Não quero desconsiderar os atores de forma alguma, muito menos desvalorizar a direção primorosa de John Krasinski. Mas o roteiro em si não se aproveitou para criar cenas de tensão ala Dermogogon ou clássicos Jurrasic Park, também não demonstrou interesse em resgatar sua própria originalidade do silêncio feita no primeiro filme.
Ou como se espera de uma sequência bem inteligente, trazer coisas que se não acontecer em consequência, deva-se pelo menos trazer de alguma forma informações do próprio universo ou de seus personagens. O que aconteceria facilmente lembrando que o primeiro filme já deixou muitos mistérios. Até mesmo quando temos novos personagens e cenários, eles não contribuem para diferentes abordagens e perspectivavas, nem para ter em si as informações que preencheriam os espaços do primeiro filme.
A QUIET PLACE PART II é uma continuação de boas atuações, cenas de tensidade bem construída ainda que não sejam originais ou robustas como a do primeiro, são belas montagens em composição. Mas não é uma boa sequência de enredo, plot ou até mesmo para superar seu antecededor com novas cenas e imagens marcantes que marcaram e construíram o roteiro do primeiro filme.
Pode ser que eu tivesse assistido a outro filme do Woody Allen, no dia anterior, mas aquele estereótipo neurótico é irritante. O filme não é uma comédia, nem um drama de Woody Allen inspirado em Ingmar Bergman sobre crises no casamento.o.
Mas não escolher ou não se dedicar de fato a um gênero deixou tudo meio desequilibrado. A solidão do casal em meio ao shopping é bem estabelecida e, inclusive, está repleta de críticas ao consumismo. Gasta-se dinheiro sempre que surge uma oportunidade, sempre que isso significar o fim do incômodo. E até com presentes dispendiosos que, no decorrer do filme, se mostram irrelevantes para eles mesmos.
Bette Midler e Woody Allen mantêm o texto interessante, mas o filme sem gênero torna a trama tediosa, onde o relacionamento é o protagonista.
“… um romance policial. Se você viu um, você viu todos”.
Sempre tem alguma coisa em específico que nos atrai a uma história dessa, tem um charme no suspeito ou então no próprio crime que nos liga instantaneamente ao mistério. Aqui o diferencial talvez seja o humor semelhante à vibe de Knives Out, prometendo um enredo original diante de um universo de **Agatha Christie.** Tom George dirige uma mistura de realidade e ficção através de personagens clichês.
A sensação que tive durante o filme, mesmo entregando vários detalhes e humores, é de que o diretor ainda estava em construção. E o pano de fundo sobre a peça teatral, o processo criativo de uma história de mistério e a produção de um filme de adaptação, esteve muito conectado como a forma que [Tom George] estreou na direção.
A ideia de que o diretor estava ainda experimentando/ construindo o filme se envolve até mesmo quando ele decide por duas cenas simultâneas em tela. O que até poderia ser uma construção de fotografia para os vários pontos de vistas, ou a ideia de que muitas coisas acontecem em instantes, na verdade, apenas confunde desnecessariamente com duas imagens que não integram em nada na história ou no mistério.
Faltando aprofundamento em basicamente todos os planos e objetivos apresentados, apoiando o roteiro e o filme em algo mais raso e clichê, perdendo assim um elenco elegante que poderia ter entregado muito mais com um texto melhor desenvolvido. Tanto o mundo do teatro, quanto as obrigações e ganâncias da indústria cinematográfica, quanto a crítica sobre usar fatos para construir e vender livros, poderia estar recheando o filme e o desenvolvimento dos próprios personagens e seus segredos.
Existe uma atenção técnica especial e um elenco que segue um texto com bastante leveza e referências, o que para mim não trouxe uma sensação de perda de tempo, mas me deixou um tanto frustrado com um potencial claramente deixado por uma direção mais mediana.
Tem muita coisa boa e curiosa aqui, mas também tem ainda mais coisas esquisitas e mal usadas. Eu raramente critico um filme por seu tempo, porque acho que ele precisa ter seu próprio tempo de cantar e respirar, mas aqui realmente ficou cansativo e do meio pro final perdi o fio e virou qualquer coisa.
[/spoiler]Curti muito a primeira e última sequência. E a cena da regência do Hellberg foi impecável. O Adam Driver também entregou tudo na apresentação que “matou sua esposa”.[spoiler]
Não queria dar apenas duas estrelas por causa do Jim Carrey, que esta (e é) perfeito. Mas na verdade ele é o único motivo de pelo menos ter duas estrelas. O filme é desorientado e nem propositalmente. Tinha tudo pra ser bom, mas confie, não é.
Parecia ser mais uma comédia romântica brega-tosca, mas não é. Mas também não consegue ser um drama tenso com bons diálogos (mesmo que esse doa dentro da historia em si). A aflição dela em aceitar a situação e a agonia dele em não poder fazer nada é bem desesperador, e foi o que me fez ver até o final.
É um filme bem fraco, as atuações são médias, o desenrolar é fraco, o final é esquisito o que faz o filme todo ser um descontentamento.
A homenagem/ sátira de Allen ao expressionismo alemão é fundida com a abordagem da vida, Deus, amor e ilusões. O filme evita ambos, ao mesmo tempo que está ancorado em ambos, e oferece um novo toque cômico na escuridão.
Confesso assistir os filmes de Allen emburrado agora por causas das denuncias, mas aqui é entregue uma boa historia e ótima fotografia.
Sei que é quase inevitável comparar com o desenho, porém chega ser injusto a comparação, já que claramente tem uma proposta mais crua e realista. Tirando os cortes brutos (que pareciam ser quando você assiste o filme na Globo), achei o filme delicado e muito bem construído nos temas que até o desenho abordava.
O filme já começa enfatizando que "Há muitas lendas sobre a grande guerreira Mulan; Mas, ancestrais, essa é a minha". Então não espere uma adaptação do desenho, mas sim uma releitura de qualidade do conto de Hua Mulan.
é um bom filme... mas não de terror. Se comparar com o primeiro filme que só de pensar me da calafrios, o segundo constrói melhores personagens, a parte estética (como fotografia, ângulos e cores) cresce e amadurece muito, porém, parece que só esse segundo ponto prevalece nessa terceira parte. Não dá medo, o inicio do filme talvez seja o único momento realmente tenso, o final é quase um romance em blockbuster do que um filme de 'Invocação do Mal'.
É um filme acima de tudo humano, com um ritmo e interpretações cruas. Não há pressa para procurar e encontrar prazer na possibilidade de se conhecer melhor.
Um estado futuro autocrático onde as pessoas são simplesmente estatísticas; uma metrópole pós-moderna de fios e sistemas falhando de dentro para fora; um mundo onde a noção de terrorismo é usada como propaganda fomentadora do medo para saciar as massas, mantendo a ordem por meio da escravidão, do consumismo e da desumanização.
Amei as mil formas e versões de 'Aquarela do Brasil' e é um auxílio visual perfeito para o trabalho de Orwell, 1984.
Quando assisto Wes Anderson ou Lubezki, fico tipo "Sim, é aí que você deve colocar uma câmera. É onde você deve colocar uma câmera". Mas Bergman, é sempre como, "Uau. Ele colocou a câmera lá?"
Esses filmes do Bergman são tão engenhosos, tão bonitos, tão impressionantes em nível técnico e raramente vão além do necessário. Ele é capaz de ser perfeitamente indulgente em evitar o estranho.
Como amante de cinema eu amei esse filme. Como amante de animação eu amei esse filme. Como amante de Spielberg eu amei esse filme. Como amante de Tintim eu amei esse filme.
Um Lugar Silencioso - Parte II
3.6 1,2K Assista AgoraNão quero desconsiderar os atores de forma alguma, muito menos desvalorizar a direção primorosa de John Krasinski. Mas o roteiro em si não se aproveitou para criar cenas de tensão ala Dermogogon ou clássicos Jurrasic Park, também não demonstrou interesse em resgatar sua própria originalidade do silêncio feita no primeiro filme.
Ou como se espera de uma sequência bem inteligente, trazer coisas que se não acontecer em consequência, deva-se pelo menos trazer de alguma forma informações do próprio universo ou de seus personagens. O que aconteceria facilmente lembrando que o primeiro filme já deixou muitos mistérios. Até mesmo quando temos novos personagens e cenários, eles não contribuem para diferentes abordagens e perspectivavas, nem para ter em si as informações que preencheriam os espaços do primeiro filme.
A QUIET PLACE PART II é uma continuação de boas atuações, cenas de tensidade bem construída ainda que não sejam originais ou robustas como a do primeiro, são belas montagens em composição. Mas não é uma boa sequência de enredo, plot ou até mesmo para superar seu antecededor com novas cenas e imagens marcantes que marcaram e construíram o roteiro do primeiro filme.
Cenas em Um Shopping
3.2 50 Assista AgoraPode ser que eu tivesse assistido a outro filme do Woody Allen, no dia anterior, mas aquele estereótipo neurótico é irritante. O filme não é uma comédia, nem um drama de Woody Allen inspirado em Ingmar Bergman sobre crises no casamento.o.
Mas não escolher ou não se dedicar de fato a um gênero deixou tudo meio desequilibrado. A solidão do casal em meio ao shopping é bem estabelecida e, inclusive, está repleta de críticas ao consumismo. Gasta-se dinheiro sempre que surge uma oportunidade, sempre que isso significar o fim do incômodo. E até com presentes dispendiosos que, no decorrer do filme, se mostram irrelevantes para eles mesmos.
Bette Midler e Woody Allen mantêm o texto interessante, mas o filme sem gênero torna a trama tediosa, onde o relacionamento é o protagonista.
Veja Como Eles Correm
3.2 59 Assista Agora“… um romance policial. Se você viu um, você viu todos”.
Sempre tem alguma coisa em específico que nos atrai a uma história dessa, tem um charme no suspeito ou então no próprio crime que nos liga instantaneamente ao mistério. Aqui o diferencial talvez seja o humor semelhante à vibe de Knives Out, prometendo um enredo original diante de um universo de **Agatha Christie.** Tom George dirige uma mistura de realidade e ficção através de personagens clichês.
A sensação que tive durante o filme, mesmo entregando vários detalhes e humores, é de que o diretor ainda estava em construção. E o pano de fundo sobre a peça teatral, o processo criativo de uma história de mistério e a produção de um filme de adaptação, esteve muito conectado como a forma que [Tom George] estreou na direção.
A ideia de que o diretor estava ainda experimentando/ construindo o filme se envolve até mesmo quando ele decide por duas cenas simultâneas em tela. O que até poderia ser uma construção de fotografia para os vários pontos de vistas, ou a ideia de que muitas coisas acontecem em instantes, na verdade, apenas confunde desnecessariamente com duas imagens que não integram em nada na história ou no mistério.
Faltando aprofundamento em basicamente todos os planos e objetivos apresentados, apoiando o roteiro e o filme em algo mais raso e clichê, perdendo assim um elenco elegante que poderia ter entregado muito mais com um texto melhor desenvolvido. Tanto o mundo do teatro, quanto as obrigações e ganâncias da indústria cinematográfica, quanto a crítica sobre usar fatos para construir e vender livros, poderia estar recheando o filme e o desenvolvimento dos próprios personagens e seus segredos.
Existe uma atenção técnica especial e um elenco que segue um texto com bastante leveza e referências, o que para mim não trouxe uma sensação de perda de tempo, mas me deixou um tanto frustrado com um potencial claramente deixado por uma direção mais mediana.
Annette
3.5 118 Assista AgoraTem muita coisa boa e curiosa aqui, mas também tem ainda mais coisas esquisitas e mal usadas. Eu raramente critico um filme por seu tempo, porque acho que ele precisa ter seu próprio tempo de cantar e respirar, mas aqui realmente ficou cansativo e do meio pro final perdi o fio e virou qualquer coisa.
[/spoiler]Curti muito a primeira e última sequência. E a cena da regência do Hellberg foi impecável. O Adam Driver também entregou tudo na apresentação que “matou sua esposa”.[spoiler]
Crimes Obscuros
2.3 128 Assista AgoraNão queria dar apenas duas estrelas por causa do Jim Carrey, que esta (e é) perfeito. Mas na verdade ele é o único motivo de pelo menos ter duas estrelas.
O filme é desorientado e nem propositalmente. Tinha tudo pra ser bom, mas confie, não é.
Armadilhas do Amor
2.6 165Parecia ser mais uma comédia romântica brega-tosca, mas não é.
Mas também não consegue ser um drama tenso com bons diálogos (mesmo que esse doa dentro da historia em si). A aflição dela em aceitar a situação e a agonia dele em não poder fazer nada é bem desesperador, e foi o que me fez ver até o final.
É um filme bem fraco, as atuações são médias, o desenrolar é fraco, o final é esquisito o que faz o filme todo ser um descontentamento.
Neblina e Sombras
3.7 99 Assista AgoraA homenagem/ sátira de Allen ao expressionismo alemão é fundida com a abordagem da vida, Deus, amor e ilusões. O filme evita ambos, ao mesmo tempo que está ancorado em ambos, e oferece um novo toque cômico na escuridão.
Confesso assistir os filmes de Allen emburrado agora por causas das denuncias, mas aqui é entregue uma boa historia e ótima fotografia.
Mulan
3.2 1,0K Assista AgoraSei que é quase inevitável comparar com o desenho, porém chega ser injusto a comparação, já que claramente tem uma proposta mais crua e realista.
Tirando os cortes brutos (que pareciam ser quando você assiste o filme na Globo), achei o filme delicado e muito bem construído nos temas que até o desenho abordava.
O filme já começa enfatizando que "Há muitas lendas sobre a grande guerreira Mulan; Mas, ancestrais, essa é a minha". Então não espere uma adaptação do desenho, mas sim uma releitura de qualidade do conto de Hua Mulan.
Invocação do Mal 3: A Ordem do Demônio
3.2 960 Assista Agoraé um bom filme... mas não de terror.
Se comparar com o primeiro filme que só de pensar me da calafrios, o segundo constrói melhores personagens, a parte estética (como fotografia, ângulos e cores) cresce e amadurece muito, porém, parece que só esse segundo ponto prevalece nessa terceira parte. Não dá medo, o inicio do filme talvez seja o único momento realmente tenso, o final é quase um romance em blockbuster do que um filme de 'Invocação do Mal'.
X-Men 2
3.5 783 Assista Agora💘💕💞💓💞💖💖💗💕💘💝💓💓💞💖💗💕💞
💓💗💝💕💘💞💝LOGAN💕💘💗💓💖💞💖 💓💖💓💗💝💕💘💕💝💞💖💓💝💕💘💝💞💖💓💘
Acho que esse filme se permite ser apenas um filme, o que torna ele simples, divertido e definitivamente o melhor filme dos X-men.
Lemonade
4.6 88"se vamos curar, que seja glorioso"
retrato absolutamente impressionante da dor, história e identidade pessoal e existencial. Isso é conceito de OBRA DE ARTE.
Sombras da Vida
3.8 1,3K Assista AgoraÉ um filme acima de tudo humano, com um ritmo e interpretações cruas.
Não há pressa para procurar e encontrar prazer na possibilidade de se conhecer melhor.
Brazil, o Filme
3.8 402 Assista AgoraUm estado futuro autocrático onde as pessoas são simplesmente estatísticas; uma metrópole pós-moderna de fios e sistemas falhando de dentro para fora; um mundo onde a noção de terrorismo é usada como propaganda fomentadora do medo para saciar as massas, mantendo a ordem por meio da escravidão, do consumismo e da desumanização.
Amei as mil formas e versões de 'Aquarela do Brasil' e é um auxílio visual perfeito para o trabalho de Orwell, 1984.
Raya e o Último Dragão
4.0 645 Assista AgoraSpoiler sem contexto:
Princesa Mononoke
My Little Poney
& Vingadores ultimato.
Questão de fotografia, iluminação, cenários e cores a Disney Animation tem arrasado muito.
O Silêncio
4.1 110Quando assisto Wes Anderson ou Lubezki, fico tipo "Sim, é aí que você deve colocar uma câmera. É onde você deve colocar uma câmera". Mas Bergman, é sempre como, "Uau. Ele colocou a câmera lá?"
Quando Duas Mulheres Pecam
4.4 1,1K Assista Agoraacho que esses são os mais belos close-up que já vi em um filme.
O Sétimo Selo
4.4 1,0KEsses filmes do Bergman são tão engenhosos, tão bonitos, tão impressionantes em nível técnico e raramente vão além do necessário. Ele é capaz de ser perfeitamente indulgente em evitar o estranho.
Simplesmente Amor
3.5 889 Assista AgoraVou ignorar que tem o Bilbo Bolseiro como estrela pornô e dizer que sem entender estou em um caso de amor com esse filme.
Joe Contra o Vulcão
2.8 66 Assista AgoraSó existem dois tipos de pessoas no mundo: as que gostam de Joe contra o vulcão e as que são tristes e vazias.
As Aventuras de Tintim
3.7 1,8K Assista AgoraComo amante de cinema eu amei esse filme.
Como amante de animação eu amei esse filme.
Como amante de Spielberg eu amei esse filme.
Como amante de Tintim eu amei esse filme.
O melhor filme de Indiana Jones que eu já vi!!
Star Wars, Episódio IX: A Ascensão Skywalker
3.2 1,3K Assista AgoraEspiritualmente corrompido. Acho que eu nunca fiquei tão ranzinza com o fim de alguma coisa.
Fanservice puro, tem pontos altos e baixos, acontece que os baixos são mais baixos do que os altos são altos.