Existiu na produção um cuidado que outros filmes dessa mesma temática nem se preocupam. A fotografia é boa, as atuações competentes, a direção razoável, o roteiro se inicia bem criando a tensão e depois caiu na monotonia e vira um exercício de clichês do gênero. A tensão criada deveria mais desenvolvida, quando o filme realmente engrena, é abortada quase que automaticamente. O que é uma pena, mas segue o baile. Não chega a ser um excelente filme, mas não é tão ruim como tão pintando aqui não, apenas esquecível.
Bem machista e com uma história bem bobinha acompanhando. Não deixa de ser bom e divertido, grande parte pelo desempenho acima da média da Olivia Newton John, que mesmo com uma personagem que seria chata na mão de vários outras atrizes se transforma em algo extremamente gostável. Mas quem rouba o filme pra si e pra mim foi a melhor parte é a personagem Betty Rizzo, com uma atuação maravilhosa da Stockard Channing.
É o tipo de produção que acho difícil ser feita nos dias atuais. A ideia de um besteirol estrelado pela Paris Hilton, é bizarro o suficiente pra alguém escrever inclusive um roteiro sobre isso. Não tem graça, não diverte, não é sequer interessante a produção. Tudo muito ruim e de mau gosto.
Um ótimo filme, sem dúvidas. Porém não achei tudo isso em questão de desenvolvimento, é tudo muito corrido e meio previsível a conclusão final desde o início. Achei a direção bem parada também, o que vale é pelo tema e pelo charme noir que carrega, mesmo não sendo do gênero. Ingrid Bergman é maravilhosa de se assistir, que beleza.
Um roteiro capenga, atuações açucaradas, músicas fantásticas e figurinos duvidosos conseguem cativar nesse musical seguindo a eterna linha Hollywoodiana de corra atrás dos seus sonhos, que eles vão chegar. O que mais chama a atenção são as sequências musicais, que salvam o filme da mediocridade. E quem nunca quis realizar aquela sequência final na frente dos juízes? Icônica.
Não esperava nada do filme. É um das poucas indicações super hypadas que eu não fiquei nenhum pouco frustrado. Valeu cada minuto, cada lágrima e cada mensagem que eu vivenciei nesses 106 minutos. No final meu coração já não aguentava mais de ansiedade pro desenrolar e terminou de uma forma que me tocou e me marcou tanto, que eu nem sei direito expressar o que senti naqueles 3 minutos finais.
Pra mim esse filme contém a mulher atuação da Jeanette MacDonald, ela tá radiante como a protagonista e o filme é bem mais ágil que os outros da dupla, que eu até entendendo não serem muito assistidos nos dias de hoje. A cena final é linda e a produção excelente, como a maioria dos musicais da MGM do período.
Filme de propaganda em todos os casos nunca me chamaram a atenção. Só que os acontecimentos da revolução russa de 1917 são tão interessantes, que foi necessário assistí-lo. Não é uma narração linear e filme em sua metade pode ser extremamente cansativo, senão tivesse uma vaga ideia dos acontecimentos, teria com certeza ficado perdido. Uma base história acho que seria interessante pra tentar compreender a ideia narrada. As sequências são magistrais, uma aula de cinema.
Masterpiece da Mae West. Nesse filme, mesmo com todos os cortes exigidos pelos censores americanos ainda assim rende uma excelente ideia e suas piadas infames. Com certeza é meu filme preferido da atriz. Nela ela reúne tudo que suas outras obras apresentaram, sóque lapidadas: a mulher a frente do seu tempo, piadas sexuais, triângulo amorosos, tiradas sarcásticas sobre a realidade e riqueza material. Só que dessa vez, ela coloca um elemento novo em destaque a religião no qual, ela acaba se transformando em uma espécie de feira e provocando boas risadas.
Um dos maiores pesadelos que alguém poderia viver. Finalmente bato palmas pra J-Law no quesito atuação, me surpreendeu e mostrou que tem muito caminho ainda em Hollywood. Espero por mais bons filmes dela.
Documentário interessante. A edição poderia ser melhor, mas tá perdoado que foi feito para um TCC. E que história interessante a da criação dessa cena, uma pena que lá pro final fica caindo em tretinhas particulares e bairrismos mineiros, mas perdoável pelo conteúdo apresentado.
Uma das melhores adaptações de um livro pras telas. A história é extremamente bem desenvolvida e tratada de maneira sensível, foi um bom roteiro, além de atuações competentes de todo o elenco. A maneira como foi desenvolvida o desenvolvimento do relacionamento do Elio e do Oliver foi bem orgânica, coisa que sempre critiquei em outros filmes gays. Não é muito forçado e você o desenvolvimento dos dois personagens e o que esse relacionamento acaba deixando de marcas e cicatrizes. Achei interessante o término do filme naquele ponto, embora recomendo a quem quiser realmente saber o que rola ler o livro e entender a complexidade dos sentimentos do Elio.
Esse filme é a tradução perfeita pros detratores do gênero de musicais. Não há sequer uma história coesa sendo narrada, é tudo tão artificial e frio que não chega a animar e nem sequer provocar algumas risadas. As atuações são mecânicas e dentro de um padrão bem estabelecidos, quem ainda brilha mesmo interpretando uma personagem estereotipada como uma latina selvagem é a Carmen Miranda, que por sinal é um dos motivos que eu ainda insisto nos musicais da Fox, embora o considere eles péssimos e antiquadíssimos inclusive pra época em que foram realizados. A ideia de política da boa vizinhança é colocada logo no primeiro número após a Carmen cantar, o Don Ameche canta sobre ser um embaixador e blabláblá política de vizinhança. A ausência de mostrar realmente um Rio de Janeiro fora dos estúdios e com pessoas que remetam a brasileiras é algo a ser visto. A direção é um pouco melhor do que o Serenata Tropical, do ano anterior. Mesmo com falhas políticas, é necessário ser visto como um filme de Carmen Miranda.
A complexidade desse filme é absurda. Aliás absurda é uma palavra certa pra descrever tudo que envolve esse filme. É difícil emitir uma opinião sobre algo tão forte e tão surrealista. Os cenários, as atuações, a trama e o plot twist garantem uma jornada surreal no decorrer dessa história. Realmente, estou sem palavras pra descrever o quanto esse filme me impressionou e me deixou sem reação.
Que filme divertido. Ainda tem muitos dos resquícios do cinema mudo, transições explicativas entre as cenas, trilha sonora tosca e limitações da produção. É um b-movie, bem realizado e bem dinâmico, não é tão parado como os primeiros talkies feitos por Hollywood. A grande sensação do filme é a Alice White, a qual eu não conhecia, realmente, adorável e uma Betty Bop loira. A atuação dela é um misto de exagero e pantomima, porém é extremamente carismáticas e as caras e bocas dela, divertem.
Musical Fraco. Roteiro péssimo. A ideia inicial é comum para o gênero, mas pelo menos poderia ter sido desenvolvida sem tanta preguiça pelo roteirista(s). Pra mim os musicais da Fox sempre são preguiçosos e com a mesma história recontada milhões de vezes em um gênero já conhecido pela repetição como é um caso dos musicais e aqui, é apenas mais um produto com foco na América Latina e extremamente preconceituoso misturando todas as culturas possíveis e do pior jeito. Esteriótipos de latinos preguiçosos, golpistas, aventureiros e cafajestes, além de ignorantes e incapazes de qualquer traço de civilidade. A começar pela artificialidade do cenário que parece uma versão pobre de qualquer cenário de outro musical da década de 1930. Sobre as canções a música tema do filme South American Way é boa e as duas performances icônicas da Carmen Miranda, garantem o filme ainda ser visto, se existirem essas cenas no youtube, pode muito bem assisti-las e ignorar o resto desse filme.
P.S: Carmen Miranda só aparecem em duas cenas cantando.
Filme promocional sobre a criação e desenvolvimento do álbum Joanne, Super Bowl e alguns insights sobre a carreira dela. As contradições entre a Stefani e seu alter-ego/personagem maior que a vida, conhecida como Lady Gaga, chega a despertar certa curiosidade. Mas o filme inteiro é tão maniqueísta e saído de uma sala de edição da gravadora da própria. A ideia de mostrar a vida privada de uma das mais expostas e ao mesmo tempo reservadas cantoras do pop é sempre interessante, porém não foi feita com maestria aqui. Há momentos interessantes e inspirados, porém são poucos e a duração é grande mais. Parece um video clipe com quase duas horas de duração. Resumo Gaga fala da rixa com a Madonna, feminismo, gravadora, fãs,auto-imagem, dores, frustrações, inseguranças e fuma muitos cigarros. Na Cama com a Madonna é bem mais divertido e interessante, fazer o que.
Musical inesperado com Joan Crawford. A história típica do gênero de uma sonhadora e determinada dançarina que no meio do caminho é disputada sentimentalmente por um playboy da alta sociedade de Nova York e o diretor de seu espetáculo. O filme embora clichê, apresenta partipações inesperadas de Os Três Patetas, Nelson Edy e o grande Fred Astaire. Embora seja considerado e deve ter sido vendido na época como um musical, as poucas sequências de dança e a verdadeira ausência de Joan Crawford em vários números, seja algo a ser colocado. Embora em diversas sequências ela tenha um bom resultado como dançarina, inclusive Fred Astaire poderia ter sido melhor aproveitado, é irrisório a sequência dos dois dançando. A abertura do filme é linda, bem kistch. Fica como uma curiosidade mesmo.
Acho que um filme de ação não era tão divertido como esse há um bom tempo. Desde a trilha sonora até chegar no roteiro cheios de clichês típicos do gênero(aqueles que consagraram esse tipo de filme). Tudo é perfeitamente bem colocado e bem feito, divertido até dizer chega. As situações, a fotografia é realmente algo de se admirar. Adorei todos os personagens, mas é necessário colocar que o personagem do Samuel L Jackson tem tiradas fantásticas.
Depois de um bom tempo querendo assistir esse filme, finalmente consegui o torrent e não posso me arrepender, foi uma espera que valeu muito a pena. A começar pelo temas que o filme toca de maneira tão natural, sempre acho que falta nos filmes lgbts em geral algo que os aproxime da realidade, a maioria é muito fantasiosa pra eu conseguir acreditar em tudo e quanto mais que essa é uma produção nacional, ou seja, ainda mais importante ainda, quanto mais no momento que nós nos vemos enfrentando politicamente. Não há um grande clímax no filme, porque esse não era o objetivo, acompanhamos a vida do Elias em vários locais como trabalho, balada, casa, trasando. A amostra de realidade dele e seus medos e inseguranças, que ficam no plano velado, não chegam a cansar e são perfeitamente naturais e possíveis de identificação do espectador. Um filme bonito de se ver, inclusivo mostrando sem esteriótipos a presença de pessoas trans na sociedade também.
A experiência de assistir a esse filme é bem dualista: ama ou odeia. Acabei gostando depois de ter tentando assistí-lo em outros momentos, mas dessa vez foi e fluiu. Pude apreciar a fotografia deslumbrante e perceber algumas inovações técnicas para a época. Embora algumas cenas sejam para o espectador atual motivos de algumas risadas, quando o Manuel vai matar o coronel lá. A inchada está de cabeça pra cima. A questão do messianismo é colocada como primeiro elemento condutor da história e seus desdobramentos, a corrupção do clero, o controle dos grandes coronéis. São várias críticas sociais colocadas e mesmo 50 anos depois ainda atuais pra surpresa e nosso espanto. Será que mudamos tanto? A segunda parte do filme, confesso que achei cansativa e muito inferior a primeira, mesmo tendo a presença do Antônio das Mortes, que é um grande personagem, talvez meu próximo filme do Glauber seja o que ele tem mais destaque. A ação fica quase nula e os diálogos são muito chatos, enfim, tudo muito enfadonho. A trilha sonora é excelente narrando os acontecimentos da cena.
Ouija: Origem do Mal
2.8 476 Assista AgoraExistiu na produção um cuidado que outros filmes dessa mesma temática nem se preocupam.
A fotografia é boa, as atuações competentes, a direção razoável, o roteiro se inicia bem criando a tensão e depois caiu na monotonia e vira um exercício de clichês do gênero.
A tensão criada deveria mais desenvolvida, quando o filme realmente engrena, é abortada quase que automaticamente. O que é uma pena, mas segue o baile.
Não chega a ser um excelente filme, mas não é tão ruim como tão pintando aqui não, apenas esquecível.
Grease: Nos Tempos da Brilhantina
3.9 1,2K Assista AgoraBem machista e com uma história bem bobinha acompanhando. Não deixa de ser bom e divertido, grande parte pelo desempenho acima da média da Olivia Newton John, que mesmo com uma personagem que seria chata na mão de vários outras atrizes se transforma em algo extremamente gostável.
Mas quem rouba o filme pra si e pra mim foi a melhor parte é a personagem Betty Rizzo, com uma atuação maravilhosa da Stockard Channing.
Sombras da Vida
3.8 1,3K Assista AgoraNão sei o que pensar sobre, porém foi uma boa ideia.
Universidade do Prazer
1.1 147 Assista AgoraÉ o tipo de produção que acho difícil ser feita nos dias atuais. A ideia de um besteirol estrelado pela Paris Hilton, é bizarro o suficiente pra alguém escrever inclusive um roteiro sobre isso.
Não tem graça, não diverte, não é sequer interessante a produção.
Tudo muito ruim e de mau gosto.
Casablanca
4.3 1,0K Assista AgoraUm ótimo filme, sem dúvidas. Porém não achei tudo isso em questão de desenvolvimento, é tudo muito corrido e meio previsível a conclusão final desde o início. Achei a direção bem parada também, o que vale é pelo tema e pelo charme noir que carrega, mesmo não sendo do gênero.
Ingrid Bergman é maravilhosa de se assistir, que beleza.
V/H/S
3.0 748 Assista AgoraUma grande perda de tempo.
Flashdance: Em Ritmo de Embalo
3.4 643 Assista AgoraUm roteiro capenga, atuações açucaradas, músicas fantásticas e figurinos duvidosos conseguem cativar nesse musical seguindo a eterna linha Hollywoodiana de corra atrás dos seus sonhos, que eles vão chegar.
O que mais chama a atenção são as sequências musicais, que salvam o filme da mediocridade.
E quem nunca quis realizar aquela sequência final na frente dos juízes? Icônica.
Seu Nome
4.5 1,4K Assista AgoraNão esperava nada do filme. É um das poucas indicações super hypadas que eu não fiquei nenhum pouco frustrado. Valeu cada minuto, cada lágrima e cada mensagem que eu vivenciei nesses 106 minutos.
No final meu coração já não aguentava mais de ansiedade pro desenrolar e terminou de uma forma que me tocou e me marcou tanto, que eu nem sei direito expressar o que senti naqueles 3 minutos finais.
Lua Nova
3.7 5Pra mim esse filme contém a mulher atuação da Jeanette MacDonald, ela tá radiante como a protagonista e o filme é bem mais ágil que os outros da dupla, que eu até entendendo não serem muito assistidos nos dias de hoje.
A cena final é linda e a produção excelente, como a maioria dos musicais da MGM do período.
Outubro
4.0 51 Assista AgoraFilme de propaganda em todos os casos nunca me chamaram a atenção. Só que os acontecimentos da revolução russa de 1917 são tão interessantes, que foi necessário assistí-lo.
Não é uma narração linear e filme em sua metade pode ser extremamente cansativo, senão tivesse uma vaga ideia dos acontecimentos, teria com certeza ficado perdido. Uma base história acho que seria interessante pra tentar compreender a ideia narrada.
As sequências são magistrais, uma aula de cinema.
Sereia do Alasca
3.3 7Masterpiece da Mae West.
Nesse filme, mesmo com todos os cortes exigidos pelos censores americanos ainda assim rende uma excelente ideia e suas piadas infames. Com certeza é meu filme preferido da atriz.
Nela ela reúne tudo que suas outras obras apresentaram, sóque lapidadas: a mulher a frente do seu tempo, piadas sexuais, triângulo amorosos, tiradas sarcásticas sobre a realidade e riqueza material. Só que dessa vez, ela coloca um elemento novo em destaque a religião no qual, ela acaba se transformando em uma espécie de feira e provocando boas risadas.
Mãe!
4.0 3,9K Assista AgoraUm dos maiores pesadelos que alguém poderia viver.
Finalmente bato palmas pra J-Law no quesito atuação, me surpreendeu e mostrou que tem muito caminho ainda em Hollywood. Espero por mais bons filmes dela.
Ruido das Minas
4.3 29Documentário interessante. A edição poderia ser melhor, mas tá perdoado que foi feito para um TCC.
E que história interessante a da criação dessa cena, uma pena que lá pro final fica caindo em tretinhas particulares e bairrismos mineiros, mas perdoável pelo conteúdo apresentado.
Me Chame Pelo Seu Nome
4.1 2,6K Assista AgoraUma das melhores adaptações de um livro pras telas. A história é extremamente bem desenvolvida e tratada de maneira sensível, foi um bom roteiro, além de atuações competentes de todo o elenco.
A maneira como foi desenvolvida o desenvolvimento do relacionamento do Elio e do Oliver foi bem orgânica, coisa que sempre critiquei em outros filmes gays. Não é muito forçado e você o desenvolvimento dos dois personagens e o que esse relacionamento acaba deixando de marcas e cicatrizes.
Achei interessante o término do filme naquele ponto, embora recomendo a quem quiser realmente saber o que rola ler o livro e entender a complexidade dos sentimentos do Elio.
Uma Noite no Rio
3.4 29Esse filme é a tradução perfeita pros detratores do gênero de musicais. Não há sequer uma história coesa sendo narrada, é tudo tão artificial e frio que não chega a animar e nem sequer provocar algumas risadas.
As atuações são mecânicas e dentro de um padrão bem estabelecidos, quem ainda brilha mesmo interpretando uma personagem estereotipada como uma latina selvagem é a Carmen Miranda, que por sinal é um dos motivos que eu ainda insisto nos musicais da Fox, embora o considere eles péssimos e antiquadíssimos inclusive pra época em que foram realizados.
A ideia de política da boa vizinhança é colocada logo no primeiro número após a Carmen cantar, o Don Ameche canta sobre ser um embaixador e blabláblá política de vizinhança.
A ausência de mostrar realmente um Rio de Janeiro fora dos estúdios e com pessoas que remetam a brasileiras é algo a ser visto. A direção é um pouco melhor do que o Serenata Tropical, do ano anterior.
Mesmo com falhas políticas, é necessário ser visto como um filme de Carmen Miranda.
O Gabinete do Dr. Caligari
4.3 522 Assista AgoraA complexidade desse filme é absurda. Aliás absurda é uma palavra certa pra descrever tudo que envolve esse filme.
É difícil emitir uma opinião sobre algo tão forte e tão surrealista.
Os cenários, as atuações, a trama e o plot twist garantem uma jornada surreal no decorrer dessa história. Realmente, estou sem palavras pra descrever o quanto esse filme me impressionou e me deixou sem reação.
Honey 3: No Ritmo do Amor
2.8 21Fraco demais pra um filme de dança. História genérica e a Cassie dança pouquissímo no filme, não dá pra levar muito a sério isso.
The Naughty Flirt
3.3 1Que filme divertido. Ainda tem muitos dos resquícios do cinema mudo, transições explicativas entre as cenas, trilha sonora tosca e limitações da produção.
É um b-movie, bem realizado e bem dinâmico, não é tão parado como os primeiros talkies feitos por Hollywood.
A grande sensação do filme é a Alice White, a qual eu não conhecia, realmente, adorável e uma Betty Bop loira. A atuação dela é um misto de exagero e pantomima, porém é extremamente carismáticas e as caras e bocas dela, divertem.
Serenata Tropical
3.1 25Musical Fraco. Roteiro péssimo.
A ideia inicial é comum para o gênero, mas pelo menos poderia ter sido desenvolvida sem tanta preguiça pelo roteirista(s).
Pra mim os musicais da Fox sempre são preguiçosos e com a mesma história recontada milhões de vezes em um gênero já conhecido pela repetição como é um caso dos musicais e aqui, é apenas mais um produto com foco na América Latina e extremamente preconceituoso misturando todas as culturas possíveis e do pior jeito. Esteriótipos de latinos preguiçosos, golpistas, aventureiros e cafajestes, além de ignorantes e incapazes de qualquer traço de civilidade.
A começar pela artificialidade do cenário que parece uma versão pobre de qualquer cenário de outro musical da década de 1930.
Sobre as canções a música tema do filme South American Way é boa e as duas performances icônicas da Carmen Miranda, garantem o filme ainda ser visto, se existirem essas cenas no youtube, pode muito bem assisti-las e ignorar o resto desse filme.
P.S: Carmen Miranda só aparecem em duas cenas cantando.
Gaga: Five Foot Two
4.0 420Filme promocional sobre a criação e desenvolvimento do álbum Joanne, Super Bowl e alguns insights sobre a carreira dela. As contradições entre a Stefani e seu alter-ego/personagem maior que a vida, conhecida como Lady Gaga, chega a despertar certa curiosidade. Mas o filme inteiro é tão maniqueísta e saído de uma sala de edição da gravadora da própria.
A ideia de mostrar a vida privada de uma das mais expostas e ao mesmo tempo reservadas cantoras do pop é sempre interessante, porém não foi feita com maestria aqui.
Há momentos interessantes e inspirados, porém são poucos e a duração é grande mais. Parece um video clipe com quase duas horas de duração.
Resumo Gaga fala da rixa com a Madonna, feminismo, gravadora, fãs,auto-imagem, dores, frustrações, inseguranças e fuma muitos cigarros.
Na Cama com a Madonna é bem mais divertido e interessante, fazer o que.
Amor de Dançarina
3.9 15Musical inesperado com Joan Crawford. A história típica do gênero de uma sonhadora e determinada dançarina que no meio do caminho é disputada sentimentalmente por um playboy da alta sociedade de Nova York e o diretor de seu espetáculo. O filme embora clichê, apresenta partipações inesperadas de Os Três Patetas, Nelson Edy e o grande Fred Astaire. Embora seja considerado e deve ter sido vendido na época como um musical, as poucas sequências de dança e a verdadeira ausência de Joan Crawford em vários números, seja algo a ser colocado. Embora em diversas sequências ela tenha um bom resultado como dançarina, inclusive Fred Astaire poderia ter sido melhor aproveitado, é irrisório a sequência dos dois dançando.
A abertura do filme é linda, bem kistch.
Fica como uma curiosidade mesmo.
Em Ritmo de Fuga
4.0 1,9K Assista AgoraAcho que um filme de ação não era tão divertido como esse há um bom tempo. Desde a trilha sonora até chegar no roteiro cheios de clichês típicos do gênero(aqueles que consagraram esse tipo de filme). Tudo é perfeitamente bem colocado e bem feito, divertido até dizer chega. As situações, a fotografia é realmente algo de se admirar.
Adorei todos os personagens, mas é necessário colocar que o personagem do Samuel L Jackson tem tiradas fantásticas.
Corpo Elétrico
3.5 216Depois de um bom tempo querendo assistir esse filme, finalmente consegui o torrent e não posso me arrepender, foi uma espera que valeu muito a pena. A começar pelo temas que o filme toca de maneira tão natural, sempre acho que falta nos filmes lgbts em geral algo que os aproxime da realidade, a maioria é muito fantasiosa pra eu conseguir acreditar em tudo e quanto mais que essa é uma produção nacional, ou seja, ainda mais importante ainda, quanto mais no momento que nós nos vemos enfrentando politicamente.
Não há um grande clímax no filme, porque esse não era o objetivo, acompanhamos a vida do Elias em vários locais como trabalho, balada, casa, trasando. A amostra de realidade dele e seus medos e inseguranças, que ficam no plano velado, não chegam a cansar e são perfeitamente naturais e possíveis de identificação do espectador.
Um filme bonito de se ver, inclusivo mostrando sem esteriótipos a presença de pessoas trans na sociedade também.
Deus e o Diabo na Terra do Sol
4.1 426 Assista AgoraA experiência de assistir a esse filme é bem dualista: ama ou odeia.
Acabei gostando depois de ter tentando assistí-lo em outros momentos, mas dessa vez foi e fluiu. Pude apreciar a fotografia deslumbrante e perceber algumas inovações técnicas para a época. Embora algumas cenas sejam para o espectador atual motivos de algumas risadas, quando o Manuel vai matar o coronel lá. A inchada está de cabeça pra cima.
A questão do messianismo é colocada como primeiro elemento condutor da história e seus desdobramentos, a corrupção do clero, o controle dos grandes coronéis. São várias críticas sociais colocadas e mesmo 50 anos depois ainda atuais pra surpresa e nosso espanto. Será que mudamos tanto?
A segunda parte do filme, confesso que achei cansativa e muito inferior a primeira, mesmo tendo a presença do Antônio das Mortes, que é um grande personagem, talvez meu próximo filme do Glauber seja o que ele tem mais destaque.
A ação fica quase nula e os diálogos são muito chatos, enfim, tudo muito enfadonho.
A trilha sonora é excelente narrando os acontecimentos da cena.