Não faltam filmes sobre a Marilyn, e esse aqui felizmente não é só mais um porque trás uma abordagem diferente que estamos acostumados a ver em cinebiografias.
Desde o começo é como sentir uma profunda imersão no abismo, onde se misturam partes de realidade e sonho, fazendo com quem assiste sinta a mesma desolação que a Norma sentia em partes (reais ou fictícias) perturbadoras da sua vida. A edição do filme colabora para o sentimento, com cortes bruscos, mudanças na proporção da imagem, saindo de colorido pra preto e branco o tempo todo.
Atuação perfeita da Ana de Armas combinando perfeitamente com a proposta do filme. É mostrado a Norma se considerando uma pessoa diferente do seu alter ego Marilyn, porém o tempo todo a Ana atua exatamente como a Marilyn dos filmes, no jeito de falar e nos trejeitos. Mais uma vez misturando o que seria realidade e fantasia para quem assiste.
Quem quer imersão, e até uma certa angústia, estará bem servido com esse filme. Quem quer só mais uma cinebiografia, não faltam documentários sobre a Marilyn.
O ano é 2022, as pessoas convivem com androides em sua casas, até que a Skynet é ativada, quer dizer, depois de um sinal misterioso as máquinas se rebelam e começam a matar os humanos.
Os sobreviventes tem que se esconder dos alienígenas, quer dizer, procurar zonas seguras livres dos zumbis, quer dizer, escapar dos androides.
Ou seja, não é um filme ruim, mas como se pode ver o tempo todo tem uma sensação de deja vu. A parte dramática, principalmente no final, é bem interessante pelo menos.
Excelente filme que usou muito bem a nostalgia sem ficar refém dela. Criou algo novo, sem virar um remake. Uma continuação de verdade, que também dá uma leve satirizada nesse excesso de reboots e continuações.
Só peca na cinematografia, onde fica claro que o orçamento foi bem menor que os outros filmes.
"A Christmas Story" é um clássico de natal, mas tem os seus defeitos. Aqui é como se fosse uma continuação repaginada para os anos 80, e melhorada, tirando a espingarda de pressão e colocando o Nintendinho no lugar.
Pega a velha história do Papai Noel em treinamento, já usada em centenas de filmes, mas compensa com um estilo de filmagem e de edição realmente criativos.
Pra quem quiser ver algo realmente diferente dentro da mesma ideia de sempre.
Quando o Luca levou o Mateus para ver a família dele já "desarmou" qualquer resquício de duvida que ele tivesse em abandonar o esquema, principalmente quando a mãe falou que o filho comprou o bar e tirou ela da roça.
A "máfia" usa a chantagem emocional não só para manter gente escravizada, mas também para selecionar no meio desses os mais espertos para virarem novos membros para o seu esquema criminoso.
Podia ser bem melhor. A premissa é igual de dezenas de outros filmes : mulher jovem sozinha no campo, bandidos caipiras. Junto com várias partes previsíveis que já aconteceram em outro filmes também.
O final pelo menos podia ter sido melhor trabalhado
Depois que o Lowell intimidou o xerife devia ser meio óbvio que ele devia se preparar para a volta dele, ainda mais sabendo do caráter dele. Mas nada fez, quando poderia ter feito alguma armadilha com produtos quimicos, uma solução bem mais inteligente para o desfecho do filme.
A cena final mesmo esperava alguma atitude da Sawyer como puxar o volante do carro quando se tocou que o xerife era o chefão. Foi meio decepcionante ela conseguir usar o garfinho só porque o xerife foi burro.
Finalmente fez jus ao título e demonstrou uma "invocação" de verdade. Também foi superior aos outros 2 filmes, introduzindo um processo investigativo bem mais interessante.
O final foi satisfatório, apesar da ingenuidade dos protagonistas incomodar um pouco. Com toda certeza foi melhor que uma outra série de filmes "realistas" de invocação que nunca tem solução nenhuma.
O inicio dá filme dá uma breve ampliada na trama, mostrando como que tudo começou. Mas para por ai, porque o resto segue a mesma proposta da primeira parte de focar em sustos e momentos de tensão.
Pra mim é positivo se concentrar no que já foi bem feito. Fico no aguardo da terceira parte.
Cruella é só um nome para o filme ser chamativo. Tem pouco a ver com a louca que queria fazer um casaco, apenas algumas pequenas ligações que encaixaram na trama. O filme poderia ter outro nome, como O Diabo Veste Prada 2, por exemplo.
Mas isso é bom, porque os produtores tiveram liberdade de criar uma trama sem ficar focando no que acontecia 101 Dalmatas. Inclusive fazendo a inversão, deixando a Baronesa lembrar mais a Cruella na versão da Glenn Close no live action.
O filme tem uma edição bem dinamica, com vários momentos como se alternasse clipes musicais, e pra combinar fizeram uma seleção incrível na trilha sonora. Na primeira cena já toca uma música do Supertramp, dando uma ideia do que estaria por vir. A cada 5 minutos vinha algum clássico musical, e quem assiste já fica na expectativa de qual a próxima música que iria tocar.
Na ultima década virou moda colocar alguma musica classica antigas nos trailers, mas na hora do filme mal apareciam. Aqui não, fazem parte do filme o tempo inteiro sempre combinando perfeitamente com as cenas.
Porque em diversos filmes é comum a personagem principal ser louca e ter imaginado tudo, como também é comum não estar louca mas ser induzida a achar que esteja com todo mundo ao redor duvidando dela (a síndrome de Cassandra).
A escolha foi feita, e a má atuação do ator do Ethan faz parecer previsível que ele fosse o assassino. Do David foi mais interessante, porque a mudança de humor dele deixava a dúvida se a parte dele ser prestativo anteriormente não fosse imaginação da Anna.
A parte final lembra mais Pânico que de um filme de suspense. Mas o detalhe importante é que a protagonista tinha até medo de ir no terraço do prédio, e precisou superar isso num momento de desespero. Não considero como clichê, porque quando ela saiu na rua quando a outra mulher foi esfaqueada já demonstrou que ela poderia superar seu medo em caso de extrema necessidade.
e foi bem triste é que ninguém explicou direito para o cara que a cirurgia não ia trazer a audição de volta como era antes. A comunidade de surdos, por ideologia, não falava sobre isso. Os médicos não esclareceram direito, e só depois da cirurgia que foi explicado. Isso deu a ele uma falsa esperança, fazendo com que ele só aceitasse de fato a condição no final.
Um ponto muito positivo do filme é ser mais realista com a condição de quem é surdo, inclusive na forma com se expressam, sem forçar alguém traduzindo a linguagem como acontece o tempo todo no filme Children of a Lesser God.
Provavelmente o melhor filme já feito com esse tema, até por causa das excelentes atuações. Porque o normal é a gente ver a pessoa com a sua memória definhando e sofrimento de quem está ao redor (como no ótimo Para Sempre Alice), mas aqui se transmite a sensação que própria pessoa passa com as suas confusões mentais.
Quem assiste se sente tão confuso quanto O Pai, sem noção correta de quem são as pessoas, do lugar e tempo onde está. No final temos uma ideia que ele podia ter confundido certas situações e pessoas, ou tinha memórias perdidas do passado, ou até imaginárias. Mas não há necessidade de saber, porque quando a mente vai embora nada mais é certo.
Estava esperando uma coisa como a maioria dos filmes de super heróis atuais, com personagens tentando bancar os engraçadinhos com uma piadinha a cada minuto de filme e enfrentando algum vilão manjado.
Mas fui surpreendido com um roteiro mais sólido, colocando em foco um lado mais psicológico do sofrimento dos jovens mutantes e os problemas com a descoberta dos poderes, e até um pouquinho de cenas de terror.
Claro que o filme fica longe de ser algo como Logan, sendo mais parecido com Push e Project Power. Seria interessante no futuro ver mais filmes dos X-Men focados na história dos personagens e menos na missão que eles tem que cumprir.
Pra mim foi uma boa surpresa porque é um filme que não teve nenhuma vergonha de ser trash. O normal nessas continuações de terror caça niqueis feitas sem livro pra se basearem é tentarem fazer uma coisa mais séria e fracassarem.
Aqui não, abandonaram toda "seriedade" inclusive deixando uma trilha sonora bem pop em momentos "tensos" e mandando ver no exagero dos efeitos especiais. E o resultado é um filme trash dos bons que entrete quem curte esse estilo.
É meio bobinho, e as atuações não são muito boas. Mas é divertido lembrando bastante os filmes de terror adolescente dos anos 90. O final foi muito interessante e criativo.
É um bom filme, como as boas aventuras do tempo da Sessão da Tarde e no mesmo nível do filme do Enigma da Piramide do Jovem Sherlock Holmes. A quebra da quarta barreira junto com flashbacks dão uma boa dinâmica ao filme, e fizeram um resultado bem mais interessante do que um narrador. Boa atuação de Millie Bobby Brown, e também ficou muito bem feito no roteiro mostrar que a personagem usava muito bem o que aprendia nos treinamentos com a mãe mas apesar de tudo ainda estava aprendendo a investigar as coisas.
A parte que não é tão boa é que o caso do filme é simples demais com baixa complexidade, e até um pouco previsível pra quem assiste.
A Enola não ter descoberto a culpada pode ser visto como decepcionante, mas por outro lado reforça que ela estava aprendendo e achei mais interessante assim do que resolvendo tudo justo no primeiro caso
O Sherlock Holmes excessivamente passivo também é um destaque negativo. Obviamente a ideia é que ele seja apenas secundário, mas seria bem mais interessante atuando como um "instigador" constante no desenvolvimento irmã do que alguém que chega atrasado na resolução das situações.
28 days later encontra O Pianista. Claro que a história é bem mais rasa e com uma parte final que foi feita só pra dar uma emoção extra. No mais é uma boa inclusão numa categoria já meio batida.
Eu gostei que seguiram por outro caminho mais parecido com os filmes de wuxia, ao invés de meramente tentarem copiar o desenho. O resultado ficou muito bom, com intenso uso de cores (o que também remete aos filmes de wuxia) e cenas muito bem coreografadas.
Bom filme, é como se fosse um episódio longo da antiga série Além da Imaginação.
Quem não assistir com má vontade (afinal é um filme independente e de baixo orçamento) vai encontrar um bom entretenimento, e até boas surpresas porque a história vai além do estilo Rip van Winkle.
Blonde
2.6 443 Assista AgoraNão faltam filmes sobre a Marilyn, e esse aqui felizmente não é só mais um porque trás uma abordagem diferente que estamos acostumados a ver em cinebiografias.
Desde o começo é como sentir uma profunda imersão no abismo, onde se misturam partes de realidade e sonho, fazendo com quem assiste sinta a mesma desolação que a Norma sentia em partes (reais ou fictícias) perturbadoras da sua vida. A edição do filme colabora para o sentimento, com cortes bruscos, mudanças na proporção da imagem, saindo de colorido pra preto e branco o tempo todo.
Atuação perfeita da Ana de Armas combinando perfeitamente com a proposta do filme. É mostrado a Norma se considerando uma pessoa diferente do seu alter ego Marilyn, porém o tempo todo a Ana atua exatamente como a Marilyn dos filmes, no jeito de falar e nos trejeitos. Mais uma vez misturando o que seria realidade e fantasia para quem assiste.
Quem quer imersão, e até uma certa angústia, estará bem servido com esse filme. Quem quer só mais uma cinebiografia, não faltam documentários sobre a Marilyn.
Mãe X Androides
2.4 140O ano é 2022, as pessoas convivem com androides em sua casas, até que a Skynet é ativada, quer dizer, depois de um sinal misterioso as máquinas se rebelam e começam a matar os humanos.
Os sobreviventes tem que se esconder dos alienígenas, quer dizer, procurar zonas seguras livres dos zumbis, quer dizer, escapar dos androides.
Ou seja, não é um filme ruim, mas como se pode ver o tempo todo tem uma sensação de deja vu. A parte dramática, principalmente no final, é bem interessante pelo menos.
Matrix Resurrections
2.8 1,3K Assista AgoraExcelente filme que usou muito bem a nostalgia sem ficar refém dela. Criou algo novo, sem virar um remake. Uma continuação de verdade, que também dá uma leve satirizada nesse excesso de reboots e continuações.
Só peca na cinematografia, onde fica claro que o orçamento foi bem menor que os outros filmes.
Natal em 8 Bits
3.4 44 Assista Agora"A Christmas Story" é um clássico de natal, mas tem os seus defeitos. Aqui é como se fosse uma continuação repaginada para os anos 80, e melhorada, tirando a espingarda de pressão e colocando o Nintendinho no lugar.
Papai Noel em Treinamento
1.6 3Pega a velha história do Papai Noel em treinamento, já usada em centenas de filmes, mas compensa com um estilo de filmagem e de edição realmente criativos.
Pra quem quiser ver algo realmente diferente dentro da mesma ideia de sempre.
7 Prisioneiros
3.9 318Surpresa positiva esse filme! A premissa parecia ser uma simples trama sobre fuga, mas é uma trama bem mais complexa lembrando histórias de máfia.
Quando o Luca levou o Mateus para ver a família dele já "desarmou" qualquer resquício de duvida que ele tivesse em abandonar o esquema, principalmente quando a mãe falou que o filho comprou o bar e tirou ela da roça.
A "máfia" usa a chantagem emocional não só para manter gente escravizada, mas também para selecionar no meio desses os mais espertos para virarem novos membros para o seu esquema criminoso.
Águas que Corroem
3.0 109Podia ser bem melhor. A premissa é igual de dezenas de outros filmes : mulher jovem sozinha no campo, bandidos caipiras. Junto com várias partes previsíveis que já aconteceram em outro filmes também.
O final pelo menos podia ter sido melhor trabalhado
Depois que o Lowell intimidou o xerife devia ser meio óbvio que ele devia se preparar para a volta dele, ainda mais sabendo do caráter dele. Mas nada fez, quando poderia ter feito alguma armadilha com produtos quimicos, uma solução bem mais inteligente para o desfecho do filme.
A cena final mesmo esperava alguma atitude da Sawyer como puxar o volante do carro quando se tocou que o xerife era o chefão. Foi meio decepcionante ela conseguir usar o garfinho só porque o xerife foi burro.
Invocação do Mal 3: A Ordem do Demônio
3.2 961 Assista AgoraFinalmente fez jus ao título e demonstrou uma "invocação" de verdade. Também foi superior aos outros 2 filmes, introduzindo um processo investigativo bem mais interessante.
O final foi satisfatório, apesar da ingenuidade dos protagonistas incomodar um pouco. Com toda certeza foi melhor que uma outra série de filmes "realistas" de invocação que nunca tem solução nenhuma.
Censor
3.1 123Eu só queria que o meio do filme fosse melhor desenvolvido. Porque se desviou muito do título do filme e da atividade de censora da protagonista.
Mas por outro lado sendo um filme curto ia ser difícil melhorar sem aumentar o tempo. O final é totalmente viajado, e por isso que foi tão bom.
Um Lugar Silencioso - Parte II
3.6 1,2K Assista AgoraO inicio dá filme dá uma breve ampliada na trama, mostrando como que tudo começou. Mas para por ai, porque o resto segue a mesma proposta da primeira parte de focar em sustos e momentos de tensão.
Pra mim é positivo se concentrar no que já foi bem feito. Fico no aguardo da terceira parte.
Cruella
4.0 1,4K Assista AgoraCruella é só um nome para o filme ser chamativo. Tem pouco a ver com a louca que queria fazer um casaco, apenas algumas pequenas ligações que encaixaram na trama. O filme poderia ter outro nome, como O Diabo Veste Prada 2, por exemplo.
Mas isso é bom, porque os produtores tiveram liberdade de criar uma trama sem ficar focando no que acontecia 101 Dalmatas. Inclusive fazendo a inversão, deixando a Baronesa lembrar mais a Cruella na versão da Glenn Close no live action.
O filme tem uma edição bem dinamica, com vários momentos como se alternasse clipes musicais, e pra combinar fizeram uma seleção incrível na trilha sonora. Na primeira cena já toca uma música do Supertramp, dando uma ideia do que estaria por vir. A cada 5 minutos vinha algum clássico musical, e quem assiste já fica na expectativa de qual a próxima música que iria tocar.
Na ultima década virou moda colocar alguma musica classica antigas nos trailers, mas na hora do filme mal apareciam. Aqui não, fazem parte do filme o tempo inteiro sempre combinando perfeitamente com as cenas.
Army of the Dead: Invasão em Las Vegas
2.8 955É um filme bom de assistir, apesar de ter vários clichês tanto de filmes de zumbis quanto de filmes onde um time se junta para cumprir alguma missão.
O que melhoraria o ritmo é ter meia hora a menos. Tem muita coisa que era previsível de acontecer, então não havia necessidade de explicar tanto.
A Mulher na Janela
3.0 1,1K Assista AgoraÓtimo filme, envolvente e com boas referências à clássicos do estilo.
O desfecho em tramas do tipo é sempre uma armadilha, porque pode acabar ser visto como clichê em qualquer situação :
Porque em diversos filmes é comum a personagem principal ser louca e ter imaginado tudo, como também é comum não estar louca mas ser induzida a achar que esteja com todo mundo ao redor duvidando dela (a síndrome de Cassandra).
A escolha foi feita, e a má atuação do ator do Ethan faz parecer previsível que ele fosse o assassino. Do David foi mais interessante, porque a mudança de humor dele deixava a dúvida se a parte dele ser prestativo anteriormente não fosse imaginação da Anna.
A parte final lembra mais Pânico que de um filme de suspense. Mas o detalhe importante é que a protagonista tinha até medo de ir no terraço do prédio, e precisou superar isso num momento de desespero. Não considero como clichê, porque quando ela saiu na rua quando a outra mulher foi esfaqueada já demonstrou que ela poderia superar seu medo em caso de extrema necessidade.
O Som do Silêncio
4.1 986 Assista AgoraAs 5 fases do luto muito bem representadas, principalmente com o final emocionante.
Mas uma coisa que pode passar despercebida
e foi bem triste é que ninguém explicou direito para o cara que a cirurgia não ia trazer a audição de volta como era antes. A comunidade de surdos, por ideologia, não falava sobre isso. Os médicos não esclareceram direito, e só depois da cirurgia que foi explicado. Isso deu a ele uma falsa esperança, fazendo com que ele só aceitasse de fato a condição no final.
Um ponto muito positivo do filme é ser mais realista com a condição de quem é surdo, inclusive na forma com se expressam, sem forçar alguém traduzindo a linguagem como acontece o tempo todo no filme Children of a Lesser God.
Meu Pai
4.4 1,2K Assista AgoraProvavelmente o melhor filme já feito com esse tema, até por causa das excelentes atuações. Porque o normal é a gente ver a pessoa com a sua memória definhando e sofrimento de quem está ao redor (como no ótimo Para Sempre Alice), mas aqui se transmite a sensação que própria pessoa passa com as suas confusões mentais.
Quem assiste se sente tão confuso quanto O Pai, sem noção correta de quem são as pessoas, do lugar e tempo onde está. No final temos uma ideia que ele podia ter confundido certas situações e pessoas, ou tinha memórias perdidas do passado, ou até imaginárias. Mas não há necessidade de saber, porque quando a mente vai embora nada mais é certo.
Os Novos Mutantes
2.6 719 Assista AgoraEstava esperando uma coisa como a maioria dos filmes de super heróis atuais, com personagens tentando bancar os engraçadinhos com uma piadinha a cada minuto de filme e enfrentando algum vilão manjado.
Mas fui surpreendido com um roteiro mais sólido, colocando em foco um lado mais psicológico do sofrimento dos jovens mutantes e os problemas com a descoberta dos poderes, e até um pouquinho de cenas de terror.
Claro que o filme fica longe de ser algo como Logan, sendo mais parecido com Push e Project Power. Seria interessante no futuro ver mais filmes dos X-Men focados na história dos personagens e menos na missão que eles tem que cumprir.
Cemitério Maldito 2
2.8 266 Assista AgoraPra mim foi uma boa surpresa porque é um filme que não teve nenhuma vergonha de ser trash. O normal nessas continuações de terror caça niqueis feitas sem livro pra se basearem é tentarem fazer uma coisa mais séria e fracassarem.
Aqui não, abandonaram toda "seriedade" inclusive deixando uma trilha sonora bem pop em momentos "tensos" e mandando ver no exagero dos efeitos especiais. E o resultado é um filme trash dos bons que entrete quem curte esse estilo.
Verdade ou Desafio
2.6 718 Assista AgoraÉ meio bobinho, e as atuações não são muito boas. Mas é divertido lembrando bastante os filmes de terror adolescente dos anos 90. O final foi muito interessante e criativo.
No Topo do Poder
2.7 173 Assista AgoraA impressão que passa é que só mandaram roteiro até o meio do filme e depois começaram a filmar qualquer coisa.
À Queima-Roupa
2.8 96 Assista AgoraÉ um bom passatempo naquele estilo de entrar aleatoriamente numa fria. A trama é bem clichê, mas é bem dinâmica e com boas cenas de ação.
Enola Holmes
3.5 816 Assista AgoraÉ um bom filme, como as boas aventuras do tempo da Sessão da Tarde e no mesmo nível do filme do Enigma da Piramide do Jovem Sherlock Holmes. A quebra da quarta barreira junto com flashbacks dão uma boa dinâmica ao filme, e fizeram um resultado bem mais interessante do que um narrador. Boa atuação de Millie Bobby Brown, e também ficou muito bem feito no roteiro mostrar que a personagem usava muito bem o que aprendia nos treinamentos com a mãe mas apesar de tudo ainda estava aprendendo a investigar as coisas.
A parte que não é tão boa é que o caso do filme é simples demais com baixa complexidade, e até um pouco previsível pra quem assiste.
A Enola não ter descoberto a culpada pode ser visto como decepcionante, mas por outro lado reforça que ela estava aprendendo e achei mais interessante assim do que resolvendo tudo justo no primeiro caso
O Sherlock Holmes excessivamente passivo também é um destaque negativo. Obviamente a ideia é que ele seja apenas secundário, mas seria bem mais interessante atuando como um "instigador" constante no desenvolvimento irmã do que alguém que chega atrasado na resolução das situações.
#Alive
3.2 494 Assista Agora28 days later encontra O Pianista. Claro que a história é bem mais rasa e com uma parte final que foi feita só pra dar uma emoção extra. No mais é uma boa inclusão numa categoria já meio batida.
Mulan
3.2 1,0K Assista AgoraEu gostei que seguiram por outro caminho mais parecido com os filmes de wuxia, ao invés de meramente tentarem copiar o desenho. O resultado ficou muito bom, com intenso uso de cores (o que também remete aos filmes de wuxia) e cenas muito bem coreografadas.
A Caverna
2.7 290 Assista AgoraBom filme, é como se fosse um episódio longo da antiga série Além da Imaginação.
Quem não assistir com má vontade (afinal é um filme independente e de baixo orçamento) vai encontrar um bom entretenimento, e até boas surpresas porque a história vai além do estilo Rip van Winkle.