Não vou negar que depois de assistir o filme, eu procurei assistir um vídeo no youtube para tirar as minhas dúvidas sobre o final, já que o final do anime é considerado "inacabado" por questões de custo e tempo. Como o anime, o filme é uma produção maravilhosa e todo enredo, você acaba não desgrudando os olhos da tela, para entender o que está acontecendo e ao mesmo tempo o que vai acontecer com cada personagem. O inicio do filme já é um choque em si, pela ação do Shinji e mostra que ele "não é um coitado", aliás ninguém dessa produção é vilão e herói, mas pessoas com ego [bastante freudiano isso da minha parte], a diferença é que o Shinji entendeu ele como pessoa e aceitou o fato dele ser assim, por isso ele não se misturou ao líquido de LCL e a Asuka sobreviveu por causa da sua proteção do EVA, meio que uma arca de Noé. Para quem não entende a Bíblia ou nunca foi de ler [caso essa pessoa que está escrevendo aqui] é bastante interessante as alegorias e as escolhas de cada personagem, o fato da Rei não entregar a Yui para o Gendo, como uma ideia que Lilith [primeira esposa de Adão] não se entregou para o homem que a amava, enquanto Gendo conseguia qualquer ação com as suas amantes. A parte que mais chamou a minha atenção foi com as imagens da população, mostrando o cotidiano, o balançar do balanço, as pessoas indo e voltando, como nós poderíamos sumir como poeiras no espaço.
Krasinski, seu safado, você me enganou nesses dois anos. Nossa eu tô muito pistola, esse filme é o puro suco de chorume da vida estadunidense. Basicamente essa família vive em um meio apocalítico, quando tu percebe que a mãe tá grávida, eu não acredito que essa mulher teve a coragem de engravidar em meio apocalítico, como o pai aceita um rolê desse??? Já não basta que vocês tenham três filhos, no começo uma criança morre. O inimigo deles são uns alienígenas que procuram caçar os seres humanos quando produzem uma certa frequência de barulho, assim a família não consegue se expressar verbalmente, apenas utilizando língua de sinais, isso aqui é uma semiótica para os estadunidenses atacarem e excluírem qualquer imigrante em seu país, como se fossem uma ameaça para a cultura deles. Fora a dinâmica entre pais e filhos, as mulheres cuidam da casa e os homens caçam e constroem tecnologias, o menino foge da dinâmica homem tem que ser corajoso, proteger quem ama e sacrifício, deve ser aceito e normalizado que meninos e homens tenham medo, você não pode forçar esse comportamento, diferente da menina que quer aprender com o pai e participar de outras tarefas, mesmo sem muita instrução do pai e ela que salva a família no final. Para quem quiser conhecer mais sobre os discursos basta assistir o vídeo doLucas: https://www.youtube.com/watch?v=stpA1vzbXN0 Resumindo esse filme é para mostrar o conservadorismo e a construção de mundo que o John Krasinski e a Emily Blunt apresentam. Como fã The Office, o Jim não existe meninas e meninos, sinto muito.
O filme em si não tem nenhuma surpresa, na verdade o filme funciona como um documentário, na qual a personagem da Frances só está guiando o público para ter contato com as pessoas que vivem sobre trailers. O filme mostra o verdadeiro Estados Unidos da America, pobre, desempregado, sem direitos e as pessoas que contém um pouco tentando tirar o dinheiro de pessoas que não tem, o próprio Amazon por si só fala disso, empregados que não podem ter seus sindicatos, são vigiados dentro do trabalho e provavelmente fora. Você trabalha dia e noite para ganhar 500 dólares que não dá nem para pagar uma consulta ou uma operação. Algumas partes do filme são interessantes, a conversa dela com o Bob sobre perdas pela vida e o vídeo da Swankie. Vejo que o filme não tenta romantizar esse cotidiano como Capitão Fantástico e Na Natureza Selvagem. A Frances apresenta um papel incrível e no filme certo diferente da última obra que ela participou que era um verdadeiro passar pano para um policial racista e toda situação.
O filme em si não tem nenhuma surpresa, não lembro do Aquaman ser um herói com uma narrativa interessante comparado com os outros heróis da DC, mas o filme é melhor que qualquer coisa que o Snyder entregue. O final do filme é aberto, mostrando que provavelmente vai ter um parte 2, mas não sei será surpreendente
Não era para ter assistido esse filme, mas a minha tia me perturbou tanto, que eu disse okay, vou assistir. Bom, deveria ter me dedicado uma escolha melhor, basicamente o filme é um melodrama, que poderia ser bastante utilizado para criticar o estilo de vida americana, a falta de um sistema de saúde universal, universidades públicas e acessíveis e entre outras críticas. Fora que as personagens continuam com a mesma construção, "a mãe problemática", "o filho querido", "a avó que apoia" e a ausência de uma figura paterna ou até mesmo agressivo, baseado em fatos reais, parece que não existe outras personalidades. Tudo é feito do caminho a até o b
Fazia um tempo que eu não assistia um bom terror psicológico, eu não lembrava mais do primeiro filme de Jogos Mortais e resolvi assistir, sério é muito bom! Envelheceu muito bem no quesito qualidade. Todas as conexões do filme, ele não te entrega logo (chora Nolan), os flashbacks também te dão alguns dados. Resumindo o filme te prende, tu quer saber como eles vão sair dali, até mesmo as cenas mais violentas não são de dar tanto arrepio, lembro que os outros vão ficando mais pesados, fora que no primeiro filme tu já saca que vão vir outros e etc. Pretendo assistir o segundo filme, eu acho que nunca assistir esse.
Mais um filme que a Meg Ryan é feita de trouxa por um homem, já não basta que anos depois ela vai ser trouxa por causa do Tom Hanks! A história em si não é tão interessante, eu acho que chama mais atenção são os intervalos que vários casais contam como se conheceram. Esse filme me lembrou HIMYM no traçado de você conhecer as pessoas há anos e depois começarem a se relacionar. No fim, se eu fosse a Sally teria ido embora e continuado a amizade com o Harry, Harry evoluiu com o tempo, clássico de homens. Toda essa interação entre homem e mulher que não podem ser amigos, eu acho engraçado e bizarro, porque isso nunca aconteceu comigo, porque nem cis eu sou pelo começo de conversa. No mais dar para tirar algumas gargalhadas e o final é de se esperar.
Um daqueles filmes que tu já vai preparado sabendo que ele não envelheceu bem, toda a construção do James Bond em ser hétero, forte, sedutor e etc. O que vai gerar várias situações para rir, mas na verdade a telespectadora gostaria de dar um grande soco, eu entendo, porém pelo que eu lembre seja o filme mais divertido, não foco apenas em um vilão maluco das ideias, eu nem considero que a Major seja uma bondgirl, porque ela tem o próprio enredo dela. Mas o especial de todos é a música tema, que é maravilhosa, talvez a minha favorita de todas, sério, fica grudado na sua cabeça e abertura também é maravilhosa. No mais vai preparado para rir do ridículo e ver paisagens belíssimas do Egito.
O documentário carregado de uma certa dramatização, como a maioria dos documentários da Netflix. Ele pode funcionar com uma certa base para procurar mais sobre a Romênia durante a URSS. O filme não mostra como foi feita a derrubada de Ceaușescu, ele utiliza do artefato de apenas os filmes ajudaram, o que não é verdade, foram anos e anos de controle na vida das pessoas. O erro do governo foi em proibir a cultura capitalista, como dizem quanto mais proibido melhor, não se deve esconder as realidades, deve se mostrar e criticar, portanto as fitas chegavam nas casas, porém não existia um bate papo depois para se discutir as realidades, nem tudo é conto de fadas, principalmente durante a Guerra Fria com Reagan e Thatcher com os seus governos conservadores. Interessante observar novas vivências e procurar suas histórias, observar como a arte pode ser importante na vida das pessoas e que ela ganha novos significados.
Depois de assistir o filme Simonal lançado em 2018, resolvi partir para assistir o documentário. Um dos diretores do filme é o Cláudio Manoel (ex-Casseta e Planeta) e atual fanbase do partido Novo. O documentário ganhou novos comentários pelo fato do Danilo Gentili ter citado o filme e de uma forma sem sentido dizendo que a "patrulha do bem" acabou com a vida de Simonal. Esse filme e a outra produção mais recente pecam em ser duais, na qual o telespectador escolhe se Simonal ou não fez a situação certa, Simonal não é anjinho nessa história, a forma que ele resolveu a situação não foi certa.
A forma que os anos 90 não consegue esquecer os anos 80, como isso também acontece nos anos 2000 para cá, o que existem de produções que focam na década saí dos cinco dos dedos da mão. Assistindo o Sandler e Drew bem jovens e fofos é de animar qualquer coração, um cantor que tem vontade de crescer como artista e casar, são combinações que não acontecem bastante. Enfim...é um daqueles filmes para assistir para lembra como era meio trash os anos 80, até mesmo o estereótipo do andrógino presente no meio New wave. Fez parte da minha infância assistindo na Sessão da Tarde, é o meu terceiro filme favorito romântico que tem o Sandler o primeiro é claro que é Embriagados de Amor.
Eu fiquei todo destruído depois de assistir, triste demais, uma história muito real e pesada. Tantas situações para se comentar. Não tem como ter raiva do Bill, ele foi uma das vítimas desse sistema racista, ele seria preso e provavelmente iria morrer, foi enganado, fora que ele não tem contato com ninguém fora do Partido, fico pensando na solidão negra, se ele tivesse um amigo ou uma amiga, um parente para ajudar ele, realmente fico pensando como carregar tudo isso e não poder desabafar. Se ele fosse contra os planos ele também iria morrer, ele foi um laranja de tudo. Sinto que ele não apoiou a ação de matar o Fred, ele viu que eles não iriam acabar com a nação como o próprio FBI construiu, ele deve ter se sentindo mal com tudo isso, o suicídio dele, não sei se ele conseguiu pedir um perdão por tudo isso. O FBI prendeu o Huey para perder a força no movimento negro, porém ganhou mais forças, mataram Fred para apagar seu legado mas também não conseguiram, esse filme é a prova de tudo, para mostrar não a verdade, mas para contar uma parte de uma realidade que existe, a criminalização do movimento negro, criar uma imagem que somos violentos, queremos acabar com o mundo e etc. As atuações estão excelentes, a cronologia também e vai ganhar muitos prêmios.
Você percebe que esse filme foi construído por uma mulher, quando as duas personagens não tem diálogos como, "nossa eu odeio os homens e como eles se comportam" e entre outras falas genéricas. Na verdade, tudo é construído por imagens, sempre falo que a imagem sempre fala mais que certas palavras, esse filme constrói direitinho essa visão, desde da primeira cena até a última. Fora que você não precisa construir toda a história das duas personagens, você percebe pela idade delas, o cotidiano e seus comportamentos como elas são abusadas pelo chefe, pelos pais, pelo companheiro e etc. A cena que mostra o título do filme é uma dor no estômago, não tem como não ficar triste e com raiva ao mesmo tempo, essa é a nossa realidade há anos, infelizmente. Essa obra deveria ganhar mais destaque.
É o quinto filme do Haneke que assisto, até o momento o mais fraco de roteiro. Talvez não aconteceu uma exploração da vítima de Benny, na maioria dos filmes do diretor acontece uma exploração na vida da vítima, nesse caso a única coisa que sabemos que ela é uma moça, que gosta de filmes e provavelmente pobre, porque ter VHS na época era uma questão de luxo. Fora que não existe uma explosão total até mesmo dos pais, aparenta um campo fértil para construir mais narrativas, a irmã de Benny. O filme é lento de fato, porém não soube explorar totalmente esses minutos de cena. Fora isso, abordagem do Haneke sobre porte de armas, a naturalização da violência na nossa sociedade e como a justiça funciona para famílias de classe alta é muito bem feita e recomendado.
Mesmo que o filme na boa parte fique no discurso em cima do muro, eu entendo a expectativa que o Roberto Farias quis construir, uma classe média "apolítizada", que só quer ganhar o seu e curtir a vida, porém tem essa quebra quando os militares começam a sequestrar qualquer pessoa que não tenha nada haver com os movimentos sociais, os anos 70, marcado por um "milagre econômico", mas na verdade já não conseguia mais maquiar a desigualdade social, logo os militares não sabiam o que fazer, logo começou a perseguição sem pesquisar o passado da pessoa. É realidade da Ditadura Civil e Militar, muitos que morreram, desapareceram, sequestrados não tinham nada haver com os movimentos sociais, foram apenas pegos sem habeas corpus, testemunhas ocultas e etc. A nossa vida pode mudar desde entrar em um taxi e até não escolher um lado, sendo assim o destino traça por si só. O final do filme escrito "uma histórica fictícia" é a fatia do bolo.
Dos três filmes esse ficou em segundo lugar de favorito, toda a narrativa carregada de destino e um senhor de idade que carrega um certo "misticismo", a forma que as personagens vão construindo a sua relação, ambos são isolados de suas vivências, quase 0 parceiros para conversar e um passado não muito alegre. O que uniu eles foi uma cadela chamada Rita (aliás um amorzinho). O longa me lembra até Amélie Poulain no quesito quando ocorrem encontros e desencontros. O filme também é mais leve comparado aos dois primeiros, esse a narrativa é mais calma e não tem tanta reviravoltas, na verdade só vai acontecer pelo final do filme. O vermelho com o significado de uma paixão, uma fraternidade e a ligação com as pessoas e como esse sentimento pode modificar o comportamento das pessoas. O que me deixou mais triste é que o outro cãozinho morre no final.
Comparado com o primeiro filme, esse foi o mais interessante para mim. Ele me lembrou um pouco Fargo rindo de uma tragicomédia, faz sentido lembrando que o primeiro filme toca em questões bastante delicadas. A própria personagem do Karol lembra do Estrangeiro do livro do Camus e o filme O Terminal que é com o Hanks, aquela questão de você não se encontrar em um local, mesmo passando anos e anos. Lembrando que a Polônia mesmo pertencendo a Europa, a sua cultura é mais voltada para o Oriente, todo a sua construção da Segunda Guerra e pós Guerra Fria. Os franceses tem muito orgulho de sua língua e conjunto como nação, na cabeça faz sentido você aprender a língua deles, a que a do outro, não importa a situação. Nunca imaginei que seria contra a Julie Delpy em um filme.
O azul é remetido para uma cor de liberdade, de esperança. Porém a construção dessa liberdade e esperança tem todo um caminho cheio de tristezas, raivas e escolhas. Toda frustração, tristeza, raiva e aceitação da morte de sua família [Julie], em sua visão, ela tinha família perfeita, porém com a morte, ela percebeu que o homem que escolheu passar uma parte de sua vida não existe mais e nem lhe amava mais. Toda essa angustia ela tenta conversar com a sua mãe mais velha, que poderia lhe passar uma sabedoria, porém não consegue pela condição da idade e ela recorre para o amigo de seu falecido esposo, em um jogo de amor e ódio. No final, ela encontra um abrigo na peça de seu falecido, na vida que está sendo gerada pela a amante, a qual Julie percebe que talvez o seu casamento chegaria ao fim de alguma forma possível.
Review escrito no dia 21/04/21. Um roteiro direto e completo, o filme aborda sobre o inicio da vida adulta e o que fazer dela. Seguir os sonhos dos nossos pais ou fazer o que gostamos e sentimos bem. Esse filme deveria ser assistido por qualquer jovem na faixa dos 20, eu mesma com 22 anos sinto o que Ben está passando, estou terminando a faculdade de História, porém fica aquele...o que fazer depois? O filme é construído em uma época da contracultura, em um E.U.A. conservador em vários aspectos, esse filme foi um grito para a juventude da época. Todas as personagens tem os seus defeitos, cada um está perdido no seu caminho, uma mãe e esposa, que não é desejada pelo marido, casou de uma forma forçada por engravidar, uma filha inteligente e sabe o que fazer da vida e um rapaz, que segue um estilo de vida que lembra até mesmo o Estrangeiro do Camus, nada faz sentido, até encontrar Elaine, uma jovem a qual se encontra tanto no desejo amoroso e como na vida adulta perdida. O filme é leve e descontraído, momentos de risos e uma trilha sonora fantástica feita por Simon and Garfunkel. Atualmente: sou formado em História, mas atuo na área de TI, para curiosidade.
Posso dizer tranquilamente que esse filme fosse lançado nos dias atuais ele seria boicotado igualmente como foi nos anos 80. Por conservadorismo/falta de interpretação já que no inicio do filme deixa bem claro que o filme não segue a narrativa bíblica e sim do livro. Apenas uma única cena fez milhares de pessoas se revoltarem no mundo, Jesus sendo um humano como outro, fazendo um ato carnal com Maria Madalena. Tenho interpretação que JC foi uma pessoa com pecados, ódio, vontades, mas que sempre levou a sua missão a sério, espalhar o amor, a justiça e outros valores, que milhares de vezes Jesus quis ter a vida de um carpinteiro, formar uma família. Minha outra interpretação que Judas não deve ter traído Jesus Cristo, mas seguiu o pedido de JC, mas na Bíblia e outras interpretações fez essa traição para que o arco de redenção fosse mais "belo" e "puro". Parecia também que a qualquer momento David Bowie iria começar a cantar.
Esse filme tá na minha lista: "Filmes que eu tenho que assistir antes de morrer" já tem um bom tempo, então veio ao caso. Sendo muito sincero, o filme não me agradou tanto, parece que as histórias não se casaram muito bem, um romance, uma cidade e uma sociedade destruída no pós-guerra e etc. Na verdade, o que me chamou a atenção foi que talvez seja um dos poucos filmes sobre o cotidiano asiático que não tenha xenofobia impactante desse período, a forma que a obra é um documentário, isso sim me chamou atenção mostrar o resultado de uma Hiroshima marcada por vários tipos de destruições, em uma pequena diferença de tempo, uma cidade que não para, lembra um pouco Paris se for colocar nesse contexto. Entre o casal talvez o que tenha chamado mais atenção é a história da atriz com o seu romance proibido com um soldado da Alemanha Nazista, mostrando a ideia do primeiro amor, em que alguns casos não é reciproco ou é proibido, a forma que ela detalha e junto com os flashbacks, as interligações, talvez seja interessante partir da premissa principal. Acaba que você percebe o final desse filme, na verdade o filme já começa pelo final, o que não tem nada de ruim nessa construção, mas é aquilo mais um filme de casal hétero que não fica no final (aí que triste rs).
Claire Denis tinha a faca e o queijo na mão é resolver o cortar o dedão do pé. Querendo ou não, o filme me lembra 2001 em diversos fatores, mas eu fiquei pensando talvez seja bem melhor desenvolvido, pois foi produzindo por uma mulher e etc. Porém não foi dessa forma, o filme deixa vários furos, os flashbacks não ajudam em contar a narrativa e o foco é saber o que vai acontecer com aquelas pessoas presas naquelas naves, meio que já sabendo que elas não vão voltar para a Terra. O filme poderia criticar o encarceramento, a falta de ética da ciência, o capitalismo como uma manobra em que vidas não são importantes e vamos utilizar para sacrifícios.
Eu fico me perguntando como ainda paro para assistir os filmes do Lars von Trier se eu já sei que a narrativa vai ser cheia de misoginia, megalomania e etc. E vai acabar que o final é bobo. Percebo que uma autobiografia do diretor, no caso um artista que paga de "estranho" e suas referências por vários tipos de arte e tudo faz amor a arte. Parece a primeira vez que um adolescente ler Camus ou Nietzsche, quer pagar de intelectual, mas está formulando o caráter de um filho da p...
Neon Genesis Evangelion: O Fim do Evangelho
4.3 253 Assista AgoraNão vou negar que depois de assistir o filme, eu procurei assistir um vídeo no youtube para tirar as minhas dúvidas sobre o final, já que o final do anime é considerado "inacabado" por questões de custo e tempo.
Como o anime, o filme é uma produção maravilhosa e todo enredo, você acaba não desgrudando os olhos da tela, para entender o que está acontecendo e ao mesmo tempo o que vai acontecer com cada personagem.
O inicio do filme já é um choque em si, pela ação do Shinji e mostra que ele "não é um coitado", aliás ninguém dessa produção é vilão e herói, mas pessoas com ego [bastante freudiano isso da minha parte], a diferença é que o Shinji entendeu ele como pessoa e aceitou o fato dele ser assim, por isso ele não se misturou ao líquido de LCL e a Asuka sobreviveu por causa da sua proteção do EVA, meio que uma arca de Noé.
Para quem não entende a Bíblia ou nunca foi de ler [caso essa pessoa que está escrevendo aqui] é bastante interessante as alegorias e as escolhas de cada personagem, o fato da Rei não entregar a Yui para o Gendo, como uma ideia que Lilith [primeira esposa de Adão] não se entregou para o homem que a amava, enquanto Gendo conseguia qualquer ação com as suas amantes.
A parte que mais chamou a minha atenção foi com as imagens da população, mostrando o cotidiano, o balançar do balanço, as pessoas indo e voltando, como nós poderíamos sumir como poeiras no espaço.
Um Lugar Silencioso
4.0 3,0K Assista AgoraKrasinski, seu safado, você me enganou nesses dois anos. Nossa eu tô muito pistola, esse filme é o puro suco de chorume da vida estadunidense.
Basicamente essa família vive em um meio apocalítico, quando tu percebe que a mãe tá grávida, eu não acredito que essa mulher teve a coragem de engravidar em meio apocalítico, como o pai aceita um rolê desse??? Já não basta que vocês tenham três filhos, no começo uma criança morre. O inimigo deles são uns alienígenas que procuram caçar os seres humanos quando produzem uma certa frequência de barulho, assim a família não consegue se expressar verbalmente, apenas utilizando língua de sinais, isso aqui é uma semiótica para os estadunidenses atacarem e excluírem qualquer imigrante em seu país, como se fossem uma ameaça para a cultura deles.
Fora a dinâmica entre pais e filhos, as mulheres cuidam da casa e os homens caçam e constroem tecnologias, o menino foge da dinâmica homem tem que ser corajoso, proteger quem ama e sacrifício, deve ser aceito e normalizado que meninos e homens tenham medo, você não pode forçar esse comportamento, diferente da menina que quer aprender com o pai e participar de outras tarefas, mesmo sem muita instrução do pai e ela que salva a família no final.
Para quem quiser conhecer mais sobre os discursos basta assistir o vídeo doLucas: https://www.youtube.com/watch?v=stpA1vzbXN0
Resumindo esse filme é para mostrar o conservadorismo e a construção de mundo que o John Krasinski e a Emily Blunt apresentam.
Como fã The Office, o Jim não existe meninas e meninos, sinto muito.
Nomadland
3.9 896 Assista AgoraO filme em si não tem nenhuma surpresa, na verdade o filme funciona como um documentário, na qual a personagem da Frances só está guiando o público para ter contato com as pessoas que vivem sobre trailers.
O filme mostra o verdadeiro Estados Unidos da America, pobre, desempregado, sem direitos e as pessoas que contém um pouco tentando tirar o dinheiro de pessoas que não tem, o próprio Amazon por si só fala disso, empregados que não podem ter seus sindicatos, são vigiados dentro do trabalho e provavelmente fora. Você trabalha dia e noite para ganhar 500 dólares que não dá nem para pagar uma consulta ou uma operação.
Algumas partes do filme são interessantes, a conversa dela com o Bob sobre perdas pela vida e o vídeo da Swankie. Vejo que o filme não tenta romantizar esse cotidiano como Capitão Fantástico e Na Natureza Selvagem.
A Frances apresenta um papel incrível e no filme certo diferente da última obra que ela participou que era um verdadeiro passar pano para um policial racista e toda situação.
Aquaman
3.7 1,7K Assista AgoraO filme em si não tem nenhuma surpresa, não lembro do Aquaman ser um herói com uma narrativa interessante comparado com os outros heróis da DC, mas o filme é melhor que qualquer coisa que o Snyder entregue.
O final do filme é aberto, mostrando que provavelmente vai ter um parte 2, mas não sei será surpreendente
Era Uma Vez um Sonho
3.5 448 Assista AgoraNão era para ter assistido esse filme, mas a minha tia me perturbou tanto, que eu disse okay, vou assistir. Bom, deveria ter me dedicado uma escolha melhor, basicamente o filme é um melodrama, que poderia ser bastante utilizado para criticar o estilo de vida americana, a falta de um sistema de saúde universal, universidades públicas e acessíveis e entre outras críticas. Fora que as personagens continuam com a mesma construção, "a mãe problemática", "o filho querido", "a avó que apoia" e a ausência de uma figura paterna ou até mesmo agressivo, baseado em fatos reais, parece que não existe outras personalidades. Tudo é feito do caminho a até o b
Jogos Mortais
3.7 1,6K Assista AgoraFazia um tempo que eu não assistia um bom terror psicológico, eu não lembrava mais do primeiro filme de Jogos Mortais e resolvi assistir, sério é muito bom! Envelheceu muito bem no quesito qualidade.
Todas as conexões do filme, ele não te entrega logo (chora Nolan), os flashbacks também te dão alguns dados.
Resumindo o filme te prende, tu quer saber como eles vão sair dali, até mesmo as cenas mais violentas não são de dar tanto arrepio, lembro que os outros vão ficando mais pesados, fora que no primeiro filme tu já saca que vão vir outros e etc.
Pretendo assistir o segundo filme, eu acho que nunca assistir esse.
Harry & Sally: Feitos um Para o Outro
3.9 502 Assista AgoraMais um filme que a Meg Ryan é feita de trouxa por um homem, já não basta que anos depois ela vai ser trouxa por causa do Tom Hanks!
A história em si não é tão interessante, eu acho que chama mais atenção são os intervalos que vários casais contam como se conheceram. Esse filme me lembrou HIMYM no traçado de você conhecer as pessoas há anos e depois começarem a se relacionar.
No fim, se eu fosse a Sally teria ido embora e continuado a amizade com o Harry, Harry evoluiu com o tempo, clássico de homens. Toda essa interação entre homem e mulher que não podem ser amigos, eu acho engraçado e bizarro, porque isso nunca aconteceu comigo, porque nem cis eu sou pelo começo de conversa. No mais dar para tirar algumas gargalhadas e o final é de se esperar.
007: O Espião que me Amava
3.6 157 Assista AgoraUm daqueles filmes que tu já vai preparado sabendo que ele não envelheceu bem, toda a construção do James Bond em ser hétero, forte, sedutor e etc. O que vai gerar várias situações para rir, mas na verdade a telespectadora gostaria de dar um grande soco, eu entendo, porém pelo que eu lembre seja o filme mais divertido, não foco apenas em um vilão maluco das ideias, eu nem considero que a Major seja uma bondgirl, porque ela tem o próprio enredo dela.
Mas o especial de todos é a música tema, que é maravilhosa, talvez a minha favorita de todas, sério, fica grudado na sua cabeça e abertura também é maravilhosa.
No mais vai preparado para rir do ridículo e ver paisagens belíssimas do Egito.
Chuck Norris vs. Comunismo
4.1 34O documentário carregado de uma certa dramatização, como a maioria dos documentários da Netflix. Ele pode funcionar com uma certa base para procurar mais sobre a Romênia durante a URSS.
O filme não mostra como foi feita a derrubada de Ceaușescu, ele utiliza do artefato de apenas os filmes ajudaram, o que não é verdade, foram anos e anos de controle na vida das pessoas. O erro do governo foi em proibir a cultura capitalista, como dizem quanto mais proibido melhor, não se deve esconder as realidades, deve se mostrar e criticar, portanto as fitas chegavam nas casas, porém não existia um bate papo depois para se discutir as realidades, nem tudo é conto de fadas, principalmente durante a Guerra Fria com Reagan e Thatcher com os seus governos conservadores.
Interessante observar novas vivências e procurar suas histórias, observar como a arte pode ser importante na vida das pessoas e que ela ganha novos significados.
Simonal, Ninguém Sabe o Duro que Dei
4.0 127 Assista AgoraDepois de assistir o filme Simonal lançado em 2018, resolvi partir para assistir o documentário. Um dos diretores do filme é o Cláudio Manoel (ex-Casseta e Planeta) e atual fanbase do partido Novo. O documentário ganhou novos comentários pelo fato do Danilo Gentili ter citado o filme e de uma forma sem sentido dizendo que a "patrulha do bem" acabou com a vida de Simonal.
Esse filme e a outra produção mais recente pecam em ser duais, na qual o telespectador escolhe se Simonal ou não fez a situação certa, Simonal não é anjinho nessa história, a forma que ele resolveu a situação não foi certa.
Afinado no Amor
3.3 317 Assista AgoraA forma que os anos 90 não consegue esquecer os anos 80, como isso também acontece nos anos 2000 para cá, o que existem de produções que focam na década saí dos cinco dos dedos da mão.
Assistindo o Sandler e Drew bem jovens e fofos é de animar qualquer coração, um cantor que tem vontade de crescer como artista e casar, são combinações que não acontecem bastante.
Enfim...é um daqueles filmes para assistir para lembra como era meio trash os anos 80, até mesmo o estereótipo do andrógino presente no meio New wave. Fez parte da minha infância assistindo na Sessão da Tarde, é o meu terceiro filme favorito romântico que tem o Sandler o primeiro é claro que é Embriagados de Amor.
Judas e o Messias Negro
4.1 517 Assista AgoraEu fiquei todo destruído depois de assistir, triste demais, uma história muito real e pesada. Tantas situações para se comentar.
Não tem como ter raiva do Bill, ele foi uma das vítimas desse sistema racista, ele seria preso e provavelmente iria morrer, foi enganado, fora que ele não tem contato com ninguém fora do Partido, fico pensando na solidão negra, se ele tivesse um amigo ou uma amiga, um parente para ajudar ele, realmente fico pensando como carregar tudo isso e não poder desabafar. Se ele fosse contra os planos ele também iria morrer, ele foi um laranja de tudo. Sinto que ele não apoiou a ação de matar o Fred, ele viu que eles não iriam acabar com a nação como o próprio FBI construiu, ele deve ter se sentindo mal com tudo isso, o suicídio dele, não sei se ele conseguiu pedir um perdão por tudo isso.
O FBI prendeu o Huey para perder a força no movimento negro, porém ganhou mais forças, mataram Fred para apagar seu legado mas também não conseguiram, esse filme é a prova de tudo, para mostrar não a verdade, mas para contar uma parte de uma realidade que existe, a criminalização do movimento negro, criar uma imagem que somos violentos, queremos acabar com o mundo e etc.
As atuações estão excelentes, a cronologia também e vai ganhar muitos prêmios.
Nunca, Raramente, Às Vezes, Sempre
4.0 215 Assista AgoraVocê percebe que esse filme foi construído por uma mulher, quando as duas personagens não tem diálogos como, "nossa eu odeio os homens e como eles se comportam" e entre outras falas genéricas. Na verdade, tudo é construído por imagens, sempre falo que a imagem sempre fala mais que certas palavras, esse filme constrói direitinho essa visão, desde da primeira cena até a última.
Fora que você não precisa construir toda a história das duas personagens, você percebe pela idade delas, o cotidiano e seus comportamentos como elas são abusadas pelo chefe, pelos pais, pelo companheiro e etc. A cena que mostra o título do filme é uma dor no estômago, não tem como não ficar triste e com raiva ao mesmo tempo, essa é a nossa realidade há anos, infelizmente.
Essa obra deveria ganhar mais destaque.
O Vídeo de Benny
3.6 232É o quinto filme do Haneke que assisto, até o momento o mais fraco de roteiro. Talvez não aconteceu uma exploração da vítima de Benny, na maioria dos filmes do diretor acontece uma exploração na vida da vítima, nesse caso a única coisa que sabemos que ela é uma moça, que gosta de filmes e provavelmente pobre, porque ter VHS na época era uma questão de luxo.
Fora que não existe uma explosão total até mesmo dos pais, aparenta um campo fértil para construir mais narrativas, a irmã de Benny. O filme é lento de fato, porém não soube explorar totalmente esses minutos de cena.
Fora isso, abordagem do Haneke sobre porte de armas, a naturalização da violência na nossa sociedade e como a justiça funciona para famílias de classe alta é muito bem feita e recomendado.
Pra Frente, Brasil
3.7 75Mesmo que o filme na boa parte fique no discurso em cima do muro,
eu entendo a expectativa que o Roberto Farias quis construir, uma classe média "apolítizada", que só quer ganhar o seu e curtir a vida, porém tem essa quebra quando os militares começam a sequestrar qualquer pessoa que não tenha nada haver com os movimentos sociais, os anos 70, marcado por um "milagre econômico", mas na verdade já não conseguia mais maquiar a desigualdade social, logo os militares não sabiam o que fazer, logo começou a perseguição sem pesquisar o passado da pessoa.
É realidade da Ditadura Civil e Militar, muitos que morreram, desapareceram, sequestrados não tinham nada haver com os movimentos sociais, foram apenas pegos sem habeas corpus, testemunhas ocultas e etc.
A nossa vida pode mudar desde entrar em um taxi e até não escolher um lado, sendo assim o destino traça por si só. O final do filme escrito "uma histórica fictícia" é a fatia do bolo.
A Fraternidade é Vermelha
4.2 440 Assista AgoraDos três filmes esse ficou em segundo lugar de favorito, toda a narrativa carregada de destino e um senhor de idade que carrega um certo "misticismo", a forma que as personagens vão construindo a sua relação, ambos são isolados de suas vivências, quase 0 parceiros para conversar e um passado não muito alegre. O que uniu eles foi uma cadela chamada Rita (aliás um amorzinho).
O longa me lembra até Amélie Poulain no quesito quando ocorrem encontros e desencontros. O filme também é mais leve comparado aos dois primeiros, esse a narrativa é mais calma e não tem tanta reviravoltas, na verdade só vai acontecer pelo final do filme. O vermelho com o significado de uma paixão, uma fraternidade e a ligação com as pessoas e como esse sentimento pode modificar o comportamento das pessoas.
O que me deixou mais triste é que o outro cãozinho morre no final.
A Igualdade é Branca
4.0 366 Assista AgoraComparado com o primeiro filme, esse foi o mais interessante para mim. Ele me lembrou um pouco Fargo rindo de uma tragicomédia, faz sentido lembrando que o primeiro filme toca em questões bastante delicadas.
A própria personagem do Karol lembra do Estrangeiro do livro do Camus e o filme O Terminal que é com o Hanks, aquela questão de você não se encontrar em um local, mesmo passando anos e anos. Lembrando que a Polônia mesmo pertencendo a Europa, a sua cultura é mais voltada para o Oriente, todo a sua construção da Segunda Guerra e pós Guerra Fria. Os franceses tem muito orgulho de sua língua e conjunto como nação, na cabeça faz sentido você aprender a língua deles, a que a do outro, não importa a situação.
Nunca imaginei que seria contra a Julie Delpy em um filme.
A Liberdade é Azul
4.1 650 Assista AgoraO azul é remetido para uma cor de liberdade, de esperança. Porém a construção dessa liberdade e esperança tem todo um caminho cheio de tristezas, raivas e escolhas.
Toda frustração, tristeza, raiva e aceitação da morte de sua família [Julie], em sua visão, ela tinha família perfeita, porém com a morte, ela percebeu que o homem que escolheu passar uma parte de sua vida não existe mais e nem lhe amava mais. Toda essa angustia ela tenta conversar com a sua mãe mais velha, que poderia lhe passar uma sabedoria, porém não consegue pela condição da idade e ela recorre para o amigo de seu falecido esposo, em um jogo de amor e ódio.
No final, ela encontra um abrigo na peça de seu falecido, na vida que está sendo gerada pela a amante, a qual Julie percebe que talvez o seu casamento chegaria ao fim de alguma forma possível.
A Primeira Noite de Um Homem
4.1 810 Assista AgoraReview escrito no dia 21/04/21. Um roteiro direto e completo, o filme aborda sobre o inicio da vida adulta e o que fazer dela. Seguir os sonhos dos nossos pais ou fazer o que gostamos e sentimos bem. Esse filme deveria ser assistido por qualquer jovem na faixa dos 20, eu mesma com 22 anos sinto o que Ben está passando, estou terminando a faculdade de História, porém fica aquele...o que fazer depois?
O filme é construído em uma época da contracultura, em um E.U.A. conservador em vários aspectos, esse filme foi um grito para a juventude da época. Todas as personagens tem os seus defeitos, cada um está perdido no seu caminho, uma mãe e esposa, que não é desejada pelo marido, casou de uma forma forçada por engravidar, uma filha inteligente e sabe o que fazer da vida e um rapaz, que segue um estilo de vida que lembra até mesmo o Estrangeiro do Camus, nada faz sentido, até encontrar Elaine, uma jovem a qual se encontra tanto no desejo amoroso e como na vida adulta perdida.
O filme é leve e descontraído, momentos de risos e uma trilha sonora fantástica feita por Simon and Garfunkel. Atualmente: sou formado em História, mas atuo na área de TI, para curiosidade.
A Última Tentação de Cristo
4.0 297 Assista AgoraPosso dizer tranquilamente que esse filme fosse lançado nos dias atuais ele seria boicotado igualmente como foi nos anos 80. Por conservadorismo/falta de interpretação já que no inicio do filme deixa bem claro que o filme não segue a narrativa bíblica e sim do livro.
Apenas uma única cena fez milhares de pessoas se revoltarem no mundo, Jesus sendo um humano como outro, fazendo um ato carnal com Maria Madalena.
Tenho interpretação que JC foi uma pessoa com pecados, ódio, vontades, mas que sempre levou a sua missão a sério, espalhar o amor, a justiça e outros valores, que milhares de vezes Jesus quis ter a vida de um carpinteiro, formar uma família. Minha outra interpretação que Judas não deve ter traído Jesus Cristo, mas seguiu o pedido de JC, mas na Bíblia e outras interpretações fez essa traição para que o arco de redenção fosse mais "belo" e "puro".
Parecia também que a qualquer momento David Bowie iria começar a cantar.
Pobres Criaturas
4.1 1,1K Assista AgoraBella Baxter, primeira mediciner socialista.
Hiroshima, Meu Amor
4.2 315 Assista AgoraEsse filme tá na minha lista: "Filmes que eu tenho que assistir antes de morrer" já tem um bom tempo, então veio ao caso.
Sendo muito sincero, o filme não me agradou tanto, parece que as histórias não se casaram muito bem, um romance, uma cidade e uma sociedade destruída no pós-guerra e etc.
Na verdade, o que me chamou a atenção foi que talvez seja um dos poucos filmes sobre o cotidiano asiático que não tenha xenofobia impactante desse período, a forma que a obra é um documentário, isso sim me chamou atenção mostrar o resultado de uma Hiroshima marcada por vários tipos de destruições, em uma pequena diferença de tempo, uma cidade que não para, lembra um pouco Paris se for colocar nesse contexto. Entre o casal talvez o que tenha chamado mais atenção é a história da atriz com o seu romance proibido com um soldado da Alemanha Nazista, mostrando a ideia do primeiro amor, em que alguns casos não é reciproco ou é proibido, a forma que ela detalha e junto com os flashbacks, as interligações, talvez seja interessante partir da premissa principal.
Acaba que você percebe o final desse filme, na verdade o filme já começa pelo final, o que não tem nada de ruim nessa construção, mas é aquilo mais um filme de casal hétero que não fica no final (aí que triste rs).
High Life: Uma Nova Vida
3.1 175 Assista AgoraClaire Denis tinha a faca e o queijo na mão é resolver o cortar o dedão do pé. Querendo ou não, o filme me lembra 2001 em diversos fatores, mas eu fiquei pensando talvez seja bem melhor desenvolvido, pois foi produzindo por uma mulher e etc. Porém não foi dessa forma, o filme deixa vários furos, os flashbacks não ajudam em contar a narrativa e o foco é saber o que vai acontecer com aquelas pessoas presas naquelas naves, meio que já sabendo que elas não vão voltar para a Terra.
O filme poderia criticar o encarceramento, a falta de ética da ciência, o capitalismo como uma manobra em que vidas não são importantes e vamos utilizar para sacrifícios.
A Casa Que Jack Construiu
3.5 788 Assista AgoraEu fico me perguntando como ainda paro para assistir os filmes do Lars von Trier se eu já sei que a narrativa vai ser cheia de misoginia, megalomania e etc. E vai acabar que o final é bobo.
Percebo que uma autobiografia do diretor, no caso um artista que paga de "estranho" e suas referências por vários tipos de arte e tudo faz amor a arte. Parece a primeira vez que um adolescente ler Camus ou Nietzsche, quer pagar de intelectual, mas está formulando o caráter de um filho da p...