Achei legal. Bem divertido ver o Chance atuando e, principalmente contracenando com a gigante Zazie Beetz. A premissa é interessante, e até me lembrou um pouco The Dead Don't Die (?)
Uma das melhores coisas do filme, é sem dúvidas a trilha feita por Ludwig Göransson.
Obra de arte, obra-prima espetacular! Pedro Costa é gigante, Vitalina Varela (2019) é um monumento. Chega a ser sensorial quando o céu finalmente fica claro.
Nossa, lindíssimo! Que trabalho sensível, e que impecável atuação de Antonio Banderas. Estou apaixonada por tudo, Dolor y gloria é bem mais contido, Almodóvar ainda carrega no melodrama e volta a exaltar a figura de sua mãe. São tantas coisas...
Novamente fui fisgada pelo design de cenários, repleto de cores vibrantes, mesclando cores claras e contrapondo com as escuras, simplesmente perfeito! Sem duvida, é o que potencializa toda obra de Pedro Almodóvar.
Fundamental e muitíssimo encantador. Há um verdadeiro mergulho de Almodóvar no destaque da mulher, com toda a delicadeza e fúria necessárias para tratar questões de gênero, entre outros assuntos. O filme é materno desde o título. Belíssimo!
Há 1 ano atrás comentei aqui sobre o cast. E como o achei um dos mais aleatórios e lindos que eu já tinha visto, como estava ansiosa para ver o que iria sair disso...
Bem, finalmente assisti e estou anestesiada. Caramba! Que filme bom! Quantas referências e metáforas boas. Me surpreendeu muito. O "rolê" filmes sobre zumbis nem é muito a minha, mas esse valeu. Além de ser atípico até mesmo para o próprio Jarmusch que, aqui manifesta seu talento em transitar entre gêneros, abusando sempre de várias obviedades. É uma paródia que ao mesmo tempo é uma homenagem há clássicos do mesmo gênero.
Fico sempre meio receosa quanto a leva de filmes de terror dessa geração, mas desde o começo consegue se estabelecer com uma narrativa palatável, carga simbólica e perspicácia. Simplesmente adorei a incorporação dos elementos gore aqui, conforme o amadurecimento da trama e da personagem. Julia Ducournau não errou a mão em nenhum momento, (e se aconteceu, me passou batido). Acerta não apenas no tom da história, mas também na cartela de referências.
BTW: Desde a série Ad Vitam tenho simpatizado com Garance Marillier.
"Jeanne Dielman, uma jovem viúva que vive com seu filho Sylvain seguindo uma ordem imutável: à tarde, enquanto seu filho está na escola, ela cuida do apartamento e recebe os clientes."
Essa sinopse, ela não dá conta do que realmente é esse filme. Existe um retrato de todas as atividades cotidianas, em diversos momentos que se repetem, mas que isso vai se desenrolando de uma maneira que vai em direção à um crescendo mesmo. É realmente uma experiência! Me senti totalmente imersa nesses momentos que passam super rápido, tudo é muito mecânico, muito gestual, e nessa mecânica a gente vê que é muito melancólico também, não é simplesmente as ações cotidianas, é muito frustrante tudo isso. Porque a gente sabe que isso acontece, e não é valorizado, não é visto, sabe... é muito solitário, sem glamour. Apesar do filme ser esteticamente impecável, é exatamente o que não é colocado nos filmes, ver uma rotina desse modo, da introspecção (mesmo sendo relativo em diversos momentos aqui) essa coisa também de nunca saber o que se passa na cabeça de Jeanne Dielman, não tem tempo para isso, parece que ela está sempre preocupada com alguma coisa. Essa existência muitas vezes em pró do filho, transformando e facilitando a vida dele em algo perfeito, certinho, regrado é muito frustrante. O legal do filme, é que ele não psicologiza a personagem, a gente sabe dela a partir do gestual dela, que ela faz no cotidiano, das poucas conversas que ela tem com o filho... no desenrolar, vamos descobrindo aos pouquinhos o que é essa mulher e as visitas que ela recebe, tendo uma relação muito impessoal. Sempre muito metódica, bem vestida, sempre na assepsia, eu diria. De uma radicalidade metódica, e como ao longo do filme isso vai se desestabilizar, mudando completamente a narrativa do filme, é muito interessante acompanhar que, tem esses planos muito longos, fixos, frontais e bem harmônicos, todos muito bem compostos. É interessante saber também que a própria Chantal diz que é nesse sentido que ela aceita que o filme tenha esse teor feminista, porque ela diz que não é no conteúdo dele, não é no fato de ter uma protagonista feminina, ou de estar retratando a vida dela, mas na forma como ele é feminista. Esses gestos diários são aqueles que são negados, ou ignorados geralmente no cinema, e é isso que ela quer enquadrar, isso que ela quer mostrar, e mostrar de uma maneira bonita. O que é o ponto alto do filme! É inovador em termos de conteúdo, não só de estética, não só de formalismo. Muito doido também que a Chantal diz que, o filme veio todo para ela em um sonho, acordou e simplesmente escreveu ele inteiro. É uma direção muito forte para alguém de 23-24 anos... atenta às mulheres, à essa mulher que é Jeanne Dielman. A reflexão da figura da mãe também que é, muito pouco mal representada no cinema, pelo menos nesse jeito em que você consegue problematizar o que é que está em jogo, essa coisa de amar alguém, o zelar, esse cuidado é que ser mãe. Todo um distanciamento, mistério, vazio existencial. Enfim, é muita coisa aqui para se aprofundar. Só agradeço, Chantal Akerman.
Que condução magnífica de Cosmatos. Uma sensação quase palpável, permitindo uma visão sobre essa estética sensorial (não que não tenha sido utilizada antes, pois não é nenhuma novidade em filmes de terror) mas há de se enaltecer a maneira como é criada em Mandy! Nossa, bateu muito, coisa de se sentir dentro de toda a atmosfera. E porra, de uma grandeza, incrível como Cosmatos não se perde em suas referências e simbologias... enquanto a fotografia de Benjamin Loeb, constrói toda a atmosfera sensorial de exploração do terror proposto, com uma trilha sonora hipnótica de Jóhann Jóhannsson que, é também toda uma camada extra de percepção sempre. Os sintetizadores, guitarras e a bateria cirúrgica que soa em momentos bem específicos. Enfim, muito satisfeita, no final, foi bom ter guardado esse filme para ver quando eu realmente sentisse de conferir.
BTW: Nicolas Cage nesse papel me lembrou muito a personagem dele em 'Coração Selvagem' de Lynch, que é um dos meus favoritos etc.
É um filme simples, mas que diz muito com seus 100 minutinhos. Não precisa de grandes floreados a nível de realização e argumento para passar a mensagem. Provando que menos é mais, por vezes.
Toda uma operação de presença - ausência de sentido para além de qualquer referente. Um mundo inteiro de imersão que Gallo consegue construir com um impecável senso de plasticidade e ritmo.
Slice
1.9 18Produção interessante da A24.
Achei legal. Bem divertido ver o Chance atuando e, principalmente contracenando com a gigante Zazie Beetz. A premissa é interessante, e até me lembrou um pouco The Dead Don't Die (?)
Uma das melhores coisas do filme, é sem dúvidas a trilha feita por Ludwig Göransson.
Vitalina Varela
3.8 25Obra de arte, obra-prima espetacular! Pedro Costa é gigante, Vitalina Varela (2019) é um monumento. Chega a ser sensorial quando o céu finalmente fica claro.
Dor e Glória
4.2 619 Assista AgoraNossa, lindíssimo! Que trabalho sensível, e que impecável atuação de Antonio Banderas. Estou apaixonada por tudo, Dolor y gloria é bem mais contido, Almodóvar ainda carrega no melodrama e volta a exaltar a figura de sua mãe. São tantas coisas...
Novamente fui fisgada pelo design de cenários, repleto de cores vibrantes, mesclando cores claras e contrapondo com as escuras, simplesmente perfeito! Sem duvida, é o que potencializa toda obra de Pedro Almodóvar.
Anjos Caídos
4.0 267 Assista AgoraCom toda certeza é uma das melhores (para muitos a melhor) obra de Wong Kar Wai.
Tudo Sobre Minha Mãe
4.2 1,3K Assista AgoraFundamental e muitíssimo encantador. Há um verdadeiro mergulho de Almodóvar no destaque da mulher, com toda a delicadeza e fúria necessárias para tratar questões de gênero, entre outros assuntos. O filme é materno desde o título. Belíssimo!
Café com Canela
4.1 164Tão familiar... Café com Canela é desafio íntimo.
A Outra Face
3.7 700 Assista AgoraUm baita clássico de ação dos anos 90!
Cage, e Travolta dando um show.
Tangerina
4.0 278 Assista AgoraIncrível.
Eles Não Usam Black-Tie
4.3 286Uma obra que permanece atual! Tanto a peça, quanto o filme. Apontando o cerne do abismo social entre dominantes e dominados.
Um dos clássicos do cinema nacional.
Perfect Blue
4.3 815O demônio se esconde nos detalhes.
Hereditário
3.8 3,0K Assista AgoraÉ um filme que (in)conscientemente se pode ver, escutar, tocar, sentir cheiro e gosto.
Os Mortos Não Morrem
2.5 465 Assista AgoraHá 1 ano atrás comentei aqui sobre o cast. E como o achei um dos mais aleatórios e lindos que eu já tinha visto, como estava ansiosa para ver o que iria sair disso...
Bem, finalmente assisti e estou anestesiada. Caramba! Que filme bom! Quantas referências e metáforas boas. Me surpreendeu muito. O "rolê" filmes sobre zumbis nem é muito a minha, mas esse valeu. Além de ser atípico até mesmo para o próprio Jarmusch que, aqui manifesta seu talento em transitar entre gêneros, abusando sempre de várias obviedades. É uma paródia que ao mesmo tempo é uma homenagem há clássicos do mesmo gênero.
Grave
3.4 1,1KMelhor do que eu esperava!
Fico sempre meio receosa quanto a leva de filmes de terror dessa geração, mas desde o começo consegue se estabelecer com uma narrativa palatável, carga simbólica e perspicácia. Simplesmente adorei a incorporação dos elementos gore aqui, conforme o amadurecimento da trama e da personagem. Julia Ducournau não errou a mão em nenhum momento, (e se aconteceu, me passou batido). Acerta não apenas no tom da história, mas também na cartela de referências.
BTW: Desde a série Ad Vitam tenho simpatizado com Garance Marillier.
Jeanne Dielman
4.1 111 Assista Agora"Jeanne Dielman, uma jovem viúva que vive com seu filho Sylvain seguindo uma ordem imutável: à tarde, enquanto seu filho está na escola, ela cuida do apartamento e recebe os clientes."
Essa sinopse, ela não dá conta do que realmente é esse filme. Existe um retrato de todas as atividades cotidianas, em diversos momentos que se repetem, mas que isso vai se desenrolando de uma maneira que vai em direção à um crescendo mesmo. É realmente uma experiência! Me senti totalmente imersa nesses momentos que passam super rápido, tudo é muito mecânico, muito gestual, e nessa mecânica a gente vê que é muito melancólico também, não é simplesmente as ações cotidianas, é muito frustrante tudo isso. Porque a gente sabe que isso acontece, e não é valorizado, não é visto, sabe... é muito solitário, sem glamour. Apesar do filme ser esteticamente impecável, é exatamente o que não é colocado nos filmes, ver uma rotina desse modo, da introspecção (mesmo sendo relativo em diversos momentos aqui) essa coisa também de nunca saber o que se passa na cabeça de Jeanne Dielman, não tem tempo para isso, parece que ela está sempre preocupada com alguma coisa. Essa existência muitas vezes em pró do filho, transformando e facilitando a vida dele em algo perfeito, certinho, regrado é muito frustrante. O legal do filme, é que ele não psicologiza a personagem, a gente sabe dela a partir do gestual dela, que ela faz no cotidiano, das poucas conversas que ela tem com o filho... no desenrolar, vamos descobrindo aos pouquinhos o que é essa mulher e as visitas que ela recebe, tendo uma relação muito impessoal. Sempre muito metódica, bem vestida, sempre na assepsia, eu diria. De uma radicalidade metódica, e como ao longo do filme isso vai se desestabilizar, mudando completamente a narrativa do filme, é muito interessante acompanhar que, tem esses planos muito longos, fixos, frontais e bem harmônicos, todos muito bem compostos. É interessante saber também que a própria Chantal diz que é nesse sentido que ela aceita que o filme tenha esse teor feminista, porque ela diz que não é no conteúdo dele, não é no fato de ter uma protagonista feminina, ou de estar retratando a vida dela, mas na forma como ele é feminista. Esses gestos diários são aqueles que são negados, ou ignorados geralmente no cinema, e é isso que ela quer enquadrar, isso que ela quer mostrar, e mostrar de uma maneira bonita. O que é o ponto alto do filme! É inovador em termos de conteúdo, não só de estética, não só de formalismo. Muito doido também que a Chantal diz que, o filme veio todo para ela em um sonho, acordou e simplesmente escreveu ele inteiro. É uma direção muito forte para alguém de 23-24 anos... atenta às mulheres, à essa mulher que é Jeanne Dielman. A reflexão da figura da mãe também que é, muito pouco mal representada no cinema, pelo menos nesse jeito em que você consegue problematizar o que é que está em jogo, essa coisa de amar alguém, o zelar, esse cuidado é que ser mãe. Todo um distanciamento, mistério, vazio existencial. Enfim, é muita coisa aqui para se aprofundar. Só agradeço, Chantal Akerman.
Mandy: Sede de Vingança
3.3 537 Assista AgoraDamn... Isso aqui é muito lindo!
Que condução magnífica de Cosmatos. Uma sensação quase palpável, permitindo uma visão sobre essa estética sensorial (não que não tenha sido utilizada antes, pois não é nenhuma novidade em filmes de terror) mas há de se enaltecer a maneira como é criada em Mandy! Nossa, bateu muito, coisa de se sentir dentro de toda a atmosfera. E porra, de uma grandeza, incrível como Cosmatos não se perde em suas referências e simbologias... enquanto a fotografia de Benjamin Loeb, constrói toda a atmosfera sensorial de exploração do terror proposto, com uma trilha sonora hipnótica de Jóhann Jóhannsson que, é também toda uma camada extra de percepção sempre. Os sintetizadores, guitarras e a bateria cirúrgica que soa em momentos bem específicos. Enfim, muito satisfeita, no final, foi bom ter guardado esse filme para ver quando eu realmente sentisse de conferir.
BTW: Nicolas Cage nesse papel me lembrou muito a personagem dele em 'Coração Selvagem' de Lynch, que é um dos meus favoritos etc.
Wallace e Gromit: A Batalha dos Vegetais
3.4 200 Assista AgoraAnimações perfeitas.
A Vida é Bela
4.5 2,7K Assista AgoraJá dizia Gonzaguinha: "Eu fico com a pureza, da resposta das crianças..."
La Vita È Bella uma história simples, bonita e sobre a inocência. E como ela pode sobreviver em todos os cenários mais tristes. Grandíssima obra!
O Mestre
3.7 1,0K Assista AgoraPuta merda! Que surra sutil do bruxo Paul Thomas Anderson.
E que elenco é esse... Jesus Cristo!
Orfeu do Carnaval
3.7 124 Assista AgoraTristeza não tem fim, felicidade sim.
Minority Report: A Nova Lei
3.7 750 Assista AgoraReassistindo “Minority Report”. Spielberg é o Spielberg do cinema.
Me assusta às vezes, quando penso: damn... Burgess realmente fez isso.
Sci-Fi de altíssima qualidade!
A Despedida
4.0 298É um filme simples, mas que diz muito com seus 100 minutinhos. Não precisa de grandes floreados a nível de realização e argumento para passar a mensagem. Provando que menos é mais, por vezes.
Santa Sangre
4.2 151Mestre Jodorowsky e seu poder hipnótico!
Tão verdadeiro, tão único...
Dos filmes que transcendem sobre o nosso cérebro.
Brown Bunny
3.1 109Densidade.
Toda uma operação de presença - ausência de sentido para além de qualquer referente. Um mundo inteiro de imersão que Gallo consegue construir com um impecável senso de plasticidade e ritmo.
A Fraternidade é Vermelha
4.2 439 Assista AgoraO cuidado de Krzysztof Kieslowski com o roteiro e a preocupação em fechar uma trilogia costurando todas as pontas é algo notável.