrou, de certa forma, Ragnar, da Vikings, e penso que Travis Fimmel poderia cair bem no papel de Glass, um pensamento rápido, pois nada compromete a atuação do também incrível DiCaprio, mesmo sabendo que o "business" de um é maior que de outro. Por fim, é um filme 5/5. Recomendo fortemente Biutiful, do mesmo diretor.
Um filme que tinha tudo para dar certo, no campo abstrato... Niccol não foi feliz na tentativa de levá-lo às telonas. A ideia central é ótima, mas muito mal trabalhada, não há atuação, um roteiro previsível que chega a entediar. Não valeu a meia hora (olha, olha) que gastei. Talvez se fosse um curta saísse melhor.
Fraquíssimo, de humor clichê e exagerado, reforçando preconceitos, machismo e a luta de classes. Dá a entender que produziram o filme de maneira desleixada, de qualquer jeito, jogaram nos cinemas e disseram "vai que cola!". Não colou. Não valeu 1 real dos 12.
QUE FOSSA DO CARALHO, HEIN. Porchat não decepciona nem surpreende, o filme em termos gerais é um bom exemplar do cinema brasileiro (não que vá ficar nos top 10 da vida). Poderia dar mais atenção à parte psicológica, vindo a mesclar duma maneira mais acentuada -e um tanto quanto drástica- à fotografia, mudando o ar e aroma do resultado final. O humor é um dos pontos legais, humor cotidiano, do tipo que tu ouve pelas ruas mesmo, na dose certa. De trilha sonora simples.
É algo um tanto quanto incomum encontrar tanta emoção, drama, arrogância, egoísmo, sentimentos puramente humanos em filmes de ficção científica. Aqui há, bem distribuídos e manejados. Matthew McConaughey excelente, deixando explícito com a relação pai e filho é forte e intrínseca, muito bom, muito bom.
Geralmente tu assiste filmes levando certo tempo para "entrar" neles, em Dallas Buyers Club não, o filme vem a ti rápido, soa tão real, tão próximo que é belo e nos primeiros minutos já se nota a espinha dorsal do filme. A redenção de um personagem machista, mesmo que a título de contraste. A veemente crítica às indústrias farmacêuticas que almejam lucrar rios de maneira irresponsável, afinal, com doença nova a corrida em busca de remédios é colossal, alguns viram tremenda oportunidade. A direção é orgânica, viva, te dá bom suporte para assimilar o filme tal qual ele é. O final, o desfecho do filme é um veloz, mas impactante, como um tiro, não agrada muito, o deleite com o desfecho deveria existir mais explícito, de qualquer forma, nada que comprometa o filme, é um excelente.
Lindo, peculiar, engraçado, tão divertido quanto impactante, da primeira metade do século XX, mas ainda tão atual que causa perplexidade. É velho, mas como o vinho. Magnífico. É dos filmes que do nada você lembra na parada do ônibus e começa a rir sozinho. Vê. Vê e enxerga, a beleza nos mais variados aspectos esparramará pelos teus olhos... E -por que não?- interior da caixa craniana, causando reflexões, visando futuramente intervir nos teus meios de agir, humano. Esse comentário, por exemplo, é fruto do filme, vê e enxerga.
Filme sensacional, é nacional e universal na sua beleza. Uma das obras primas de Fernando Meirelles. Não basta ter uma boa história, tem de saber contá-la e no que diz respeito a esse filme, temos os dois. Realmente belo.
Uma excelente trama brasilieira, envolvente, divertida, recheada. Selton Mello brilhante. Filme para se rever. Única coisa mais ou menos é que no filme, conforme vai chegando ao fim, algumas pontas ficam soltas, certas cenas são tratadas simplesmente demais, como a morte do pai. Mas é um filme bom.
É ruim, fraco, se aguentar ver até o fim, você dá uma ou duas risadas. Não vale a pena, talvez por ver o elenco você pense que valha, não vale. Definitivamente. É um filme pra quem não quer prestar atenção no filme. O menos pior dos curtas é o da Chloë. Enfim, o melhor do filme é o trailer.
É um filme regular, quase um documentário. Senti falta da profundidade de enredo, do envolvimento mais imerso nos personagens, esse foi o ponto onde deixou a desejar. As atuações também são discrepantes, destoam, uns atores atuam bem, é o caso de Jennifer Ulrich, e outros nem tão bem assim, é o caso de Ralph Amoussou.
O ápice do filme é o sentimento de revolta, o alvoroço que causa no espectador, o que deixa mais pulsante esse sentimento de raiva, pertubação pessoal, é saber que tudo é real e no mesmo tom, ou pior. É um filme animalesco humano, afinal. É uma boa a quem estuda e tem interesse em situações de choque.
Angústia. Uma sentença que define uma vida e a película em questão: angústia. Pouco antes da metade já matutava, batendo o martelo: esse vai, com certeza, pra aba dos favoritos. É um filme, a grosso modo, sobre a trivialidade da vida como ela é. A fino modo é um dos retratos mais bem tirados da história do cinema. É lindo, do começo ao fim, o filme acaba e ainda reside inquieto na mente por um bom tempo, como aquele vinho sublime temperado pelo tempo em carvalho, você toma e ainda o sente na boca até o dia seguinte. É uma pintura de Monet, esplêndida de uma perspectiva, desordenada/angustiante de outra. Magnífico.
A atuação do casal principal (Domhnall Gleeson e Rachel McAdams) me agradou muito, soou bastante natural, tenho basicamente o mesmo a dizer da atuação da “porra-louca” cativante Lydia Wilson, a Kit Kat, a irmã do Tim é uma personagem excelente interpretada de maneira única. A direção de Richard Curtis versátil, orgânica, envolvente casou-se bem com o desenvolver do enredo. A relação pai e filho, pra mim, foi o ponto alto do filme, é interessante o diálogo dos dois sobre a vida e as consequências das viagens temporais. Um filme muito bom, a fotografia enche os olhos... São 120min que não parecem 120min.
Atuações intocáveis, realmente. Filme excelente, capaz de fazer suar os olhos do mais rústico lenhador do Oregon, porque todo ser vivente já teve, em alguma época da vida, ou possui a graça de ainda ter, um amizade semelhante à de Driss que faz alusão àquele "irmão mais velho" da gente, aliás, Driss é brilhosamente interpretado por Omar Sy. Intocável. Os aproximados 90 minutos da obra parecem ser 5. E 5 são as estrelas do filme. Intocável.
Filme médio, mediano, medíocre. E chega a esse patamar por causa da excelente interpretação do Wagner. Depois de ver o documentário do cara em questão, se percebe um filme muito "esticado", creio que poderiam contar mais histórias do Marcelo no mesmo espaço de tempo que "aguaram" o filme. A quem ainda não viu nenhum dos dois, filme e documentário, o documentário é mais interessante.
Muito bom, divertido, engraçado, um filme "no ponto". Escancara a diversidade cultural imensa que existe no Brasil e mostra um "lado b" das nossas raízes, da nossa gente. Sai um pouco do lugar comum, quando se trata de cinema brasileiro. Miriam Freeland simplesmente apaixonante.
Um filme de deixar inquieto, explorando as consequências de ter um vício sobre teu controle e não o inverso. Acho que a pior das obras é aquela que te deixa indiferente, Shame não te deixa indiferente, pelo menos não deixou a mim. Um filme bonito, instigante. Lamentável saber que o ponto alto do filme pra alguns foi a simples e mundana nudez, menosprezando a parte abstrata. O final é realmente convidativo, te puxa para o tema abordado.
Interessante, acende a famosa pulga atrás da orelha de qualquer pessoa que tenha as pálpebras mais elásticas, mostra a verdadeira faceta (que não tava/tá tão escondida assim) de uma indústria que tá fadada a morrer lentamente com o passar das décadas, explana como uma boa retórica é sempre válida, em qualquer circunstância, e, por fim, deixa claro que a educação ortodoxa tá perdendo espaço pra noção das consequências dos próprios atos, da racionalidade. O Duas-Caras atua de forma excelente, hahah, fazendo jus a Nick Taylor, seu personagem. De novo, um filme interessante! Entrete bem.
“Não somos inimigos, mas sim amigos. Não devemos ser inimigos. Embora o ódio nos leve até o limite, não deve romper nossos laços de afeto.” ― Abraham Lincoln
Bela forma de terminar um filme. Para quem admira história/sociologia é um prato cheio.
A Máscara em que Você Vive
4.5 201Necessário.
Contra a Maré
3.4 15Bonito, é um filme bonito. Confesso que fiquei bastante surpreso com o clímax, o fim, o ponto alto do filme, o "tchan", com a cereja do bolo, com a curva que o anzol faz, hahahah. Me senti burro depois.
Indo na contra-mão do que o título brasileiro indica, a maré enfrentada pelo protagonista é inteiramente abstrata (tá, nem tanto) e se desdobra nos braços da fotografia estonteante, das boas interpretações e enredo legal. Vale a pena.
Tempo de Matar
4.1 564 Assista AgoraÉ bom, não é de grande notabilidade. Gostei do "chove não molha" das cenas nos tribunais, mas não pude deixar de perceber o Matthew McConaughey como o (branco) "salvador da pátria" a todo custo de Samuel, o negro necessitado. O motivo que faz o advogado advogar em defesa do réu, dadas as condições, não foram muito convincentes. O filme provoca uma discussão auto-reflexiva sobre a pena de morte, você brinca de se por nos papéis dos personagens, ato que Jake Brigance incita explicitamente antes do clímax. A personagem de Sandra Bullock poderia ser mais explorada, ficou forçado ela -sempre- indo atrás do personagem principal.
O Regresso
4.0 3,5K Assista AgoraA direção completamente sob controle, natural e flexível de Iñárritu é (leia pausadamente) bela. Traços que remetem a um filme igualmente excelente do mesmo diretor, o tocante e angustiante Biutiful, de 2010. A maneira como o diretor tem de trabalhar a angústia humana nos faz refletir o quão bom é esse cara, que cara! Os diálogos foram na dose certa, deram espaço e tempo para apreciarmos a sufocante e gélida fotografia.
As atuações foram como um exuberante solo de guitarra em uma música muito boa, isto é, teve seu momento de brilhar e brilhou como a luz do sol refletida em gelo. As cenas fortes e cruas foram um ápice para os fãs de cinema, causaram tremeliques frios nos estômagos de tão boas e reais. Este filme é um clássico já. Glass me lembrou, de certa forma, Ragnar, da Vikings, e penso que Travis Fimmel poderia cair bem no papel de Glass, um pensamento rápido, pois nada compromete a atuação do também incrível DiCaprio, mesmo sabendo que o "business" de um é maior que de outro. Por fim, é um filme 5/5. Recomendo fortemente Biutiful, do mesmo diretor.
Divertida Mente
4.3 3,2K Assista AgoraDuas lágrimas.
O Preço do Amanhã
3.6 2,9K Assista AgoraUm filme que tinha tudo para dar certo, no campo abstrato... Niccol não foi feliz na tentativa de levá-lo às telonas. A ideia central é ótima, mas muito mal trabalhada, não há atuação, um roteiro previsível que chega a entediar. Não valeu a meia hora (olha, olha) que gastei. Talvez se fosse um curta saísse melhor.
Vai Que Cola - O Filme
2.7 526 Assista AgoraFraquíssimo, de humor clichê e exagerado, reforçando preconceitos, machismo e a luta de classes. Dá a entender que produziram o filme de maneira desleixada, de qualquer jeito, jogaram nos cinemas e disseram "vai que cola!". Não colou. Não valeu 1 real dos 12.
Entre Abelhas
3.4 832QUE FOSSA DO CARALHO, HEIN.
Porchat não decepciona nem surpreende, o filme em termos gerais é um bom exemplar do cinema brasileiro (não que vá ficar nos top 10 da vida). Poderia dar mais atenção à parte psicológica, vindo a mesclar duma maneira mais acentuada -e um tanto quanto drástica- à fotografia, mudando o ar e aroma do resultado final. O humor é um dos pontos legais, humor cotidiano, do tipo que tu ouve pelas ruas mesmo, na dose certa. De trilha sonora simples.
Interestelar
4.3 5,7K Assista AgoraÉ algo um tanto quanto incomum encontrar tanta emoção, drama, arrogância, egoísmo, sentimentos puramente humanos em filmes de ficção científica. Aqui há, bem distribuídos e manejados. Matthew McConaughey excelente, deixando explícito com a relação pai e filho é forte e intrínseca, muito bom, muito bom.
Baixio das Bestas
3.5 397Cru como uma faca rasgando a alma e a pele, devagar como a vida e rápido como um vômito.
Clube de Compras Dallas
4.3 2,8K Assista AgoraGeralmente tu assiste filmes levando certo tempo para "entrar" neles, em Dallas Buyers Club não, o filme vem a ti rápido, soa tão real, tão próximo que é belo e nos primeiros minutos já se nota a espinha dorsal do filme. A redenção de um personagem machista, mesmo que a título de contraste. A veemente crítica às indústrias farmacêuticas que almejam lucrar rios de maneira irresponsável, afinal, com doença nova a corrida em busca de remédios é colossal, alguns viram tremenda oportunidade. A direção é orgânica, viva, te dá bom suporte para assimilar o filme tal qual ele é. O final, o desfecho do filme é um veloz, mas impactante, como um tiro, não agrada muito, o deleite com o desfecho deveria existir mais explícito, de qualquer forma, nada que comprometa o filme, é um excelente.
Tempos Modernos
4.4 1,1K Assista AgoraLindo, peculiar, engraçado, tão divertido quanto impactante, da primeira metade do século XX, mas ainda tão atual que causa perplexidade. É velho, mas como o vinho. Magnífico. É dos filmes que do nada você lembra na parada do ônibus e começa a rir sozinho. Vê. Vê e enxerga, a beleza nos mais variados aspectos esparramará pelos teus olhos... E -por que não?- interior da caixa craniana, causando reflexões, visando futuramente intervir nos teus meios de agir, humano. Esse comentário, por exemplo, é fruto do filme, vê e enxerga.
Cidade de Deus
4.2 1,8K Assista AgoraFilme sensacional, é nacional e universal na sua beleza. Uma das obras primas de Fernando Meirelles. Não basta ter uma boa história, tem de saber contá-la e no que diz respeito a esse filme, temos os dois. Realmente belo.
Meu Nome Não é Johnny
3.5 1,0K Assista AgoraUma excelente trama brasilieira, envolvente, divertida, recheada. Selton Mello brilhante. Filme para se rever. Única coisa mais ou menos é que no filme, conforme vai chegando ao fim, algumas pontas ficam soltas, certas cenas são tratadas simplesmente demais, como a morte do pai. Mas é um filme bom.
Para Maiores
2.1 1,4KÉ ruim, fraco, se aguentar ver até o fim, você dá uma ou duas risadas. Não vale a pena, talvez por ver o elenco você pense que valha, não vale. Definitivamente. É um filme pra quem não quer prestar atenção no filme. O menos pior dos curtas é o da Chloë. Enfim, o melhor do filme é o trailer.
Diaz: Política e Violência
3.8 31É um filme regular, quase um documentário. Senti falta da profundidade de enredo, do envolvimento mais imerso nos personagens, esse foi o ponto onde deixou a desejar. As atuações também são discrepantes, destoam, uns atores atuam bem, é o caso de Jennifer Ulrich, e outros nem tão bem assim, é o caso de Ralph Amoussou.
O ápice do filme é o sentimento de revolta, o alvoroço que causa no espectador, o que deixa mais pulsante esse sentimento de raiva, pertubação pessoal, é saber que tudo é real e no mesmo tom, ou pior. É um filme animalesco humano, afinal. É uma boa a quem estuda e tem interesse em situações de choque.
Biutiful
4.0 1,1KAngústia. Uma sentença que define uma vida e a película em questão: angústia. Pouco antes da metade já matutava, batendo o martelo: esse vai, com certeza, pra aba dos favoritos. É um filme, a grosso modo, sobre a trivialidade da vida como ela é. A fino modo é um dos retratos mais bem tirados da história do cinema. É lindo, do começo ao fim, o filme acaba e ainda reside inquieto na mente por um bom tempo, como aquele vinho sublime temperado pelo tempo em carvalho, você toma e ainda o sente na boca até o dia seguinte. É uma pintura de Monet, esplêndida de uma perspectiva, desordenada/angustiante de outra. Magnífico.
Questão de Tempo
4.3 4,0K Assista AgoraA atuação do casal principal (Domhnall Gleeson e Rachel McAdams) me agradou muito, soou bastante natural, tenho basicamente o mesmo a dizer da atuação da “porra-louca” cativante Lydia Wilson, a Kit Kat, a irmã do Tim é uma personagem excelente interpretada de maneira única. A direção de Richard Curtis versátil, orgânica, envolvente casou-se bem com o desenvolver do enredo. A relação pai e filho, pra mim, foi o ponto alto do filme, é interessante o diálogo dos dois sobre a vida e as consequências das viagens temporais. Um filme muito bom, a fotografia enche os olhos... São 120min que não parecem 120min.
Intocáveis
4.4 4,1K Assista AgoraAtuações intocáveis, realmente. Filme excelente, capaz de fazer suar os olhos do mais rústico lenhador do Oregon, porque todo ser vivente já teve, em alguma época da vida, ou possui a graça de ainda ter, um amizade semelhante à de Driss que faz alusão àquele "irmão mais velho" da gente, aliás, Driss é brilhosamente interpretado por Omar Sy. Intocável. Os aproximados 90 minutos da obra parecem ser 5. E 5 são as estrelas do filme. Intocável.
VIPs
3.3 1,0KFilme médio, mediano, medíocre. E chega a esse patamar por causa da excelente interpretação do Wagner. Depois de ver o documentário do cara em questão, se percebe um filme muito "esticado", creio que poderiam contar mais histórias do Marcelo no mesmo espaço de tempo que "aguaram" o filme. A quem ainda não viu nenhum dos dois, filme e documentário, o documentário é mais interessante.
Cine Holliúdy
3.5 609 Assista AgoraMuito bom, divertido, engraçado, um filme "no ponto". Escancara a diversidade cultural imensa que existe no Brasil e mostra um "lado b" das nossas raízes, da nossa gente. Sai um pouco do lugar comum, quando se trata de cinema brasileiro. Miriam Freeland simplesmente apaixonante.
Shame
3.6 2,0K Assista AgoraUm filme de deixar inquieto, explorando as consequências de ter um vício sobre teu controle e não o inverso. Acho que a pior das obras é aquela que te deixa indiferente, Shame não te deixa indiferente, pelo menos não deixou a mim. Um filme bonito, instigante. Lamentável saber que o ponto alto do filme pra alguns foi a simples e mundana nudez, menosprezando a parte abstrata. O final é realmente convidativo, te puxa para o tema abordado.
Obrigado por Fumar
3.9 797 Assista AgoraInteressante, acende a famosa pulga atrás da orelha de qualquer pessoa que tenha as pálpebras mais elásticas, mostra a verdadeira faceta (que não tava/tá tão escondida assim) de uma indústria que tá fadada a morrer lentamente com o passar das décadas, explana como uma boa retórica é sempre válida, em qualquer circunstância, e, por fim, deixa claro que a educação ortodoxa tá perdendo espaço pra noção das consequências dos próprios atos, da racionalidade. O Duas-Caras atua de forma excelente, hahah, fazendo jus a Nick Taylor, seu personagem. De novo, um filme interessante! Entrete bem.
A Outra História Americana
4.4 2,2K Assista Agora“Não somos inimigos, mas sim amigos. Não devemos ser inimigos. Embora o ódio nos leve até o limite, não deve romper nossos laços de afeto.” ― Abraham Lincoln
Bela forma de terminar um filme. Para quem admira história/sociologia é um prato cheio.