Facts are facts, America. Vocês podem não ter gostado da coroação dupla (não defini meus sentimentos a respeito), mas a Monét brilhou no último episódio. Parem de xingar a queen, de menosprezar o talento dela. Não foi ela quem decidiu as vencedoras. Monét transborda talento e carisma no palco. Esse ódio todo é nojento.
Toller, durante boa parte do filme, fala sobre a destruição da criação divina, referindo-se sobretudo aos danos ambientes. Contudo, ele se contradiz, quando fere a criação divina ao infringir dor (física) ao próprio corpo. Suicidar-se seria mais uma forma de destruição, e não de preservação da vida. É aí onde Mary reaparece (o nome da personagem é, óbvio, muito simbólico), impedindo os intentos de Toller. Ela que, ao contrário do marido, quis manter o filho mesmo diante de tanta miséria que assola o mundo. Que teve esperança. E é isso que ela representa: viver sobrevivendo, sobreviver vivendo, resistir em vida pela vida, viver pela vida, preservar vivendo a vida, qualquer que seja, porque:
"Todo ato de preservação é um ato de criação. Cada coisa preservada renova a criação. É como participamos da Criação".
"Maybe the universe isn't total caos". Conectar-se. Criar laços. Amar. Ninguém disse que é fácil conviver com outras pessoas. Difícil, contraditório, agridoce, perigoso. Mundos distintos em colisão. Owen e Annie desistem, a sua maneira, de ligar-se ao próximo porque eles sabem que amar pode doer. Pode gerar conflitos. Caos. Ele afasta-se de todos, ela aprisiona-se no passado. Porém, é do choque que há a criação. O nascer depende de dois corpos em união. O ato de amar é belo porque é inseguro e frágil, mas a partir dele é possível germinar coisas lindas. Como a amizade de Owen e Annie. Não posso deixar de mencionar: caralho, Emma Stone está incrível. Sally Field, apesar de aparecer pouco, também faz um trabalho notável.
Nessa final, as poucas coisas que me deixaram 'gagging' foram o look da Sasha, as queens da primeira temporada e a vitória da Monet X Change como Miss Congeniality. Fora isso... Decepcionado com o lipsync for the crown! Uma bagunça.
Estou apaixonado pelo modo como o filme é cercado pelo passado, mas mais apaixonado ainda por ser uma narrativa cheia de vida, de teimosia, de calor. A herança aqui não é algo para ser repetido, mas para dar continuidade, para mudá-la sem, ao mesmo tempo, perdê-la de vista. Há também um misto de dor e alegria que só entende quem luta para viver sem limites, sem barreiras. Por último, mas não menos importante, Timothée Chalamet é uma força da natureza. Só sua performance já é uma obra-prima.
Get Out, de Jordan Peele, é um filme de terror consciente dos clichês do gênero e em nenhum momento os toma como um vilão para a sua capacidade criativa. Ele usa e abusa dos lugares-comuns de maneira extremamente irônica e consegue mexer na ferida do racismo de modo exemplar. Não há espaço para simplificações e uma abordagem água com açúcar que mais atrapalha que ajuda nessa luta. Ele não perdoa ninguém e nem o expectador, quebrando expectativas de modo satírico o tempo inteiro. Ser um sucesso de bilheteria pode ter sido um resultado de uma estrutura parecida com muitos filmes pipoca. o que não deixa de ser uma escolha genial. Get Out nos atinge com força pelo fato de brincar e subverter padrões nos quais estamos acostumados. É no conforto, nos lugares seguros que ele aperta o gatilho. E, por isso, dói muito mais.
Muito bom! O diretor pega uma história batida e entrega um filme divertidíssimo. Vai longe. Lembro do comentarista do Oscar lá na Globo tirando sarro da recém-oscarizada Brie Larson por estar envolvida nesse filme. Acho que alguém se arrependeu pelo que disse. rs
Qualquer um que encontrou na arte um modo de compreender o mundo corre o risco de derrubar algumas lágrimas durante o documentário (como aconteceu comigo). Owen não só faz dos filmes da Disney uma ferramenta para entender as coisas a sua volta, ele também age por meio deles. É emocionante, sem dúvida. Minhas queixas, porém, se voltam para algumas cenas que tive a impressão de serem muito invasivas. A família e ele me pareciam desconfortáveis às vezes, deixando assim alguns tópicos mal explorados. Como resultado, a discussão a respeito do seu relacionamento com seus familiares não me convenceu muito.
Talvez se eu não tivesse assistido ao filme como assisti, não teria gostando tanto. Numa tarde de ventos suaves, sozinho em casa, com minha cachorra no colo, totalmente desarmado, mas ciente de mim. Certain Women me deixou com o coração aquecido do começo ao fim com o tipo de personagem que podemos encontrar quando viramos a esquina, mas que não reparamos na sua dor, na sua alegria. Muito bonito, gostei pra caramba!
O Farol
3.8 1,6K Assista AgoraRobert Eggers adora pássaros comendo o corpo humano.
Seres Rastejantes
2.9 298 Assista AgoraNossa, 1h30 que passaram voando. Divertido, pena que alguns efeitos visuais não envelheceram bem.
RuPaul's Drag Race: All Stars (4ª Temporada)
3.5 158Facts are facts, America. Vocês podem não ter gostado da coroação dupla (não defini meus sentimentos a respeito), mas a Monét brilhou no último episódio. Parem de xingar a queen, de menosprezar o talento dela. Não foi ela quem decidiu as vencedoras. Monét transborda talento e carisma no palco. Esse ódio todo é nojento.
Absorvendo o Tabu
4.4 201 Assista AgoraTorrent, legenda em inglês:
bit . ly / 2DsfPJq
Assunto de Família
4.2 400 Assista AgoraLegendado em inglês:
https:// rarbgproxied . org / torrent/91mhyjq
Border
3.6 219 Assista AgoraTorrent:
bit . ly/ 2RUYbDE
Legenda em inglês:
bit . ly/ 2E3w3dA
Mirai
3.6 119Legenda Pt-Br: bit . ly/ 2DiE3WD
Jogador Nº 1
3.9 1,4K Assista AgoraMeus olhos encheram de lágrimas na cena de
O Iluminado.
Fé Corrompida
3.7 375 Assista AgoraMinha leitura do final:
Toller, durante boa parte do filme, fala sobre a destruição da criação divina, referindo-se sobretudo aos danos ambientes. Contudo, ele se contradiz, quando fere a criação divina ao infringir dor (física) ao próprio corpo. Suicidar-se seria mais uma forma de destruição, e não de preservação da vida. É aí onde Mary reaparece (o nome da personagem é, óbvio, muito simbólico), impedindo os intentos de Toller. Ela que, ao contrário do marido, quis manter o filho mesmo diante de tanta miséria que assola o mundo. Que teve esperança. E é isso que ela representa: viver sobrevivendo, sobreviver vivendo, resistir em vida pela vida, viver pela vida, preservar vivendo a vida, qualquer que seja, porque:
"Todo ato de preservação é um ato de criação. Cada coisa preservada renova a criação. É como participamos da Criação".
Cam
3.1 548 Assista AgoraThe big brother isn't watching you. The big brother is you.
Penny Dreadful (1ª Temporada)
4.3 1,0K Assista AgoraLembrei do final da 3a temporada:
PS: Your father loves you very much and would do anything to save you. But I love you in a different way. I love you enough to kill you.
Maniac
3.8 261 Assista Agora"Maybe the universe isn't total caos".
Conectar-se. Criar laços. Amar. Ninguém disse que é fácil conviver com outras pessoas. Difícil, contraditório, agridoce, perigoso. Mundos distintos em colisão.
Owen e Annie desistem, a sua maneira, de ligar-se ao próximo porque eles sabem que amar pode doer. Pode gerar conflitos. Caos. Ele afasta-se de todos, ela aprisiona-se no passado.
Porém, é do choque que há a criação. O nascer depende de dois corpos em união. O ato de amar é belo porque é inseguro e frágil, mas a partir dele é possível germinar coisas lindas. Como a amizade de Owen e Annie.
Não posso deixar de mencionar: caralho, Emma Stone está incrível. Sally Field, apesar de aparecer pouco, também faz um trabalho notável.
RuPaul's Drag Race (10ª Temporada)
4.0 133Nessa final, as poucas coisas que me deixaram 'gagging' foram o look da Sasha, as queens da primeira temporada e a vitória da Monet X Change como Miss Congeniality. Fora isso...
Decepcionado com o lipsync for the crown! Uma bagunça.
Me Chame Pelo Seu Nome
4.1 2,6K Assista AgoraEstou apaixonado pelo modo como o filme é cercado pelo passado, mas mais apaixonado ainda por ser uma narrativa cheia de vida, de teimosia, de calor. A herança aqui não é algo para ser repetido, mas para dar continuidade, para mudá-la sem, ao mesmo tempo, perdê-la de vista. Há também um misto de dor e alegria que só entende quem luta para viver sem limites, sem barreiras.
Por último, mas não menos importante, Timothée Chalamet é uma força da natureza. Só sua performance já é uma obra-prima.
Perigo Próximo
3.4 484 Assista AgoraJoffrey, de GoT, tá perdendo. Haha O filme me surpreendeu muito. Não imaginava que fosse me divertir tanto assistindo.
Corra!
4.2 3,6K Assista AgoraGet Out, de Jordan Peele, é um filme de terror consciente dos clichês do gênero e em nenhum momento os toma como um vilão para a sua capacidade criativa. Ele usa e abusa dos lugares-comuns de maneira extremamente irônica e consegue mexer na ferida do racismo de modo exemplar. Não há espaço para simplificações e uma abordagem água com açúcar que mais atrapalha que ajuda nessa luta. Ele não perdoa ninguém e nem o expectador, quebrando expectativas de modo satírico o tempo inteiro. Ser um sucesso de bilheteria pode ter sido um resultado de uma estrutura parecida com muitos filmes pipoca. o que não deixa de ser uma escolha genial. Get Out nos atinge com força pelo fato de brincar e subverter padrões nos quais estamos acostumados. É no conforto, nos lugares seguros que ele aperta o gatilho. E, por isso, dói muito mais.
Kong: A Ilha da Caveira
3.3 1,2K Assista AgoraMuito bom! O diretor pega uma história batida e entrega um filme divertidíssimo. Vai longe. Lembro do comentarista do Oscar lá na Globo tirando sarro da recém-oscarizada Brie Larson por estar envolvida nesse filme. Acho que alguém se arrependeu pelo que disse. rs
A Frente Fria que a Chuva Traz
2.5 152 Assista AgoraIrmão brasileiro de American Honey.
Mindenki
4.0 21Já tem legenda em inglês no Open Subtitles! :)
Vida, Animada
3.9 59Qualquer um que encontrou na arte um modo de compreender o mundo corre o risco de derrubar algumas lágrimas durante o documentário (como aconteceu comigo). Owen não só faz dos filmes da Disney uma ferramenta para entender as coisas a sua volta, ele também age por meio deles. É emocionante, sem dúvida. Minhas queixas, porém, se voltam para algumas cenas que tive a impressão de serem muito invasivas. A família e ele me pareciam desconfortáveis às vezes, deixando assim alguns tópicos mal explorados. Como resultado, a discussão a respeito do seu relacionamento com seus familiares não me convenceu muito.
Seoul Station
3.2 53O final desse filme dá vontade de aplaudir de pé.
Rastro de Maldade
3.7 408 Assista Agora"É por isso que a vida na fronteira é tão difícil. Não é por causa dos índios ou dos elementos, mas por causa dos idiotas."
Certas Mulheres
3.1 76 Assista AgoraTalvez se eu não tivesse assistido ao filme como assisti, não teria gostando tanto. Numa tarde de ventos suaves, sozinho em casa, com minha cachorra no colo, totalmente desarmado, mas ciente de mim. Certain Women me deixou com o coração aquecido do começo ao fim com o tipo de personagem que podemos encontrar quando viramos a esquina, mas que não reparamos na sua dor, na sua alegria. Muito bonito, gostei pra caramba!
Florence: Quem é Essa Mulher?
3.5 351 Assista Agora"Meu querido, eu sou cantora!" - Maisa