Um dos filmes que mais gostei dos que assisti do Coppola. Com uma sensibilidade incrível, o filme aborda questões existenciais amplas e complexas. Angústia, medo, indecisão, afeto, cuidado são "traduzidos" em diálogos e acontecimentos marcantes no decorrer de todo o filme, unindo sentimento, fala e ação de uma maneira por vezes harmônica e por vezes contraditória. Relações essas que evidenciam a complexidade do ser humano.
O melhor filme dos Coen que assisti. Gostei muito da história e também dos diálogos. A imersão no personagem central e o embate entre a criatividade e a autonomia e o comercialmente imposto merecem destaque. A crítica a produção comercial de filmes e a sustentação de uma posição que enxerga outras tantas potencialidades e possibilidades de uma expressão artística são essenciais para a defesa de uma arte legítima, não comerciável.
Destaque para a cena em que um dos personagens é morto em um banheiro.
No entanto, senti que o conteúdo do filme não acompanhou a sua "forma", deixando a história pouco interessante e sem bons diálogos. Dos filme de Gaspar Noé, "Sozinho contra todos" continua sendo o que mais gostei.
Woody Allen tem uma delicadeza para retratar os relacionamentos genuinamente humanos, com todos os seus conflitos e imperfeições, em "Sonhos Eróticos de uma Noite de Verão" esse retrato também é bem construído.
É muito bonito o conhecimento que Derzu Uzala "retirou" da vida para vivê-la. Aqui fica evidente a importância de conhecimentos e aprendizados outros, mais ou menos fundamentais dependendo do contexto e da situação vivenciada.
Achei o meio do filme um pouco cansativo. Destaque para a construção do personagem Simone. A atração de Simone por Nadia e o desfecho dessa relação são muito bem desenvolvidos.
Esse documentário tem uma importância histórica muito grande, pois por meio dele podemos ter acesso a uma experiência concreta e bem sucedida de ensino diferenciado. É triste pensar o quanto essa experiência está distante da nossa realidade atual, por outro lado é potente saber que é possível a construção de um ensino reflexivo. Destaque para a cena da prova de história realizada por alunos do Ginásio Vocacional em outra escola, a qual evidencia a reflexão e o pensamento crítico como bases do aprendizado.
Excelente filme do Visconti! A Terra Treme possui muitos diálogos interessantes e reflexivos, algo que me é muito caro. O tom de denúncia também se faz muito presente, evidenciando a não neutralidade e a posição do diretor. Destaque para a falta de pertencimento a um grupo social, explicitada, por exemplo, por uma fala de uma vizinha que delata aos encarregados de um aviso de despejo a presença dos moradores em casa.
Fiquei pensando na escolha desse filme para encerrar a tetralogia do poder, tendo em vista os três anteriores que traçaram caminhos diferentes. Achei o filme interessante, porém difícil. Senti que algumas questões ficaram muito implícitas e que tive dificuldade de entendê-las, só conseguindo me situar quando as mesmas eram explicitadas. Um filme para rever futuramente.
Primeiro filme que assisti do Visconti. A história para a época realmente é muito transgressora. A arte aqui fez seu papel... O que achei mais interessante da história foi as problemáticas e o desconforto decorrentes do assassinato, questões/ sentimentos que não estavam previstos a priori.
Fui com baixa expectativa e me surpreendi. Gostei mais do segundo e do terceiro curta. Apesar de não ter compreendido bem o final do terceiro, gostei muito de algumas falas e diálogos, o clima de tensão também foi marcante.
As cenas em que Bess "conversa" com Deus são incríveis
. Como a partir delas não sentir um olhar que fiscaliza e a culpabiliza? A relação que ela tem com o marido também é bem marcante. Lars consegue não só se aprofundar no jeito de ser e nas crenças de Bess, como passar esse aprofundamento com um tom muito sensível e humano. O desenrolar do filme, os acontecimentos e as consequências são muito bem desenvolvidos. As críticas a religião e aos costumes e preconceitos dos seus fiéis seguidores também são muito bem feitas. Destaque também para a problematização da internação compulsória e a fala do médico de Bess, que opta pelo retrato humano e não classificatório da personagem.
Filme com discussões e diálogos interessantes. Bem reflexivo, ele problematiza a falta de cuidado, interesse e a visão preconceituosa dos que, sem conhecer, julgam.
Esse foi o filme que mais gostei da tetralogia de Sokurov. Senti que ele se aprofundou mais nas discussões acerca do poder, da sua perda e transitoriedade. Também merecem destaque o retrato das mordomias do imperador e sua posição diferenciada frente as foças inimigas em comparação aos cidadãos comuns. Acredito que nesse filme eu senti uma comunicação maior entre a vida pessoal e política, ambas decadentes, do imperador.
Com um tema que me é muito querido, o filme de cara já me chama a atenção. Sinto, no entanto, que ele leva um tempo para atender às minhas expectativas.
No início, achei interessante a cena em que a arma de um dos personagens passou pela segurança.
Nisso, fiquei pensando em como as tecnologias precisam se tornar cada vez mais e mais sofisticadas. No filme isso fica bem nítido quando o jogo parece ser real e quando o aparelho parece possuir, de fato, uma vida. Além disso, é notória a relação íntima que o ser humano passa a estabelecer com as tecnologias, representada aqui pelos jogos. Para mim, o ápice do filme foi quando os dois protagonistas teoricamente começaram a jogar. A partir da entrada nesse mundo irreal, as discussões e problematizações ganham um salto qualitativo. A realidade sem graça da vida e o cotidiano contrastaram-se com a agitação, as possibilidades e invenções dentro do jogo. Paralelamente, as fronteiras entre realidade e ficção parecem não ser tão claras e há uma confusão entre o que é real e o que não o é. A partir disso, é feito uma associação com os sintomas psicóticos. Penso que essa mistura também se faz presente, claro que de outro jeito, em nossas vidas, quando, por exemplo, lembramo-nos de um acontecimento e misturamos o que de fato aconteceu com o que imaginamos ter acontecido. A própria apropriação da realidade faz esse movimento de ruptura com o que nos é dado, com a realidade, para se inserir também em nossas ficções, criações, ênfases, distorções. Essa confusão permanece até o final do filme, ilustrada pela última fala "ainda estamos no jogo?". A confusão fica também para quem o assiste, pois como é possível certificar-se de que aquilo não era mais um jogo sendo que somos levados a acreditar, no início, que o jogo era realidade?
Sensível e delicado. Gostei demais desse filme. Os encontros entre Germain e Margueritte merecem destaque. A forma com que esses encontros potencializam Germain e o faz pensar e refletir sobre sua condição, suas dificuldades e seus desejos é incrível. Do mesmo modo, potencializam Margueritte, antes esquecida e solitária. Como não pensar nos bons encontros de Espinosa? Quando Margueritte utiliza-se do conhecimento e do interesse de Germain para iniciar uma leitura, como não pensar em educação popular? Maravilhoso isso. Germain e Margueritte são personagens que me cativaram. A mudança de Germain é notada por seu antigo grupo de amigos e nisso percebemos o quanto os encontros com Margueritte passaram a também constitui-lo como sujeito. As lembranças sofridas da infância de Germain, sua relação conturbada com a mãe e suas dificuldades na escola podem ser agora pensadas, refletidas. Um outro olhar para seu sofrimento é possível, um olhar potente.
As situações cômicas no início do filme são bem divertidas, como a cena da bicicleta e a cena em que Dom tenta comer e é continuamente interrompido. Acho que a utilização do cotidiano do personagem para compor as cenas deu um tom diferenciado à comédia. Uma cena que gostei foi a que a Fiona aparece escrevendo em um quadro que fadas não existem. Apesar de ter achado essas questões interessantes, no geral não gostei muito do filme. Prefiro quando a comédia se apresenta também como uma forma de crítica e não senti isso no filme de uma forma geral. Também não gostei de se fazer comédia em situações que não são engraçadas, como quando o cachorro é jogado em um esgoto.
Dos filmes assistidos até o momento desses diretores foi o que mais gostei, imagino que o fato de não ser um filme de comédia (apesar de ser uma comédia diferente e mais interessante do que costumeiramente se vê) contribuiu para minha preferência. Gostei bastante das falas do advogado e acho que elas nos ajudam a pensar em como esse processo de defesa de um causa pode envolver e se respaldar em falas puramente persuasivas e que provocar dúvidas sobre a certeza do outro pode ser uma saída frente a faltas de provas.
Achei interessante também que em ambos os casos, tanto da esposa quanto do marido, a prisão e/ou julgamento são equivocados, o que me faz pensar e questionar que justiça é essa que está sendo (e deixando de ser) feita.
Gostei também do filme retratar os pensamentos do personagem principal.
Uma cena que me marcou muito foi a que Big Dave tenta matar Ed Crane. A fala de Dave (What kind of man are you?) me dá uma sensação de ruptura do Dave apresentado até então, rompendo também com o "jogo" entre os personagens.
Alguns dos aspectos principais que me despertam para um filme são a história, personagens que considero interessantes, os diálogos, o refletir/sentir/fazer com a história, com o que "fizeram" de mim. Seguindo isso, o filme pouco me afeta, me desperta e me movimenta. Para não falar que não ri, a cena das cinzas achei bastante engraçada. Mas o que mais gostei no filme foi o final, quando o narrador e também personagem do filme estabelece um diálogo com quem o assiste. Dos filmes assistidos até o momento desses diretores, foi o que menos gostei.
Fiquei procurando algo no filme que fizesse jus a tantas premiações, especialmente a do Festival de Cannes, e não encontrei. Não achei nada demais no filme, muito pelo contrário.. O que ficou durante e após assisti-lo foi quase que somente uma série de mortes desencadeadas por uma situação que fugiu ao controle/ ao plano.. Talvez o que tenha achado mais interessante nisso tudo foi as pressões constantes que o marido que planejou o sequestro foi tendo no decorrer do filme...
Excelente filme, entre os melhores do Haneke. Violência Gratuita faz uma discussão incrível sobre a violência e suas formas de serem abordadas. Para construir essa discussão achei bem interessante a cena do controle remoto e o diálogo e a "pactuação" com quem assiste. Me marcou também o filme não mostrar um passado trágico e traumático que teria "causado" um ser humano tão violento, algo tão presente nos filmes comerciais. Ao contrário disso, o filme parece fazer uma crítica a essa construção e lógica quando as possibilidades do passado de um dos personagens começam a ser inventadas. Ao final, percebemos que a famosa pergunta do motivo daquela violência não possui uma explicação causal e direta.
Um filme muito interessante e que me deu ainda mais vontade de conhecer Kafka. Ao assisti-lo fiquei muito angustiada com o "não chegar", com esse processo que parece não ter fim ( e que não tem). Nisso, como não pensar em várias situações do nosso cotidiano? As inúmeras transferências, encaminhamentos, redirecionamentos que parecem mais nos distanciar do que nos aproximar do que queremos?
Caminhos Mal Traçados
3.7 11Um dos filmes que mais gostei dos que assisti do Coppola. Com uma sensibilidade incrível, o filme aborda questões existenciais amplas e complexas. Angústia, medo, indecisão, afeto, cuidado são "traduzidos" em diálogos e acontecimentos marcantes no decorrer de todo o filme, unindo sentimento, fala e ação de uma maneira por vezes harmônica e por vezes contraditória. Relações essas que evidenciam a complexidade do ser humano.
Barton Fink, Delírios de Hollywood
4.0 174 Assista AgoraO melhor filme dos Coen que assisti. Gostei muito da história e também dos diálogos. A imersão no personagem central e o embate entre a criatividade e a autonomia e o comercialmente imposto merecem destaque. A crítica a produção comercial de filmes e a sustentação de uma posição que enxerga outras tantas potencialidades e possibilidades de uma expressão artística são essenciais para a defesa de uma arte legítima, não comerciável.
Enter The Void: Viagem Alucinante
4.0 871 Assista AgoraGostei do início do filme.
Destaque para a cena em que um dos personagens é morto em um banheiro.
No entanto, senti que o conteúdo do filme não acompanhou a sua "forma", deixando a história pouco interessante e sem bons diálogos. Dos filme de Gaspar Noé, "Sozinho contra todos" continua sendo o que mais gostei.
Sonhos Eróticos de uma Noite de Verão
3.4 103Woody Allen tem uma delicadeza para retratar os relacionamentos genuinamente humanos, com todos os seus conflitos e imperfeições, em "Sonhos Eróticos de uma Noite de Verão" esse retrato também é bem construído.
Dersu Uzala
4.4 153 Assista AgoraÉ muito bonito o conhecimento que Derzu Uzala "retirou" da vida para vivê-la. Aqui fica evidente a importância de conhecimentos e aprendizados outros, mais ou menos fundamentais dependendo do contexto e da situação vivenciada.
De Volta para Melônia
4.2 11Gosto muito de filmes de animação, mas até hoje assisti a poucos que, como "De Volta para Melônia", trazem um conteúdo crítico e reflexivo.
Rocco e Seus Irmãos
4.4 125Achei o meio do filme um pouco cansativo. Destaque para a construção do personagem Simone. A atração de Simone por Nadia e o desfecho dessa relação são muito bem desenvolvidos.
Destaque para a cena em que Simone a mata.
Vocacional: Uma Aventura Humana
4.4 12Esse documentário tem uma importância histórica muito grande, pois por meio dele podemos ter acesso a uma experiência concreta e bem sucedida de ensino diferenciado. É triste pensar o quanto essa experiência está distante da nossa realidade atual, por outro lado é potente saber que é possível a construção de um ensino reflexivo. Destaque para a cena da prova de história realizada por alunos do Ginásio Vocacional em outra escola, a qual evidencia a reflexão e o pensamento crítico como bases do aprendizado.
A Terra Treme
4.3 25Excelente filme do Visconti! A Terra Treme possui muitos diálogos interessantes e reflexivos, algo que me é muito caro. O tom de denúncia também se faz muito presente, evidenciando a não neutralidade e a posição do diretor. Destaque para a falta de pertencimento a um grupo social, explicitada, por exemplo, por uma fala de uma vizinha que delata aos encarregados de um aviso de despejo a presença dos moradores em casa.
Fausto
3.4 220 Assista AgoraFiquei pensando na escolha desse filme para encerrar a tetralogia do poder, tendo em vista os três anteriores que traçaram caminhos diferentes. Achei o filme interessante, porém difícil. Senti que algumas questões ficaram muito implícitas e que tive dificuldade de entendê-las, só conseguindo me situar quando as mesmas eram explicitadas. Um filme para rever futuramente.
Obsessão
3.9 32 Assista AgoraPrimeiro filme que assisti do Visconti. A história para a época realmente é muito transgressora. A arte aqui fez seu papel... O que achei mais interessante da história foi as problemáticas e o desconforto decorrentes do assassinato, questões/ sentimentos que não estavam previstos a priori.
Três... Extremos
3.7 99Fui com baixa expectativa e me surpreendi. Gostei mais do segundo e do terceiro curta. Apesar de não ter compreendido bem o final do terceiro, gostei muito de algumas falas e diálogos, o clima de tensão também foi marcante.
Ondas do Destino
4.2 334 Assista AgoraExcelente filme. Atuações, cenas e personagens marcantes, destaque para Bess.
As cenas em que Bess "conversa" com Deus são incríveis
12 Homens e Uma Sentença
4.6 1,2K Assista AgoraFilme com discussões e diálogos interessantes. Bem reflexivo, ele problematiza a falta de cuidado, interesse e a visão preconceituosa dos que, sem conhecer, julgam.
O Sol
4.0 21Esse foi o filme que mais gostei da tetralogia de Sokurov. Senti que ele se aprofundou mais nas discussões acerca do poder, da sua perda e transitoriedade. Também merecem destaque o retrato das mordomias do imperador e sua posição diferenciada frente as foças inimigas em comparação aos cidadãos comuns. Acredito que nesse filme eu senti uma comunicação maior entre a vida pessoal e política, ambas decadentes, do imperador.
eXistenZ
3.6 317Com um tema que me é muito querido, o filme de cara já me chama a atenção. Sinto, no entanto, que ele leva um tempo para atender às minhas expectativas.
No início, achei interessante a cena em que a arma de um dos personagens passou pela segurança.
Minhas Tardes Com Margueritte
4.3 522 Assista AgoraSensível e delicado. Gostei demais desse filme. Os encontros entre Germain e Margueritte merecem destaque. A forma com que esses encontros potencializam Germain e o faz pensar e refletir sobre sua condição, suas dificuldades e seus desejos é incrível. Do mesmo modo, potencializam Margueritte, antes esquecida e solitária. Como não pensar nos bons encontros de Espinosa? Quando Margueritte utiliza-se do conhecimento e do interesse de Germain para iniciar uma leitura, como não pensar em educação popular? Maravilhoso isso. Germain e Margueritte são personagens que me cativaram. A mudança de Germain é notada por seu antigo grupo de amigos e nisso percebemos o quanto os encontros com Margueritte passaram a também constitui-lo como sujeito. As lembranças sofridas da infância de Germain, sua relação conturbada com a mãe e suas dificuldades na escola podem ser agora pensadas, refletidas. Um outro olhar para seu sofrimento é possível, um olhar potente.
A Fada
3.1 34As situações cômicas no início do filme são bem divertidas, como a cena da bicicleta e a cena em que Dom tenta comer e é continuamente interrompido. Acho que a utilização do cotidiano do personagem para compor as cenas deu um tom diferenciado à comédia. Uma cena que gostei foi a que a Fiona aparece escrevendo em um quadro que fadas não existem. Apesar de ter achado essas questões interessantes, no geral não gostei muito do filme. Prefiro quando a comédia se apresenta também como uma forma de crítica e não senti isso no filme de uma forma geral. Também não gostei de se fazer comédia em situações que não são engraçadas, como quando o cachorro é jogado em um esgoto.
O Homem Que Não Estava Lá
4.0 229 Assista AgoraDos filmes assistidos até o momento desses diretores foi o que mais gostei, imagino que o fato de não ser um filme de comédia (apesar de ser uma comédia diferente e mais interessante do que costumeiramente se vê) contribuiu para minha preferência. Gostei bastante das falas do advogado e acho que elas nos ajudam a pensar em como esse processo de defesa de um causa pode envolver e se respaldar em falas puramente persuasivas e que provocar dúvidas sobre a certeza do outro pode ser uma saída frente a faltas de provas.
Achei interessante também que em ambos os casos, tanto da esposa quanto do marido, a prisão e/ou julgamento são equivocados, o que me faz pensar e questionar que justiça é essa que está sendo (e deixando de ser) feita.
Uma cena que me marcou muito foi a que Big Dave tenta matar Ed Crane. A fala de Dave (What kind of man are you?) me dá uma sensação de ruptura do Dave apresentado até então, rompendo também com o "jogo" entre os personagens.
E Aí, Meu Irmão, Cadê Você?
3.9 371 Assista AgoraAs referências e críticas as disputas e aos jogos políticos são bem interessantes.
A cena em que os personagens principais cantam em um casamento e um dos candidatos se aproveita da situação para conseguir votos merece destaque.
O Grande Lebowski
3.9 1,1K Assista AgoraAlguns dos aspectos principais que me despertam para um filme são a história, personagens que considero interessantes, os diálogos, o refletir/sentir/fazer com a história, com o que "fizeram" de mim. Seguindo isso, o filme pouco me afeta, me desperta e me movimenta. Para não falar que não ri, a cena das cinzas achei bastante engraçada. Mas o que mais gostei no filme foi o final, quando o narrador e também personagem do filme estabelece um diálogo com quem o assiste. Dos filmes assistidos até o momento desses diretores, foi o que menos gostei.
Fargo: Uma Comédia de Erros
3.9 920 Assista AgoraFiquei procurando algo no filme que fizesse jus a tantas premiações, especialmente a do Festival de Cannes, e não encontrei. Não achei nada demais no filme, muito pelo contrário.. O que ficou durante e após assisti-lo foi quase que somente uma série de mortes desencadeadas por uma situação que fugiu ao controle/ ao plano.. Talvez o que tenha achado mais interessante nisso tudo foi as pressões constantes que o marido que planejou o sequestro foi tendo no decorrer do filme...
Violência Gratuita
3.8 738 Assista AgoraExcelente filme, entre os melhores do Haneke. Violência Gratuita faz uma discussão incrível sobre a violência e suas formas de serem abordadas. Para construir essa discussão achei bem interessante a cena do controle remoto e o diálogo e a "pactuação" com quem assiste. Me marcou também o filme não mostrar um passado trágico e traumático que teria "causado" um ser humano tão violento, algo tão presente nos filmes comerciais. Ao contrário disso, o filme parece fazer uma crítica a essa construção e lógica quando as possibilidades do passado de um dos personagens começam a ser inventadas. Ao final, percebemos que a famosa pergunta do motivo daquela violência não possui uma explicação causal e direta.
O Castelo
3.2 40Um filme muito interessante e que me deu ainda mais vontade de conhecer Kafka. Ao assisti-lo fiquei muito angustiada com o "não chegar", com esse processo que parece não ter fim ( e que não tem). Nisso, como não pensar em várias situações do nosso cotidiano? As inúmeras transferências, encaminhamentos, redirecionamentos que parecem mais nos distanciar do que nos aproximar do que queremos?